Temos N livros sobre o assunto te ensinando a conhecer gente em eventos, a se apresentar e ser interessante, a “aumentar sua lista de contatos”. O fato é: estamos vivendo um momento de grande transição, de hiperconectividade, de repensar muitos paradigmas. Como diria Alvin Toffler, “Os analfabetos do século 21 não serão aqueles que não sabem ler e escrever, mas aqueles que não sabem aprender, desaprender e reaprender.” Portanto lhes convido a reaprender a se relacionar com o próximo, para o bem de você, de quem está à sua volta, e do mundo.
QUAL A DIFERENÇA ENTRE NETWEAVING E NETWORKING?
São pequenas alterações na estrutura do pensamento que geram uma grande diferença no resultado final.
Networking – Segundo a Wikipedia, “Networking é a união dos termos em inglês “Net”, que significa “Rede” e “Working”, que é “Trabalhando”. O termo, em sua forma resumida, significa que quanto maior for a rede de contatos de uma pessoa, maior será a possibilidade de essa pessoa conseguir uma boa colocação profissional, realizar bons negócios, obter informações e várias outras vantagens que se pode obter da rede formada.” Minha interpretação da palavra e desse texto: pessoas são ativos, quanto mais gente eu conhecer e conseguir fazer trabalhar para meus interesses, melhor. A ideia aqui é fazer a rede trabalhar para você.
Netweaving – Segundo Netweaving.com (tradução livre), “NetWeavers são os que genuinamente acreditam na lei da reciprocidade. NetWeavers ajudam o outro primeiro, sem se preocupar em como se beneficiará, apenas confiando que “tudo o que vai, volta”, e que, em algum momento, de alguma forma, isso terá valido a pena.” Minha explicação: como o próprio nome diz, a ideia é tecer redes. A ideia é não travar, não centralizar, não segurar nada, não faze-la depender de ti, não fazer da sua imensa lista de contatos, um ativo para ser vendido e negociado, mas sim ver nessa imensa lista, uma infinidade de conexões possíveis que podem gerar resultados para essas pessoas (sem necessariamente te gerar alguma coisa). A ideia é aproveitar o potencial que o mundo tem de evoluir, não cobrar um pedágio para fazer esse potencial trabalhar para você.
MEU SONHO
Meu sonho é o bom e velho almoço de graça para todos. Quero muito, principalmente porque tive alguns ótimos e seria muito legal se outras pessoas tivessem esse mesmo prazer!
Meu sonho é que não só eu (e meia dúzia de “”"”"”"malucos”"”"”"com quem ando), mas a pessoa que está sentada do outro lado da mesa, entenda que é possível sim eu não estar ali com “interesses” (no sentido pejorativo que os “negócios” deram para essa palavra), não estou ali só porque quero o telefone do pai dela que é presidente de uma grande empresa. Eu estou ali para ver como a “minha” rede e a dele podem se mesclar, gerar valor entre si. Como eu posso conectar os pontos e ser “útil”?
Hoje muita gente vive de Lobby, de conectar empreendedores com executivos, de apresentar fornecedores a clientes, e ganham bastante dinheiro com isso! Teoricamente o LinkedIn viria para resolver esse problema mas… Não, alto lá! Eles sabiam desde o começo que, mais do que qualquer outra mídia social, como o próprio Facebook, o que eles tinham de valioso ali era um monte de contato de gente “interessante” e um monte de gente interessada querendo esses contatos. O que fazer? Vende-los! Tudo bem, mais barato, mas da mesma forma, trabalhando na ótica muitas vezes perversa da oferta e demanda, da maximização de lucro e tudo isso que já é morto mas tem gente que ainda faz e acha que faz sentido.