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sábado, 8 de dezembro de 2012

As 5 perguntas encorajadoras de Peter Drucker


Já li dezenas de livros sobre empreendedorismo nestes últimos dez anos. Muitos eu recomendo, outros eu utilizo como base das minhas palestras e treinamentos, outros eu simplesmente ignoro embora seja possível extrair algo de bom de cada um deles.

Livros são assim mesmo, alguns são modismos, outros são escritos sob determinados contextos, mas, não se aplicam ao contexto da sua empresa ou da sua necessidade, entretanto, tira-se um pouco daqui, outro dali, e assim vai se formando a base do conhecimento. O importante é ter discernimento para extrair o que vale a pena ser aplicado em cada situação.
O fato é que, como eu sempre digo e repito, não existe fórmula infalível para o sucesso nos negócios. Veja o exemplo do Monitor Company Group LP, empresa de consultoria fundada por Michael Porter, o papa da estratégia mundial, em 1983, a qual entrou com um pedido de falência na Corte de Falências dos Estados Unidos, no Estado de Delaware.
É um caso digno de estudo: se o próprio Porter, um dos gurus mais respeitados no meio acadêmico, não conseguiu fazer valer as suas próprias recomendações, que chances eu tenho? Bem, dizer o que fazer é uma coisa, fazer é outra, mas, isso não tira os méritos dele considerando que milhares de empresas prosperaram ao redor do mundo utilizando-se dos seus conceitos.
Infelizmente, ou felizmente, em negócios, tudo depende. Do que? Do momento, das circunstâncias, dos seus modelos mentais, do posicionamento correto e do valor agregado dos seus produtos e serviços, da sua capacidade de investimento, da sua persistência, do seu modelo de gestão, do seu estilo de liderança, das pessoas que você contrata e assim por diante.
Dessa forma, como empreendedor, é necessário pensar nas questões mais simples que impulsionam qualquer negócio onde quer você queira fazê-lo. Isso é o básico, recomendado por Peter Drucker, guru da administração moderna, em seu clássico Inovação e Espírito Empreendedor.
Ainda que você diga que sabe, a maioria dos empreendedores não consegue responder claramente a essas questões. A simplicidade de cada uma vai fazê-lo repensar qualquer suposição a respeito do seu negócio, da sua equipe e do seu próprio modelo de gestão. Vejamos:
Qual é a sua missão? Em primeiro lugar, por que você quer abrir esse tipo de negócio? Tem algo a ver com o que você realmente gosta de fazer? O que você está tentando realizar para seu cliente? É algo que você está disposto a conduzir pelo resto da vida?
Quem é o seu cliente? Que tipo de pessoa você está tentando satisfazer com seus produtos ou serviços? Essa necessidade existe de fato? É um nicho capaz de formar um novo público?
O que o seu cliente valoriza? O que você faz bem melhor do que os outros e está preparado para oferecer a seus clientes? Você sabe vender arroz, feijão e pão de forma diferenciada, a ponto de fidelizar os clientes para que comprem, regularmente, no seu ponto de venda?
Que resultados você está tentando alcançar? Como você mede o sucesso? É um negócio que vai ajuda-lo a sobreviver depois de aposentado ou é algo que pode fazer a diferença na vida das pessoas?
Qual é o seu plano? Como você imagina conquistar o respeito dos clientes e atingir os resultados que são mais importantes para consolidar o negócio? Na balança dos prós e dos contras, o que pesa mais?
A maioria dos empreendedores começa um negócio sem a reflexão necessária para isso. Na prática, a combinação entre o espírito empreendedor e a necessidade de inovar para sobreviver é o que define o seu perfil de atuação no mercado. Ter uma grande ideia não significa ter sucesso. Colocá-la em prática e trabalhar de maneira consistente para sua execução é a melhor ideia.
Como eu já mencionei em outro artigo, em termos de gestão, pouca coisa mudou nos últimos cinquenta anos. Fluxo de caixa, orçamento, planejamento estratégico, balanço financeiro, matriz SWOT, mapeamento de processos, estratégia de vendas, entre outros, são ferramentas aplicáveis a qualquer negócio e tornam-se eficientes na medida em que são levadas a sério.
Contudo, como diria Peter Drucker, "Empreendedores procuram por mudanças, portanto, olhe para cada janela e pergunte a si mesmo: isso poderia ser uma oportunidade? Não perca algo somente porque não faz parte de seu planejamento. O inesperado é frequentemente a melhor fonte de inovação".
Por fim, além de responder as questões acima, lembre-se de que, atualmente, não é necessário sofrer tanto. Existem artigos, cursos, empresas de consultoria, livros e modelos de planos de negócios disponíveis aos milhares na Internet, no Sebrae e nas escolas. Ninguém faz nada sozinho, portanto, não seja orgulhoso. O orgulho é, geralmente, um poderoso indicador de insucesso em qualquer parte do mundo.
Pense nisso, empreenda e seja feliz!

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

9 perfis empreendedores: qual é o seu?


Fonte: Andrea Teixeira, Revista Administradores S.A.

O homem primitivo já tinha perfil empreendedor, pois para sobreviver naquela época era preciso construir suas próprias ferramentas. As civilizações antigas, como os egípcios, já detinham conhecimentos para as construções de suas pirâmides, o desenvolvimento da agricultura, entendimentos de matemática e engenharia.

O comportamento empreendedor faz parte da humanidade há milhares de anos, mas a condição de observação e estudo deste "modus operandi" no homem, em ser e agir, só ganhou notoriedade com as transformações sofridas nestes dois últimos séculos. Indicando que é algo relativamente novo, os apontamentos e registros ocorridos no comportamento empreendedor devem-se muito à quantidade de invenções que apareceram e transitaram, revolucionando assim esses novos tempos.
A tão falada inovação ocorreu porque vários empreendedores, por necessidade ou visão futura, fizeram que novos métodos e adventos fossem testados e acompanhados com maior clareza de entendimento e adequação, causando assim sua operacionalidade e trazendo à tona a revolução de todo conhecimento.
O momento em que vivemos pode ser assinalado como a Era do Empreendedorismo. Isso porque são os empreendedores, em sua natureza mais simples ou técnica, que estão alavancando economias, quebrando paradigmas comerciais e culturais, diminuindo percursos, revitalizando conceitos e implementando diuturnamente a globalização em várias esferas. O mundo observa um movimento frenético, mas muito necessário à perpetuação de nossa espécie como seres pensantes, onde a economia e todo processo de negociação passa por transição através dos empreendedores e seus adventos, sejam tecnológicos ou sociais. No âmbito atual, há um favorecimento para o aparecimento de uma quantidade maior de empreendedores, e com isso a necessidade de distinguir e conceituar os perfis, tipologia e suas características.
Foto: Shutterstock

Em citação correlata com Shumpeter (1949), Dornelas (2001) diz que "o empreendedor é aquele ser que tem a necessidade de destruir ou deixar de fazer uso da economia existente", para que sua conotação de posicionamento a negócios, produtos ou serviços através da inovação aconteça de modo organizado com a extração de novos recursos – seja este tangível ou intangível.
Para começarmos a entender o perfil e tipos de empreendedores existentes, registramos o que nos diz Peter Drucker, que salientou que talento não é necessário ao empreendedor diretamente. Mas sim que o desejo de aprender, de investir tempo, de ser disciplinado, de se adaptar e implementar diretrizes e práticas para o sucesso, seja ele empresarial ou pessoal, é o que o forma e impulsiona.
Aprendemos que empreendedor é todo aquele que cria um novo modelo de negócio, a partir da identificação de uma oportunidade. Seja ela uma oportunidade por crise, necessidade, visão, desejo ou condição. Ser um empreendedor é vestir a couraça de um agente de transformação, seja em sua vida pessoal ou de todo um grupo envolvido no processo.
Empreendedor é uma palavra que vem do latim imprendere que significa "decidir realizar tarefa difícil e laboriosa" (dicionário Houaiss da língua portuguesa, 2001), "colocar em execução" (dicionário Aurelio). A idéia de um espírito empreendedor está de fato associada a pessoas realizadoras, que mobilizam recursos e correm riscos para iniciar algo, pessoal, social ou de negócios.
Veja abaixo nove perfis de empreendedores:

EMPREENDEDOR NATO

Desde cedo por motivos próprios ou influência familiar, demonstra traços de personalidade comuns aos empreendedores, o desenvolvimento de tal vocação tem forte relação com o tipo de autoridade familiar e o ambiente motivacional, tais como escala de valores e percepção.

EMPREENDEDOR HERDEIRO

Possui ou não as características do empreendedor. Ser empreendedor por afinidade e vocação, dá continuidade do empreendimento em que se encontra desde cedo.

EMPREENDEDOR FUNCIONÁRIO

Possui características de empreendedor, sente ao longo de sua carreira na empresa que trabalha a necessidade de abrir o seu próprio negócio, pelas interferências burocráticas da empresa, não podendo colocar em prática suas idéias.

EMPREENDEDOR INESPERADO

É uma pessoa que vê a oportunidade, se apega a ela e muda seu modo de viver para se moldar ao negócio que ela deseja gerir.

EMPREENDEDOR SERIAL

É a pessoa que cria oportunidade frequentemente, não tende administrar todas as suas empreitadas, mas sim delega a alguém que tenha mais experiência em gestão. Seu foco é criar e desenvolver novos negócios.

EMPREENDEDOR CORPORATIVO

É um profissional que há dentro das grandes e médias empresas, que busca sua autonomia de ação – pois não a detem integralmente, querem resultados substanciais e são pessoas bem comunicativas.

EMPREENDEDOR SOCIAL

É o profissional que tem como missão de vida própria a realização de projetos que beneficie a construção de um mundo melhor.

EMPREENDEDOR NORMAL

É uma pessoa que trabalha dentro das metas; não corre risco que não sejam calculados e planeja o futuro de forma clara e quase tangível aos que estão em seu lado.

EMPREENDEDOR POR NECESSIDADE

É uma pessoa que por necessidade de sobreviver e reter resultados de suas tarefas e ações, cria sua "tábua" de trabalho, sua plataforma de ação. 

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

A criatividade vai salvar o mundo (se a burocracia não nos tirar o direito de pensar)



    "Os burocratas são os assassinos tristes dos alegres criativos". 
    Domenico de Masi
O sociólogo estará no Brasil no próximo dia 5 para palestra. Ele adiantou alguns pontos que devem permear sua palestra. Ele faz projeções sobre o futuro do planeta, explica por que o excesso de trabalho é negativo, critica o Google e o Facebook e, claro, culpa a burocracia pela maioria dos problemas do planeta (lembrando que, para ele, a burocracia não é simplesmente a demora na tramitação de um documento em um órgão público, mas todas as dificuldades cotidianas que os processos - muitas vezes inúteis - que criamos no dia a dia geram para nossas vidas).
 Domenico de Mase

O tema de sua palestra na abertura do Enbra será "Uma era de justiça social: como promover um crescimento forte, sustentável, equilibrado e igualitário". Nossa pergunta, então, é: como, de fato, promover isso?

Nos próximos dez anos, o PIB per capita do mundo será de 15.000 dólares, contra os atuais 8.000. Mas o poder de compra no Ocidente será 15% inferior. O Primeiro Mundo vai conservar a supremacia na produção de ideias. Os países emergentes produzirão sobretudo bens materiais. O terceiro mundo fornecerá matérias-primas e mão-de-obra barata. O PIB da China será como o dos EUA, possuirá os maiores bancos do mundo e 15 megalópoles com mais de 25 milhões de habitantes. Paralelamente aos Bric (Brasil, Rússia, India e China), emergirão os Civets (Colômbia, Indonésia, Vietnã, Egito, Turquia e África do Sul). Alguns países ainda pobres verão crescer a própria riqueza. Outros, já ricos, verão sua riqueza decrescer. Em ambos os casos será necessária a redistribuição igualitária (justa) do poder, da riqueza, do trabalho, do saber, das oportunidades e dos direitos.

Hoje, diversas empresas aclamadas no mundo, como Google e Facebook, se orgulham do fato de oferecerem aos seus colaboradores a possibilidade de desfrutarem, durante o expediente, de horas vagas, dedicadas a projetos paralelos ou atividades meramente recreativas. Isso é o princípio do ócio criativo tornando-se paradigma no mercado? De forma prática, como seu conceito pode fazer a diferença, ao mesmo tempo, para uma empresa e seus trabalhadores?

O "ócio criativo" é como chamo o trabalho intelectual que consente contemporaneamente que sejam criadas riquezas por meio do/pelo trabalho, conhecimento por meio do estudo, bem-estar por meio do jogo/da brincadeira/do lúdico. Empresas como o Google e o Facebook, unindo trabalho e recreação, satisfazem o lado infantil do trabalhador, mas não eliminam completamente os paradoxos existentes em todas as organizações empresariais gerenciadas no modo industrial. Elenco algumas:
- A oferta de trabalho diminui, a demanda de trabalho cresce e o horário de trabalho continua o mesmo ou maior. Os pais, então, trabalham 10 horas por dia e os filhos estão completamente desocupados (como é o caso da Espanha, por exemplo).
- Temos cada vez mais liberdade sexual, mas as empresas estão cada dia mais sexofóbicas.
- A produção de ideias necessita de autonomia e de liberdade, mas as empresas se burocratizam cada vez mais.
- O trabalho intelectual requer motivação, mas costuma ser conduzido sobretudo pelo controle e pelo medo.
- As mulheres estudam e trabalham melhor, mas fazem menos carreiras e têm salários menores.

Você faz parte de uma corrente otimista, que defende a ideia de que chegaremos a um ponto de sociedade pós-industrial dedicada ao lazer e ócio criativo. Entretanto, essa crise global parece levar a humanidade em outra direção, onde sequer o trabalho "comum" está disponível para a maior parte das pessoas. Esse cenário atual o fez em algum momento questionar suas crenças?

O ócio criativo é a modalidade com a qual podem trabalhar, estudar, brincar e viver os trabalhadores que desenvolvem atividades intelectuais — executivos, administradores, profissionais, dirigentes, jornalistas, estudantes, professores, artistas, cientistas etc. Estes trabalhadores representam agora 70% da população ativa. Sou otimista porque, graças ao progresso tecnológico, o número dos trabalhadores intelectuais aumentará sempre mais, enquanto o dos operários condenados à fadiga física diminuirá. Isto determina a passagem da sociedade industrial, que produz sobretudo bens materiais, à pós-industrial, que produz sobretudo bens imateriais (serviços, informações, símbolos, valores, estética). O ócio criativo é a modalidade com a qual trabalha e vive todo trabalhador intelectual não alienado.

Na Europa, economistas, governos, o BCE e bancos privados atribuem a crise, entre outras coisas, a supostos excessos de privilégios garantidos pelo estado de bem estar social. Como você vê essa questão? A busca pela qualidade de vida, a felicidade, são incompatíveis com o modelo de sociedade que o estágio atual do capitalismo impõe?

O welfare — bem-estar social — é a criação mais nobre da sociedade europeia. Na Alemanha, Inglaterra, nos países escandinavos, onde o Estado gasta mais com o welfare e o bem-estar é mais garantido, os balanços do Estado são mais saudáveis e regulares. Na Grécia, Itália, Espanha e Portugal, onde o Estado gasta menos com o welfare e o bem-estar é menos garantido, os balanços do Estado também estão em déficit. O atual modelo capitalista é baseado na falsa certeza de um crescimento infinito, de um consumismo exagerado, de uma competitividade selvagem. Neste capitalismo, a economia tem vantagem sobre a política, as finanças têm vantagem sobre a economia, a tática tem vantagem sobre a estratégia. É necessária a elaboração de um novo modelo de sociedade no qual a política tenha a responsabilidade por um longo tempo, a economia se interesse por um tempo a médio prazo e a finança fique rigidamente restrita em operações de curto espaço de tempo.

Você é um crítico ferrenho da burocracia. Por quê?

Os burocratas são os assassinos tristes dos alegres criativos.

Você acredita que hoje, mais do que em qualquer outra época, o mundo é de quem tem boas ideias? Por quê?

A sociedade pós-industrial é baseada na projeção do futuro. O futuro se projeta com fantasia e de forma concreta. Isto é, com criatividade e sabedoria. 

segunda-feira, 30 de julho de 2012

5 lições do aikido para os negócios


O aikido é uma arte marcial japonesa que se preocupa com a resolução de problemas através da harmonização das circunstâncias. Sua dinâmica tende a representar a interação entre as pessoas e os desafios que enfrentam, trazendo como resultado, além de um excelente esporte, uma filosofia abrangente

O princípio do Ukemi

Todo negócio é baseado em ciclos de expansão e recessão, e assim cair é parte de um processo natural. Através do chamado ukemi, rolamento executado diante da queda, o aikido ensina que a mesma energia que lhe derrubou pode ser usada para coloca-lo em pé novamente. Significa reconhecer e avaliar a circunstância, se posicionando e agindo para aproveitar as adversidades ao seu favor.

Continue andando

O movimento de andar é composto por momentos de desequilíbrio, no qual um dos pés está pendendo a cair para frente, e de equilíbrio, quando ele finalmente encosta o chão. Para o aikido, continuar andando é a chave para manter-se em pé. Ou da mesma forma, só é possível derrubar o concorrente ao impedir que ele finalize o próximo passo. O que não necessariamente é outra empresa, ou outra pessoa: não se esqueça de olhar para si, e continuar andando.
Imagem: Thinkstock

Na adversidade não recue

O ser humano tem como tendência natural dar um passo para trás quando diante de uma situação adversa. O aikido inverte essa lógica, fazendo com que os seus praticantes se aproximem ainda mais do oponente, de forma estratégica, dominando a adversidade. Ainda mais importante do que enfrentar as dificuldades é enfrentá-las de modo inteligente.

Não crie resistência, se adapte

Diferente de tantos outros praticantes de artes marciais, o aikidoista não se opõe ao adversário, criando resistência aos seus golpes. De fato, ele se adapta à circunstância, canalizando a energia despendida pelo oponente em seu favor, fazendo com que "o ataque saia pela culatra".

Se você precisa fazer força, está fazendo errado

É uma tendência natural tentar atingir resultados através da força e da insistência, algo que pode ser considerado até mesmo um axioma do pensamento ocidental, mas que na prática não se justifica. Para o aikido, forçar um situação significa se opor ao fluxo de energia predominante, perturbando a harmonia do movimento e limitando as suas chances de sucesso. Uma analogia bastante esclarecedora seria a do movimento realizado pelo rio. Ele é capaz de despender uma grande quantidade de energia por adaptar seu movimento ao fluxo natural, sem insistir contra as pedras ou mesmo negar sua essência líquida e indefesa.
Confira o vídeo: