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quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Como trabalho em casa pode reduzir custos para a empresa


A seguradora americana Aetna Inc. temia perder talentos quando fechou algumas filiais depois de adquirir a U.S. Healthcare Inc., em 1996. Assim, decidiu deixar alguns funcionários trabalharem em casa. Dez anos depois, apenas 9% de seus empregados trabalhavam em casa em tempo integral.
Mas em meados dos anos 2000, a seguradora começou a ver que trabalhar em casa era mais que um favor aos funcionários. "Houve um momento em que percebemos que havia aí uma oportunidade para reduzir os custos, em particular com imóveis", disse Elease Wright, vice-presidente sênior de recursos humanos, que trabalha na sede da Aetna em Hartford, no Estado de Connecticut.
Hoje, quase metade — 47% — dos 35.000 funcionários da Aetna nos Estados Unidos trabalha em casa. Não estamos falando em responder e-mails depois do jantar ou trabalhar em casa às sextas-feiras. Estamos falando em ficar em casa todos os dias: nada de ter um computador ou mesa em algum escritório da empresa.
Dan DeLucia, vice-presidente da unidade da Aetna que negocia acordos com médicos e hospitais, trabalha em sua casa em Syracuse, no Estado de Nova York, há nove anos. "Fiquei indeciso no começo", disse ele. "Eu me preocupava em saber como iria administrar as coisas de longe. Na época, não havia mensagens instantâneas nem vídeo com a velocidade de hoje.
"Mas logo percebi que, na verdade, eu falava mais e me comunicava mais [...] do que quando estava presente num escritório", acrescentou, lembrando os velhos tempos em que trocava e-mails com colegas a dois cubículos de distância.
Muitos empregadores nos EUA incentivam o trabalho em casa. Cerca de 20% dos funcionários da Cigna Corp., outra seguradora da área de Hartford, trabalham em casa. Uma pesquisa do Escritório do Censo dos EUA indica que 9,4 milhões de americanos, ou 6,6% dos trabalhadores, trabalharam exclusivamente em casa em seu emprego principal em 2010, contra 4,8% em 1997. Mas poucas firmas foram tão longe como a Aetna.
A extensão com que a Aetna moveu o trabalho do escritório para a casa dos funcionários reflete o esforço incessante das grandes empresas americanas de serviços para cortar custos, bem como o efeito que a disseminação de comunicações baratas, confiáveis e rápidas, em especial a internet, exerce sobre a economia.
No passado, o trabalho e a casa ficavam no mesmo lugar — fosse a fazenda ou a loja. O conceito de trabalhar fora de casa surgiu no início do século XIX, diz Ellen Hartigan-O'Connor, historiadora da Universidade da Califórnia em Davis. As fábricas da região da Nova Inglaterra, no nordeste dos EUA, empregavam moças, e depois imigrantes, para trabalhar nas máquinas e os alojavam em dormitórios. Escritórios se proliferavam e contratavam funcionários, que se mudavam para as cidades e moravam em pensões. "Essa separação dava apoio a uma fantasia da classe média de que o lar era um refúgio seguro no mundo cruel do trabalho", disse ela.
Hoje, trabalhar em casa é principalmente para aqueles cujo emprego gira em torno de computador, telefone e internet. A Aetna requer dos funcionários que tenham um lugar sossegado para trabalhar. Ela exige e paga por móveis de escritório se necessário, assim como um arquivo e um triturador de documentos, mais computador, telefone e internet.
"Transformei um dos quartos em escritório", disse Susan O'Donnell, enfermeira de Northfield, no Estado de Connecticut, que há 12 anos saiu de um hospital e se tornou analista de seguros na Aetna; já faz 7 anos que ela trabalha em casa. Ela valoriza a flexibilidade ("Posso dar um pulo no mercado, se precisar"), o fim das incômodas viagens diárias até o trabalho e mais tempo para a família.
E a empresa economiza. A Aetna estima que seus gastos com imóveis e custos relacionados sejam de 15% a 25% mais baixos com esse arranjo — uma economia anual de uns US$ 80 milhões. O trabalho em casa reduziu o espaço total de escritórios da Aetna em 250.000 metros quadrados, calcula a empresa. Algumas unidades pedem que o funcionário passe um ano no escritório antes de trabalhar em casa. Outras demandam uma produtividade acima da média.
A mudança transformou a cultura empresarial da Aetna. Há esforços deliberados para que funcionários remotos participem nas teleconferências. Algumas unidades marcam reuniões só para que empregados se conheçam pessoalmente. Supervisores dão dicas sobre como separar o horário de trabalho do resto do dia.
Há uma desvantagem: quem trabalha em casa tende a engordar. A Aetna agora oferece personal trainers on-line para que o pessoal de casa se manter em forma.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

HOLANDA - As empresas que optaram pelo trabalho em meio-período


O serviço em meio-período está cada vez mais popular na Holanda. E, por enquanto, os resultados são positivos: as empresas estão conseguindo economizar dinheiro e manter em seus quadros de funcionários alguns talentos, que em algum momento poderiam deixar o trabalho em busca de mais tempo para a família.
Essa “novidade” não vem sendo encarada apenas pela mães, que geralmente são associadas aos serviços de meio-período. Pais de família e mulheres que não têm filhos também vêm optando por diminuir a carga horária de trabalho semanal em prol de um melhor equilíbrio entre a vida pessoal e profissional.

Sede holandesa da Microsoft incentiva o trabalho mais flexível

A Microsoft da Holanda é uma das empresas no país que vêm incentivando esse tipo de trabalho. De acordo com o jornal norte-americano New York Times, 95% dos funcionários da companhia trabalham em casa pelo menos uma vez por semana e 25% ficam em casa quatro dias na semana. Grande parte dos encontros entre as equipes de trabalho são feitos por meio de conferências online.

Economia de espaço, tempo e combustível

Ainda segundo o New York Times, 23% dos homens holandeses diminuíram suas cargas horárias de trabalho em prol de suas vidas pessoais. Na União Europeia e nos EUA essa proporção é de 10%. Já entre as mulheres holandesas esse número é de 75% ante 41% na União Europeia e 23% nos EUA.
Além de levar à diminuição dos espaços para os funcionários, a adoção dos trabalhos em meio-período geram economia de tempo no trânsito, combustível e papel.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Serviços online possibilitam crescimento de ‘freelancers’



A atual fase de desenvolvimento digital está possibilitando milhões de trabalhadores a abraçarem trabalhos temporários, os chamados “freelancers”.
Alguns optam por esse tipo de atividade por não quererem trabalhar em tempo integral. Outros já não conseguem encontrar emprego assalariado e partem para a empreitada. Segundo a IDC, uma empresa de pesquisa norte-americana, no fim do ano passado havia cerca de 12 milhões de freelancers trabalhando nos Estados Unidos. De acordo com a empresa, até 2015, haverá 14 milhões.
Segundo especialistas, este número vai aumentar por várias razões, incluindo um mercado de trabalho lento e o desejo dos trabalhadores de terem horários flexíveis. 


A tecnologia também é responsável por aumentar essa tendência. Ao longo dos últimos anos, uma série de empresas que cresceram rapidamente começaram a tirar proveito de alguns dispositivos online capazes de monitorar e gerenciar os funcionários remotos.


Nossa opinião


As Empresas no Brasil ainda não tiram proveito do maravilhoso mundo da WEB e todas as suas possibilidades. E não estou falando de trabalhadores freelancers, mas de "Web trabalhadores" ou de "tele trabalhadores". Pessoas com contrato de trabalho com a sua empresa, uma relação trabalhista estável, mas trabalhando remotamente. Em projetos colaborativos isso já é uma realidade. Conheço projetos tocados na EDS onde os recursos estão distribuídos em diversos países. Aliás as grandes fábricas de software da Índia oferecem recursos dessa maneira. Outras atividades, escritores, jornalistas, roteiristas, todos já se beneficiam do prazer de trabalhar em um local que seja a sua cara, sem stress, sem trânsito. Basta que esse local esteja preparado para isso.