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sábado, 8 de dezembro de 2012

Mercado nacional é estratégico para a Oracle, afirma presidente global


O Brasil é altamente atraente e estratégico para a Oracle, afirmou o presidente global da empresa, Mark Hurd, durante o primeiro dia do Oracle OpenWorld Latin America, que acontece em São Paulo de 4 a 6 de dezembro. 

As apostas no mercado brasileiro concentram-se em três áreas: Big Data (grande volume de dados), cloud computing e serviços de engenharia. Com o crescimento da nuvem em solo nacional, Hurd não descartou a possibilidade de abrir um data center por aqui, de acordo com a demanda. “Temos grande compromisso com o mercado local. Estamos investindo pesado no Brasil, contratando pessoal e acabamos de mudar nossa sede em São Paulo para um prédio próprio”, detalha o executivo.
Hurd também destaca que há a possibilidade de crescer a operação por meio de aquisições, mas lembrou que a empresa não comenta sobre processos de compra antes que eles sejam concluídos. 
O presidente da Oracle afirma que a empresa tem a ousada meta de ser líder em cloud no País. “Temos as três camadas de nuvem: infraestrutura como serviço (IaaS), plataforma como serviço (PaaS) e software como serviço (SaaS) ne as oportunidades são enormes”, lembra.
Sobre Big Data, Hurd observa que esse segmento está em plena expansão e que o diferencial da empresa é poder unir hardware e software para ajudar organizações a lidar com a explosão de dados. “Até 2020, os dados vão saltar 50 vezes. Esse é um dos principais desafios das empresas hoje”, comenta.
Há tempos a Oracle vem empunhando a bandeira da união de hardware e software a afirma que a estratégia tem contribuído para eliminar o tempo de implementação de soluções e a gestão de ambientes.
“A palavra de ordem é simplificar a TI. Investimos em aquisições e também na área de pesquisa e desenvolvimento para facilitar o dia a dia dos usuários de tecnologia da informação”, destaca Cyro Diehl, presidente da Oracle do Brasil. Segundo ele, cerca de 80% do orçamento das empresas é direcionado para manter as luzes acessas e a inovação fica esquecida.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Os segredos de Howard Schultz para a retomada de sucesso da Starbucks


O que você prefere: simplesmente tomar um café ou ter uma experiência diferenciada ao tomá-lo? Foi esta segunda opção que a Starbucks escolheu como core competence, ou seja, sua competência central, e que tem lhe garantido atender 60 milhões de clientes por semana. Só para se ter uma ideia, hoje, a empresa tem uma receita anual de US$ 10 bilhões, 18 mil lojas em 54 países e possui 200 mil funcionários (que prefere chamar de "parceiros").


Os números, que impressionam, sofreram um baque em 2007. Nesse ano, a Starbucks viveu sua maior crise: suas vendas e ações caíram e foram desfeitas mais de 600 lojas. Isso fez com que a empresa recorresse ao aposentado Howard Schultz em caráter de urgência, após oito anos afastado.
Como CEO e chairman da companhia, o objetivo de Schultz não poderia ser outro: promover a retomada dos lucros. E com pouco tempo e muitas ideias inovadoras, os resultados de seus esforços, aliados a uma equipe verdadeiramente determinada, conforme ele relata, fizeram com que a Starbucks superasse esse momento e retomasse o crescimento.
O renomado executivo falou na ExpoManagement, realizada em São Paulo, sobre como conseguiu reverter o cenário vivido pela empresa e como ela conseguiu, desde os meados dos anos 1970, alcançar esse patamar tão admirado pelos consumidores.
Foto: HSM/Divulgação
Howard Schultz em palestra virtual na Expomanagement

Inovação e ideias

Uma das formas encontradas pela Starbucks foi superar o momento ampliando o relacionamento e a ligação emocional que a Starbucks tinha com seus consumidores e funcionários. "A idéia não era investir tanto em marketing, mas sim investir na confiança com o cliente e com o funcionário, tendo um relacionamento com nível emocional capaz de criar essa conexão singular", indica o executivo
Uma das ideias, em vigor hoje, foi a criação do "My Starbucks Idea" - um projeto que pede a ajuda das pessoas para definir o futuro da empresa. Através de um site, as pessoas podem sugerir ideias e discutir com outros consumidores as melhores propostas.
"As redes sociais não são o canal para vender de imediato, mas sim criar um canal de confiança e que gere engajamento. Criamos esse canal "My Sarbucks Ideia" para ter, inclusive, um feedback dos nossos funcionários", disse.
Na China, vendo o relacionamento mais próximo entre pais e filhos, a Starbucks criou uma reunião anual com os pais dos funcionários. "Sabíamos que se deixássemos os pais dos colaboradores mais envolvidos sobre o trabalho de seus filhos conseguiríamos profissionais mais engajados", falou o empresário.

Os detalhes que fazem a diferença

Amor e humanidade. Essas são duas palavras que Howard Schultz considera como fundamental para o sucesso da Starbucks e para as empresas que querem obter sucesso. "Você tem que ter amor naquilo que faz, quase tanto quanto você ama sua família. E o sucesso é melhor quando você sabe dividir com os colaboradores da empresa. É servir aos outros melhor do que a você mesmo", indica.
Nesse quesito, o executivo destaca que o objetivo de uma empresa supera a questão do dinheiro. "A nossa responsabilidade vai muito além de ganhar dinheiro e ter lucro, devemos ter um nível de responsabilidade social. Não podemos criar valor para os acionistas se não criarmos o mesmo valor para nossos funcionários e para as comunidades que estão a nossa volta. Reconhecer que nosso propósito é sim ter lucros, mas que queremos administrar a empresa com o olhar da humanidade", afirma.
Para alcançar isso, Schultz ressalta que inovação, dedicação e trabalho são extremamente fundamentais. "O sucesso não cai do céu, ele precisa ser alcançado. A inovação não é um acessório. A empresa precisa manter em seu DNA isso, e sempre se reinventar com ousadia", conclui. 

domingo, 1 de julho de 2012

BTG negocia a compra do BMG


Fonte: Valor Econômico

Depois de ver frustrada sua tentativa de comprar o Banco Cruzeiro do Sul, o BTG Pactual está determinado a adquirir o controle do mineiro BMG, também especializado em crédito consignado, como o Cruzeiro. As duas instituições começaram a conversar antes mesmo da intervenção no Cruzeiro, no início do mês, mas a negociação ganhou força nas últimas semanas, conforme piorou a condição de funding para as instituições de médio porte. A decretação do Regime de Administração Especial Temporária (Raet) no Cruzeiro do Sul apertou o quadro de liquidez já restrita para os bancos de menor porte. Até o momento não se chegou a um acordo e uma nova rodada de conversas deve ocorrer na próxima semana.
A família Pentagna Guimarães, controladora do BMG, sempre indicou que não queria se desfazer de fatia majoritária do banco. Mas agora estaria avaliando essa possibilidade, a única que interessa ao BTG. A ideia em discussão é que o banco de André Esteves assuma o controle, mas que a família mineira permaneça como acionista relevante do banco. Antes de engatar as conversas com o BTG, os Pentagna Guimarães conversaram com ao menos dois outros investidores, mas as negociações não progrediram. Um deles, apurou o Valor, é o banco chinês ICBC (Industrial and Commercial Bank of China).
A intenção do BTG é fundir as operações do BMG com o PanAmericano, assumido há um ano e meio. Até hoje o BTG ainda não conseguiu engrenar a operação do PanAmericano como gostaria. O BMG é uma instituição com forte capacidade de originação de operações de crédito, o que encaixaria com o PanAmericano, que detém farto acesso a funding e tem gerado pequeno volume de negócios.
Por outro lado, o funding do PanAmericano interessa e muito ao BMG. Pelo acordo em que o BTG assumiu o banco que pertencia ao empresário Silvio Santos, fechado no ano passado, ficou acertado que a Caixa Econômica Federal, sócia do PanAmericano, abriria uma linha de financiamento de R$ 10 bilhões para o banco. A maior parte dessa linha não tem sido usada e tem um custo bem inferior ao que o BMG paga para captar. Estima-se que a linha da Caixa tenha um custo de 107% do CDI (pouco mais de 9% ao ano), enquanto o BMG paga CDI mais 2% a 3% para captar via venda de carteiras de crédito a grandes bancos (algo entre 10,5% e 11,5% ao ano).
Segundo o Valor apurou, o BMG está em busca de uma injeção de capital da ordem de R$ 1 bilhão, o que poderia ser obtido na transação com o BTG. A cifra leva em conta a necessidade atual e as novas regras de capitalização dos bancos de Basileia 3, que começarão a ser implementadas em 2013 e exigirão mais capital dos bancos de forma geral. Nova norma contábil implementada em janeiro deste ano pelo Banco Central já está demandando mais força financeira dos bancos menores. A partir deste ano, quando um banco cede operações de crédito a outras instituições e, pelo contrato, continua responsável por parcela substancial dos riscos (coobrigação), não pode mais se apropriar da receita dessa venda no ato da operação. Tem que diferir essa receita ao longo do prazo de duração da carteira de crédito. Isso estancou uma receita importante que os bancos menores tinham e que engordava seus resultados e seu patrimônio.
Ontem, a Comissão de Fiscalização Controle (CFC) da Câmara aprovou a proposta de auditoria na compra do Banco Schahin pelo BMG. Os parlamentares querem apurar se houve irregularidades na operação de aquisição do banco, que aconteceu depois de um empréstimo do Fundo Garantidor de Crédito (FGC).

sábado, 14 de abril de 2012

Será que o WhatsApp é uma ameaça às operadoras de telefonia?



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Quem tem smartphone hoje já sabe da dica: em vez de usar mensagens de texto que custam R$ 0,30 em média, o ideal é usar o aplicativo WhatsApp, que é um chat através da internet baseado no número dos telefones de seus contatos. A praticidade do app frente aos outros clientes de bate-papo, como Gtalk, é que ele é integrado à agenda de telefones do aparelho. Mas, será que este serviço é uma ameaça às operadoras?
Seu co-fundador Brian Acton declarou em uma de suas raras entrevistas que seu aplicativo estava ajudando as operadoras a atrair mais usuários para serviços de dados, os quais em longo prazo se provarão mais lucrativos para elas. As informações são da Reuters. “Da minha perspectiva, estamos facilitando um amplo movimento rumo aos planos de dados, e as entidades que oferecem esses planos são as operadoras; elas se beneficiarão substancialmente da tendência”, afirmou. “O importante são os dados.”
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De acordo com a Allot Communications, que monitora o tráfego de Internet, o WhatsApp respondeu por 18 por cento da banda utilizada em mensagens de texto em 2011, ante 3 por cento em 2010. Há pouca dúvida de que o crescimento de aplicativos como o WhatsApp resulta em queda no tráfego de torpedos. Stefan Zehle, presidente-executivo da consultoria britânica Coleago, afirmou em texto publicado em janeiro que as operadoras de telefonia móvel de Taiwan reportaram declínio de 12 por cento no volume de seus torpedos em 2011, queda que ele atribuiu diretamente à adoção do WhatsApp por mais usuários.
O impacto disso sobre o faturamento é claro. A consultoria de pesquisa tecnológica Ovum calculou em relatório divulgado em fevereiro que as operadoras perderam 13,9 bilhões de dólares em receitas com serviços de texto, no ano passado. O WhatsApp não revela muitos dados sobre suas operações. Acton repetiu dois números que ele diz demonstrar a espetacular ascensão da empresa: em outubro, dois anos depois de seu lançamento, o volume de mensagens transmitido pelo WhatsApp era de 1 bilhão ao dia. Quatro meses mais tarde, o serviço havia atingido a média de 2 bilhões de mensagens diárias.
Diferente de muitas empresas iniciantes, a WhatsApp não depende de publicidade. A empresa cobra o uso do aplicativo após o primeiro ano de utilização. Acton disse que a companhia tem sido lucrativa desde 2009, mas evitou comentar números. O aplicativo está disponível para iPhone, Android, BlackBerry, Ovi e Windows Phone. [Reuters]

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Amazon apresenta tablet de US$ 199 e Kindle com tela sensível ao toque




  • Jeff Bezos, da Amazon, apresentou o tablet Fire com tela sensível de 7 polegadas
    Jeff Bezos, da Amazon, apresentou o tablet Fire com tela ível de 7 polegadas
A Amazon apresentou nesta quarta-feira (28) um modelo do leitor digital Kindle sensível ao toque e também seu primeiro computador tablet, chamado Kindle Fire. O computador ultraportátil tem tela sensível de 7 polegadas, roda sistema operacional Android e preço de US$ 199 nos Estados Unidos, onde começará a ser vendido oficialmente no dia 15 de novembro. No mesmo país, o iPad mais barato sai por US$ 499.
O ultraportátil só tem conexão Wi-Fi e não oferece a alternativa 3G. Seu processador é de dois núcleos, o que garante rapidez, e o peso é de aproximadamente 413 gramas. O tablet mede 19 cm x 12 cm x 1.14 cm. Sua bateria tem duração de oito horas e o aparelho conta com porta USB (saída micro-b). 
A capacidade de armazenamento é de 8 GB (suficiente, Segundo a Amazon, para 80 aplicativos e dez filmes ou 800 músicas ou 6.000 mil livros). No entanto, todo o conteúdo do tablet da Amazon pode ser armazenado gratuitamente na nuvem (servidores remotos que fazem esse serviço de back up, exigindo menos recursos de hardware).?

O eletrônico tem navegador próprio, chamado Amazon Silk, compatível com a tecnologia Flash (ao contrário do iPad). O browser fica "dividido": roda parcialmente no próprio aparelho e parcialmente nos servidores da Amazon. O diretor-executivo da Amazon, Jeff Bezos, afirmou que esse compartilhamento deve tornar a navegação no tablet da Amazon muito mais veloz.

Kindle touch
O leitor eletrônico, que agora abandona o teclado físico, estará disponível nas versões Wi-Fi (US$ 99) e Wi-Fi e 3G (US$ 149). A  pré-venda tem início nesta quarta, e a entrega do produto começa no dia 21 de novembro nos Estados Unidos. A tela se mantém em preto e branco: não ficou colorida, conforme especulações sobre novas versões do produto.
A novidade mede 17,2 cm x 12 cm x 1 cm e pesa 213 gramas.
Os comandos para a troca de página serão dados com toques na tela, como já acontece com os tablets que oferecem aplicativos para leitura de livros digitais. O novo Kindle terá um recurso chamado X-ray (raio-x), que "puxa" dados da Wikipedia sobre o título baixado, exibindo informações como os nomes dos personagens e melhores citações.
Com o lançamento, o preço do leitor digital de livros Kindle (lançado em 2007 por US$ 399) cairá para US$ 79. Esse modelo sem tela sensível exibirá anúncios na tela, conforme a localização do usuário.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Stefanini fecha acordo para adquirir empresa norte-americana

A Stefanini, multinacional brasileira de terceirização de serviços de TI, entrou em acordo para adquirir a empresa norte-americana da mesma área TechTeam. A negociação será realizada por meio da Platinum Merger Sub Inc., subsidiária da Stefanini nos EUA.

A oferta da Stefanini é a de pagar 8,35 dólares por cada ação ordinária da companhia, um prêmio de 24% sobre a média do valor da ação na Nasdaq nos últimos 3 meses. No total, o valor pago deverá ficar em torno de 93,4 milhões de dólares.
O acordo foi aprovado pelo conselho diretivo da TechTeam Global, que recomendará que os acionistas aceitem a oferta da Stefanini. Para concluir o negócio, a Stefanini precisa adquirir a maioria das ações ordinárias da companhia, além de obter aprovação com os órgãos reguladores.
Com a compra, a Stefanini coloca em prática seus planos de expandir a internacionalização por meio de aquisições. De acordo com o presidente da companhia, Marco Stefanini, a empresa seguiria com seu plano usando dinheiro que tem em caixa, apesar de não descartar a abertura do capital em um futuro próximo.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Privatização de aeroportos: solução ou ameaça?



O debate sobre uma política de concessão de aeroportos brasileiros à iniciativa privada como forma de solucionar a urgência de investimentos no setor vem se intensificando, especialmente em face de eventos como a Copa do Mundo em 2014 e as Olimpíadas, em 2016. Afinal, o setor da aviação civil brasileiro, hoje gerenciado pela estatal Infraero, cresce em ritmo acelerado e já nem consegue suprir a demanda atual ou investir o necessário para ampliar a capacidade aeroportuária. Mas embora a estratégia de privatização venha sendo considerada como imprescindível para uma maior eficiência logístico/econômica da aviação, ainda não existe no Brasil um indicador preciso que aponte benefícios concretos na privatização da prestação deste serviço.

Neste sentido, o processo de licitação para a concessão de serviços aeroportuários do Aeroporto Internacional de São Gonçalo do Amarante, no Rio Grande do Norte – o primeiro no país e já submetido à audiência pública na última quarta-feira, 25 -, servirá como laboratório para a definição de um modelo eficaz. A minuta do contrato prevê a concessão desse aeroporto à iniciativa privada por um prazo de 28 anos, com investimentos no período estimados em R$ 650,29 milhões. O consórcio que ganhar a licitação será responsável pela construção parcial do aeroporto, manutenção e exploração. A previsão é que o edital esteja nas ruas em janeiro de 2011.

Deficiências da Infraero

A Infraero é hoje responsável pela administração de 67 aeroportos no país, por onde passam anualmente cerca de 80 milhões de passageiros e 1,2 milhão de toneladas de cargas aéreas. As maiores críticas à estatal são voltadas para a questão da falta de recursos financeiros do Estado, ou seja, a ausência de investimentos no setor. De acordo com dados da Anac (Associação Nacional de Aviação Civil), somente 11 dos 67 aeroportos estatais do país geram lucro. Essa deficiência financeira provoca baixos investimentos em infraestrutura, com o que se deixa de ampliar e construir novos aeroportos. Má administração, ineficiência na alocação de recursos existentes e a falta de planejamento agravam o problema e prescrevem uma crise sempre iminente.

Os que veem com maus olhos a privatização dos aeroportos argumentam que a estratégia ignora a questão de como se lidar com aeroportos deficitários. Segundo os críticos, a privatização do setor só garantirá o lucro das concessionárias, sem nenhum estímulo para investimentos em eficiência, melhoria das instalações ou manutenção de tarifas em níveis razoáveis. Já as empresas aéreas temem a criação de um monopólio privado nos aeroportos.

O fato é que, por todo canto, em qualquer capital brasileira, os aeroportos estão sobrecarregados e a Infraero funciona mal. Seja lá o que for decidido, o que ninguém discute é que soluções de curto prazo se fazem urgentes.

Nossa opinião

Os que veem com maus olhos a privatização dos aeroportos se esquecem que foram elas que fizeram o Brasil avançar. Sem elas ainda estaríamos na idade da pedra e a mercê da Embratel em termos de comunicações e a  Vale não seria a empresa que é hoje (a maior do Brasil). 

Algar Tecnologia investe R$ 2 mi em fábrica de software em MG





O aumento da demanda por novas soluções de negócios estimulou a Algar Tecnologia - empresa do grupo mineiro Algar que presta serviços de TI -, a investir 2 milhões de reais na ampliação de sua segunda fábrica de software, localizada na cidade de Uberlândia (MG). 


Com a expansão, a unidade passará a operar com 130 profissionais, sendo que 40 serão recrutados no mercado.


A Algar Tecnologia oferece soluções de tecnologia em processos de negócios, por meio de serviços de data center, service desk, consultoria, aplicações, dados, voz, entre outros serviços. Este ano, a companhia decidiu explorar a área de desenvolvimento de software e investiu na sua primeira fábrica de software, tendo comprado em março a fábrica de aplicativos da Synos, localizada em Belo Horizonte (MG), que emprega cerca de 200 profissionais.
Esta semana, a empresa ampliou a sua segunda fábrica, em Uberlândia, a qual agora irá atender às encomendas das empresas, principalmente do segmento de governo, que representa 40% dos pedidos das duas unidades. Além desse segmento, a Algar Tecnologia desenvolve aplicações para os setores de educação, financeiro, saúde e utilities.


O aporte de 2 milhões de reais foi aplicado em infraestrutura e na obtenção da certificação Capability Maturity Mode Integration (CMMI) nível 2, selo internacional que atesta que a unidade adota práticas internacionais que levam à maturidade do processo de desenvolvimento de aplicativos.


Segundo o diretor de TI da Algar Tecnologia, Carlos Mauricio Ferreira, com esse investimento, a empresa reforça sua capacidade de entregar soluções de tecnologia. As fábricas de software deverão contribuir para o crescimento de 30% da receita da companhia em 2010. No ano passado, a companhia movimento 291 milhões de reais.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

TAM e LAN criam gigante na América Latina


A companhia aérea chilena LAN e a brasileira TAM anunciaram nesta sexta-feira, 13, um acordo para unir as duas empresas. A nova gigante da aviação se chamará Latam Airlines Group e terá uma receita anual de US$ 8,5 bilhões.


A nova empresa será criada por uma transação de troca de ações. A LAN terá, a princípio, 20% das ações da TAM. A família Amaro, que controla a companhia aérea brasileira, continuará com 80% das ações ordinárias. As duas empresas, no entanto, manterão as atuais estruturas individuais de diretoria e de governança corporativa.


A administração da Latam Airlines será feita de modo compartilhado. O atual vice-presidente do Conselho da TAM, Mauricio Rolim Amaro, será o presidente do conselho da Latam. O executivo-chefe será Enrique Cueto, hoje no comando da LAN.


A proposta de fusão será encaminhada para os órgãos reguladores da aviação no Brasil (Anac) e no Chile (Cade). A expectativa é de que um acordo definitivo seja assinado dentro de dois a três meses. Se aprovado, a nova empresa deve ocupar o 11° lugar no ranking mundial de tráfego aéreo.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Apple bate Microsoft em valor de mercado


As ações da Apple subiram quase 2% e as da Microsoft caíram 1% (Fonte: Globo)

Pela primeira vez a empresa de Steve Jobs superou o império fundado por Bill Gates

Após quase ir à falência na década de 1990, a Apple, de Steve Jobs, finalmente superou a rival Microsoft e se tornou a mais valiosa empresa de tecnologia do planeta.

A virada aconteceu na tarde desta quarta-feira, 26, quando as ações da Apple subiram quase 2% na bolsa de valores de Nova Iorque, puxando o valor de mercado da empresa para US$ 227 bilhões. US$ 1 bilhão de diferença.


No mesmo momento, as ações da Microsoft caíram 1%, o que fez o valor de mercado da empresa descer para US$ 226 bilhões.


Em dez anos, o valor de mercado de Apple se multiplicou por 10, enquanto o da Microsoft caiu um quinto no mesmo período. Mas o império fundado por Bill Gates ainda domina o mercado de sistemas operacionais e softwares.


O declínio do império


Basta olharmos a história. Nada é definitivo. Impérios, sejam de que tipos forem, acabam entrando em declínio. Por outro lado, o post acima demonstra que é possível ser grande trabalhando em nichos de mercado.  A Apple soube se reinventar. Não produz produtos massificados, apesar de no exterior os seus produtos não serem caros,  agregou design sofisticado, navegação ultra funcional em todos os seus dispositivos, definiu muito bem para quem queria vender e tornou-se um sucesso.