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sábado, 15 de agosto de 2015

Diferenças entre os modelos de contratação tradicional e “As a Service”


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Artigo originalmente publicado por Afonso Balzolli, no Blog Televendas & Cobrança

Por: Dagoberto Salles Neto


Segundo a IDC, empresa líder em inteligência de mercado, serviços de consultoria e conferências para os mercados de Tecnologia da Informação (TI) e Telecomunicações, o investimento em Tecnologia da Informação na América Latina será de US$ 139 bilhões.
Outra tendência percebida pelo instituto é que os serviços de TI devem aumentar 11% neste ano e fazem parte das categorias de crescimento mais rápido, ao lado de smartphones (34%), tablets (18%), armazenamento (11%) e software embutido (10%). Entre os modelos de serviços adotados no mercado está o “As a Service”, ou “pagamento pelo uso de serviços”, que tem sido um conceito amplamente empregado pelas corporações e está presente no cotidiano do consumidor, nas contas de celular, água ou luz, em que se paga pelo que é utilizado.
O modelo tradicional, por sua vez, oferece a compra de uma solução completa, com um preço de instalação acrescido de um contrato anual de suporte e manutenção. A desvantagem desse modelo é que o retorno do investimento só é percebido a médio e longo prazo, uma vez que a adoção da tecnologia e os benefícios são mensurados após um certo período da implementação.
Já a contratação “As a Service” tem como principal vantagem possibilitar a adição de novos serviços durante o desenvolvimento do projeto, conforme a necessidade do cliente, para atender às suas demandas e necessidades.
Normalmente, no modelo tradicional há um investimento inicial alto que afeta o Capex (Capital Expenditure) da empresa (o ativo). Em contrapartida, no formato “As a Service”, o investimento é diluído pelo período da contratação e o valor pago só será alterado se houver aumento da demanda. E, nesse caso, não há impacto no Capex, somente no Opex (Operational Expenditure).
Para grandes volumes, em projetos de implementação no formato “BIG BANG”, é mais conveniente o formato tradicional Capex pois, dessa forma, o benefício é percebido pelo volume. Já para as expansões, o modelo “As a Service” pode ser aplicado de forma mais vantajosa, gerando um contrato híbrido.

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Porque os funcionários precisam ter voz no seu plano de negócios


Dave Lavinsky perguntou em um webinar há algumas semanas atrás os presentes tinham uma lista com as 5 ações necessárias para aumentar o sucesso ao longo prazo da empresa.

A maioria esmagadora respondeu não.
A pergunta seguinte foi se eles acreditavam que ter essa lista escrita ajudaria suas empresas a crescerem com mais sucesso. Todos concordaram unanimemente.
Essa pequena lista precisa servir de base para o plano de negócios que as empresas precisam desenvolver anualmente para serem bem sucedidas. Mas, sentar e escrever esse plano não é suficiente. Você precisa envolver os funcionários.
Uma pesquisa da Harvard Business School e da Balanced Scorecard Collaborative descobriu que 95% da força de trabalho típica não entende a estratégia da organização.
Pense nisso por um minuto: 95% dos seus empregados não entendem a sua estratégia. Se esse for o caso, como poderiam executar o seu plano?
Como poderiam tomar as decisões corretas ao fazer seus trabalhos? Claramente eles não podem fazer isso.
Você precisa envolver seus funcionários no planejamento do seu negócio.
Você precisa envolver seus funcionários no planejamento do seu negócio.
A solução para essa desconexão é bem simples. Coloque os seus funcionários dentro do planejamento do seu plano de negócios. Ao fazer isso, eles vão entender claramente as estratégias e os objetivos organizacionais.
Além disso, eles se tornam mais produtivos. Porque eles ajudaram a desenvolver sua estratégia e objetivos e estão mais motivados para ajudar a alcança-los.
Aqui estão 4 passos para envolver seus funcionário no planejamento dos negócios.

#1. Peça feedback

Pergunte a cada funcionário para identificar 3 coisas que eles acham que são os seus pontos fortes e 3 coisas que precisam melhorar nos seus negócios.
Fala brainstorm com eles para descobrir o que a sua empresa pode fazer a mais do que está funcionando e corrigir – ou simplesmente parar de fazer – o que não está servindo.

#2. Peça-os para definir metas para os negócios

Peça para seus funcionários para estabelecerem metas específicas para cada área funcional de sua empresa em que estejam envolvidos.
Por exemplo, dentro do marketing, eles têm metas específicas para o número de leadsgerados anualmente? A sua equipe de produção tem metas para o número de produtos produzidos?
Deixe que seus funcionários ajudem a definir as metas do negócio.
Deixe que seus funcionários ajudem a definir as metas do negócio.

#3. Construa um plano com essas ideias

Desenvolva o plano de negócios utilizando as ideias de seus funcionários. Depois de concluído, faça-os ler o seu plano.
Certifique-se que eles entendem e concordam com a sua estratégia. Esteja aberto a modificações, caso seja necessário.

#4. Conheça e atualize suas metas semanais

Metas anuais são impossíveis de se realizar a menos que estejam divididas em objetivos menores. Por exemplo, uma meta anual de aquisição de 1 mil novos clientes é enorme.
Mas quando você quebra esse número para 100 novos clientes por mês, ou 25 novos clientes por semana, ela se torna mais viável.
Defina suas metas com sua equipe mensalmente para que quando elas forem atingidas todos saberem que a sua empresa está no caminho certo para metas maiores.
Conforme necessário, reveja as suas metas anuais para cima ou para baixo com base nos resultados mensais.
Grandes empresas precisam de um líder que envolva colaboradores no desenvolvimento de suas estratégias, planos e metas. Faça isso e seu negócio irá prosperar.
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Este artigo foi adaptado do original, “Why Employees Need a Say in Your Business Plan”, da Entrepreneur.

Autor

Enrico Cardoso 

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Boutique de software recebeu investimento, criou produtos, tem clientes como Ideo, Aljazeera, Larry King e mira o Brasil


Recebi a visita de Gabriel Baños, argentino que co-fundou a Zauber, empresa de software com os amigos há alguns anos. Depois de já terem mais de 20 funcionários e operação comercial no Vale do Silício – onde chegaram a realizar projetos em parceria com a Ideo, empresa precursora do design thinking – conquistaram um fundo europeu de investimento em países emergentes chamado Pymar (com dinheiro público e privado), gerido na Argentina pela AX Ventures.

Assista ao vídeo e ouça ao CEO Gabriel explicar (em português) sobre a plataforma de monitoramento (de twitter e facebook) Tribatics e sobre a plataforma de engajamento e interação Flowics.
Veja o Flowics em ação no programa de TV do Larry King.

Alguns casos de projetos vendidos para clientes no Brasil:
  • http://br.tv.yahoo.com/voice-brasil
  • http://esportes.r7.com/futebol/mundial-corinthians-chelsea
  • http://blog.zauberlabs.com/2010/10/twitter-visualization-for-brazilian.html
Fonte: Jornal do Empreendedor, Andre Bartholomeu Fernandes

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Seu call center está preparado para o Home Office?


Estudos revelam que mais de 30% das empresas já detém algum tipo de iniciativa de “trabalho em casa”. Fazem parte deste universo profissionais de TI, MKT, comercial, jurídico,  entre tantas outras áreas e funções, mas será que o Brasil está preparado para estender este modelo também para contact centers?
TI e Telecomunicações, já foram obstáculos,  a infra estrutura nacional precisa continuar avançando para chegarmos ao estado da arte. Mas  temos avançado bastante e rápido. Porém, hoje, em um sistema de compensações, eventuais perdas aqui e ali são compensados pelo conjunto da obra. 
Devemos considerar que a legislação avançou muito com a Lei do Teletrabalho e em algumas atividades ou alguns perfis - mulheres com filhos, pessoas com dificuldade de locomoção, aposentados interessados em um trabalho part time - são bastante aderentes e motivados a esta nova realidade. A geografia de nossas cidades e o caos do trânsito que hoje impera em quase todas as grandes cidades brasileiras são também fortes motivadores. 
Nota-se que atualmente o maior desafio do empregador é justamente controlar e aferir o cumprimento de carga horária bem como a produtividade.
Em contrapartida, há empresas que se dedicam a desenvolver soluções tecnológicas que já apresentam resultados consistentes.
Principalmente em operações ativas e/ou que envolvam remuneração variável atrelada a produtividade, este modelo já se mostra eficiente inclusive com resultados até 4 vezes maiores de um call center convencional”.
São muitas as vantagens deste modelo de negócio que vão desde a redução considerável dos custos para o profissional com roupas, transporte, alimentação como também para a empresa em transporte e principalmente em atrasos e faltas, dois dos principais desafios de todo o call center.
Utilizar o Home Office como um benefício a ser conquistado, inclusive com suporte do RH em um plano de carreira, pode viabilizar e catequizar os profissionais brasileiros de que, quanto mais produtividade, mais disciplina e ética, e o mesmo manterá o benefício que para uns é algo próximo de um sonho. Quem não gostaria de trabalhar no conforto de sua casa sem se preocupar com chuva, trânsito, filas e tantos outros percalços que todos nós enfrentamos todos os dias?
A i-Coll hoje disponibiliza a OMNI COLLECTION, uma solução 100% na nuvem, onde todas as necessidades de uma empresa típica de cobrança estão integradas em torno de um único Front End - CRM de Cobrança, Telefonia, PA Virtual, Servidores, Discador preditivo, SMS, IVR (torpedo de voz) URA, Gravação, cobrança por e-mail e BI. Tudo descomplicado, tudo consumido On Demand. 

Outros artigos podem ser consultados a respeito do tema:

Teletrabalho 1

Teletrabalho 2

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Falta de entendimento de conceito pode prejudicar a adoção da nuvem



O hype em torno da computação em nuvem e o mau uso do termo por alguns provedores criam confusão no mercado e se isso continuar, pode prejudicar muitos benefícios do modelo, diz o Gartner.

Em seu relatório anual Hype Cycle, o instituto de pesquisas diz que o termo tornou-se confuso para o mercado à medida que os vendedores estão adotando a postura "cloudwashing", intitulado-se como fornecedores de nuvem quando na verdade não são. Essa falta de comunicação pode, em última instância, prejudicar os usuários finais e ofuscar as bandeiras da cloud.

"A confusão continua a ser a norma do mercado", afirma relatório do Gartner sobre a indústria. "Muitos equívocos existem em torno de potenciais benefícios, armadilhas e, claro, redução de custos. Cloud é, muitas vezes, parte da discussão de corte de custos, apesar de essa capacidade não ser a principal”, observa o estudo.

“Há também muitas razões para falar sobre os recursos ativados pela computação em nuvem: velocidade, agilidade e inovação. Esses são os benefícios potenciais que podem ser negligenciados quando tratam o tema com exagero”, ensina.

A cada ano, o Gartner avalia o hype que cerca várias tecnologias e diz que, em geral, o burburinho em torno da computação em nuvem está realmente nivelado em relação aos anos anteriores. 

As empresas estão adotando a nuvem, com variados graus de sucesso. Mas o modelo é um termo amplo que inclui várias tecnologias, e alguns estão apenas alcançando o pico das expectativas infladas. Estes incluem Big Data, plataforma como serviço (PaaS) e computação em nuvem privada.
Formas mais tradicionais de computação em nuvem já estão sendo experimentadas pelo mercado e tornaram-se convencionais, como software como serviço (SaaS) e virtualização.

John Howie, COO da Cloud Security Alliance, entidade que trabalha para adotar os padrões na indústria em nuvem, diz que cloud é muito mais do que um chavão. Tem sido uma ferramenta poderosa para empresas explorarem o que pode ser, em muitas circunstâncias, um método de computação mais eficiente, defende.

"Entre os consumidores, a expectativa sobre o que a nuvem pode proporcionar é exagerada", admite. "Mas os provedores tornaram-se muito mais realistas e acho que tem feito o seu melhor para definir as expectativas apropriadas. As pessoas que estão realmente tomando decisões sobre a implementação de nuvem na empresa têm um alto nível de compreensão do que o modelo pode possibilitar”, completa.

Para Howie, é de interesse dos fornecedores de cloud retratar com precisão seus serviços de nuvem, especialmente para os fornecedores de grandes nomes, como Amazon Web Services, Google e Microsoft. “Eles não querem perder a credibilidade com seus clientes”, indica.

Em razão do interesse na indústria haverá "fornecedores fly-by-night ", ou o que o Gartner descreve como “cloudwashing”, aqueles que se aproveitam da oportunidade. O Gartner define essas companhias como aquelas que, por exemplo, oferecem computação pay-per-use, [pago pelo uso], mas não têm a capacidade de escalar recursos de forma dinâmica. 

Howie diz que há definições explícitas apresentadas pelo National Institutes for Standards in Technology (Instituto Nacional de Padrões em Tecnologia) para a computação em nuvem que, segundo ele, são geralmente aceitas na indústria para definir o modelo.

Howie não preocupa-se com a confusão de mercado levando ao exagero do tema. Em vez disso, ele diz que o maior problema com a computação em nuvem é que muito usuários pensam que o modelo irá automaticamente contribuir para redução de custos. 

Claro que o modelo pode contruibuir, diz, mas tem que ser implementado corretamente e pelas razões certas. Esse equívoco sobre os benefícios monetários da nuvem não é culpa dos fornecedores, acrescenta, e está relacionado ao planejamento e à implementação de computação em nuvem na organização.

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Dez aplicativos corporativos prontos para nuvens públicas


A Casa & Vídeo, site de comércio eletrônico brasileiro, que vende uma variedade de bens de consumo, de ar-condicionado a câmeras, até produtos de cama e banho, executa toda sua operação na nuvem pública da Amazon Web Services (AWS).


A Netflix, empresa norte-americana, com atuação nas Américas, Reino Unido e Irlanda, que possibilita o acesso a filmes por meio da web, é outra adepta da nuvem, também da AWS.

A Netflix começou as atividades usando seu próprio data center. Mas, de lá para cá, mudou grande parte da operação para a nuvem pública. Como a demanda de pico acontece durante a noite e, principalmente, nos fins de semana, fez sentido para a companhia pagar o que usa durante os períodos de maior demanda.

As duas organizações são exceção à regra no mundo corporativo, que prefere contar com nuvens privadas para operações críticas. Segurança de dados, privacidade e preocupações sobre a hospedagem possivelmente afastam companhias da nuvem pública e tem evitado que muitas delas migrem para o ambiente.

Por outro lado, CEOs e CFOs estão voltando, aos poucos, os olhares para o modelo "pay as you go" da nuvem pública, e estão caminhando para identificar como e onde a organização pode usar a cloud pública.

Veja a seguir dez dicas serviços para serviços na nuvem:
  
1. Desenvolvimento e teste
Uma das primeiras soluções que a companhia deve considerar na nuvem pública é o desenvolvimento e testes. Na ausência de virtualização, servidores de aplicativos e banco de dados podem ocupar um servidor físico cada, com níveis de utilização de cerca de 10%. Mesmo com a virtualização, a máquinas podem ser subutilizadas, uma vez que a quantidade de dados de teste em uso equipamento é menor em comparação com ao gerado na fase de produção.

Dados de teste podem rodar nesses servidores de desenvolvimento e teste, mas também movidos confortavelmente para a cloud pública. Além disso, a organização pagará somente pela utilização. Metodologias de desenvolvimento ágeis, código de ramificação e integração contínua, que exigem muitos códigos e versões, requerem grande número de servidores de aplicativos e banco de dados em paralelo.

Mover todos esses equipamentos para as nuvens públicas faz sentido, segundo especialistas. Não só a organização paga somente quando usar os serviços, mas a latência da rede, as despesas de armazenamento e o desempenho também serão uma preocupação menor.

2. Plataforma de desenvolvimento de serviços

Organizações abraçam o princípio da DevOps [desenvolvimento + operações], e usam cada vez mais wireframes, design, gerenciamento ágil de projetos, ferramentas de teste automatizadas e plataformas de desenvolvimento para integração contínua. Como se observa, esses serviços pertencem à nuvem pública, tornando mais fácil aos programadores eliminá-los ou solicitá-los quando necessário. 

3. Servidores de treinamento
Servidores de treinamento tornam-se mais fáceis de configurar no início do treinamento e depois podem ser devolvidos ao final. Eles também podem conter dados de teste em vez de dados reais. A partir de um console, ferramentas de provisionamento em nuvem pode criar ou devolver servidores na nuvem pública em questão de minutos. Essas ferramentas também são maduras para a criação de autosserviço.

4. Projetos de Big Data 
Quando o jornal The New York Times precisou converter seus arquivos inteiros para o formato PDF, há alguns anos, usou a nuvem pública. Optou por cem servidores e o trabalho foi feito em apenas 24 horas.

Se um grande projeto de dados requer 10 mil servidores e o trabalho precisa ser feito em poucos dias ou mesmo horas, então a nuvem pública pode ser a escolha certa. Isso porque, pode não fazer sentido para qualquer organização comprar muitos servidores físicos, mesmo que eles sejam virtuais.

5. Websites
Informações da empresa, fotos de produtos, informações sobre preços, folhetos e outros tipos de conteúdos são muitas vezes hospedados na nuvem pública. O nível de segurança e a privacidade de um provedor de nuvem pública pode ser mais do que suficiente para passar a informação ao público.

6. Customer Relationship Management (CRM)

Ferramentas de CRM, como Salesforce.com, que já estão na nuvem deve funcionar bem na rede pública para gestão de clientes e prospecção. Normalmente, eles não são fortemente integrados a outros sistemas de e-mail, vendas e administração de compras, fazendo com que seja mais a migração para a nuvem pública.

7. Gerenciamento de projetos, relatórios de despesas e gestão de tempo
Tal como acontece com o CRM, essas três aplicações de missão de apoio podem tranquilamente saltar para a nuvem.

No entanto, se a organização estiver preocupada com a segurança e a privacidade dos dados de vendas e de finanças, poderá limitar os dados para uma infraestrutura de nuvem privada, enquanto aplicativos de relatórios de gestão de projetos, gestão de tempo e despesa vão para a cloud pública.

Dessa forma, a companhia pode liberar uma grande quantidade de servidores na nuvem privada para aplicações de missão crítica.

8. E-mail
Há anos, grandes empresas utilizam serviços de e-mail baseados em nuvem para armazenar mensagens antigas, em conformidade com a Sarbanes Oxley ou a Basileia II. Agora, é só uma questão de tempo para que todos os e-mails de empresas caminhem para a mesma direção, especialmente para aquelas que usam servidores Microsoft Exchange ou Office365.

9. Recursos Humanos
Mover aplicativos poucos usados pela empresa para a nuvem pública libera os recursos de nuvem privada para produção e outros usos. A gestão de recrutamento, administração de benefícios e aplicações de RH são candidatos naturais para a cloud pública.

10. Anti-spam e Antivírus
Muitas organizações utilizam os serviços em nuvem que realizar filtragem anti-spam e antivírus. Mesmo que esses serviços sejam hospedados pela organização, pode ser adequado enviá-los para a nuvem pública.

CEOs, CFOs querem que CIOs façam uso mais efetivo da nuvem pública porque o modelo tem o poder de reverter custos fixos em variáveis. Por outro lado, preocupações com segurança e privacidade, e uma sensação de perda de controle de dados internos, impede que empresas mudem de forma agressiva para a cloud.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

SAP desenha estratégia de cloud após compra da SuccessFactors


A SAP anunciou, durante o Sapphire, em Orlando (EUA), uma série de iniciativas para se tornar uma grande fornecedora de cloud computing. A oferta, diz, será baseada em uma suíte de aplicações de negócios para integração de dados e inclui ainda o modelo plataforma como serviço(PaaS).


A decisão acontece meses depois de a fabricante alemã de software ter realizado a compra da SuccessFactors por 3,4 bilhões de dólares, um movimento que incorporou soluções de HCM [gestão de capital humano] baseadas na nuvem aos produtos da SAP.

A SAP planeja lançar o Financials OnDemand, produto direcionado para grandes empresas, como parte da estratégia. O anúncio pode abalar competidores como a Workday, que está presente com software de gestão de capital humano em algumas das grandes companhias globais e quer conquistar mais organizações com produtos voltados para finanças.

O SAP Sales OnDemand CRM terá agora atualizações trimestrais, assim como faz a rival Salesforce.com. A SAP anunciou a disponibilidade do Social Customer Engagement OnDemand, que ajuda comerciantes e representantes a se comunicarem com clientes por meio de redes sociais, como o Facebook.

Do lado de fornecedores, a SAP planeja construir o Sourcing OnDemand e o Information Interchange OnDemand, que companhias podem usar para efetuar a compra de suprimentos e gerenciar faturas, respectivamente.

Algumas das funcionalidades para essas aplicações serão desenhadas fora do ERP Business ByDesign On-Demand, que estará disponível em sua forma completa, de acordo com Sven Denecken, vice-presidente de Estratégia, Coinovação e Soluções Cloud da SAP. “Clientes podem adotar esses produtos da maneira que desejarem", acrescenta.

Em geral, as aplicações da SAP para a nuvem serão guiadas por uma abordagem de projeto que considera mobilidade, redes sociais e Big Data, aponta Denecken. "Os fornecedores do mercado apostam na visão de cloud de forma separada e nós de forma integrada e completa”, completa.

A companhia anunciou ainda durante o evento o NetWeaver Cloud, oferta de plataforma como serviço (PaaS), que contará com a base de dados Hana. A tecnologia, segundo a SAP, será compatível com soluções de concorrentes como o VMware Foundry.