Mostrando postagens com marcador Mercado Trabalho. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Mercado Trabalho. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 1 de março de 2013

Empresas Felizes


Uma matéria publicada na Fast Company, escrita pelo jornalista Mark Crowley, chamou atenção para uma constatação que pode interessar às empresas brasileiras: organizações gentis com seus funcionários apresentam um crescimento melhor que as outras.

Enquanto muitas pessoas ainda não aceitam que seja uma boa ideia permitir que os funcionários, por exemplo, joguem videogame no horário de trabalho e acreditem que manter as pessoas sob constante pressão é o caminho para a produtividade, o investidor Jerome Dodson resolveu apostar em empresas que valorizam a felicidade dos seus funcionários.
Em 2005, Dodson, criador da Parnassus Mutual Funds, dos EUA, resolveu criar um fundo que investe apenas em empresas que tenham ambientes de trabalho acolhedores. “A ideia de criar esse fundo surgiu a partir de um jornalista chamado Milton Moskowitz”, lembra Dodson. Em 1998, Moskowitz supervisionou a produção da primeira lista das “Melhores empresas para se trabalhar” (publicada anualmente). O jornalista lhe contou sobre a experiência bem sucedida de um fundo de investimentos que resolveu apostar nas empresas que apareceram no ranking e foi bem sucedida. Após certa resistência, Dodson aceitou a ideia e sua companhia investiu 600 mil dólares nessas companhias.

Tratar bem as pessoas funciona

Segundo o texto, Dodson continou investindo em empresas que construíram uma reputação de tratar bem seus funcionários. Elas deviam acompanhar o crescimento da equipe desde o treinamento ao desenvolvimento pessoal. “Firmas que cuidam de seus funcionários como pessoas e não como mão-de-obra”, afirma Dodson.
Outro critério importante na seleção das empresas foi a maneira com que elas fazem a divisão dos lucros: seguro de saúde, aposentadoria e o apoio dado às mães. A Parnassus provou obter lucro apostando nessas empresas. “Oito anos de depois, o desempenho do fundo confirma tudo em que acredito: tratar as pessoas bem e respeitá-las melhora a performance delas no trabalho, nós comprovamos”, ressalta Dodson.
Durante os últimos cinco anos de recessão, o retorno da Parnassus foi de 10,81% contra 3.97%, do S&P Index, outro fundo de investimento tradicional nos EUA. Dodson acredita que essa diferença ocorre por que em momentos de dificuldades as pessoas que estão felizes com seu ambiente de trabalho se unem e se esforçam mais.
Quando publicado, em 1997, o primeiro ranking das melhores empresas para se trabalhar foi considerado um “concurso de beleza”. Mas Dodson e Moskowitz conseguiram provar que os líderes que valorizam, apóiam e desenvolvem seus funcionários são bem recompensados.
Fonte: Administradores

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Trabalhadores de TI em São Paulo terão reajuste salarial entre 7% e 9,4%


A negociação salarial dos profissionais de TI de São Paulo definiu reajuste dos salários de 7% com data-base de 1º de janeiro. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Tecnologia da Informação do Estado de São Paulo (Sindpd-SP) o índice representa aumento real de 1,2% frente ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e 0,8% considerando a inflação de 6,2%, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Os trabalhadores do setor terão ainda melhorias em benefícios como Participação nos Lucros e Resultados (PLR), vale-refeição e auxílio-creche.

Foram ao todo quatro rodadas de negociação sem fechamento de acordo, que só foi firmado após o Sindpd-SP levar a última proposta oferecida pelos empresários para assembleia com a diretoria da instituição. 
Além do reajuste de 7% dos salários, o acordo define que empresas da área que possuam mais de 40 funcionários terão de apresentar proposta para pagamento de Participação nos Lucros e Resultados (PLR). O vale-refeição deve ser reajustado em 20% - passando para 12 reais diários e o reembolso de auxílio-creche para a ser de 35% do salário normativo. Além disso, as companhias devem apresentar políticas de viagem e reembolso de quilometragem. Os pisos terão reajustes que variam de 8,1% a 9,4%. 
O presidente do Sindpd-SP, Antonio Neto, considera os avanços importantes, mas afirma que ainda é preciso melhorar as condições de trabalhado da área para atrair novos profissionais e solucionar o problema da escassez de mão de obra. “Precisamos valorizar a categoria para acabar com o problema da escassez de mão de obra especializada”, opina. 

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Empresas vão criar cargo para diretor digital


Com a TI ganhando mais importância para a operação dos negócios, as empresas deverão criar um novo cargo na sua estrutura organizacional. Trata-se do Chief Digital Officer (CDO) ou diretor digital. Segundo o Gartner, até 2015, pelo menos 25% das companhias terão esse novo executivo.

O CDO terá papel importante dentro das organizações, segundo Peter Sondergaard, vice-presidente sênior do Gartner. Ele destacou durante a abertura do Gartner SymposiumITxpo 2012, que a contratação desse profissional será estimulada pelo aumento da digitalização dos negócios dentro das companhias e incremento dos serviços eletrônicos para atender os clientes.
Sondergaard destaca que redes sociais, mobilidade, cloud computing e Big Data estão desafiando as corporações e redefinindo a forma como as pessoas trabalham. Estão surgindo novos cargos como o de cientista de dados, o Chief Business Solution (CBS) e também o CDO.
Segundo Cassio Dreyfuss, vice-presidente do Gartner, o diretor digital será um dos executivos mais importantes dentro das organizações na próxima década. É esse profissional que vai liderar as estratégias de negócios digitais.
O novo cargo ganha importância dentro das companhias por causa da dependência das áreas de negócio da tecnologia. Esse cenário fará com que praticamente todo o orçamento das empresas seja focado em TI.
Estudos do Gartner apontam que há 12 anos os gastos não ligados a TI representavam 20% do orçamento total de tecnologia. Até o final da década, esse índice subirá para 90%.

    domingo, 23 de setembro de 2012

    terça-feira, 4 de setembro de 2012

    Demografia ajuda a explicar o pleno emprego no Brasil



    A divulgação pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nos últimos dias dos dados sobre crescimento - muito modesto, tímido mesmo - da economia no segundo trimestre e do desemprego - que se mantém em níveis excepcionalmente baixos - reforça ainda mais a percepção dos especialistas de que é necessário acompanhar com especial cuidado a evolução demográfica do país.
    Como já foi escrito pelo repórter Sergio Lamucci, do Valor, num artigo no dia 27 de junho, o Brasil se tornou nos últimos meses o país que não cresce economicamente, mas está em pleno emprego, ou muito próximo dele, com a taxa de desocupação nas regiões metropolitanas no seu nível mínimo histórico.
    São várias as explicações para esse 'descasamento' entre uma expansão pequena do Produto Interno Bruto (PIB) e o desemprego baixo. Uma delas é que, depois de enfrentarem grandes dificuldades para encontrar mão de obra qualificada no período de crescimento mais acelerado do país, as empresas estão agora atrasando o máximo possível qualquer decisão de demissão dos funcionários. Nos últimos anos, muitos grupos empresariais investiram pesadamente em treinamento e preferem agora passar um período sem cortes de pessoal mesmo que haja folga na sua capacidade de produção.
    Os analistas também lembram que o setor de serviços, que emprega grande número de trabalhadores, está tendo um desempenho acima da média da economia em termos de crescimento. De fato, isso está acontecendo. Os dados detalhados sobre o PIB do terceiro trimestre apresentados pelo IBGE na sexta-feira mostram que no setor de serviços houve aumento de 0,7%, enquanto que a indústria registrou queda de 2,5%.
    Há, porém, um outro fator preponderante que ajuda a compreender o desequilíbrio entre PIB e emprego relativamente pouco estudado até agora. A forte queda da taxa de fecundidade no Brasil tem afetado o ritmo de alta da população em idade ativa (PIA) e, com isso, diminuído a velocidade de expansão da oferta de trabalho.
    A população de 18 a 24 anos (faixa etária que costuma oferecer boa parte dos 'entrantes' no mercado de trabalho) está até mesmo encolhendo. Depois de atingir 23,9 milhões de pessoas em 2005, recuou para 22,7 milhões em 2009 e deve cair para 21,9 milhões neste ano, segundo estimativas do departamento econômico do Bradesco, feitas com base em projeções do IBGE por faixa etária.
    Nesse cenário, a oferta de mão de obra tem crescido a um ritmo consideravelmente inferior ao da demanda. Como resultado, o Brasil registra há meses uma baixíssima taxa de desemprego. Em maio, a desocupação nas seis principais regiões metropolitanas estava na casa de 5,5%, na série livre de influências sazonais, segundo o levantamento da consultoria LCA (em junho, o IBGE não divulgou os dados relativos ao Rio e, em julho, os números do Rio e de Salvador, por causa da greve dos funcionários da autarquia).
    O Brasil passa por um processo de mudança demográfica bastante significativo, confirmado pelo Censo de 2010. Relatório do Bradesco destaca que "a mudança da estrutura etária em curso nas últimas décadas se acentuou desde o Censo de 2000" -a participação da população com 65 anos ou mais foi bastante expressiva, assim como a fatia dos habitantes de menos de 15 anos. Em 1970, 42% das pessoas tinham menos de 15 anos, número que caiu para 24,1% em 2010. A fatia dos maiores de 65 anos, por sua vez, subiu de 3,2% para 7,4%.
    Com isso, fica claro que o Brasil passa por um processo de rápido envelhecimento populacional, em que há uma tendência de forte declínio da taxa de fecundidade, como destaca em seus estudos o economista Jorge Arbache, da Universidade de Brasília (UnB) e assessor da presidência do BNDES. Um fenômeno que tem um impacto dos mais relevantes sobre o mercado de trabalho.
    A taxa de fecundidade, por exemplo, caiu de quase 6 filhos por mulher em 1970 para 1,9 em 2010, uma taxa baixa para padrões internacionais e comparável à de países ricos com estrutura demográfica madura, como o Canadá, observa Jorge Arbache.
    Nesse cenário, é essencial que sejam revistas as políticas públicas voltadas tanto para educação quanto para previdência e assistência social. Um país com menos jovens precisa se ajustar à nova realidade.

    sábado, 28 de janeiro de 2012

    Profissionais terão reajuste de 7,5% a 9,1%, informa o Sindpd-SP


    O Sindicato dos Trabalhadores em Processamento de Dados e Tecnologia do Estado de São Paulo (Sindpd-SP) e o Sindicato dos Empresários (Seprosp) chegaram a um acordo que prevê o reajuste salarial linear de 7,5% e de 9,1% aos pisos de digitador, help desk, função administrativa e técnico em informática. Para office boy, o aumento foi de 15%. A negociação aconteceu durante a quarta rodada de negociação da campanha salarial dos profissionais de TI.
    Segundo o Sindpd-SP, como a inflação medida pelo INPC/IBGE ficou em 6,08%, os ganhos reais dos trabalhadores vão de 1,4% a 3,02%.
    As partes também chegaram a um acordo sobre a aplicação da participação nos lucros e resultados (PLR) e o vale refeição (VR). Empresas com mais de 50 funcionários terão 90 dias para iniciar negociação para implementar o PLR e companhias que tiverem mais de cem trabalhadores precisão pagar VR de no mínimo dez reais para jornada de 8 horas.
    Ficou estabelecido ainda que para as duas primeiras horas trabalhadas após o expediente normal a hora extra será de 75%, as que excederem este período e aos finais de semana recebem acréscimo de 100%. A data-base da categoria é 1º de janeiro e os reajustes já valem para esse mês, informa o Sindpd-SP.

    sexta-feira, 4 de março de 2011

    As 10 carreiras em que os profissionais americanos são mais felizes

    Lista elaborada pelo site Career Bliss revela as 10 carreiras em que os profissionais americanos se dizem mais felizes. Para chegar a este ranking, o site entrevistou 200 mil profissionais sobre 70 mil empregos nos Estados Unidos. Entre os critérios estavam relacionamento com a chefia e colegas de trabalho, ambiente corporativo, salário, oportunidade de crescimento na carreira e cultura organizacional.

    Segundo consultores de RH brasileiros, algumas das carreiras que estão no topo nos EUA também encabeçariam o ranking que fosse feita a mesma pesquisa por aqui. A carreira em administração, por exemplo: os profissionais são valorizados porque, afinal, toda corporação precisa deles. Na saúde, profissionais das áreas de medicina, odontologia e farmácia apresentam, de modo geral, bons índices de satisfação, apesar de trabalharem muito para compensar salários que nem sempre são suficientes. Nos EUA, é justamente o fato de ter muita vaga e bons salários que faz a maioria destas carreiras ganharem destaque.
    Outras áreas que ganham destaque por aqui, com profissionais motivados em prol das boas oportunidades que surgem são as de petróleo e gás, energias elétrica e nuclear, siderurgia e turismo.
    Confira as carreiras em que os profissionais americanos se declararam mais satisfeitos:
    9. Saúde
    10. Direito


    segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

    Falta de executivos faz profissionais de SP ganharem mais que os de Nova York


    A falta de executivos especializados está fazendo o salário desses profissionais em São Paulo, ultrapassando, inclusive, os rendimentos de seus colegas dos Estados Unidos, Inglaterra, Cingapura e Hong Kong. É o que diz uma reportagem publicada pelo site da revista britânica The Economist, na quinta-feira (27), com base em um estudo da AESC (Associação de Recrutadores de Executivos, na sigla em inglês).

    O levantamento foi elaborado para confirmar os dados de outra pesquisa – esta da consultoria brasileira Dasein Executive Search, que afirma que executivos e diretores têm maiores salários em São Paulo do que em outros países pesquisados. Para o gerente de Negócios da Dasein, David Braga, o resultado do estudo retrata um momento bem recente na economia. "Em 2008 fizemos uma pesquisa e mais de 80% dos executivos avaliavam que os salários brasileiros eram os piores", lembra.

    Para o diretor da divisão executive search da empresa Michael Page, responsável pelo recrutamento de altos executivos, Fernando Andraus, o fenômeno já vinha sendo percebido pelas empresas, principalmente as multinacionais. "Já se tornou uma barreira para clientes de muitos países. A questão cambial contribui muito para esse processo", analisa, lembrando da valorização do real frente ao dólar nos últimos meses.

    Bons salários

    Segundo os dados, o diretor de uma empresa em São Paulo teve, em 2010, remuneração média de US$ 243 mil. Um profissional com o mesmo cargo em Nova York recebeu salário anual de US$ 213 mil e em Londres US$ 179 mil. Em Hong Kong, a média de remuneração ficou em 97 mil dólares. Já entre os presidentes e CEOs, os que atuam na capital paulista recebem em média US$ 620 mil anuais, enquanto aqueles que trabalham em Nova York ganham US$ 574 mil. Em Hong Kong, são US$ 242 mil.

    Fatores

    O aquecimento econômico dos últimos anos, que se reflete com intensidade em áreas como infraestrutura e combustível, e a ausência de profissionais capacitados e especializados na quantidade demandada são os principais motivos para o fenômeno dos supersalários. Sem opções, as companhias se veem obrigadas a oferecer o maior número de benefícios para atrair os mais qualificados.

    Fernando Andraus, da Michael Page, analisa o cenário. "Em muitos mercados, como os setores sucroalcoleiro, agronegócio e educação e saúde a profissionalização é muito recente, e há grupos familiares. Então, como há poucos executivos especializados, as grandes companhias vão em outras áreas buscar seus profissionais", explica.

    David Braga acrescenta que a demanda por profissionais técnicos, sobretudo ligados à engenharia é muito urgente, mas lembra que só aumentar a quantidade de formados nestas áreas não será suficiente. "É necessário formar gestores, que compreendam o cenário da globalização e a cultura das empresas para atender a enorme demanda", aponta.

    Fenômeno

    Para Braga, entre os maiores beneficiados da busca desenfreada por talentos estão os gerentes brasileiros que trabalham no exterior. "Eles têm o conhecimento da cultura local e o interesse na carreira", pontua. Mas há espaço para o desenvolvimento de novos executivos no País, aponta Andraus. "Só que para esse profissional é básico conhecer a dinâmica do mercado financeiro, ter a cultura de governança corporativa e conhecer gestão", aconselha.