Leiam este post, bastante interessante para o setor, AQUI As margens me suscitaram dúvida. Achei exageradamente apertadas.
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domingo, 3 de março de 2013
sexta-feira, 18 de janeiro de 2013
Inadimplência nos financiamento de veículos tende a cair segundo a ANEF
Os índices de inadimplência nos contratos de financiamento de veículos para pessoas físicas apresentaram retração durante o mês de novembro de 2012. De acordo com dados da Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras (Anef), a queda de 0,3 pontos percentual, passando de 5,9% para 5,6% do Saldo da Carteira de Veículos, mostra a tendência de redução maior nos atrasos de pagamento durante os próximos meses.
Segundo o presidente da entidade, Décio Carbonari, além do recuo da inadimplência, a nova queda na taxa de juros, que durante o mês de novembro passou de 1,27% para 1,26%, a.m., atrairá novos clientes, beneficiando também a Carteira de Financiamento de Veículos. A taxa média de juros anual de veículos utilizada pelos associados da Anef em outubro estava em 16,35% a.a e passou a ser de 16,21% em novembro. A taxa média no mesmo mês de 2011 era de 1,50% a.m e 19,56% a.a.
“A queda na taxa de juros, em conjunto com a manutenção da redução do IPI, que seguirá reduzido durante os primeiros meses de 2013, mantiveram as vendas aquecidas e proporcionaram o retorno ao mercado de um público com renda maior e com melhores garantias de pagamento, influenciando também nos números de inadimplência que devem apresentar uma nova retração nos próximos meses”, ressalra Carbonari.
Crédito
A Soma dos Saldos das Carteiras de veículos (CDC + Leasing Pessoa Física), que correspondeu a R$ 202,3 bilhões no mês de outubro, apresentou baixa de 0,5% em novembro e ficou em R$ 201,3 bilhões. Quando comparado ao mesmo período de 2011, houve alta de 0,9%.
A Soma dos Saldos das Carteiras de veículos (CDC + Leasing Pessoa Física), que correspondeu a R$ 202,3 bilhões no mês de outubro, apresentou baixa de 0,5% em novembro e ficou em R$ 201,3 bilhões. Quando comparado ao mesmo período de 2011, houve alta de 0,9%.
O saldo de crédito para aquisição de veículos por pessoas físicas correspondeu em novembro a 4,6% do PIB nacional (estimado em R$ 4,4 trilhões), 0,2 p.p menor do que no mesmo mês de 2011. O montante corresponde a 8,7% do total do crédito do Sistema Financeiro Nacional (SFN) e representa 28% do total do crédito destinado às pessoas físicas no Brasil.
Durante o mês de novembro, segundo a Anef, a liberação de crédito para aquisição de veículos financiados (CDC) foi de R$ 7,6 milhões, o que representou um decréscimo de 6,9 p.p em 30 dias, além de 15,5 p.p menor do que no mesmo período de 2011
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quinta-feira, 3 de janeiro de 2013
Tecnologia da Informação deve ter investimento de 4,2% em 2013
Nesta quinta (3), o Gartner afirmou que neste ano de 2013 o investimento em Tecnologia da Informação crescerá 4,2%, cerca de US$ 3,7 trilhões, uma aceleração ante crescimento de 1,2%.
O gasto em equipamentos como PCs, tablets, celulares e impressoras está previsto em US$ 666 bilhões, aumento de 6,3%. O crescimento está abaixo da previsão anterior do Gartner, de expansão de 7,9%, em parte por causa do aumento da competição gerada por tablets com sistema operacional Android.
Serviços de telecomunicações, que continuam a representar a maior parte do mercado de TI, ficarão estáveis nos próximos anos, já que a receita maior com serviços de dados sem fio foi minimizada por quedas nos mercados de voz fixa e móvel.
sexta-feira, 21 de dezembro de 2012
Openet quer trazer centro de desenvolvimento para Brasil
Entusiasmada com o crescimento dos serviços de telecomunicações no Brasil e chegada das redes 4G, a fornecedora irlandesa de soluções de billing e gestão de tráfego para operadoras, vai aumentar a presença no País. Um dos planos é a instalação local de um centro de desenvolvimento de software, segundo anunciou Niall Norton, CEO da companhia, em visita recente a São Paulo.
Com 13 anos de mercado e sediada em Dublin, Openet atua na Europa, Estados Unidos, Ásia e América Latina. Está presente no Brasil desde 2006 onde tem contratos com as operadoras de telefonia CTBC Telecom e Nextel. No mercado internacional estão na sua lista de clientes as teles AT&T, Verizon, Sprint, Bell Canadá, Time Warner Cable (EUA) e Softbank (Japão). Agora a companhia quer expandir seus negócios aqui para conquistar novos contratos.
Para alcançar essa meta, a companhia promete ampliar investimentos no Brasil, embora não revele valores. "O mercado brasileiro será centro de excelência da Openet", declara Norton. Ele informa que a companhia vai trazer sua expertise para o País, que segundo a sua avaliação, tem mão de obra de qualidade e economia favorável.
Para alcançar essa meta, a companhia promete ampliar investimentos no Brasil, embora não revele valores. "O mercado brasileiro será centro de excelência da Openet", declara Norton. Ele informa que a companhia vai trazer sua expertise para o País, que segundo a sua avaliação, tem mão de obra de qualidade e economia favorável.
Atualmente, a equipe do Brasil conta com 40 pessoas, mas os planos de Norton são de multiplicar esse número em mais de cinco vezes. "O Brasil terá entre 200 e 300 funcionários nos próximos dois anos para atender a América Latina", conta o CEO da Openet.
A Openet também elegeu o Brasil para ser a sede de um centro de desenvolvimento de software. Segundo o CEO, a companhia já está buscando mão de obra no País para esse projeto e planeja colocá-lo em operação no segundo semestre de 2013. O executivo não descarta a possibilidade de recorrer a incentivos do governo federal.
Mercado da Openet
A empresa irlandesa atende operadoras de telefonia fixa e móvel com fornecimento de soluções para ajudar as prestadoras de serviços a aumentar a receita. Norton menciona a aplicação que permite controlar a entrega de serviços como consumo da rede de banda larga e opções para que os assinantes usem roaming.
Norton acredita que a chegada de novos serviços vai obrigar as operadoras investirem mais soluções para ampliar a receita com dados pelas redes 3G e 4G, que têm prazo previsto para entrar em operação até abril do próximo ano nas cidades-sede da Copa das Confederações.
O CEO da Openet observa que diferente do que aconteceu com 3G, agora o Brasil está entrando na quarta geração alinhado com os demais mercados, o que abre oportunidades para as prestadoras de serviços incrementar os negócios com pacotes de dados.
Além de 4G, as operadoras estão entrando em um novo mercado que é o de TV por assinatura, com a criação dos pacotes triple play (TV paga, banda larga e telefonia). As empresas estão ainda ampliando as redes Wi-Fi.
Esse cenário torna o mercado brasileiro de telecom atrativo para a Openet, que aposta no Brasil para aumentar os negócios na América Latina e Central. Atualmente essa região representa 5% do faturamento global da companhia, que foi de 124 milhões de dólares em 2011 e tem estimativas de crescimento da ordem de 20% em 2012.
A expectativa de Norton é de que o market-share da região dobre em 2013 e chegue a 15% em 2014. Essa expansão será puxada pelo Brasil, que hoje responde sozinho por 4% da receita dos negócios movimentados na América Latina e Central.
terça-feira, 23 de outubro de 2012
Taxa de inadimplência do Itaú cai, puxada por PJ
A taxa de inadimplência do Itaú Unibanco no terceiro trimestre deste ano apresentou leve redução ante o segundo, puxada pelas pessoas jurídicas. O indicador ficou em 5,1%, queda de 0,1 ponto porcentual, na mesma base de comparação. A retração foi possível, segundo o Itaú, mesmo com o impacto negativo da greve dos correios e dos bancos.
Apesar da pequena retração, a tendência é que os números de calotes se reduzam, segundo o relatório da administração sobre os resultados. Na comparação com setembro do ano passado, a inadimplência do banco subiu 0,4 ponto porcentual. Na pessoa jurídica, a taxa de inadimplência recuou de 3,5% em junho para 3,3% em setembro último. Já na pessoa física foi registrada alta. O indicador subiu de 7,3% para 7,5%.
As taxas de inadimplência de prazos mais curtos (de 15 a 90 dias de atraso) recuaram 0,3 ponto porcentual no terceiro trimestre de 2012, passando de 4,5% para 4,2%, com queda tanto na pessoa física como jurídica. As despesas com provisão para devedores duvidosos (PDD) ficaram praticamente estáveis em R$ 5,939 bilhões no terceiro trimestre contra o segundo, com uma leve redução de 0,8% ou R$ 49 milhões.
O montante está dentro da estimativa do banco divulgada no segundo trimestre, na qual estimava fazer provisões para PDD entre R$ 6 bilhões e R$ 6,5 bilhões no terceiro trimestre. Na comparação com os meses de julho a setembro de 2011, entretanto, essas despesas apresentaram alta de 19,45%. Em nove meses, os gastos com PDD somaram R$ 17,959 bilhões, aumento de 24,2% ante um ano antes.
O Itaú destaca, no demonstrativo de resultados, que esse nível de provisionamento é atribuído, principalmente, à alta inadimplência verificada nas carteiras de veículos e ao aumento das carteiras de crédito pessoal (principalmente crediário parcelado e cheque especial).
Apesar da pequena retração, a tendência é que os números de calotes se reduzam, segundo o relatório da administração sobre os resultados. Na comparação com setembro do ano passado, a inadimplência do banco subiu 0,4 ponto porcentual. Na pessoa jurídica, a taxa de inadimplência recuou de 3,5% em junho para 3,3% em setembro último. Já na pessoa física foi registrada alta. O indicador subiu de 7,3% para 7,5%.
As taxas de inadimplência de prazos mais curtos (de 15 a 90 dias de atraso) recuaram 0,3 ponto porcentual no terceiro trimestre de 2012, passando de 4,5% para 4,2%, com queda tanto na pessoa física como jurídica. As despesas com provisão para devedores duvidosos (PDD) ficaram praticamente estáveis em R$ 5,939 bilhões no terceiro trimestre contra o segundo, com uma leve redução de 0,8% ou R$ 49 milhões.
O montante está dentro da estimativa do banco divulgada no segundo trimestre, na qual estimava fazer provisões para PDD entre R$ 6 bilhões e R$ 6,5 bilhões no terceiro trimestre. Na comparação com os meses de julho a setembro de 2011, entretanto, essas despesas apresentaram alta de 19,45%. Em nove meses, os gastos com PDD somaram R$ 17,959 bilhões, aumento de 24,2% ante um ano antes.
O Itaú destaca, no demonstrativo de resultados, que esse nível de provisionamento é atribuído, principalmente, à alta inadimplência verificada nas carteiras de veículos e ao aumento das carteiras de crédito pessoal (principalmente crediário parcelado e cheque especial).
Maior volume e menor inadimplência compensarão margem menor, diz Itaú
O diretor corporativo de controladoria do Itaú Unibanco, Rogério Calderón, disse nesta terça-feira (23) que as margens do banco certamente cairão ao longo do ano que vem, mas que a queda deve ser compensada pelo aumento do volume de operações e redução da taxa de inadimplência.
A instituição financeira anunciou nesta terça ter registrado lucro líquido recorrente de R$ 3,412 bilhões no terceiro trimestre, uma queda de 13% em relação ao mesmo período do ano passado, quando somara R$ 3,940 bilhões e de 4,8% em relação ao segundo trimestre (R$ 3,585 bilhões).
A instituição financeira anunciou nesta terça ter registrado lucro líquido recorrente de R$ 3,412 bilhões no terceiro trimestre, uma queda de 13% em relação ao mesmo período do ano passado, quando somara R$ 3,940 bilhões e de 4,8% em relação ao segundo trimestre (R$ 3,585 bilhões).
De acordo com o diretor, a redução pode ser atribuída a “receitas menores, associadas a um mix de crédito de preço menor”, referindo-se às taxas de juros mais baixas – o que vem acontecendo no mercado bancário nacional desde abril, acompanhando a redução da taxa de básica de juros da economia brasileira, a Selic.
Calderón afirmou que a perda de ganhos com as taxas menores será compensada com o risco menor e taxas de inadimplências mais baixas, que devem ser sentidas nos próximos resultados. “A expectativa é que as despesas com inadimplência serão menores em valor nominal nos próximos trimestres e em 2013”
“As margens certamente cairão nos próximos períodos e cairão ao longo do ano que vem, mas o volume total do banco vai crescer, o que será capaz de compensar a redução média da margem, que será compensada, também, por um volume de inadimplência menor no ano que vem”, afirmou.
Carteira de veículos
Outra mudança de estratégia do banco, afirmou, é com relação à carteira de veículos, que estava com uma inadimplência muito alta.
Outra mudança de estratégia do banco, afirmou, é com relação à carteira de veículos, que estava com uma inadimplência muito alta.
“O produto de financiamento do veículo sem entrada se provou de contribuição negativa, o banco não ganhou dinheiro nesse produtos e deixamos de fazer a partir de junho”, disse. Segundo Calderón, o prazo médio de financiamento, que está atualmente em aproximadamente 42 meses, mas já foi de 52 meses. O volume médio de entradas também aumentou, de 25% para 37% atualmente. “Não é verdade que não estamos financiando veículos, somos o banco que mais financia. Só reduzimos um pouco a participação, de 33% para 28%, 29%”, afirmou.
O diretor justificou o aumento da inadimplência do banco por conta da carteira de veículo.
O banco afirma que deve focar mais o volume de crédito em linhas como imobiliário, consignado e grandes empresas. “Há perspectivas de que as rentabilidades cresçam (...). As despesas com inadimplência ainda estão com o patamar de risco do passado, isso puxa nosso retorno para baixo. Mas, olhando para a frente, vemos recuperação de receitas, os volumes crescerão com crescimento da economia e depois, teremos despesas com inadimplência baseada nos atuais riscos”, ressaltou.
terça-feira, 25 de setembro de 2012
A i-Coll, e o Mercado de SaaS, IaaS e PaaS.
Os gastos com cloud computing crescem acima da média de TI, segundo aponta o instituto de pesquisas Gartner. A expectativa é que a computação em nuvem salte 19% neste ano, em todo o mundo, tornando-se uma indústria de 109 bilhões de dólares.
O Gartner, diz que a estimativa é bastante animadora, comparada com os 91 bilhões de dólares registrados no ano passado nesse mercado. E mais: podendo chegar, globalmente, a 207 bilhões de dólares em 2016.
A nuvem, de fato, impactou a forma de entregar serviços de TI. O desenho de venda tradicional de licença, que realiza a implementação da aplicação on premise (dentro da empresa), está mudando para o modelo de software como serviço (SaaS), adotado na nuvem. Enquanto isso, o investimento com hardware está saindo da prática on premise para o off premise (remoto).
A verdade é que cloud computing já não se trata mais de um conceito nebuloso. Circula com facilidade em ambientes corporativos de variados portes, incluindo pequenas e médias empresas, de diferentes segmentos, que já desfrutam dos benefícios da trinca de modalidades que compõe a nuvem: SaaS, infraestrutura como serviço (IaaS) e plataforma como serviço(PaaS). As duas primeiras são as mais populares e a última ganha músculos a cada ano e promete aquecer as ofertas.
Mais sofisticada, a modalidade PaaS requer não somente um modelo comercial mais complexo, mas também evangelização, na avaliação de consultores.
Todos os grandes player do setor tem hoje pelo menos uma oferta baseado na trica SaaS, IaaS e PaaS. Oracle, Microsoft, Amazon, entre outros oferecem bons pacotes de entrada.
Outra empresa com forte atuação no segmento é a Salesforce.com, um dos grandes nomes de PaaS, com DNA genuinamente em cloud. Enrique Perezyera, presidente da Salesforce.com para a América Latina, lembra que a história da companhia está intimamente ligada à nuvem. Marc Benioff, chairman e CEO da organização, quando era executivo da Oracle, não entendia porque os clientes investiam milhões em software, hardware e consultoria para solucionar desafios do passado ao final da implementação. Por essa razão, decidiu apostar em algo mais prático, viável e ágil: a nuvem.
De 1999 para cá, conquistou mais de 100 mil usuários da solução Salesforce.com em todo o mundo. Com ela, os clientes potencializam a força de vendas, a partir de data centers em San José, Virgínia e São Francisco, nos Estados Unidos, e outro em Tóquio, no Japão. Entre os usuários, 3 mil estão na América Latina, sendo 1,5 mil no Brasil. Perezyera explica que todos eles utilizam o Force.com, plataforma baseada em nuvem para desenvolver aplicativos sociais e móveis, já que ela está integrada à oferta Salesforce.com. “Mais de 250 mil aplicativos foram criados pelas companhias a partir do Force.com”, contabiliza o executivo.
O Facebook é um dos maiores clientes. “A rede social roda 700 mil aplicações desenvolvidas com base no Force.com na nuvem da Heroku, criadora de aplicativos em nuvem, baseados na linguagem Ruby e Java, comprada pela Salesforce.com para prover serviços aos clientes”, assinala Perezyera.
Além disso, a organização conta com uma loja virtual, parecida com o iTunes, da Apple, batizada de AppExchange, que reúne aplicativos criados por desenvolvedores em Force.com para facilitar a rotina corporativa. Há aplicativos pagos e gratuitos, muitos deles de nicho, que se integram aos sistemas da Salesforce.com.
Na minha avaliação, nuvem ainda necessita de evangelização e estamos auxiliando nesse processo desde 2000. Acredito que PaaS está ganhando boa musculatura. Afinal, as empresas estão preocupadas em construir uma nova geração de aplicações como comércio na nuvem, cobrança, mobilidade etc. Por esse motivo, reorganizamos nosso modelo comercial”.
“Em razão das megatendências do mercado de TI [redes sociais, mobilidade e cloud], acreditamos que PaaS vai deslanchar, já que todos os aplicativos do mundo serão desenvolvidos na nuvem. Em um futuro próximo, cloud computing vai perder o ‘computing’ e cloud será o modelo padrão do mercado”. As, organizações não vão mais comprar servidores, bancos de dados e outras tecnologias. Os data centers, que vão prover serviços em cloud, ficarão encarregados dessa tarefa.
Em minha opinião, o modelo PaaS traz oportunidades para desenvolvedores e empresas de nuvem. É possível acelerar a criação de soluções e reduzir os custos, para isto é necessário massa crítica de usuários. Com o Force.com, por exemplo, um profissional pode desenvolver cinco vezes mais rapidamente, utilizando metade do investimento, se comparado ao uso da linguagem .NET.
Ainda não é o ano do PaaS. No entanto, o amadurecimento dos modelos comerciais na modalidade e a maior aceitação é uma questão de pouco tempo.
As ofertas de SaaS da concorrência, hoje são muito mais vapor do que realidade. É preciso ter um leque mais variado de aplicações e o PaaS irá alimentá-la, nossa linha de aplicações está pronta e voltada especificamente para ser vendida no modelo SaaS, podendo ser comercializados por hora, dias etc.
Na minha avaliação, nuvem ainda necessita de evangelização e estamos auxiliando nesse processo desde 2000. Acredito que PaaS está ganhando boa musculatura. Afinal, as empresas estão preocupadas em construir uma nova geração de aplicações como comércio na nuvem, cobrança, mobilidade etc. Por esse motivo, reorganizamos nosso modelo comercial”.
“Em razão das megatendências do mercado de TI [redes sociais, mobilidade e cloud], acreditamos que PaaS vai deslanchar, já que todos os aplicativos do mundo serão desenvolvidos na nuvem. Em um futuro próximo, cloud computing vai perder o ‘computing’ e cloud será o modelo padrão do mercado”. As, organizações não vão mais comprar servidores, bancos de dados e outras tecnologias. Os data centers, que vão prover serviços em cloud, ficarão encarregados dessa tarefa.
Em minha opinião, o modelo PaaS traz oportunidades para desenvolvedores e empresas de nuvem. É possível acelerar a criação de soluções e reduzir os custos, para isto é necessário massa crítica de usuários. Com o Force.com, por exemplo, um profissional pode desenvolver cinco vezes mais rapidamente, utilizando metade do investimento, se comparado ao uso da linguagem .NET.
Ainda não é o ano do PaaS. No entanto, o amadurecimento dos modelos comerciais na modalidade e a maior aceitação é uma questão de pouco tempo.
As ofertas de SaaS da concorrência, hoje são muito mais vapor do que realidade. É preciso ter um leque mais variado de aplicações e o PaaS irá alimentá-la, nossa linha de aplicações está pronta e voltada especificamente para ser vendida no modelo SaaS, podendo ser comercializados por hora, dias etc.
Cloud já representa 35% da receita da companhia. Os pacotes que são oferecidos hoje já têm muito valor agregado. É justamente o que fazemos: adicionamos colaboração, HW, SW, gerenciamento, BI (Business Inteligense), telefonia e discagem On demand, disparo de SMS e IVR, impressão digital, boletos eletrônicos, cartas de cobrança por e-mail entre outros valores.
No modelo tradicional só conseguíamos comercializar nossas soluções com as grandes empresas de cobrança ou call center, onde o tamanho de suas carteiras justificavam o investimento em uma plataforma rápida, robusta e segura (Oracle). Como plataforma estendemos nossa oferta as médias e pequenas empresas do setor. A oferta é muito interessante.
O modelo de comercialização hoje é operado exclusivamente por nós, porém em breve pretendemos credenciar uma rede de parceiros locais, que se encarregarão de levar a solução aos clientes, e ajudá-lo a colocar a aplicação no ar.
A procura pela modalidade deve ganhar força em 2013 e nos movimentamos para conquistar fatia significativa desse mercado - algo em torno de 200 empresas, com quem já estamos em estado adiantado de negociação. Empresas muito especializadas no segmento de cobrança, de porte pequeno, escritórios de advogados, com algo entre 10/100 posições Para isto pretendemos continuar a evoluir e reforçar a oferta com novos produtos e serviços.
segunda-feira, 17 de setembro de 2012
"Financial Times" será impresso no Brasil em outubro
Publicado regionalmente em EUA, Europa, Ásia e Oriente Médio, o jornal britânico "Financial Times" passa a ser impresso no Brasil no próximo dia 3, em inglês.
Rodado em São Paulo, vai testar um novo sistema digital, "combinando imprensa e o futuro", na descrição de um porta-voz do jornal. Será distribuído pela manhã na cidade e no mesmo dia no Rio de Janeiro e em Brasília.
O "FT" vem ampliando o quadro de jornalistas voltados ao país nos últimos dois anos, para suprir a maior demanda por noticiário, cadernos especiais sobre economia brasileira e a publicação quinzenal "premium" "Brazil Confidential", lançada em 2011 com assinatura à parte.
Mas eram todos produtos "para investidores e empresários de fora do Brasil, atentos a esse forte mercado", diz Andrew Sollinger, diretor executivo de operações comerciais do "FT".
Divulgação | ||
Teste de impressão produzido em gráfica de São Paulo, a partir de uma edição da versão americana |
"Agora, com essa impressão e com o futuro lançamento de uma homepage e de um aplicativo para a América Latina, forneceremos cobertura para o mercado brasileiro sobre o resto do mundo."
A primeira edição, seguindo a versão americana, será apresentada pelo presidente do "FT", John Ridding, em seminário no dia 3, na Bovespa, com a presença dos presidentes da Bolsa, Edemir Pinto, e dos bancos BTG Pactual, André Esteves, e Itaú BBA, Jean-Marc Etlin.
MÍDIA IMPRESSA
Sollinger diz não esperar "assinantes em massa", mas que o jornal atraia empresários que operam globalmente. É um público cujas proporções só serão descobertas com a implantação, diz.
"Nossa expectativa, pelo que é impresso nos EUA e enviado, e pelo crescimento nos registros e assinaturas digitais, é de grande demanda."
O projeto testa uma nova tecnologia para jornais. "Ela poderá se tornar o futuro da mídia impressa, se formos capazes de fazê-la funcionar."
Desenvolvido pela HP, o novo sistema digital seria a saída para imprimir "globalmente, em lugares distantes e em pequena quantidade", crucial para uma publicação que se pretende "fonte global de informação".
Questionado sobre a eventual entrada do "New York Times" no Brasil, com um site em português (leia texto nesta pág.), o executivo diz não ver o jornal americano como concorrente. Lembra que o "FT" ajudou o "NYT" a criar seu "paywall" (muro de pagamento) poroso em 2011, baseado em sua experiência anterior, um modelo que completa agora cinco anos.
"Na verdade, é uma confirmação da oportunidade que o Brasil apresenta, não importando o que acontece com as mudanças econômicas."
"Fala-se muito sobre desaceleração do crescimento do Brasil, mas isso acontece ao redor do mundo. Sabemos que a tendência de longo prazo no Brasil é de crescimento e é de globalização, ambas importantes para o 'FT' e para o 'NYT'", afirma.
A busca do "FT" por publicidade brasileira já começou. Sollinger relata que apresentou o projeto ao Grupo de Mídia de São Paulo, na semana passada, em Nova York.
Diz que tem apoio local, mas o jornal deve "representar a si mesmo", por ter uma marca forte e mirar um grupo definido de empresas globalizadas, embora esteja "aberto à discussão".
sexta-feira, 31 de agosto de 2012
Quanto tempo o nome fica cadastrado no SPC, SERASA e SCPC?
Alguns funcionários de empresas de cobrança, bancos, financeiras e cartões de crédito têm informado, falsamente, aos consumidores que “agora não há mais a prescrição em relação às dívidas e o cadastro em SPC e SERASA pode permanecer para sempre”.
Mentira! A perda do direito de cobrar as dívidas na justiça (prescrição), assim como o prazo máximo de cadastro em órgãos de restrição ao crédito, como SPC e SERASA é de 5 anos, a contar da data em que a dívida venceu (data em que deveria ter sido paga), e não da data em que foi feito o cadastro!
Detalhe importante: Os juros, multas e demais encargos são acessórios da dívida e, portanto, a sua cobrança, seja lá por quanto tempo ocorra, não renova a data de vencimento da mesma.
Algumas pessoas dizem que “ouviram falar” que este prazo foi reduzido para 3 anos, o que também, na prática, não ocorre, embora exista discussão judicial sobre o prazo, pois o Novo Código Civil trouxe novos prazos para prescrição do direito de cobrança de algumas dívidas, a grande maioria do Judiciário tem entendido que o prazo do cadastro continua sendo de 5 anos.
O Superior Tribunal de Justiça também já decidiu que o prazo máximo é de 5 anos, confirmando o tempo previsto no Código de Defesa do Consumidor:
” Art. 43. O consumidor, sem prejuízo do disposto no art. 86, terá acesso às informações existentes em cadastros, fichas, registros e dados pessoais e de consumo arquivados sobre ele, bem como sobre as suas respectivas fontes.
§ 1° Os cadastros e dados de consumidores devem ser objetivos, claros, verdadeiros e em linguagem de fácil compreensão, não podendo conter informações negativas referentes a período superior a cinco anos.“
O parágrafo 5º do mesmo artigo também fala que se estiver prescrito o direito de cobrança da dívida não podem ser fornecidas informações negativas pelos cadastros de restrição ao crédito. Vejamos:
“§ 5° Consumada a prescrição relativa à cobrança de débitos do consumidor, não serão fornecidas, pelos respectivos Sistemas de Proteção ao Crédito, quaisquer informações que possam impedir ou dificultar novo acesso ao crédito junto aos fornecedores.”
O Novo Código Civil é claro quando afirma, no artigo 206, § 5º, que o direito de cobrança de dívidas prescreve em 5 anos.
“Art. 206. Prescreve:
§ 5o Em cinco anos:
I – a pretensão de cobrança de dívidas líquidas constantes de instrumento público ou particular;”
Portanto, não cobrada na justiça a dívida após 5 anos do seu vencimento (data em que deveria ter sido paga), estará prescrito o direito de cobrança da mesma e ela não poderá constar de qualquer registro negativo.
Assim, analisando o que diz a lei, após o prazo de 5 anos, a contar da data de vencimento da dívida (não a data do cadastro), a restrição deverá ser excluída automaticamente.
Dúvidas frequentes sobre o assunto:
1. Minha dívida já completou 5 anos, mesmo assim continuam me cobrando, está correto?
Quando a dívida completa 5 anos, a contar da data de vencimento (data em que deveria mas não foi paga) não pode mais ser cobrada na Justiça ou constar em órgãos de restrição ao crédito como SPC e SERASA, mas pode ser cobrada via carta e telefone. (de forma educada e civilizada).
Porém, se a dívida foi protestada ou incluída novamente em órgãos de restrição ao crédito (SPC, SERASA etc) após os 5 anos *, o consumidor deve procurar um advogado de sua confiança, as pequenas causas ou a defensoria pública e entrar com processo na justiça exigindo a imediata exclusão dos cadastros e pedindo indenização por danos morais resultantes do cadastro indevido.
* Atenção: O acordo cria uma nova dívida e neste caso, se você não pagar o acordo seu nome pode ser incluído novamente no SPC e SERASA por mais 5 anos a contar da data em que deixou de pagar o acordo. Portanto, antes de fechar um acordo tenha certeza de que é em valor justo e que conseguirá pagá-lo, com folga no orçamento!
2. Minha dívida já completou 5 anos, eu não sabia sobre a prescrição e paguei. Posso receber meu dinheiro de volta?
Não! Embora o direito de cobrança judicial da dívida estivesse prescrito, a dívida em si não está e, portanto, se foi paga, segunda a lei, não há o direito de se pedir a devolução do dinheiro.
3. Se a dívida for cobrada na justiça antes de completados 5 anos o que acontece em relação ao cadastro no SPC e SERASA?
Mesmo a ação judicial de cobrança ou execução da dívida não tem o poder de interromper ou suspender a contagem do prazo máximo de cadastro de 5 anos em órgãos de restrição ao crédito como SPC e SERASA, que é estabelecido no Código de Defesa do Consumidor.
Portanto, mesmo que o credor cobre ou execute a dívida na justiça, quanto completar 5 anos a contar da data em que não foi paga, o nome do devedor, obrigatoriamente, deve sair dos cadastros negativos de crédito. Se não sair, caberá ação de indenização por danos morais contra o credor.
4. O protesto de cheques e outros tipos de dívidas no cartório, renovam ou interrompem o prazo de 5 anos da prescrição do direito de cobrança na justiça da dívida ou do cadastro no SPC ou SERASA?
Não! O Simples protesto cambial não renova, muito menos interrompe o prazo de prescrição do direito de cobrança da dívida na justiça, conforme a Súmula 153 do Supremo Tribunal Federal (STF). Ou seja, o protesto não muda em nada a situação da dívida e a contagem dos 5 anos para efeitos da prescrição do direito de cobrança judicial da dívida e da retirada do nome dos cadastros de restrição ao crédito como SPC e SERASA.
5. Se outra pessoa ou empresa “comprar” a dívida, poderá renovar o registro no SPC e SERASA por mais 5 anos colocando nova data de vencimento?
Não! Embora esteja “na moda” receber cartas e ligações de outras empresas, principalmente fundos de investimentos, que dizem que “compraram” a dívida da empresa ou banco tal ou que a dívida foi “cedida” (mesmo que a “compra” ou a “cessão” de dívidas seja algo previsto na lei), a renovação do cadastro, por parte destas empresas, no SPC e SERASA colocando novas datas de vencimento é indevido.
Portanto, fique atento! Se você tinha uma dívida com uma pessoa ou empresa, mesmo que ela seja “vendida” ou “cedida” várias vezes para outras pessoas ou empresas, o prazo de 5 anos para a prescrição do direito de cobrança da dívida na justiça e também o prazo de 5 anos para manutenção do cadastro de seu nome em órgãos de restrição ao crédito como SPC e SERASA só conta uma única vez e começa a contar na data em que você deixou de pagar a dívida (data do vencimento da dívida) e não da data da inscrição ou da nova data de vencimento.
6. A inclusão nos cadastros poderá ser feita a qualquer momento, dentro do prazo destes 5 anos?
Sim! A inclusão do devedor nos órgãos de restrição ao crédito pode ser feita a qualquer momento dentro do prazo de 5 anos a contar da data do vencimento da dívida (data em que a dívida deveria mas não foi paga). Todavia quando completados os 5 anos deverá ser retirado o cadastro pelo credor ou pelo órgão de restrição.
Portanto, como exemplo, se a dívida era do dia 15 de maio de 2003, o prazo máximo para a permanência do cadastro é o dia 15 de maio de 2008 (5 anos). O credor tem o direito de incluir o nome do devedor no dia 14 de maio de 2008, pois ainda não completou 5 anos, mas pela lei, obrigatoriamente, deve excluí-lo no dia seguinte (15 de maio de 2008).
Se o cadastro não for excluído após completados os 5 anos ou for incluído após este prazo, o consumidor deve procurar um advogado de sua confiança e entrar com uma ação na Justiça pedindo a imediata exclusão do cadastro e indenização pelos danos morais causados, decorrentes do abalo de crédito.
7. E se a dívida for renegociada, o que acontece?
Se o devedor assinar documento fazendo uma renegociação, acordo, confissão de dívida, reescalonamento, reparcelamento, ou seja lá qual for o nome dado, a dívida anterior é extinta e é criada uma nova dívida e, neste caso, o nome do devedor deve ser retirado dos cadastros negativos (SPC, SERASA etc) após o pagamento da primeira parcela ,e se não for, o consumidor pode entrar com ação de indenização contra a empresa.
Todavia, nos casos de renegociação da dívida deve-se ficar bem atendo ao fato de se o acordo não for pago nas datas em que foi negociado o nome do consumidor pode ser incluído novamente nos órgãos de restrição e o prazo de 5 anos passará a contar novamente da data em que deixou de ser pago o acordo e não da data da dívida anterior.
8. O credor (banco, cartão, financeira, etc) renovou o cadastro no SPC ou SERASA alegando que eu fiz um acordo por telefone, mas eu não fiz! O que fazer?
Esta é uma prática ilegal, infelizmente bem comum atualmente, quando o credor alega que houve um acordo por telefone e por isto houve a renovação da dívida, quando na verdade a pessoa jamais fez qualquer acordo.
Neste caso, se o cadastro for após a dívida original já ter completado 5 anos, cabe processo judicial contra quem efetuou-o, pedindo a imediata exclusão e danos morais.
9. Como é contado o prazo de 5 anos, é de cada dívida ou é 5 anos a contar da data de vencimento da dívida mais antiga cadastrada?
O prazo de 5 anos é contado da data de vencimento (data em que a dívida deveria mas não foi paga) de cada uma das dívidas.
Por exemplo: Se você tinha um cadastro de uma dívida que venceu no dia 20 de dezembro de 2003, este cadastro deve ser excluído no dia 20 de dezembro de 2008, quando completar 5 anos.
Entretanto, se você tinha outro cadastro de uma dívida com data de vencimento em 15 de junho de 2005, este cadastro somente sairá no dia 15 de junho de 2010, quando completar 5 anos!
10. Quantas vezes a empresa pode cadastrar o nome do devedor nos órgãos de restrição ao crédito (SPC e SERASA) ?
Desde que seja dentro do período de 5 anos a contar da data de vencimento da dívida não há uma limitação. Portanto a empresa pode cadastrar, retirar e cadastrar novamente a dívida quantas vezes quiser desde que respeitado o prazo de 5 anos e que não seja com nova data de vencimento para a mesma dívida.
11. No caso de dívidas em que haja parcelas (financiamentos, empréstimos, etc) qual é a data de vencimento para contagem dos 5 anos?
Neste caso, cada parcela tem sua data de vencimento (data em que deve ser paga) e, portanto, cada parcela pode ser cadastrada independente da outra e o prazo de 5 anos contará da data de vencimento de cada uma das parcelas.
Por exemplo, em um contrato de 24 parcelas em que a última não foi paga, contará o prazo de vencimento desta parcela e não o prazo de assinatura do contrato ou da data de vencimento da primeira parcela.
Mas atenção: Muitos contratos trazem uma “cláusula de vencimento antecipado” do total da dívida em caso de não pagamento de uma das parcelas e, se houver esta cláusula no seu contrato o prazo de 5 anos não contará de cada uma das parcelas vencidas mas sim da data em que deixou-se de pagar.
Por Afonso Bazolli, Publicado originalmente no Portal SOS COnsumidores
Por Afonso Bazolli, Publicado originalmente no Portal SOS COnsumidores
sexta-feira, 13 de julho de 2012
iPad brasileiro está à venda pelo mesmo preço do original
A maior expectativa do consumidor brasileiro sobre a chegada da Foxconn no Brasil acaba de ser estragada: o iPad 2 e o Novo iPad fabricados no Brasil, que já estão nas prateleiras e catálogos online de lojas de todo o país, são vendidos pelo mesmo preço de seus respectivos modelos importados.
De acordo com a Veja, lojas físicas e digitais da Apple e revendedoras como Lojas Americanas e outras especializadas vendem os tablets por R$ 2.049 (Novo iPad Wi-Fi+3G de 32 GB) e R$ 1.599 (iPad 2 Wi-Fi+3G de 16 GB), sem levar em conta se eles possuem ou não uma inscrição “Fabricado no Brasil”. Outros estabelecimentos, como Fnac e Fastshop, ainda não receberam o modelo nacional, mas a resposta mais comum é que o preço praticado será o mesmo do fornecedor.
Nenhuma confirmação sobre a queda de preços havia sido confirmada pela Apple ou pelo governo, mas o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, garantiu que tablets que se encaixavam nessa regra de incentivos fiscais (a chamada “Lei do Bem”) seriam até 36% mais baratos. A Apple ainda não se pronunciou sobre o caso.
Fonte: Veja
domingo, 1 de julho de 2012
BTG negocia a compra do BMG
Fonte: Valor Econômico
Depois de ver frustrada sua tentativa de comprar o Banco Cruzeiro do Sul, o BTG Pactual está determinado a adquirir o controle do mineiro BMG, também especializado em crédito consignado, como o Cruzeiro. As duas instituições começaram a conversar antes mesmo da intervenção no Cruzeiro, no início do mês, mas a negociação ganhou força nas últimas semanas, conforme piorou a condição de funding para as instituições de médio porte. A decretação do Regime de Administração Especial Temporária (Raet) no Cruzeiro do Sul apertou o quadro de liquidez já restrita para os bancos de menor porte. Até o momento não se chegou a um acordo e uma nova rodada de conversas deve ocorrer na próxima semana.
A família Pentagna Guimarães, controladora do BMG, sempre indicou que não queria se desfazer de fatia majoritária do banco. Mas agora estaria avaliando essa possibilidade, a única que interessa ao BTG. A ideia em discussão é que o banco de André Esteves assuma o controle, mas que a família mineira permaneça como acionista relevante do banco. Antes de engatar as conversas com o BTG, os Pentagna Guimarães conversaram com ao menos dois outros investidores, mas as negociações não progrediram. Um deles, apurou o Valor, é o banco chinês ICBC (Industrial and Commercial Bank of China).
A intenção do BTG é fundir as operações do BMG com o PanAmericano, assumido há um ano e meio. Até hoje o BTG ainda não conseguiu engrenar a operação do PanAmericano como gostaria. O BMG é uma instituição com forte capacidade de originação de operações de crédito, o que encaixaria com o PanAmericano, que detém farto acesso a funding e tem gerado pequeno volume de negócios.
Por outro lado, o funding do PanAmericano interessa e muito ao BMG. Pelo acordo em que o BTG assumiu o banco que pertencia ao empresário Silvio Santos, fechado no ano passado, ficou acertado que a Caixa Econômica Federal, sócia do PanAmericano, abriria uma linha de financiamento de R$ 10 bilhões para o banco. A maior parte dessa linha não tem sido usada e tem um custo bem inferior ao que o BMG paga para captar. Estima-se que a linha da Caixa tenha um custo de 107% do CDI (pouco mais de 9% ao ano), enquanto o BMG paga CDI mais 2% a 3% para captar via venda de carteiras de crédito a grandes bancos (algo entre 10,5% e 11,5% ao ano).
Segundo o Valor apurou, o BMG está em busca de uma injeção de capital da ordem de R$ 1 bilhão, o que poderia ser obtido na transação com o BTG. A cifra leva em conta a necessidade atual e as novas regras de capitalização dos bancos de Basileia 3, que começarão a ser implementadas em 2013 e exigirão mais capital dos bancos de forma geral. Nova norma contábil implementada em janeiro deste ano pelo Banco Central já está demandando mais força financeira dos bancos menores. A partir deste ano, quando um banco cede operações de crédito a outras instituições e, pelo contrato, continua responsável por parcela substancial dos riscos (coobrigação), não pode mais se apropriar da receita dessa venda no ato da operação. Tem que diferir essa receita ao longo do prazo de duração da carteira de crédito. Isso estancou uma receita importante que os bancos menores tinham e que engordava seus resultados e seu patrimônio.
Ontem, a Comissão de Fiscalização Controle (CFC) da Câmara aprovou a proposta de auditoria na compra do Banco Schahin pelo BMG. Os parlamentares querem apurar se houve irregularidades na operação de aquisição do banco, que aconteceu depois de um empréstimo do Fundo Garantidor de Crédito (FGC).
sexta-feira, 29 de junho de 2012
Exportação de serviços de TI ganha competitividade com câmbio e menos encargos
Com um grande número de profissionais se especializando em tecnologia da informação (TI), o Brasil prepara terreno para ampliar presença internacional. O setor de TI vive um alívio momentâneo, uma vez que a moeda no Brasil está valorizada depois da crise norte-americana. As empresas do território nacional estão mais sofisticadas e os encargos trabalhistas diretos sobre a folha foram reduzidos após pressão do setor junto ao Governo Federal. Entretanto, que é preciso ficar atento, pois o mercado também está crescendo nos demais países da América Latina. E o Brasil ainda perde muita competitividade em relação aos vizinhos devido aos altos custos referentes a eletricidade e banda larga. A energia elétrica, por exemplo, tem custo quase seis vezes maior do que na Argentina. |
quarta-feira, 27 de junho de 2012
Calotes por empréstimos de má qualidade afeta o Banco Votorantim
O Banco do Brasil e a Votorantim Finanças (VF) decidiram nesta segunda-feira aportar 1 bilhão de reais cada no Banco Votorantim, no qual ambos são sócios.
A medida acontece após o Banco Votorantim ter registrado três trimestres consecutivos de prejuízos, em meio a perdas com calotes por empréstimos de má qualidade no financiamento automotivo.
“Conforme previsto no acordo de acionistas, com essa medida, BB e VF mantêm a capitalização do BV em níveis adequados”, afirmou o banco estatal, em fato relevante.
O BB comprou 49,99 por cento do capital do Votorantim por 4,2 bilhões de reais, em janeiro de 2009, quando os efeitos da crise global de 2008 deixaram vários bancos brasileiros de médio porte em condições de liquidez mais adversas.
No primeiro trimestre, o Banco Votorantim teve prejuízo de 597 milhões de reais.
segunda-feira, 4 de junho de 2012
Agora não tem mais desculpa para a Oi
A Oi, segunda maior operadora de telefonia do Brasil, conseguiu se livrar dos problemas que a impediam de crescer. O plano está feito. Só falta todo o resto
Por: Alexandre Rodrigues
“Este é o primeiro ano do resto de nossas vidas.” Essa é, hoje, a frase predileta do gaúcho Francisco Valim, presidente da Oi, segunda maior empresa de telecomunicações do Brasil — ele a repete a cada reunião com seus subordinados nas nove sedes da empresa espalhadas pelo país.
Olhando o histórico da empresa, é fácil entender o que Valim quer dizer com isso. Desde que a chamada “supertele” foi criada, com a fusão da Oi com a Brasil Telecom, em 2009, a companhia só tromba com o mercado e, mais importante ainda, com seus clientes.
Curvada pelo peso de uma dívida fora dos padrões do setor, a Oi praticamente parou de investir. A clientela foi embora. Em 2011, o faturamento encolheu 5,3%, para 28 bilhões de reais. Na bolsa, as ações perderam 10% do valor desde 2008, enquanto os papéis das concorrentes TIM e Vivo valorizaram 115% e 59%, respectivamente.
Para complicar ainda mais a situação, a Oi vinha tentando, há três anos, aprovar uma reestruturação societária que era seguidamente atacada pelos acionistas minoritários. Aos poucos, porém, as coisas foram se resolvendo. Após anos de pé no freio, a dívida parou de assustar.
Em fevereiro, a tal reestruturação foi, finalmente, aprovada. E no dia 15 de maio a empresa anunciou o que seus acionistas queriam ouvir — sua base de clientes voltou a crescer. Após três anos dando desculpas aos investidores e pedindo desculpas a seus clientes, hoje nada impede a Oi de fazer as coisas direito.
O maior reflexo desse novo ânimo foi o anúncio do plano de reestruturação da empresa, em meados de abril. Valim comunicou ao mercado as linhas gerais do plano, que prevê investimentos de 24 bilhões de reais na operação até 2015. Nas últimas semanas, EXAME ouviu dezenas de funcionários, executivos e fornecedores da Oi para chegar à real estratégia da empresa para resolver os problemas acumulados desde a fusão com a Brasil Telecom.
Segundo o relato de quem acompanhou a elaboração da nova estratégia de perto, a reestruturação proposta por Valim foi feita de um diagnóstico entregue a ele pela Portugal Telecom — um dos controladores da Oi, ao lado dos grupos La Fonte e Andrade Gutierrez, do BNDES e de fundos de pensão de estatais.
Os portugueses chegaram à conclusão de que a operação precisava ser totalmente reformada. O principal pilar do relatório era a necessidade de revigorar a infraestrutura da operadora e o atendimento aos clientes. Sem isso, seria impossível crescer em nichos-chave, como o de telefonia móvel de banda larga e os “combos”, ofertas em que o cliente compra telefonia fixa, celular, banda larga e TV por assinatura.
Arquitetado durante três meses em conjunto com a consultoria McKinsey, o plano de reestruturação da Oi deverá consumir cerca de 5 bilhões de reais até 2015. Uma das principais frentes recairá sobre a estrutura de tecnologia da informação (TI) da operadora. Até agora, a Oi lida com inúmeros sistemas de gestão herdados das várias operadoras que compunham a antiga Telemar e a Brasil Telecom.
Foto: Fabiano Accorsi/Exame.com
São falhas nesses sistemas que provocam as reclamações de assinantes, entre elas a clássica cobrança indevida de fatura — problema que coloca a Oi como líder do setor em reclamações na Anatel.
Praticamente toda a reestruturação gira em torno do aumento da qualidade de serviços — corroída por três anos com baixo investimento. “Só assim a empresa conseguirá atrair clientes de maior poder aquisitivo, que compram serviços mais rentáveis”, afirma o representante de um dos acionistas, que pede para não se identificar.
Trata-se de uma estratégia diametralmente oposta à anterior, que priorizava o aumento da base de clientes com a venda de chips de pré-pagos. “Não temos ambição de ser a primeira. Queremos ter os melhores clientes”, afirma Valim. Esse objetivo guiou outras mudanças definidas no plano, como a criação de lojas próprias com padrão de qualidade mais controlado.
Até o ano passado, todas as lojas da Oi eram franqueadas. Nesse momento, a companhia também está revisando os contratos com fornecedores para redefinir metas de qualidade — a companhia tem 147 000 prestadores de serviço terceirizados. Um técnico de manutenção, por exemplo, não receberá apenas pelo número de atendimentos que realiza, mas também pela solução do problema.
Valim atrelou 25% da remuneração variável dos funcionários, inclusive a sua, à redução de 30% nas “ligações indesejadas” — aquelas que ocorrem por falha nos serviços da empresa
No papel — que, como se sabe, aceita tudo —, os controladores da Oi esperam que os investimentos em qualidade levem a empresa a passar dos atuais 70 milhões de clientes para 107 milhões até 2015. Valim teve na empresa de TV a cabo Net experiência semelhante.
Em sua gestão, de 2003 a 2008, o valor de mercado da Net subiu 140%. Na Oi, no entanto, seu desafio tem outra magnitude. E os analistas já demonstram seu ceticismo. A Oi prevê crescer sua receita 10% ao ano e sua geração de caixa 14% até 2015. “Ela terá de ganhar muito mercado para atingir essas metas”, diz Gustavo Pires, analista da corretora XP.
O problema, aí, é a herança dos anos sem crescimento. Desde 2009, a empresa perdeu participação em todos os segmentos do mercado — telefonia móvel (de 20,7% para 18,8%), fixa (de 51% para 44%) e banda larga (de 37% para 30%). O pior desempenho foi justamente no nicho mais cobiçado, o de telefonia móvel pós-paga.
Sua participação caiu de 17,2%, em 2009, para 12,9%, no fim de 2011. Segundo os analistas da corretora Planner, o crescimento das teles nos próximos anos deve se concentrar no mercado de telefonia móvel de banda larga. E as rivais Vivo e TIM saltaram na frente, com investimentos significativos nesse nicho.
A Vivo, por exemplo, tem cobertura 3G em 2 727 cidades, enquanto a Oi está em apenas 309. Valim prometeu fazer essa leva de investimentos e, ao mesmo tempo, distribuir 8 bilhões de reais em dividendos aos acionistas até 2015. Como conciliar investimento, expansão e distribuição de lucros ao acionista ao mesmo tempo que faz a reestruturação mais complexa de sua carreira? É impossível saber o que vai acontecer. Mas que o resto da vida de Valim promete ser emocionante, promete.
por: Afonso Bazolli
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fonte: Exame
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Fonte: Blog Televendas & Cobrança Quem é rei nunca perde a majestade, já dizia o ditado popular. Este é o empenho de Manfredo Ho...