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terça-feira, 8 de junho de 2010

Euro atinge menor valor em quatro anos


Mercado de câmbio na Ásia (arquivo)

Números civulgados nos EUA na 6ª feira derrubaram Ásia
O euro alcançou nesta segunda-feira a sua cotação mais baixa nos últimos quatro anos, em meio a preocupações sobre a saúde financeira dos países europeus que adotam a moeda comum.


Nas negociações pela manhã, o euro chegou a ser cotado a menos de US$ 1,19 em Tóquio, o valor mais baixo desde março de 2006.
As bolsas asiáticas fecharam em queda, devido a temores de uma segunda crise econômica e aos números pouco animadores de criação de empregos nos Estados Unidos divulgados na sexta-feira.


No Japão, o principal indicador da bolsa de Tóquio fechou em queda de 3,8%, a maior em 14 meses. Em Hong Kong, a queda do principal indicador superou 2%.


Já na Europa, a divulgação de números melhores que o esperado da produção industrial alemã alimentaram uma recuperação dos papéis.
Por volta das 14h na Grã-Bretanha (10h em Brasília), os principais índices acionários em Londres e Paris operavam com baixas de 0,45%, enquanto em Frankfurt o principal índice de ações registrava queda de 0,12%.
Na abertura, a bolsa de Londres chegou a registrar perdas de 1,6% e a de Paris, 1,9%.


O primeiro-ministro britânico, David Cameron, disse que a "crise da dívida" deixada pelo governo anterior, é "pior que o esperado".
Seu governo já anunciou que cortará 6,2 bilhões de libras esterlinas (cerca de R$ 16,5 bilhões) ainda neste ano fiscal para combater o déficit.


O líder conservador afirmou que o governo trabalhista, que ocupou o poder nos últimos 13 anos, "desequilibrou" a economia do país ao permitir um crescimento "insustentável" do setor financeiro, do gasto público e da imigração.


Conclusão


Nem sempre crescer é bom. Nem sempre "encolher" é ruim. 


O cenário da economia mundial ainda é muito delicado. De um lado erros grosseiros por parte das empresas que dão notas as economias, empresas, países. A impressão que dá é que nenhum dado é confiável hoje em dia. Tudo e todos se movem por interesses nem sempre muito claros. É tudo uma questão de marketing. 


Fonte: BBC

domingo, 30 de maio de 2010

Queda do euro é positiva para alguns e negativa para outros


Desde dezembro do ano passado, o euro caiu 15% em relação ao dólar. Agora, o glamour da moeda europeia passa por uma fase ruim. No entanto, para algumas empresas, a queda trouxe pontos positivos.

Enquanto os exportadores viam o constante crescimento da moeda como uma pesada cruz para carregar, agora eles estão felizes com o reforço nas exportações. A queda também é boa para o turismo, impulsionado em todo o continente.


Exportadores europeus, particularmente as grandes companhias de carro alemãs, trabalharam duro para aumentar a produtividade durante a época em que o euro estava forte. Agora, elas estão bem posicionadas para colher os frutos de sua boa gestão.


Algumas das grandes histórias de sucesso da Europa nos últimos anos têm sido impulsionadas pela supervalorização do euro, o que faz muitos acreditarem que a queda é altamente negativa. Há casos de empresas que usaram a força da moeda para comprar companhias no Reino Unido, nos Estados Unidos e na América Latina. Esses negócios foram bons, porque representaram baixo custo para os europeus. De acordo com Georg Tacke, executivo da “Simon-Kucher & Partners”, mesmo as empresas que estão desfrutando de lucros inesperados estão relutantes em tratar o declínio do euro como uma oportunidade para ganhar participação de mercado.
No entanto, para outros, a mudança realmente não traz bons resultados. É o caso das empresas “Procter & Gamble” e “Colgate-Palmolive”, que já estão sofrendo com a queda no consumo e nos preços das matérias-primas. Agora, elas terão que lidar com um dólar mais forte também.