Mostrando postagens com marcador Tecnologia. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Tecnologia. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Dez ‘tecnologias’ que nossos filhos não conhecerão


1) A superlenta internet discada
Quem não se lembra da emoção de tentar se conectar à rede através da internet discada, ao som do modem discando? Segundo Piltch, a internet discada era como uma caixa de bombons: você nunca sabia o que ia sobrar para você.
Quando finalmente o provedor atendia, você poderia ser premiado com uma “conexão super rápida de 56k” ou com um prêmio de consolação: uma conexão de 14,4bps que levava mais de dez minutos para carregar uma foto. Nossos filhos jamais terão de enfrentar uma conexão tão lenta.
2) Disquetes enormes
Os disquetes moles, de 5,25 polegadas eram campeões em arruinar trabalhos escolares. Diferentes dos pen-drives, capazes de aguentar até 30 minutos debaixo d’água, os disquetes eram extremamente vulneráveis. Contato com imã, calor e desgaste com o uso inutilizavam disquetes e destruíam trabalhos que levaram horas para serem gravados. Gerações futuras salvarão todos os trabalhos e textos em nuvens.
3) Orelhões sujos
Com a popularização dos smartphones, é difícil imaginar que nossos filhos utilizarão orelhões. Durante nossa juventude, esses aparelhos, cujos fones são tão sujos quanto um banheiro público, eram a única forma de ligar para alguém da rua.
Atualmente, conta-se nos dedos quantos orelhões existem em um bairro. Mais raro ainda é encontrar um funcionando.
4) Mensagens ambíguas no Pager
Segundo Piltch, enquanto as crianças de hoje se familiarizam com tablets, anos atrás, seus pais se contentavam com um Pager alfanumérico que tocava e mostrava o número de um telefone.
O problema é que muitas vezes o número era desconhecido, e era impossível saber quem era até ligar de volta. “Eu não sei dizer quantas vezes corri para o orelhão mais próximo para ligar e era só telemarketing ou estranhos que erraram o telefone”, diz Piltch.
5) Alugar e rebobinar filmes
Hoje em dia é possível carregar qualquer filme e assisti-lo online, no conforto de seu lar. Antigamente, o ato de alugar um filme era um exercício de frustrações. Primeiro, era preciso ir até a locadora e torcer para que o filme estivesse  disponível. Se você tivesse sorte, era premiado com um prazo de 24 horas para assistir e devolver a fita à locadora devidamente rebobinada.
6) Impressoras matriciais
Crianças de hoje em dia imprimem em segundos imagens coloridas, bem definidas e em papel brilhante.
Anos atrás, era preciso alinhar todos os buraquinhos da resma de papel com os dentes da impressora matricial e esperar mais de 20 minutos para imprimir um texto corrido, em preto-e-branco. Segundo Piltch, o processo era tão demorado que algumas garotas usavam a frase “Eu preciso imprimir um negócio aqui” como desculpa para não sair.
7) Escrever em Palm Graffiti
Os softwares atuais se adaptam às preferências do usuário. Nossos filhos ficarão surpresos ao descobrir que antes era necessário decorar um alfabeto quase inteiro para escrever um texto em um aparelho. “PDAs e PalmOS obrigavam o usuário a escrever em graffiti um alfabeto sintético para tornar mais fácil para o dispositivo ler o que você escrevia”, explica Piltch.
8 ) Imagens da web com ruídos
Quando a internet dava seus “primeiros passos”, placas de vídeos e monitores exibiam apenas 256 cores de cada vez. Como consequência, o computador tentava aproximar as cores que não conseguia definir, deixando a imagem da tela granulada.
9) Ajustar a antena da TV
Nossas crianças poderão assistir um filme em alta definição apenas apertando um botão. Anos antes da TV digital, era preciso rodar e ajustar a antena, para obter uma imagem minimamente decente. Mesmo assim, as imagens tornavam a ficar ruins de uma hora para outra, obrigando as pessoas a levantarem e refazer o ritual. Segundo Piltch, uma geração inteira de crianças ficou responsável pela essa ingrata tarefa.
10) Revelar fotos
Atualmente, tablets, smartphones e câmeras digitais podem tirar fotos em segundos, editar e compartilhar com o mundo.
Antes, era preciso comprar um rolo de filme e utilizá-lo por completo antes de revelar as fotos. Era preciso torcer para que a foto saísse em boas condições. Se alguém saísse piscando ou olhando para outro lado, teria que esperar até outro filme.

sexta-feira, 19 de abril de 2013

BYOD deve seguir legislação trabalhista brasileira, recomenda advogado


Foi-se o tempo em que as pessoas tinham contato com equipamentos tecnológicos de ponta apenas nos ambientes corporativos. Hoje, a difusão de informações amplas e detalhadas sobre qualidade, robustez e eficiência de produtos, possibilita que usuários comuns consigam adquirir e acompanhar com rapidez as novidades que o mercado de produtos eletrônicos - nacional ou internacional, tem a oferecer.

Diferente desta carta de alforria que o acesso à informação trouxe ao consumidor leigo, muitas empresas continuam amarradas aos seus antigos padrões de aquisição, com todas as burocracias e lentidões de praxe. Este fato, aliado à oscilante política orçamentária, geralmente diminui o ritmo da modernização das estruturas tecnológicas corporativas.
Daí, constata-se a realidade cada vez mais presente no Brasil: muitas vezes o empregado prefere utilizar seus próprios dispositivos (mais modernos, versáteis) para a realização de suas atividades, àqueles oferecidos pelo empregador. Neste contexto, o empresário, em vez de proibir ou ignorar, pode aproveitar racionalmente a situação, fazendo bom e cauteloso uso do modelo (também conhecido como BYOD – Bring Your Own Device).
Como em tantos outros fatos corriqueiros da vida, para que esta parceria entre trabalhador e empregador possa ser produtiva, certos cuidados precisam estar presentes na adesão à proposta, como veremos a seguir.
Em primeiro lugar, considerando os elevados riscos envolvidos e nos termos do art. 2º da CLT, a empresa é que deve definir quais são as atividades passíveis de execução no equipamento particular do empregado, bem como qual o fluxo correto pelo qual as informações devem transitar. O empregado, por sua vez, também precisa estar ciente sobre a necessidade de utilização de softwares originais, ferramentas e configurações adequadas de segurança que, se não atendidos, tornarão a estrutura da empresa notoriamente vulnerável.
De fato, nesta relação, o prévio conhecimento sobre as responsabilidades de cada parte é essencial. Isto porque, uma das maiores polêmicas envolvendo a temática refere-se exatamente aos limites e eventual ingerência da empresa sobre os equipamentos pessoais dos funcionários que acessam sua estrutura tecnológica. O monitoramento de tais equipamentos é, certamente, a questão mais sensível a ser estudada.
Importa pontuar que, no momento, não há precedentes jurisprudenciais sólidos sobre a legalidade do monitoramento pela empresa quando se trata de equipamento particular do empregado, principalmente considerando que tais dispositivos abrigam conteúdos privados e cuja manipulação é altamente problemática.
Logo, se a empresa entender que, por questões de segurança, os equipamentos pessoais com acesso aos seus sistemas precisam ser verificados, vale alertar que, não havendo previsão legal ou posicionamento jurisprudencial consolidado sobre o assunto, demonstra-se imprescindível que esta medida seja expressamente negociada, esclarecida e formalizada com os empregados.
Consequentemente, como providência essencial de proteção para todos os envolvidos, é  impositiva a oficialização dos ajustes e condições, com a respectiva inserção no regulamento de utilização de equipamentos tecnológicos (se houver) ou em documento específico.
Ademais, nesta formalização, pode-se prever a exigência dos padrões e configurações mínimas do bem para acesso aos sistemas. E, também, a necessidade de comprovação periódica pelo empregado, do cumprimento dos requisitos exigidos.
Por outro lado, é igualmente importante que as regras sejam esclarecidas no tocante à jornada de trabalho do empregado – a utilização do bem particular, em si mesmo considerada, não representa necessariamente a prática de horas extraordinárias ou jornada em sobreaviso. Contudo, anteriormente à adoção do modelo, é interessante a fixação dos horários e limites da disponibilidade do trabalhador para ser acionado através de seus dispositivos. 
Enfim e, em síntese, os preceitos para reger esta nova faceta da relação de trabalho podem ser aqueles que, não contrariando a lei, fixarem peculiaridades interessantes para as partes, demonstrando a opção livre e consciente de cada um em assumir os riscos da proposta, evitando-se dissabores futuros. E, de qualquer forma, o equilíbrio nas relações de trabalho, seja qual for a novidade da estação, deve ser sempre preservado. Afinal, em casos de dúvida, sabe-se muito bem para qual lado da balança a justiça especializada provavelmente irá pender.

(*) Renato Opice Blum é Advogado, economista, professor e presidente do Conselho de TI da Fecomercio-SP

terça-feira, 16 de abril de 2013

Linux estará presente em 80% das companhias em 5 anos, diz pesquisa


O Linux deu saltos significativos no ambiente corporativo nos últimos dois anos e sinaliza que continuará crescendo dentro das empresas. Enquanto a receita geral de servidores subiu apenas 3,1% e de servidor com Windows somente 3,2% no quarto trimestre de 2012, o ambiente de código aberto avançou 7,12% no mesmo período. Já Unix a participação de Unix na pizza, caiu 24,1%.

Os dados fazem parte de um relatório global sobre o uso de Linux nas empresas, divulgado pela Linux Foundation. Realizado em parceria com o Yeoman Technology Group, o estudo abordou companhias que faturam acima de 500 milhões de dólares ao ano e empregam menos de 500 funcionários.
Ajuda da nuvem 
"Estamos vendo o crescente aumento de Linux nas empresas, especialmente nas mais importantes áreas de negócio", afirma Amanda McPherson, vice-presidente de marketing e desenvolvimento de serviços da Fundação Linux. Ela informa que estão surgindo desenvolvimento do Linux para colaboração em vários setores.
A executiva diz que usuários corporativos consideram a plataforma de Linux dominante para a computação em nuvem. Entre as companhias entrevistadas, 76% disseram que adotam servidores Linux para aplicações de cloud computing e 74% planejam manter ou aumentar adoção do sistema de código aberto para futuras iniciativas de nuvem.
Quando se trata de novas aplicações e implantações de serviços, mais de 75% das corporações entrevistas informaram que a plataforma de desenvolvimento adotada nos últimos dois anos foi Linux.
Em parte, o crescimento de Linux tem sido puxado pelo aumento das aplicações de nuvem e Big Data. A pesquisa aponta que o uso da plataforma para cargas de trabalho críticas subiu dramaticamente nos últimos anos, tendo registrado uma expansão de 73% em 2013, segundo a Linux Foundation.
Mais treinamento 
O que está levando o aumento dos investimentos em no Linux? A percepção sobre gerenciamento é considerada o maior fator de adesão ao sistema de código aberto. Entre as entrevistadas para o estudo, 95% disseram que Linux hoje é mais estratégico para a organização do que era em anos anteriores.
De acordo com o relatório, as preocupações sobre Linux caíram. Uma das razões para o aumento da tecnologia nas empresas é o crescimento também da quantidade de talentos treinados na plataforma, diz a Linx Foundation.
O aumento de mão de obra especializada é resultado do incremento de programas de formação apresentados ao mercado ao longo dos últimos anos pela comunidade Linux. Como reflexo disso, a entidade afirma que elevou o número de usuários da plataforma nas organizações.
Por Katherine Noyes - PC World (US

sábado, 13 de abril de 2013

O que cloud representa para o futuro dos departamentos de TI e para as Empresas


É impressionante como o tom na conferência Cloud Connect, realizada anualmente no Vale do Silício, tem mudado ao longo dos anos. A conferência agora é mais fundamentada na realidade da implementação do modelo de cloud computing no dia-a-dia, em vez de visualizar uma utopia. Muitas apresentações se concentram  em casos reais de uso e os passos concretos de ação, com um forte foco em computação em nuvem híbrida.

Um elemento forte da conferência deste ano: não houve um único orador que tenha começado sua fala dizendo: "Vamos definir a computação em nuvem." Esta é uma clara indicação de que a indústria virou a página, deixou para trás os conhecimentos básicos em prol da discussão dos aspectos práticos associados à implementação da nuvem.
O modelo dominante apresentado na maioria das sessões foi de computação em nuvem híbrida , incluindo discussões de hardware, seleção de software, cargas de trabalho migratórias e gestão de custos. Comum a todas estas apresentações a visão de que o futuro da computação em nuvem será operado pelo departamento de TI, que irá desenvolver um modelo operacional comum usado em todos os ambientes de nuvem.
Obviamente, existem desafios significativos associados a esse modelo. Entre eles como induzir grupos de aplicações a abraçá-lo, uma vez que muitos deles adotaram computação em nuvem pública já sem qualquer envolvimento com a equipe de TI. Na verdade, não é segredo que muitos deles adotaram computação em nuvem pública, precisamente porquepermitia prosseguir sem o envolvimento de TI.
Futuro está na nuvem pública, diz McKinsey

Poucos destoaram do quadro róseo de uma marcha liderada TI para o futuro nuvem híbrida. Entre eles, os consultores da McKinsey, Will Forrest e Kara Sprague. Eles propuseram um cenário diferente, e extremamente perturbador, do fina do roteiro de adoção da nuvem.
Forrest e Sprague questionaram o papel da computação de nuvem híbrida e até mesmo o futuro da TI como nós a conhecemos. Segundo eles, a maior parte do futuro da TI será em forma de computação em nuvem pública, que pode, muito provavelmente, ser conduzida por uma equipe de TI externa, criada especificamente para residir fora do ambiente da empresa.
A distinção entre a TI tradicional e a nova TI pode ser desenhada da seguinte forma:
  • TI antiga: automação do Trabalho, produtividade do trabalhador individual e digitalização dos processos.
  • Nova TI: modelos de negócio transformando a equipe de TI, crescimento da produtividade das empresas e produtos em formato digital.
Um termo comum para a nova TI é "sistemas de engajamento", que capta a natureza digital, social e prolongada das novas aplicações de TI. A promessa é se envolver mais profundamente com os clientes para identificar e implementar oportunidades inovadoras e aumentar o desempenho financeiro. Estas são áreas nas quais os CEOs estão muito interessados, e eles já identificaram a computação em nuvem como o veículo através do qual eles podem ser alcançados.
Os CEOs olham para a computação como meio para aumentar a flexibilidade do negócio e oferecer capacidade elástica. Para os CEOs, a redução de custos é apenas o terceiro benefício da computação em nuvem, em ordem de importância.
A mosca na sopa para o CIO é que os CEOs não acreditam que suas atuais organizações de TI possam realmente implementar nova TI. Eles vão olhar para a infraestrutura de computação em nuvem pública. Ainda pior (a partir da perspectiva do CIO), os CEOs poderão muito bem criar uma outra área de TI, paralela, sem interferência nas responsabilidades pelos ambientes legados e descompromissada de processos e práticas tradicionais.
É uma visão impressionante delineada pelos consultores da McKinse. O antigo departamento de TI abraçando a computação em nuvem para alcançar a eficiência incrementais dentro do contexto das práticas estabelecidas, enquanto os CEOs perseguem a nova TI para criar ofertas de novos negócios e implementar profundas relações com clientes, tudo isso sem a participação direta da equipe de TI existente.
O fato de que os CEOs que já usam equipes de TI em paralelo falam com profunda insatisfação da TI como é praticada atualmente. O que incentivou o surgimento da "shadow IT",de um novo tipo de comprador de nuvem.
Não sei quão difundido é o fenômeno que os representantes da McKinsey descreveram, e é impossível prever como tudo vai evoluir. No entanto, não há dúvida de que o velha TI está sob cerco, ameaçada pela chegada da computação sob demanda e da impaciência dos CEOs sob pressão para conseguir melhores resultados financeiros e trazer novas ofertas para o mercado.
Uma coisa é seguro prever: a computação em nuvem está olhando em uma direção muito diferente da visão comum de TI.

sexta-feira, 12 de abril de 2013

O que são versões Alfa, Beta, RC e Final?


Por Camila Camargo 

A quantidade de programas e jogos disponíveis para download aqui no site é enorme. Para você ter noção, só para Windows são quase 40 mil opções de downloads e para o Linux, por exemplo, são mais de mil programas. Invariavelmente muitos deles são semelhantes e o que os diferencia é, obviamente, o nome. Porém, há muitos casos em que o nome é idêntico, mas o que muda são as versões.

É neste ponto que a coisa pega, pois você sabe o que significam todos aqueles números ou os “sobrenomes” incomuns como: alfa, beta, Release ou Gold? Como não há definições claras do que cada nome representa, são usados termos que se tornaram praticamente oficiais, já que algumas nomenclaturas se tornaram muito populares. É claro que os nomes não estão lá à toa, portanto hoje vamos tentar explicar o que todos aqueles números ou nomes querem dizer.

Estão falando grego

Você já deve ter ouvido aquela expressão “não entendi nada, parece que estão falando grego”. Pois é, então não se culpe por não entender o que significam os nomes das versões, pois em dois casos eles estão falando grego sim! É o caso da versão Alfa e Beta, visto que estas nomenclaturas derivam do alfabeto grego.
O que é isso?
Ciclo de vida de um software

Um programa, assim como um produto que você compra no supermercado, um carro ou um tênis passam por um processo de desenvolvimento para chegar até você, pois de nada adianta comprar um carro não finalizado ou um tênis sem sola. Desta forma, é um termo usado na área de desenvolvimento chamado “Gerenciamento de releases” e é aí que se define em que pé o programa está.

Alfa

Para começar o ciclo temos a versão alfa. O nome alfa deriva de uma letra do alfabeto grego e naquele sistema numeral tem valor 1. Por isso que esta versão pode ser considerada a primeira fase de um software, ou seja, os primeiros passos.

Esta versão serve para que o software desenvolvido já possa ser patenteado, por exemplo, ou que suas intenções e funções sejam conhecidas. Porém, nem sempre é destinado aos usuários finais, mas sim para outros desenvolvedores ou parceiros do projeto, já que pode apresentar muitos erros (bugs).

Porém, é comum vermos versões alfa disponíveis para downloads, inclusive aqui no Baixaki. É claro que versões alfa podem apresentar problemas, mas nem por isso elas são de totalmente ruins.

Quantos alfas
BetaQuantos betas!As versões betas já são mais fáceis de serem encontradas, ainda mais se você usa os serviços Google.  Assim como o alfa, o beta também deriva do alfabeto grego e, assim como aquele, ele significa o número 2. Esta versão é considerada aceitável para ser lançada para os usuários, porém ainda possui alguns bugs, mas que o desenvolvedor tem consciência disso.

Desta forma, ela pode ser comparada com o nosso primeiro beijo, pois já estamos beijando pessoas, ou seja, já estamos interagindo, mas ainda não chegamos à perfeição. O Orkut e o Gmail são os eternos betas da Internet, pois desde que foram lançados em 2004 e 2005 (aproximadamente)e até hoje o nome beta está lá.
Closed Beta
Além da versão Beta, é possível que você se depare com variações dela, como no caso, a Closed Beta. Como o Beta quer dizer que é algo ainda não concluído, mas possível de usar antes de haver a liberação do programa ele é distribuído para um grupo seleto de pessoas. Estas pessoas geralmente são especialistas, formadores de opinião ou conhecidos, desta forma em primeiro lugar eles testam e emitem uma avaliação para somente depois a versão Beta ser liberada para o público.
O Orkut foi um caso de Closed Beta, já que para acessar o serviço você precisava receber um convite de alguém que já usava o site de relacionamentos.
Open Beta
Hoje em dia, para usar o orkut você só precisa fazer uma conta Google e começar a fazer amigos sem precisar de convite. Isso é um exemplo de versão Open Beta, pois ela continua Beta, mas qualquer pessoa pode ter acesso à ela.


Alguns exemplos

Release Candidate – RC

Release em inglês significa liberar, tornar disponível e é por isso que há a versão Release Candidate, ou em tradução livre, candidato à liberação. A versão Release Candidate, ou RC, pode ser considerada como a mais próxima da final, pois apresenta todas as funções, interface e desempenho sem erros consideráveis. Ela é o genro ou nora que algumas mães gostariam de ter, não é perfeito, mas já é possível usá-lo sem maiores problemas. 
Esse é pra quase casar.
Gold ou Final

A versão Gold nem precisa de muitas definições ou explicações, pois o próprio nome já diz tudo, afinal ouro é ouro e não se fala mais nisso. Esta versão é a definitiva, o The End dos programas, mas é mais voltada para jogos, pois se um programa chega até este patamar é porque já está pronto para entrar nas máquinas dos usuários e não causar erros.
Na verdade a nomeação de uma versão como Gold é mais uma denominação que define a que pé anda o desenvolvimento do produto. Quando uma versão é chamada de Gold é porque ela está pronta para ser comercializada, mas chamar um programa ou game de Gold fica a critério do desenvolvedor, já que a palavra pode soar melhor aos ouvidos dos usuários.

É claro que “nem tudo o que reluz é ouro”, desta forma em muitos casos versões Gold também apresentam erros (o que é muito comum se tratando de computadores). Porém, vamos entender que a versão Gold pode ser considerada a final, entretanto sempre há algo a melhorar. Mas ela, com certeza, é o genro ou nora que sua mãe pediu.

Confira no esquema abaixo um resumo do ciclo de vida de um software.
O ciclo do programa
No campo das nomenclaturas, deve-se observar que elas servem para que antes de baixar ou usar o produto possamos saber a que pé está seu desenvolvimento. Agora vamos falar de números, pois você já deve ter percebido que eles são frequentes junto aos nomes dos programas.

Confusão matemática

Se você reparar, há vários números junto ao nome e versão e, assim como estas, eles não estão lá à toa. Para que você entenda mais facilmente acompanhe este quadro que foi baseado no da fundação Apache Software Foundation:
Tabela de versões
Geralmente os programas apresentam três números separados por pontos. O MSN é um exemplo, confira a figura:
Confira o exemplo
De acordo com a tabela, o último número representa o número de correções de erros após o lançamento do aplicativo, neste caso 206. O número entre os pontos mostra as melhorias ou pontos em que o programa evoluiu, aqui 864. E o primeiro número quer dizer que 14 funções de grande importância foram incorporadas ao programa desde o seu lançamento.

Vale lembrar que não há um padrão, ou melhor, regra para a nomenclatura de releases, desta maneira é possível haver variações (isso pode explicar o zero entre os números). É claro que o MSN é um exemplo farto já que está quase na décima versão. No entanto não é comum encontrar programas com tantos releases, porém é sempre bom saber o que cada número significa, vai que você precisa de algumas combinações para fazer alguma aposta. Se ficar rico, não se esqueça de mim!

Concluindo

Assim como os programas, as versões não param de se reinventar, portanto vale a dica de sempre se manter atualizado quanto às nomenclaturas e regras usadas nos programas. É claro que isso não interfere substancialmente na hora de utilizar um software, mas você pode deixar de falar mal caso algo errado aconteça, já que está bem claro que ele é uma versão alfa, por exemplo.

terça-feira, 2 de abril de 2013

Nuvem causa guerra fria no mercado de software corporativo


Fonte: CiteWorld (USA)


Em um discurso convincente na semana passada na conferência AIIM, em Nova Orleans, (EUA), o CIO Laurence Hart do AIIM (The Global Community of Information Professionals) falou sobre uma nova guerra que está acontecendo no mercado de TI. É a batalha que vem sendo travada entre empresas do Vale do Silício, que fornecem software em nuvem, com as tradicionais que atendem o mercado com soluções no modelo on-premise, ou seja, para rodar dentro de casa.
Hart se referiu ao contexto de gerenciamento de conteúdo. Entretanto, sua abordagem se aplica à gestão de qualquer software empresarial.
"Há uma guerra acontecendo todos os dias na área de software empresarial. Os novos fornecedores estão atacando esse mercado com muita força", constata o CIO. Ele observou que as startups do Vale do Silício são disruptivas e nada sutis.
Hart chegou a comparar a batalha travada entre os fornecedores de aplicações empresariais na nuvem com os tradicionais de software com a Guerra Fria que aconteceu entre a União Soviética e os Estados Unidos. Havia duas filosofias distintas lutando por um ideal. 
O CIO salientou que nessa disputa não há armas ou bombas envolvidas. Mencionou como exemplo a fornecedora de soluções corporativas na nuvem Box, que estava no evento com um estande ao lado de IBM. Durante a conferência era visível essa batalha entre os dois tipos de provedores.
A Box nasceu para fornecer uma solução para compartilhamento de conteúdo na nuvem. Em seu estande, a IBM mostrava uma aplicação similar para proteção de conteúdo na cloud. Coincidência? "Pensamos que não", responde o CIO.
E não foi só a IBM. Em seu estande, a HP estava mostrando o HP Flow - uma solução para baseada na nuvem para gerenciar conteúdo móvel, seguindo discurso parecido ao da empresa Box.
Mas apesar destas tentativas de fornecedores estabelecidos há mais tempo no mercado como HP e IBM, as grandes empresas estão apenas começando a entender o que as nascidas na nuvem sempre compreenderam: o sucesso de um software empresarial começa com o usuário e depois se move para TI.
Como um profissional de TI, Hart não quer voltar a um mundo onde grandes fornecedores vendem diretamente para TI pacotes monolíticos. Apesar disso, ele não acha que precisa trabalhar mais estreitamente com os fornecedores de nuvem para dizer o que eles precisam fazer. 
Falhas das soluções tradicionais
"Não temos a opção de deixar as coisas explodirem. Temos que encontrar maneiras de trabalhar juntos", explicou o CIO. Hart disse que a razão principal de os fornecedores iniciantes do Vale do Silício terem feito tanto progresso é que dos muitos softwares empresariais das empresas tradicionais não atenderem os objetivos dos usuários corporativos.
Ele observa que os projetos são complexos e falham muitas vezes. "Por que [fornecedores de nuvem] são bem sucedido?", questionou Hart. "Porque estamos falhando. A maioria dos projetos de TI falham. Isso significa que o sucesso é uma exceção", disse ele.
Os fornecedores novos de soluções na nuvem estão suprindo uma necessidade. Eles veem os usuários finais frustrados e estão provendo interfaces mais simples. Eles retiram toda a complexidade e deixam que as pessoas façam o seu trabalho de uma forma mais fácil. 
"Vale do Silício é a resolução de problemas para os usuários. Estamos resolvendo problemas para a empresa. Esta situação acontece porque há muita coisa errada",  disse Hart.
Então, como é possível resolver esses conflito no mundo do software corporativo? Hart diz que os gestores de TI precisam parar de lutar contra a tendência e começar a contar ao Vale do Silício o que eles precisam. 
Ele reconhece as startups não apresentam todas as soluções chaves para atender as necessidades das empresas. Entretanto, ressalta que "estamos fazendo o nosso trabalho mais difícil por não trabalhar com eles."
A comunicação é fundamental. Diga aos fornecedores de nuvem o que você precisa. "O sucesso não deve ser a exceção", conclui Hart.

Porque o Windows Blue pode acabar com o desktop


Este post é dedicado aqueles que ainda usam windows xp e afins. a contagem regressiva começou.


Fiéis entusiastas do PC, se preparem. Vocês não vão gostar do que estou prestes a dizer. Em mesmo não gosto, e estou quase aterrorizado em fazê-lo de forma tão direta. Mas é algo que precisa ser dito.

Há uma boa chance de que a Microsoft decida matar o desktop no Windows 9. Nada mais de Gerenciador de Tarefas, Windows Explorer ou compatibilidade com aplicativos legados (escritos para versões anteriores do sistema). Teremos 100% blocos dinâmicos, em 100% do tempo.
Este dia ainda parece distante no horizonte, mas está chegando. De fato se o Windows Blue, a atualização do Windows 8 que vazou há alguns dias na internet, nos mostra algo, é que a Microsoft está disposta a desenfatizar o desktop em favor da nova Modern UI (Interface Moderna).
Feito para o toque
Todos já sabem que o Windows 8 (e seu primo simplificado, o Windows RT) é a resposta da Microsoft ao estrondoso sucesso dos smartphones e tablets. Interface feita para o toque! Loja de Apps! Bing Maps! Tem até um modo avião! Mais “mobile” impossível.
A própria introdução da Tela Iniciar foi um mau sinal para os fãs do desktop, mas as nuvens escurecem pra valer quando você começa a notar quanto da funcionalidade básica do Windows está sendo retirada da boa e velha área de trabalho.
Com a exceção do Windows Media Player, não há um único programa essencial da Microsoft no Windows 8 que resida no desktop (e até mesmo o Windows Media Player foi parcialmente substituído pelos apps Música e Filmes). Calendário, Internet Explorer, Email, Mensagens, Pessoas, até mesmo o visualizador de PDFs do sistema adotaram a interface moderna e vivem na Tela Iniciar, e se juntam a apps auxiliares como Finanças, Notícias, Viagens e os já mencionados Música e Vídeo. O Windows 8 foi projetado para que você nunca tenha de acessar o desktop, a não ser que tenha de rodar um programa legado ou fazer algum ajuste mais específico no Painel de Controle.
reviewwin8_inicial-360px.jpg
A Tela Iniciar é a pedra fundamental da interface do Windows 8
Mas mesmo esse nível de engajamento com o desktop parece estar com os dias contados. O Windows 8 ainda exige um “mergulho” no desktop mesmo para funções básicas como mudar o relógio do sistema ou a resolução da tela, mas o Windows Blue traz uma reforma geral da tela Configurações, trazendo muitos dos ajustes que ficavam no painel de controle para uma interface mais amigável ao toque.
E não vamos nos esquecer de como o Menu Iniciar foi chutado do Windows 8 e substituído pela funcionalmente similar (porém melhor) tela Todos os Aplicativos (All Apps). Nem devemos nos esquecer de que é impossível iniciar o Windows 8 diretamente no desktop sem recorrer a apps de terceiros ou truques. Está entendendo o recado?
Mas por quê?
Não é vaidade. A Microsoft tem muito a ganhar com uma mudança para um Windows puramente “moderno”. Em primeiro lugar, as vendas de PCs estão paradas ou vem caindo (em número de unidades entregues pelos fabricantes às lojas) ao longo dos últimos dois anos, com cerca de 350 milhões de unidades em 2012. Não é pouco, mas os smartphones por si só vendem muito mais que os PCs. Foram 208 milhões de unidades apenas no quarto trimestre de 2012. E o IDC (parte do grupo que inclui a PCWorld) espera que as vendas de tablets cheguem a 350 milhões de unidades em 2017.
A Interface Moderna no Windows 8 brilha nos dispositivos móveis, até você ser levado de volta ao desktop por um ou outro motivo. Acabar com ele tornaria o Windows mais palatável a estes explosivos segmentos do mercado, e permitiria que a Microsoft focasse seus recursos em uma só interface unificada.
windowsphone8_ui-360px.jpg
A interface do Windows agora é a mesma no smartphone, tablet ou PC
Além disso, não haveria uma forma mais fácil de silenciar as reclamações sobre o comportamento “bipolar” do Windows 8 do que se livrar de uma das interfaces. E se o desktop (e a compatibilidade com os apps legados) for abandonado, quase todo software para Windows terá de ser distribuído através da Windows Store. Isso não só permitiria que a Microsoft tivesse mais controle sobre a segurança (apps maliciosos são extremamente raros na App Store da Apple, por exemplo) mas também daria à Microsoft um percentual de 30% sobre o preço de todo e qualquer software para Windows. Do ponto de vista dos negócios, uma plataforma “fechada” traz várias vantagens.
Abrindo caminho
Mas nem mesmo a Microsoft pode se livrar de uma “instituição” como o desktop do Windows de uma hora para a outra. É aqui que entra a genialidade do Windows Blue e o suposto ciclo anual de atualizações. Versões anuais do sistema permitirão à Microsoft iterar e apresentar novos recursos mais rapidamente, mas também permitem que a empresa afaste os usuarios do desktop um pouquinho de cada vez, ano após ano, até que sua “morte” seja relativamente indolor. Seria como perder aquele primo de terceiro grau que você só vê em reuniões de família uma vez a cada década.
E, de fato, o desktop já está com um pé na cova.
O Windows Blue e uma rodada de atualizações dos apps do Windows 8 são mais um passo na transição do desktop para a Interface Moderna. A Microsoft está migrando ainda mais funções essenciais do Windows para ela, e implementando melhorias como o novo recurso de tela dividida que facilita a multitarefa, melhor suporte a toque no Email e a habilidade de sincronizar documentos com a nuvem no app do Skydrive para levar os devotos do desktop para o outro da força.
A irrelevância do Painel de Controle é apenas o começo. O site Ars Technicaencontrou indícios de uma versão moderna de um gerenciador de arquivos, ainda inacessível, na versão do Windows Blue que vazou na internet.
Mas aparar as arestas do Windows não é a única coisa que a Microsoft precisa fazer antes de matar o desktop. A Interface Moderna é baseda nos blocos dinâmicos, que são parte dos apps “Modernos” feitos sob medida para o Windows 8, e a Windows Store precisa de um “gás” antes que a nova interface possa realmente dominar o Windows. Embora a loja já tenha vários apps de destaque (incluindo, finalmente, um app do Twitter) ela ainda está atrás do Android e iOS tanto em qualidade quanto em quantidade, e a sua velocidade de crescimento caiu vertiginosamente em meses recentes.
A Microsoft está encarando este problema com um novo programa de incentivo aos desenvolvedores, mas eles certamente adotarão a plataforma à medida em que mais e mais usuários migrarem para o Windows 8. Mesmo que as vendas de PC estejam estagnadas, 350 milhões de unidades por ano não é algo de se jogar fora, e a vasta maioria desses computadores novinhos em folha virão com o Windows 8 pré-instalado.
reviewwin8_loja-360px.jpg
A loja no Windows 8 é uma grande oportunidade para a Microsoft
À medida em que as pessoas fizerem o upgrade para o Windows 8, irão encontrar as já mencionadas melhorias - entregues através da Microsoft Store - que aumentam a utilidade a Tela Iniciar e reduzem a do desktop. Você pode até se apegar aos seus preciosos aplicativos no desktop, mas será que o usuário comum se importa se dá duplo clique em um ícone ou um clique em bloco dinâmico, especialmente se as funções básicas do sistema e aplicativos como o Email já lhe ensinaram o jeito “moderno” de ser? Creio que não.
E conforme as pessoas passam uma quantidade maior de tempo com apps feitos sob medida para o Windows 8, os desenvolvedores irão responder com ainda mais apps para o Windows 8. O número de aplicativos disponíveis irá aumentar com o tempo, e isso não precisa acontecer rapidamente. A Microsoft sempre pensa a longo prazo.
Todas as peças se encaixam. E predizem o fim do desktop no Windows 9, seja lá quando ele for lançado.
Barata digital
Não chore pelo desktop (você chorou quando as interfaces gráficas varreram a linha de comando do mapa?). Seu fim irá marcar o início de uma nova era, uma era de computação ubíqua onde tudo é sensível ao toque. Já assistiu a Minority Report?
removermetro_desktop-360px.jpg
Aproveite o desktop... enquanto pode
Além disso, o desktop não irá realmente morrer no Windows 9. Como uma barata ele irá sobreviver em cantos escuros, na forma de edições especializadas ou ferramentas projetadas para que desenvolvedores possam criar seus programas e usuários corporativos possam rodar os aplicativos da era do Windows XP dos quais suas empresas ainda dependem. E quando a Microsoft finalmente puxar a tomada, pode ter certeza de que todas as empresas que ainda não tiverem lançado um app para o Windows 8 o farão rapidamente. Um Windows inteiramente baseado na interface moderna será diferente, mas não algo devastador.
E não será amanhã. Aproveite seu tempo com seus preciosos aplicativos legados enquanto pode, caro entusiasta. Todas as lágrimas do mundo não mudam o fato de que o desktop já morreu, só ainda não foi avisado disso.

sexta-feira, 29 de março de 2013

10 recursos do Word 2013 para aumentar a produtividade


O Word 2013 tem vários recursos novos ou aprimorados, cobrindo da criação à leitura, edição e colaboração na produção de documentos. Mas melhor de tudo é que a Microsoft os tornou mais fáceis de usar. Mostramos a seguir os 10 melhores recursos no programa, em nossa opinião. Eles podem não parecer muita coisa, mas fazem a diferença na produtividade no dia-a-dia

1. A aba Design
O Word 2007 e o Word 2010 adicionaram recursos interessantes na formatação de documentos, mas eles estavam espalhados pela interface e eram difíceis de usar. A aba Design no Word 2013 consolida todas as ferramentas de design em um só lugar, tornando-as mais fáceis de encontrar. 
A Microsoft também adicionou um elemento visual à ferramenta de formatação de documentos, para que você possa ver como um tema ou estilo vai ficar em seu documento (basta pairar o cursor do mouse sobre ele) antes de aplicá-lo. Você também pode modificar os temas, cores e fontes ao seu gosto, e quando chegar a algo que lhe agrade basta clicar na opção Definir como padrão, dentro da aba Design, para que essa combinação seja a padrão para todos os novos documentos.
2. Guias de alinhamento
Se nas opções de layout de uma imagem (ou de objetos como um gráfico ou SmartArt) você escolher uma disposição como “Quadrado”, guias de alinhamento (as linhas verdes na imagem abaixo) irão surgir mostrando quando uma imagem está alinhada com o topo de um parágrafo ou título. Com isso é moleza alinhar texto e imagens e você não precisa mais recorrer ao “olhômetro”. As guias também mostram quando o objeto está alinhado com pontos chave da página, como as margens esquerda ou direita.
recursosword_alinhamento-360px.jpg
As guias de alinhamento (em verde) tornam mais fácil alinhar imagens e texto
3. Modo de leitura
Se você usa mais o Word para ler documentos do que para criá-los, vai gostar do Modo de Leitura, que automaticamente coloca o documento em tela cheia e oculta as barras de ferramentas de edição e formatação. Clique nas setas na tela para trocar de página (ou, em uma tela sensível ao toque, faça um gesto da direita para esquerda com o dedo), ou mude o modo de exibição para Layout do Papel (em Modo de Exibição / Layout) para rolar a página verticalmente. Dê um clique com o botão direito do mouse em uma palavra desconhecida para ver sua definição (usando o dicionário integrado ao Word) e dê dois cliques em uma imagem, tabela ou gráfico para ampliá-lo.
4. Colaboração simplificada
Se você colabora com outras pessoas na criação de documentos do Word, sabe como rapidamente as discussões podem se tornar difíceis de acompanhar, já que o Word trata cada comentário como se fosse um novo tópico.
Mas no Word 2013 é possível responder diretamente a um comentário clicando no ícone da “folha” ao lado dele. Com isso você pode ter toda a discussão, que aparece como um pequeno balão à margem do documento, sobre determinado ponto dentro de uma única caixa de comentário. 
recursosword_comentarios-360px.jpg
Agora é possível responder a um comentário sem gerar um novo tópico
Também é possível proteger o recurso de Controle de Alterações com uma senha, evitando que ele seja inadvertidamente (ou propositalmente) desativado. E com o novo recurso Marcação Simples é mais fácil ocultar marcações complexas e visualizar a versão “final” do documento. É possível alternar entre os modos (Marcação Simples, Toda a Marcação, Sem Marcação, Original) em um menu na aba Revisão.
5. Edição de PDFs dentro do Word
O Word 2013 não só permite abrir um documento em PDF, como também permite editá-lo sem a necessidade de um aplicativo extra. Você também pode editar os dados dentro de tabelas e mover imagens no documento. Quanto terminar você pode salvar o documento no formato PDF ou como um documento do Word. É um recurso essencial para quem trabalha com PDFs com frequência.
6. Opções de layout mais acessíveis
No Word 2013 há novas opções de layout que tornam tarefas como fazer o texto “fluir” ao lado de uma ilustração muito mais fáceis. Quando você clica em uma imagem, gráfico ou SmartArt um ícone de Opções de Layout aparece à sua direita. Clique sobre ele para abrir um pop-up onde você pode controlar como o texto e imagem interagem, e ver os resultados em tempo real. Você também pode fazer a imagem se mover junto com o texto ou fixar sua localização na página. E clicando no link Ver mais você abre a velha janela Layout, com mais opções para o posicionamento do objeto na página.
Como nos outros aplicativos do Office 2013, um painel de formatação surge quando você clica com o botão direito do mouse sobre uma imagem ou objeto e escolhe a opção Formatar imagem... ou Formatar objeto... no menu. Ao trabalhar com imagens você pode fazer de ajustes básicos como brilho, nitidez ou saturação a operações mais complexas, como aplicar efeitos de perspectiva, rotação 3D, brilho e sombras. 
recursosword_layoutimagem-360px.jpg
A imagem da esquerda veio do mesmo arquivo 
que a da direita. Mas teve reflexo 
e efeito 3D adicionado no Word
7. Novas ferramentas para lidar com bordas em tabelas
Formatar uma tabela com bordas em diferentes espessuras e estilos sempre foi um problema. Mas a ferramenta Pincel de Borda torna isso muito mais fácil. Para acessá-la clique na tabela e em Ferramentas de Tabela / Design / Pincel de Borda na barra de ferramentas. Basta escolher um estilo e espessura de linha, uma cor para a “caneta” e pintar as bordas da tabela clicando e arrastando o mouse sobre elas. Você também pode escolher entre estilos de tabela e bordas pré-definidos.
8. Mais recursos para tabelas
As ferramentas para tabelas no Word sempre foram fracas, mas o Word 2013 finalmente resolve o problema. Para adicionar uma nova linha à uma tabela basta parar o cursor do mouse à esquerda da tabela, no ponto onde quer que a linha seja inserida. Um ícone de (+) irá aparecer, e basta clicar nele. E o mesmo recurso pode ser usado para inserir colunas. O íconeExcluir na mini barra de ferramentas que surge ao clicar com o botão direito do mouse sobre uma tabela torna fácil excluir linhas, colunas ou até a tabela inteira. 
recursosword_inserirlinha-360px.jpg
Ficou mais fácil inserir linhas e colunas em tabelas
9. Ocultar e expandir seções de um documento
Pode ser difícil lidar com documentos longos, especialmente se você estiver trabalhando apenas em uma pequena porção dele. O Word 2013 permite que você oculte ou expanda seções de um documento, o que lhe permite ver apenas os trechos de que precisa.
Para isso, os títulos do documento devem estar formatados usando os estilos pré-definidos do Office (Título 1, Título 2, etc...). Depois basta parar o cursor do mouse logo à esquerda do título e um pequeno triângulo surgirá. Clique nele para ocultar ou expandir todo o texto até o próximo título. Clique com o botão direito do mouse sobre um título e use o menuExpandir/Recolher para ter mais controle sobre este recurso.
recursosword_expandirparagrafo-360px.jpg
Basta clicar nos triângulos (em destaque) para expandir ou ocultar seções de um documento
10. Apresentações online
O Office Presentation Service permite que você apresente seu documento online. Você precisa estar logado em sua conta da Microsoft para acessar este recurso. Quando estiver pronto para compartilhar o documento clique em Arquivo / Compartilhar / Apresentar Online / Apresentar Online para enviar seu documento para a nuvem. Você receberá um link que pode enviar via e-mail aos participantes. Eles poderão fazer comentários durante a apresentação, e até criar e baixar uma versão em PDF do documento se quiserem.