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quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Notícias do Mundo

 

Global – Os 25 maiores sistemas financeiros do mundo, incluindo da Austrália, passarão por testes de crise pelo IMF a cada cinco anos, em uma reforma chave para tentar evitar outra crise financeira global.
Em um acordo anunciado na segunda-feira, os EUA e outras grandes economias finalmente concordaram em uma análise de cinco anos após o bloqueio do plano do IMF para realizar testes de crise a cada três anos. A recusa do governo Bush em permitir que o IMF conduzisse de forma independente um teste de crise no sistema financeiro dos EUA foi um motivo central pelo que seu colapso causou diversas perdas ao redor do mundo.
O governo Howard, em contrapartida, convidou o IMF a se unir à Autoridade de Regulamentação Prudente Australiana para conduzir testes de crise nos bancos em 2005-06. O sistema financeiro saiu da crise financeira intacto.


China – A fabricação acelerou na China por um segundo mês direto em setembro, adicionando sinais de que a maior economia com crescimento mais rápido está se estabilizando após responsáveis pela elaboração de políticas terem contido empréstimos em esforços para evitar bolhas de ativos. Um índice de gerentes de compras lançado pela HSBC Holdings Plc e a Markit Economics subiu para 52,9, o nível mais alto em cinco meses, de 51,9 em agosto. Os dados são ajustados de acordo com a época e variantes acima de 50 indicam uma expansão.
"Este é o começo de um crescimento em vários meses nos PMIs para a China uma vez que Beijing reforça seu compromisso de concluir projetos de estímulo," afirmou Glenn Maguire, economista principal da Ásia-Pacífico na Societe Generale SA em Hong Kong. "O PMI da HSBC é compatível com o limite que foi estabelecido na atividade econômica chinesa."


China - China afirmou que uma medida aprovada pela Câmara dos Representantes dos EUA destinada a aumentar o valor do yuan prejudicará a economia global se virar lei.
A Câmara dos Representantes votou em uma medida que permitiria que as sociedades domésticas pedissem impostos de importação da China para compensar o efeito de um yuan fraco. A China disse que a legislação não faria nada para reduzir o déficit comercial dos EUA e somente arriscaria prejudicar o crescimento. O Senado não adotará sua versão até depois da eleição de novembro, declarou o Senador Charles Schumer, um Democrata de Nova York.


Japão – O mercado de ações japonês cresceu com a especulação de que o Banco do Japão agirá para aumentar a economia após um relatório ter revelado que os negócios previstos das maiores fabricantes do país deteriorarão.
"O relatório Tankan revelou que a situação atual não é ruim, mas que ainda há incertezas sobre o panorama," declarou Naoki Fujiwara, gerente de fundos em Tóquio que auxilia na supervisão de US$ 6 bilhões na Shinkin Asset Management Co. "Isso aumentou as expectativas para medidas adicionais de diminuição monetária e elas sustentam o mercado. As pessoas esperam que a economia melhore se algumas medidas forem tomadas."


Índia – O mercado de ações indiano atraiu um recorde de 834,7 bilhões de rúpias (US$ 18,5 bilhões) de fundos estrangeiros este ano, liderando uma corrida que fez o índice dos títulos da nação ter a melhor apresentação entre os 10 maiores mercados do mundo.
Investidores no exterior adquiriram 36,7 bilhões de rúpias e venderam 23,6 bilhões de rúpias em 27 de setembro, declarou a Comissão de Valores Mobiliários da Índia. Foram adquiridas 4,35 bilhões de rúpias de debêntures, e as compras totais de débito este ano foram de 475,6 bilhões de rúpias.
Investidores internacionais, que buscam participar do ritmo acelerado de crescimento econômico na nação sul-asiática, acrescentaram 13,1 bilhões de rúpias em títulos em 27 de setembro, superando compras estrangeiras no último ano, de acordo com dados compilados pelo regulador de mercado. O produto interno bruto da Índia aumentou em 8,8 por cento no último trimestre de um ano anterior, o maior entre as maiores economias na Ásia após a China.


Alemanha – A taxa de desemprego na Alemanha diminui por um período de 15 meses em setembro visto que fabricantes de carros e outros fabricantes aumentaram a fim de atender a demanda liderada por exportação. O número de pessoas desempregadas diminuiu de um número ajustado por períodos de 40.000 para um número total de 3,15 milhões, de acordo com declaração feita na quinta-feira pela Agência Federal de Trabalho com sede em Nuremberg.
Sociedades como Daimler AG e Volkswagen AG aumentam empregos visto que aproveitam crescimento econômico mais rápido em países como a China e o Brasil. Confiança comercial na maior economia da Europa alcançou de forma inesperada o nível mais alto em mais de três anos neste mês entre sinais de que exportações esperançosas e diminuição de desemprego começam a sustentar gastos de consumidores.


Espanha – Um oficial espanhol sênior na quinta-feira descartou a redução feita pela agência de classificação Moody's da economia do país como sendo "muito pessimista." A revisão não coincidiu com as previsões a longo prazo do governo, declarou o secretário de estado da economia Jose Manuel Campa após a Moody's ter reduzido a classificação de crédito da Espanha de Aa1 para Aaa.
A Moody’s descreveu o panorama da Espanha como estável. No entanto, o crescimento permaneceria no nível de somente 1 por cento nos anos seguintes. As finanças governamentais também deterioraram e houve prejuízo à possibilidade financeira de dívidas, de acordo com a Moody's.


Commodities – O ouro avançou para um alto registro pelo quarto dia consecutivo na quarta-feira enquanto o dólar caiu ao nível mais baixo em mais de sete meses devido à especulação de que o Banco Central dos EUA concordará com redução monetária. A prata aumentou a um nível superior em 30 anos.
O ouro subiu 0,2 por cento ao nível mais alto de US$ 1.312,25 por onça. O valor da prata em dinheiro subiu 0,8 por cento a US$ 21,90 por onça, enquanto a platina subiu para o preço mais alto em mais de quatro meses.
"Dados econômicos decepcionantes estimulam a especulação de que o Banco Central dos EUA concordará com diminuição monetária, o que estimulará a demanda por ouro," disse Chris Yoo, chefe de derivativos globais na Samsung Futures Inc. Fundos negociados nas principais bolsas de valores de "holdings aumentam e o ouro poderá chegar a US$ 1.500,00 até o final do ano," afirmou.


Foco na Europa desprezada


O investidor mais famoso do mundo, Warren Buffet uma vez disse "seja apreensivo quando outros forem gananciosos, e ganancioso quando outros forem apreensivos". Se você fosse aplicar esta retórica ao ambiente atual de investimento, um holding significante na Europa seria em relação à posição inicial da sua lista de desejos de investimentos.
A Europa teve que lidar com má publicidade este ano. Graças à crise de dívidas soberana da Grécia, a propagação por todos os estados do sul e rumores de que o euro entrou em colapso, a região escassamente saiu das notícias principais.
Como resultado, investidores passaram grande parte do ano de 2010 evitando a região, só recorrendo a ela como forma de obtenção de lucros de forma não convencional. E com tanta incerteza em volta da futura imagem econômica global, o próximo ano tende a também apresentar problemas para títulos europeus.
No entanto, analistas industriais encorajam investidores a não desistirem da região por completo. Na realidade, alguns dizem que agora é a hora de aumentar a alocação de verbas para a região desprezada.
Michael Quach, especialista de produtos na equipe de títulos europeus na Fidelity Investment Managers, é um entusiasta. Ele diz que a Europa possui atributos singulares que a tornam uma atraente proposta de investimento, "A Europa compreende muitas sociedades globalmente competitivas e lucráveis que são altamente ajustadas para crescimento de áreas mundiais. Títulos europeus também parecem avaliados de forma atraente visto que a região continua sendo extremamente independente," afirma ele.
Em uma proporção de P/E (quociente preço/lucro) ajustada de forma periódica a cada 10 anos, a Europa está negociando com o maior desconto dos mercados principais e próximo do seu menor valor em quatro décadas. Quach acrescenta que há um conceito errado de que sociedades europeias não sejam competitivas, mas, afirma ele, se você recordar os anos 1980, os lucros europeus superaram os do resto do mundo.
Paul Wild, gerente do Fundo Europeu JOHCM Continental, concorda que valorizações na região são atraentes, "Há valorização benéfica para nós quando o debate sobre dividendos ganha espaço significante na imprensa. Rendimentos de dividendos europeus demonstram força sustentável."
Wild acredita que uma "falta de perspectiva absoluta" contribuiu para o cinismo de investidores em relação à Europa. Afirma que muito alarde sobre risco nos países de posição periférica teve grande impacto nos sentimentos relativos ao fortalecimento da zona europeia.
"O fato é que esses países são uma parte relativamente menor do PIB da Europa. A Alemanha, no todo, é aproximadamente 50 por cento maior do que todos os países de posição periférica juntos e aumentou suas estimativas para PIB este ano até aproximadamente 3 por cento," declara.
Ele acredita que isto trouxe um grau de credibilidade à região, fornecendo perspectiva às pessoas e revelando que havia um foco muito grande em algumas dessas questões periféricas.


No entanto, Peter Fuller, analista na S&P Fund Services, afirma que os gerentes com quem dialoga dedicam bastante cautela ao seu posicionamento europeu. Ele afirma que apesar de a maioria acreditar que não haverá ganhos duplicados, não esperam muito crescimento até o meio do ano 2011.
"Balanços patrimoniais societários estão geralmente em boa forma, mas preços de ações estão sofrendo críticas sobre quaisquer sinais de fraqueza. Enquanto lares diminuem seus gastos e reduzem suas dívidas de crédito, sociedades consumidoras sofrerão pressão e bancos parecem mais interessados na reconstrução de seus próprios balanços patrimoniais do que conceder empréstimos para ajudar na reconstrução dos balanços patrimoniais de seus clientes," afirma Fuller.


"Isto se reflete no foco de gerentes de fundos em sociedades que não sejam tão dependentes do círculo econômico subjacente e as que improvavelmente precisam de refinanciamento. Portanto, ocupam posições principais em grandes capacidades que apresentam fluxos de caixa sólidos: serviços públicos, tabaco, elementos básicos de consume e seguro, cercado por oportunidades altamente específicas de ações e de valor em tecnologia, outros elementos financeiros e industriais."


"No início do ano, o documento inicial de discussão para Basileia III foi terrivelmente rigoroso a nível de nova regulamentação do cenário bancário. Mas o que vimos foi uma desintensificação extremamente forte desses pensamentos do Comitê da Basileia.


"Os bancos precisarão deter mais títulos principais, mas o período de introdução gradual para os novos regulamentos se estende de 2015-2019. Originalmente, queriam que as regras fossem introduzidas gradualmente até o final do ano 2012. Isto é uma enorme transformação a nível de investimento em bancos e torna o setor bancário mais atraente para investimentos – permite que gerentes analisem o setor de forma decisiva. A área financeira, como um todo, é a área atrativa."


O fluxo de más notícias advindo da Europa neste ano contribuiu pouco para encorajar investimentos na região. Mas muitos gerentes concordam, de uma perspectiva de baixo para cima, que há muitas oportunidades lá fora nesta região diversificada apesar da direção contrária de cima para baixo.