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sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Quais são as 7 tecnologias que as empresas devem investir ainda este ano

Estamos cada vez mais vivendo, jogando e trabalhando em um mundo digital. Em breve, será quase inevitável não participar dele.

Como a indústria de TI caminha rumo a uma taxa composto de crescimento anual (CAGR) de quatro pontos percentuais durante os próximos cinco anos, aqui estão sete questões que merecem atenção e estratégias mais claras dos analistas de negócios e de TI. 
Integração entre Tecnologia da Informação (TI) e Tecnologia Operacional (TO)
Os executivos estão notando que é possível reduzir custos e aprimorar a eficiência de uma gestão, integrando as equipes de TI e de tecnologia operacional (TO). Apesar dos esforços serem desafiadores, os benefícios resultantes da simplificação dos orçamentos, do planejamento coordenado, das decisões mais consistentes em termos de estrutura tecnológica e, principalmente, da expansão do poder de compra, torna cada vez atraente e mais importante tal alinhamento.
Participação das empresas em mecanismos sociais
Até 2015, 80% não terão uma abordagem coerente para lidar com recursos coletivos. Hoje, as mídias sociais estão mudando a maneira de trabalhar e de realizar negócios. "Compreender o poder das comunidades, as expectativas de seus diferentes usuários, seus desejos e como é possível interagir com todos, está se tornando essencial para a realização de negócios no século 21", declarou o vice presidente da Gartner, Ken McGee.
"No entanto, na próxima década, serão investidas grandes quantias financeiras e uma enorme quantidade de tempo para descobrir como líderes de negócios e TI aproveitarão melhor o poder e a influência das redes sociais", completou McGee.
Pattern-Based Strategy
As estratégias baseadas em modelos fornece um mecanismo para procurar ativamente os principais indicadores, muitas vezes chamados de sinais "weak" que formam padrões no mercado. 
"Descobrimos que os líderes sêniors das áreas de negócios e TI veem a falta compartilhamento de informações como uma barreira para o crescimento", disse Prentice.
Computação em nuvem
Até 2016, todas as empresas do ranking da Forbes Global 2000 implementarão serviços na nuvem. Isso representa uma mudança no relacionamento entre os provedores e consumidores de soluções de TI. Ela constitui a fonte de uma grande mudança que resultará em um novo modo de relacionamento entre aqueles que usam e os que os vendem serviços de TI.
Segundo a Gartner, a receita mundial de serviços em nuvem (incluindo serviços públicos e privados) deve chegar a 148,8 bilhões dólares em 2014.
Context-Aware Computing
A computação consciente se aproveitará da situação para estabelecer uma nova era de realidade aumentada.
Mais de 150 bilhões de dólares em gastos globais de telecomunicação migrarão de serviços para aplicações até 2012, e o mercado global de serviços de conteúdo será de 215 bilhões de dólares. 
Em 2016, um terço dos consumidores de marketing móvel do mundo será serviços de computação de conteúdo. 
Sustentabilidade 
Até 2016, questões de sustentabilidade crescerão nas despesas das empresas. Diante das previsões climáticas, as organizações devem se antecipar ao debate sobre questões fundamentais como energia, água e os gases causadores do efeito estufa, como também sobre esgotamento de recursos naturais, extinção de espécies, bio-diversidade e justiça ambiental. 
Para isso, os sistemas de informação serão fundamentais na administração, controle e observação dos serviços corporativos voltados para responsabilidade social, permitindo novos e mais sustentáveis modelos de negócio. No entanto, ainda será inevitável que existam dilemas entre o desempenho financeiro e operacional de uma empresa e seu desempenho ambiental.
Novas Realidades
Com a recente recessão global, os executivos devem encontrar novas maneiras de promover crescimento a suas empresas em termos de receita, empregos e participação na indústria. Diante deste novo clima de negócios, custos e otimização dos valores devem ser prioridade, durante a busca pela expansão contínua.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Empresas maduras digitalmente são 26% mais lucrativas, aponta pesquisa


As empresas que têm mais maturidade digital são mais lucrativas. É o que revela o estudo global “The Digital Advantage: How digital leaders outperform their peers in every industry”, realizado com 400 companhias no mercado internacional pelo grupo Capgemini, em parceria com o Centro de Negócios Digitais do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT).


O levantamento aponta vantagem significativa para as organizações que possuem uma abordagem altamente desenvolvida ou madura em relação à transformação digital. Essas companhias que demonstram um alto desempenho – as “Digirati” – superam seus concorrentes quando analisadas com várias métricas financeiras. Elas geram, em média, 9% mais receita por meio dos recursos existentes, superam seus concorrentes em 26% em termos de lucratividade e conquistam uma avaliação de mercado mais expressiva (12%).

A maturidade digital é relevante em todos os setores, desde o de tecnologia até o de empresas físicas. O estudo mostra que, mesmo havendo níveis diferentes de adoção de acordo com o setor, existem líderes digitais que estão superando seus concorrentes em todos eles. 

A maior parte das Digiratis está presente nos setores de alta tecnologia (38%), bancário (35%), viagens e hospitalidade (31%), seguros (33%) e telecomunicações (30%), mas também de alimentos embalados (24%), serviços públicos (20%), varejo (26%), manufatura (12%) e farmacêutico (7%), mas em menor escala. 

O objetivo do estudo foi analisar como as companhias estão lidando e se beneficiando com a “transformação digital” – ou seja, o uso de tecnologias digitais, como mídia social, tecnologias móveis, análise de dados e dispositivos embutidos, para melhorar o desempenho e o alcance da empresa. 

As companhias que realizaram uma transformação profunda de seus negócios por meio da tecnologia ganham uma “vantagem digital” considerável e apresentam um desempenho significativamente melhor do que seus concorrentes, segundo o estudo. 

No entanto, a pesquisa também revela que, apesar do potencial transformador da tecnologia em todos os aspectos, desde a criação de maior eficiência, produtividade e colaboração até o aprimoramento da experiência dos clientes, poucas empresas estão realmente tirando proveito dos benefícios gerados pela transformação digital, sendo que a maioria apresenta um sério risco de ser deixada para trás pela concorrência.

Empresas de diversos setores já começaram a transformação, mas algumas marcas evoluíram mais do que outras, como a famosa marca de artigos de luxo Burberry. Quando a CEO Angela Ahrendts assumiu o cargo, em 2006, ela lançou um extenso programa de transformação, que abrangia várias áreas, desde a experiência do consumidor até a excelência operacional, motivada principalmente pelas tecnologias digitais. 
Esse programa de mudança foi administrado de perto para obter consistência entre os canais, envolver funcionários, garantir os talentos certos e desenvolver o relacionamento da empresa com a TI. Uma governança específica e novos cargos foram criados e os talentos inexistentes foram desenvolvidos ou contratados. De acordo com Angela Ahrendts, “as tecnologias digitais têm sido um catalisador para tudo na companhia e, quando conseguimos envolver todos os colabores nesse conceito, eles desejaram se conectar ainda mais”.

Transformação 
A abordagem que as empresas digitalmente maduras usam podem ser adotadas por qualquer companhia que possui a liderança para fazê-lo. A pesquisa identificou padrões comuns na maneira com que as principais empresas criam sua vantagem digital – o ‘DNA digital’.
Primeiro, as Digirati investem de forma considerável em como fazer a transformação digital. Elas criam e compartilham a mesma visão digital, estimulam todos os funcionários a entenderem a visão, implementam estruturas de governança digital adequadas para garantir a liderança e a responsabilidade pela transformação, investem na atualização das competências e constroem relacionamentos sólidos entre os departamentos administrativos e de TI/tecnologia. 

Em segundo lugar, tomam decisões claras sobre o que transformar, realizando investimentos com base em seus pontos fortes e na dinâmica de seus concorrentes. Por exemplo, algumas se superam no processo de digitalização, com grande ênfase na análise de dados e na colaboração interna, e outras optam pela excelência da experiência do cliente por meio da integração dos canais. 

George Westerman, cientista que liderou a pesquisa em nome do MIT afirma que para obter uma vantagem digital, é preciso mais do que investir em tecnologias digitais. É necessário criar uma estrutura de liderança para visualizar e provocar a transformação. “A transformação digital ocorre com base tanto na liderança e na mudança organizacional quanto na implementação de novas tecnologias”

Segundo o cientista, esse é, portanto, um exercício a ser feito de cima para baixo, que exige as qualificações e a influência que apenas os líderes executivos possuem. Apesar de não haver um modelo que se adapte a todas as empresas em termos de transformação digital, o estudo identificou padrões comuns sobre como as companhias criaram sua vantagem digital com sucesso.
"Todos os líderes podem usar essas práticas para ajudar suas empresas a obterem uma vantagem digital, mas tanto as companhias líderes quanto as que ficaram para trás precisam reconhecer que esse é um processo de constante reinvenção", orienta Westerman.

sábado, 1 de dezembro de 2012

URA, funciona?


URA é a abreviatura de Unidade de Resposta Audível. Trate-se de um aparelho utilizado por empresas de call center (atendimento) para que possam ser digitadas opções no atendimento eletrônico.
De uma forma geral, uma URA é um microcomputador convencional, ao qual se agrega um hardware específico para realizar as tarefas de telefonia (tais como atender, discar, desligar, reconhecer dígitos, falar, etc), e um software que controle este hardware de forma a atender a objetivos específicos.
As placas variam de acordo com a quantidade de canais a que atende, o tipo de linha telefônica a que se destina (analógicas ou digitais) e à funcionalidades específicas, tais como fax, reconhecimento de fala, reconhecimento de pulsos decádicos, e outros.
URA funciona? Depende. Penso que a questão não é se funciona ou não funciona, pensando na tecnologia. É lógico que funciona. Mas, pensando no processo, tenho minhas dúvidas. Como usuários, sabemos o quão irritante é ser atendido por uma URA, penso que deva ser muito mais ainda em caso de cobrança. 
Na cobrança deveria ser usada principalmente como opção de transbordo. Todos as PAs estão ocupadas,  a URA retém a chamada, informa o tempo médio para que o cliente seja atendido e transfere quando alguma PA ficar disponível.  Em outras situações e dependendo da situação, um fluxo bem desenhado pode melhorar o atendimento do telefone da Empresa, por exemplo: digite 1 para Contas a Pagar, 2 para RH, 3 para Diretoria (Atendimento da secretária do Pool). 9 para Fax. Simples e sem muitos desdobramentos. 

domingo, 22 de abril de 2012

Serviços inteligentes ajudam a driblar o caos urbano



Nilani Goettems/Valor / Nilani Goettems/ValorRodrigo Uchoa: "É uma nova maneira de se viver", diz o diretor da Cisco
O descompasso entre o crescimento das cidades e sua capacidade de incrementar a infraestrutura fez a tecnologia assumir novo papel na gestão. Hoje, serviços urbanos mais inteligentes ganham produtividade com soluções pautadas por conectividade, integração e análise de informações. No Brasil, o Centro de Operações do Rio de Janeiro já é uma referência. A iniciativa concentra em um mesmo local 30 agências de serviços, que atuam em colaboração sobre uma plataforma tecnológica com objetivo de ganhar eficiência tanto na operação cotidiana da cidade como no planejamento e na execução de grandes eventos.
"Já reduzimos em 25% a velocidade de respostas a incidentes", registra o secretário de conservação e serviços públicos, Carlos Roberto Osório. Depois de arrumar a casa para enfrentar emergências climáticas, este ano o foco é o trânsito, com ações como instalação de GPS e câmeras em ônibus - são mais 9 mil pontos móveis com imagem -, mapeamento de gestão da frota e, até o fim do semestre, um site com imagens de todas as câmeras da cidade. "Como o cidadão bem informado ajuda a cidade a funcionar, o centro virou um enorme hub de mídia, desde as mais tradicionais até as redes sociais", diz.
"A tecnologia pode minimizar o potencial de caos das megacidades", diz Paulo Fleck, executivo de desenvolvimento de negócios da IBM Brasil, uma das parceiras da prefeitura. A chave é colher, consolidar, interpretar e compartilhar informações, além de contar com matemática pesada para processar os dados e antecipar tendências.
A estrutura carioca custou inicialmente R$ 11 milhões. Tem soluções que vão de videowall de 80 m2 implementado pela Samsung e pela Helmut Maell, telepresença da Cisco e um sofisticado sistema de previsão meteorológica, o primeiro desenvolvido pelo Centro de Pesquisas da IBM no Brasil. Também conta com 850 câmeras espalhadas pela cidade e sistema para o gerenciamento de ativos, como carros de bombeiros, leitos de hospital e armamentos policiais. Mas o diferencial é a integração de processos de diferentes órgãos. "Centros tradicionais são verticalizados, aprofundando a visão de uma determinada atividade", diz Fleck.
Estima-se que até 2020 haverá 50 bilhões de dispositivos conectados - boa parte voltada para transformar as cidades
Em Curitiba, o alvo mais recente de TI é a mobilidade. Mas a solução criada pela Urbanização de Curitiba (Urbs) pode concentrar mais serviços no futuro, como segurança e saúde. Lançado no ano passado, o Sistema Integrado de Mobilidade (SIM) é um conjunto de projetos como o monitoramento online da frota de ônibus, com tecnologia Ericsson e acompanhamento em tempo real pela Central de Controle Operacional da Urbs, pelas operadoras e pelos cidadãos. O SIM conta ainda com iniciativas como a infovia de fibra ótica implantada junto com as obras do Anel Viário Central. "O processo não termina", diz o presidente da Urbs, Marcos Valente Isfer.
Porto Alegre já vislumbra a expansão do Maximo, recém-implantada solução de gestão de ativos da IBM que custou R$ 3,5 milhões. De início, o foco são serviços terceirizados de limpeza urbana, iluminação pública e repavimentação de vias. O software permite gerenciamento de projetos, monitoramento de equipes e criação de indicadores para acompanhar e antecipar incidentes e medir a qualidade do serviço. Segundo André Imar Kulczynski, presidente da Procempa, empresa municipal de processamento de dados, até o fim do ano está prevista a ampliação do sistema para a saúde e a fazenda.
Banda larga e tecnologia máquina a máquina (M2M) são as primeiras camadas da cidade inteligente. Estima-se que até 2020 haverá 50 bilhões de dispositivos conectados no planeta - boa parte deles voltada a tornar as cidades mais eficientes. "A conectividade é a primeira camada. Depois, sensorização, telemetria e transformação de dados em informações para decisão", enumera Mário Lemos, especialista de negócios e desenvolvimento de mercados da Ericsson, que criou centros de controle operacional na Suécia e na Romênia, e outras de menor escala em Valência, na Espanha.
Para o diretor de negócios para governo da NEC no Brasil, Massato Takakuwa, a disponibilização ordenada de banda larga permite mais aplicativos e serviços e está na raiz tanto de projetos mais simples quanto mais sofisticados. Está, por exemplo, no monitoramento dos táxis em Tóquio por GPS. E também na Cidade da Copa, que a Odebrecht propôs construir ao lado do Arena Pernambuco para otimizar as obras do estádio para a Copa de 2014 - a NEC participa do planejamento inicial do empreendimento. Algo similar a Songdo, distrito vizinho a Seul, na Coreia do Sul, complexo residencial e de negócios planejado para evitar mazelas urbanas com o uso de tecnologias. São sensores no asfalto para controle do tráfego e a universalização de telepresença em residências, escolas e hospitais.
"É uma nova maneira de se viver", diz Rodrigo Uchoa, diretor de desenvolvimento de negócios da Cisco do Brasil, parceira do empreendimento.
O cenário de intensificação de uso da TI levou as empresas do setor a voltar a atenção para as cidades. Na IBM, que criou uma divisão no Brasil em 2010 com foco no assunto. A iniciativa foi batizada Smarter Cities (cidades mais inteligentes). A Ericsson elaborou o Índice de Cidades Conectadas, já em sua segunda edição. Uma das iniciativas mais recentes, e de maior peso, foi anunciada no ano passado pela Siemens, que criou uma unidade estratégica ligada à sua área de infraestrutura e cidades, composta pelos setores de indústria, saúde e energia e com cinco divisões: sistemas ferroviários; gestão de tráfego, transportes e logística; equipamentos de baixa e média tensão; redes elétricas inteligentes; e soluções para edifícios.
Com 87 mil dos cerca de 400 mil colaboradores da empresa ao redor do mundo, a iniciativa conta com um centro de desenvolvimento de soluções urbanas em Londres, que será inaugurado este ano. "Poucas empresas têm essa abrangência de atuação", diz o diretor de relacionamento com cidades, Paulo Bonada. "As soluções para as cidades são estruturais e passam por mais de um governo", observa o executivo.

sábado, 21 de abril de 2012

Brasileiros lançam site para evitar a fadiga de agendar consultas médicas


Chegou ao meu conhecimento um novo serviço para quem tem preguiça de telefonar no convênio médico para agendar uma consulta com dermatologista, dentista, clínico geral ou qualquer que seja a especialidade para a qual você precisa de atendimento. Está no ar o YepDoc, que serve justamente para agilizar a marcação de consultas. Não custa nada para usar.

O YepDoc se propõe a resolver um problema bastante comum: tentar marcar uma consulta médica e não conseguir. Você liga na clínica ou hospital, espera a boa vontade de quem lhe atende e, aí sim, descobre que o médico em questão está livre daqui a um mês somente.
YepDoc permite visualizar os futuros horários e agendar a consulta. Tudo de maneira bastante prática e eficiente. Para “otimizar a relação entre médicos e pacientes por meio de uma plataforma de organização de agenda”, segundo consta da nota encaminhada para veículos de imprensa.

YepDoc
E quem paga pela manutenção do serviço? Os médicos, dos quais é cobrada uma taxa mensal para manterem uma agenda profissional disponível na web, onde qualquer um pode consultar. Eu até perguntei, mas o YepDoc não revela quantos profissionais estão cadastrados no serviço. Afirmam somente que há 20 mil horários para consulta cadastrados no sistema.
Como tem muita gente esquecida por aí, o usuário tem a opção de adicionar o número de telefone para receber um SMS alertando sobre a consulta 24 horas antes do compromisso. O mesmo alerta também chega por email se a pessoa quiser.
A minha experiência com o site não foi exatamente positiva. Explico: fiz a busca selecionando vários convênios, mas praticamente nenhum deles me retornou resultados na cidade de São Paulo. Depois de consultar a agência que assessora a startup, obtive as capturas de tela que ilustram este artigo. De fato, dá para reproduzir a busca e obter alguns resultados, mas tenho a impressão de que o YepDoc ainda precisa ganhar musculatura principalmente em quantidade de médicos cadastrados. Poucas opções por enquanto.
Em nota, o YepDoc admite que todo o funcionamento do site se inspira no par americano ZocDoc. Por lá são mais de 1 milhão de consultas agendadas por mês, uma enormidade. Talvez seja uma projeção otimista: os criadores do serviço esperam chegar a 500 mil consultas agendadas com o YepDoc até o fim do ano.
O YepDoc foi criado pelos brasileiros Guilherme Pizzini e Paulo Piccini, ambos de 29 anos. Tem investimento do fundo de investimentos Rocket Internet, originado na Alemanha. Cá no Brasil eles são responsáveis pelo Groupon e pelo Dafiti, para citar apenas alguns gigantes da internet que contam com os 
marcos alemães
 euros do fundo.
A ideia é boa. Falta crescer para ficar ainda mais útil. E chegar a mais lugares, visto que limita-se à cidade de São Paulo.

terça-feira, 17 de abril de 2012

Email e SMS: O novo fantasma da cobrança



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Empresas mandam torpedos e e-mails para consumidores acertarem contas em atraso
Novas modalidades de cobranças fazem consumidores acertarem as contas que, por algum motivo, deixaram de pagar no prazo de vencimento. Empresas especializadas em recuperação de crédito lançam mão de torpedos por celular e e- mails para “lembrar” a clientes de bancos e redes de varejo que há pendências a serem acertadas. Ligações telefônicas e cartas pelos Correios também são usadas para garantir a quitação das dívidas.
“Os torpedos funcionam bem com os jovens. Eles respondem logo quando recebem a mensagem por celular de que estão com alguma pendência”, afirma Leonardo Coimbra, sócio da Cercred, empresa especializada em recuperação de crédito.
Pesquisa da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) mostra que, em 2011, 17% dos devedores tinham entre 20 e 25 anos. As grandes vilãs das contas em atraso são as parceladas no cartão de crédito.
O químico Felippe Aguiar, 26 anos, teve um problema familiar no ano passado que o levou a estourar o limite do cartão de crédito e a entrar no cheque especial. “Recebi um torpedo com aviso da dívida. Consegui renegociar e estou pagando as parcelas acertadas com a empresa”, afirma.

DESCONTO DE 50%
O operador de máquinas Felipe de Araújo Reis, 25 anos, conseguiu quitar dívida com proposta de uma empresa de recuperação de crédito. Ele recebeu uma ligação pelo celular de empresa de São Paulo e acertou as contas.
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O operador de máquinas Felipe Reis quitou dívida após receber ligação pelo celular. Ele negociou pagar metade do que devia, acertou as contas e conseguiu retirar o nome do SPC - Foto: Alexandre Brum. Agência Dia
“Eu devia as cinco últimas prestações de uma geladeira e um fogão, que comprei em uma loja de Florianópolis, onde morava. Recebi ligação de recuperadora de crédito e fizeram a proposta para eu pagar a metade do que estava devendo, e à vista. Foi a solução para o meu problema”, lembra, ressaltando que conseguiu limpar o nome no SPC.
DICAS
ANTECIPE-SE
O professor de Finanças Max Monteiro, da Faculdade Fabec, orienta como o consumidor deve proceder quando percebe que ficará inadimplente. “O melhor é não esperar vencer o prazo de pagamento. Antecipe-se dizendo que não terá condições de pagar”, afirma Monteiro.
DOCUMENTOS
Max Monteiro diz que o consumidor deve juntar documentos que justifiquem o atraso.
SEM PRESSA
“Quando for negociar uma dívida, não precisa ter pressa de fechar acordo. Anote a proposta e diga que vai conversar com a família. Sempre vale à pena fazer uma contraproposta”, ensina.

sábado, 14 de abril de 2012

Será que o WhatsApp é uma ameaça às operadoras de telefonia?



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Quem tem smartphone hoje já sabe da dica: em vez de usar mensagens de texto que custam R$ 0,30 em média, o ideal é usar o aplicativo WhatsApp, que é um chat através da internet baseado no número dos telefones de seus contatos. A praticidade do app frente aos outros clientes de bate-papo, como Gtalk, é que ele é integrado à agenda de telefones do aparelho. Mas, será que este serviço é uma ameaça às operadoras?
Seu co-fundador Brian Acton declarou em uma de suas raras entrevistas que seu aplicativo estava ajudando as operadoras a atrair mais usuários para serviços de dados, os quais em longo prazo se provarão mais lucrativos para elas. As informações são da Reuters. “Da minha perspectiva, estamos facilitando um amplo movimento rumo aos planos de dados, e as entidades que oferecem esses planos são as operadoras; elas se beneficiarão substancialmente da tendência”, afirmou. “O importante são os dados.”
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De acordo com a Allot Communications, que monitora o tráfego de Internet, o WhatsApp respondeu por 18 por cento da banda utilizada em mensagens de texto em 2011, ante 3 por cento em 2010. Há pouca dúvida de que o crescimento de aplicativos como o WhatsApp resulta em queda no tráfego de torpedos. Stefan Zehle, presidente-executivo da consultoria britânica Coleago, afirmou em texto publicado em janeiro que as operadoras de telefonia móvel de Taiwan reportaram declínio de 12 por cento no volume de seus torpedos em 2011, queda que ele atribuiu diretamente à adoção do WhatsApp por mais usuários.
O impacto disso sobre o faturamento é claro. A consultoria de pesquisa tecnológica Ovum calculou em relatório divulgado em fevereiro que as operadoras perderam 13,9 bilhões de dólares em receitas com serviços de texto, no ano passado. O WhatsApp não revela muitos dados sobre suas operações. Acton repetiu dois números que ele diz demonstrar a espetacular ascensão da empresa: em outubro, dois anos depois de seu lançamento, o volume de mensagens transmitido pelo WhatsApp era de 1 bilhão ao dia. Quatro meses mais tarde, o serviço havia atingido a média de 2 bilhões de mensagens diárias.
Diferente de muitas empresas iniciantes, a WhatsApp não depende de publicidade. A empresa cobra o uso do aplicativo após o primeiro ano de utilização. Acton disse que a companhia tem sido lucrativa desde 2009, mas evitou comentar números. O aplicativo está disponível para iPhone, Android, BlackBerry, Ovi e Windows Phone. [Reuters]

sexta-feira, 13 de abril de 2012

5 tendências em Business Analytics e como explorá-las


Ferramentas de análise e inteligência de negócios estão ajudando empresas a responder perguntas mais complexas para fornecer informações valiosas e ajudar a gerenciar os negócios com mais eficácia. Cinco tendências no setor de tecnologia da informação (TI) estão, agora, desafiando as análises e impactando na entrega de resultados. São elas: o surgimento do Big Data, tecnologias para processamento mais rápido, custos decrescentes de commodities de TI, proliferação de dispositivos móveis e mídias sociais.


Nesse novo cenário, é possível usar analytics para obter uma série de vantagens. Veja como explorar esses fenômenos.

Big Data

Big Data é o conjunto de uma grande quantidade de dados, entre eles os estruturados e não estruturados, como vídeos e imagens. Mídias sociais, dados de cadeia de suprimentos e câmeras de vigilância tornaram a gestão dos dados corporativos mais complexa do que costumava ser.
Embora nem toda empresa precise de técnicas e tecnologias para lidar com grandes conjuntos de dados não estruturados, Perry Rotella, CIO da Verisk Analytics, companhia de análise de risco, acredita que todos os CIOs devem olhar para plataformas de análise de Big Data. 

Big Data é uma tendência explosiva, de acordo com Cynthia Nustad, CIO da HMS, empresa que ajuda a conter custos em programas de saúde. A HMS ajudou os clientes a economizar 1,8 bilhão de dólares no último ano e a salvar bilhões em gastos desnecessários por evitar pagamentos indevidos. "Recebemos e acompanhamos milhares de materiais com dados estruturados e não estruturados", diz Cynthia.

Para ajudar a lidar com o fenônemo, a HMS está explorando o uso de tecnologias NoSQL, baseadas em open source. Elas são capazes de processar dados com eficiência e a baixos custos. Cynthia usa Hadoop para analisar fraude e desperdício e talvez migre a utilização para a análise de registros de visitas de pacientes que podem ser relatados em uma variedade de formatos.

Entre os CIOs entrevistados para esta reportagem, aqueles que tiveram experiência prática com o Hadoop, incluindo Rotella e o CIO do comparador de preços na web Shopzilla, Jody Mulkey, estão empresas que prestam serviços de dados como parte de seu negócio.

"Estamos usando o Hadoop para tarefas que costumamos usar o data warehouse”, diz Mulkey. E, mais importante, acrescenta ele, para conseguir "análises muito interessantes que nunca poderíamos fazer antes".

O Good Samaritan Hospital, hospital em Indiana, nos Estados Unidos, é outro exemplo. "Não temos o que eu classificaria como Big Data", diz o CIO Chuck Christian. No entanto, os requisitos regulamentares estão desafiando o armazenamento de novas categorias de dados, como registros médicos eletrônicos em grandes quantidades. Assim sendo, sem dúvida, existe um grande potencial para colher informações sobre a qualidade de saúde a partir dos dados, diz ele. 

Business Analytics ganha espaço

Tecnologias para lidar com Big Data ajudam empresas a caminhar mais rapidamente em direção ao mundo analítico, diz Vince Kellen, CIO da Universidade de Kentucky, nos Estados Unidos. "O que queremos é uma análise avançada em meio a uma montanha de dados", diz Kellen. 

A capacidade dos computadores de hoje para processar muito mais dados em memória permite resultados mais rápidos do que quando a pesquisa por dados acontecia no disco.

Apesar de os bancos de dados terem, há décadas, ganhado melhor desempenho com cache de dados acessados com frequência, agora tornou-se mais prático carregar grandes conjuntos de dados para a memória de um servidor ou cluster de servidores, com discos usados apenas como backup. 

Por esse motivo, agora, Rotella diz que pode executar em segundos as informações, o que há cinco anos consumiria uma noite toda. A companhia em que Rotella trabalha faz análises preditivas de grandes conjuntos de dados, que muitas vezes envolvem a execução de uma consulta, a busca por padrões, e realização de ajustes antes de executar a próxima consulta.

Tecnologias mais baratas

Junto com o aumento da capacidade de computação, análises estão se beneficiando da queda dos preços de memória e armazenamento, juntamente com o software de código aberto que fornece uma alternativa aos produtos comerciais e estabelece pressão competitiva sobre os preços.

Cynthia, da HMS, vê as mudanças na economia na computação alterar algumas opções básicas de arquitetura. Por exemplo, na empresa, uma das razões tradicionais para a construção de data warehouse foi juntar os dados em servidores com potência de computação para processá-los. Quando o poder de computação era mais escasso do que hoje, era importante descarregar cargas de trabalho analíticas de sistemas operacionais para evitar degradar o desempenho de cargas de trabalho diárias. Agora, essa nem sempre é a escolha certa, observa Cynthia.

"Com o preço do hardware e de armazenamento caindo, você pode se dar ao luxo de começar a lidar com uma camada de Business Intelligence", diz ela. Ao levar em consideração todos os passos da mudança, a reformatação e o carregamento de dados no warehouse, análises podem dar respostas mais imediatas.

Hackney observa, no entanto, que, embora as tendências de desempenho dos preços sejam úteis para o gerenciamento de custos, economias potenciais são muitas vezes eliminadas pela crescente demanda por capacidade. "É como correr no mesmo lugar", diz. 

Todo mundo é móvel
Assim como todas as aplicações existentes hoje, BI está saltando para dispositivos móveis. Para Cynthia, BI móvel é uma prioridade “porque todo mundo quer acessar relatórios sobre a organização onde quer que esteja”, assinala. Ela afirma que faz parte dos planos da companhia fornecer para os clientes da empresa acesso móvel aos dados para ajudá-los a monitorar e gerenciar despesas de saúde. “É uma demanda que teve início há cinco anos, mas cresce muito hoje”, observa.

Para os CIOs, o caminho é partir para a criação de interfaces para smartphones, tablets e telas sensíveis ao toque e não para a adoção de sofisticados recursos analíticos. Talvez por essa razão, Kellen considera essa questão bastante fácil de resolver. 

Rotella não concorda com Kellen. "A computação móvel afeta a todos", diz ele. "O número de pessoas que faz o trabalho em iPads e outros dispositivos móveis está explodindo. Essa tendência irá acelerar e mudar a forma como nós interagimos com nossos recursos de computação”, observa. Por exemplo, Verisk desenvolveu produtos para permitir acesso a análises em campo, para que os funcionários possam executar as estimativas de custo de reposição de produtos. Isso é uma forma de "alavancar a análise e colocá-la nas pontas dos dedos das pessoas que precisam dela”.

O que torna esse cenário desafiador é a rapidez das mudanças tecnológicas, avalia Rotella. "Dois anos atrás não tínhamos iPads. Agora todo mundo está andando por aí com um”, afirma. 

Mídia social sob os holofotes

Com a explosão do Facebook, Twitter e outras redes sociais, mais companhias buscam analisar os dados gerados por esses sites. Novas aplicações analíticas surgiram para apoiar técnicas estatísticas, como processamento de linguagem natural, análise de sentimento, e análise de rede que não fazem parte do kit de ferramentas de BI.

Por serem novas, muitas ferramentas que mapeiam mídias sociais estão disponíveis como serviço. Um exemplo é o Radian6, produto baseado no modelo software como serviço (SaaS) que recentemente foi adquirido pela Salesforce.com. O Radian6 apresenta um painel da marca com menções positivas, negativas ou neutras.

Esse tipo de tecnologia, quando usada em departamentos de marketing e atendimento ao cliente, não exige envolvimento pesado de TI. Ainda assim, aUniversidade de Kentucky acredita que precisa prestar auxiliar no processo. "Meu trabalho é identificar essas tecnologias, ver se está em linha com os objetivos de competitividade da empresa e começar a educar as pessoas certas para usá-las", diz ele.

Assim como qualquer outra empresa, a universidade tem interesse em monitorar o sentimento das pessoas sobre a sua marca, mas Kellen diz que essa movimentação também pode auxiliar a identificar oportunidades para desenvolver aplicações específicas para as preocupações escolares, como a retenção dos alunos. 

Por exemplo, monitorar mensagens de estudantes nas mídias sociais pode ajudar professores e administradores a identificar quando os alunos estão com dificuldade no aprendizado. Os desenvolvedores de TI também vão procurar maneiras de construir alertas gerados por análise de mídia social em aplicações para responder a esses eventos, completa.

Encontrar tais correlações pode fazer uma grande diferença na hora de mostrar o retorno sobre o investimento da mídia social, diz Hackney. "No meu setor, todo mundo olha para os números”, observa.