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terça-feira, 16 de abril de 2013

Liderança Compartilhada


Saiba como o crescimento acelerado e sustentável está diretamente ligado à qualidade dos líderes que o empreendedor tem ao seu lado.
Originalmente publicado por Endeavor Brasil
Qualquer empresa de sucesso tem o sangue de um grande líder em seu DNA. Não preciso gastar nosso tempo dando exemplos – se você está lendo isto, provavelmente tem uma experiência direta no que estou falando. Mas o empreendedor, por mais brilhante e energético que seja, possui um limite para o tamanho de empresa que ele consegue criar sozinho.
O sucesso sustentável de um empreendimento está diretamente ligado à qualidade dos líderes operacionais que o empreendedor traz para seu lado. E também à qualidade da conexão que eles estabelecem entre si.
No início, a conexão entre o empreendedor e seus líderes operacionais é baseada exclusivamente em resultados. Espera-se que eles respondam pela confiança depositada com saltos de produtividade e margem. O que nem sempre acontece. E algumas empresas se perdem nesta fase, pela incapacidade de estabelecer sinergia entre as duas camadas. Quando há sucesso, porém, um novo patamar de tamanho se abre, e o primeiro grande salto organizacional acontece.
Essas pessoas normalmente crescem e se mantém no negócio por sua capacidade de execução e energia, proporcionais à do líder. No entanto, seu papel é diferente do papel do empreendedor. Seu papel é traduzir o sonho em modelo operacional, traduzir o ímpeto em processos e amplificar a mensagem para todos os colaboradores da empresa.
À medida que o empreendimento evolui no tempo, o papel desta camada de liderança passa a ser o de gerir processos, indicadores e pessoas. E o dele, empreendedor, de orquestrar este processo. Garantir que os valores não se percam. Que o foco não se dilua. Que o empuxo não arrefeça.
Esta fase da organização é muito diferente da primeira. Se o empreendedor continua sendo o visionário e o grande articulador com o mundo externo, para dentro, a sua função muda radicalmente.  Ele passa a ter de funcionar com e por meio da camada instituída de liderança e a entender que o seu sucesso, agora, depende da capacidade de desenvolver, inspirar e engajar estas pessoas.
É um momento duro. O senso de autoria diminui e isso pode ser um grande problema, principalmente para os mais vaidosos. A capacidade de implantar suas ideias ganha um freio, o que é estranhíssimo para alguém acostumado a ser dono inconteste de seu destino. O contato com a realidade da operação e seus detalhes é filtrado e a desconfiança e a insatisfação podem se instaurar. O entusiasmo inicial pode balançar, e a tentação de voltar atrás e conter o crescimento pode facilmente passar pela mente.
Esta é a hora que separa os homens dos meninos. Todo grande empreendedor passa por ela. Os bem-sucedidos aprendem e saem do outro lado amadurecidos em seu novo papel de líder de líderes. Criam uma plataforma de lançamento de grandes empresas. E os outros? Bom, os outros são esquecidos pela história...

domingo, 24 de fevereiro de 2013

As 7 competências de um líder


Este post é dedicado a quem exerce, ou pretende exercer liderança, algo bastante  diferente de ser Chefe, Gerente ou qualquer outro título que envolva gestão de pessoas. Tenho conhecido muitos Gerentes, Diretores e afins, mas muito poucos líderes de verdade. Liderança e Inspiração andam juntos. 

1. Identificar e desenvolver talentos
Em vez de mostrar novas ideias o tempo todo, o líder deve saber orientar, desenvolver e treinar as pessoas para que elas tragam novas ideias. Por isso, estar envolvido com os colaboradores é fundamental para valorizá-los dentro de uma empresa e mostrar a eles que fazem parte da instituição.

2. Planejar e definir metas
Além de um planejamento de carreira, ou seja, conhecer onde se quer chegar e como pretende chegar, o processo de liderança envolve o ato de aproximar a equipe, definindo o papel e as tarefas de cada integrante do grupo e auxiliando-os a focar na entrega dos resultados e no cumprimento das metas.

3. Abrir mão do reconhecimento em prol da equipe
Saber nomear e dividir as conquistas com toda a equipe, em vez de reclamar as glórias somente para si, é outra competência essencial para um líder. “É importante saber reconhecer a parcela de contribuição de cada integrante da equipe e valorizar as ideias de cada um. Isso os incentiva a continuar contribuindo para o sucesso do grupo”.

4. Ser resiliente
Com o dinamismo atual do mercado, os gestores precisam ser ágeis e focados nas soluções, em vez de lamentar sobre os problemas, explica a consultora. “Os líderes devem ter bom equilíbrio emocional para saber lidar com situações difíceis e desafiadoras de maneira mais produtiva e assertiva. Desta maneira, não perdem a cabeça em momentos de conflito ou crise”.
Um líder resiliente é positivo em relação aos problemas e procura encontrar a melhor solução com tranquilidade e assertividade. Além disso, é flexível e aceita com maior facilidade as novidades e propostas.

5. Escutar
Além de se comunicar e relacionar com facilidade, um bom líder precisa, antes de tudo, saber escutar – que é diferente de saber ouvir. Escutar significa considerar as propostas feitas, estar atento aos que os demais dizem, perceber e compreender as informações que a empresa lhe repassa. “É o ato de se preocupar com o que está ouvindo e compreender essas informações, demostrando assim interesse real pelas pessoas e pelo que dizem”. 

6. Servir de exemplo
Para ser um bom gestor, o líder precisa servir de exemplo a seus subordinados. Humildade e respeito são características intrínsecas para uma gestão eficaz. “Ser humilde permite ter uma equipe capaz de brigar e defender seus ideais. Isso acontece porque acreditam no papel do líder como conciliador e porque ele sabe reconhecer a capacidade, o conhecimento e o valor moral de seu time”.

7. Gerenciar
O papel de gestão envolve muitos conflitos, processos, riscos e envolvimento com pessoas. “O profissional deve ter capacidade de avaliar situações e obter resultados, incentivar o trabalho em equipe e realizar feedbacks aos funcionários. A incapacidade de lidar em grupo, inclusive, é o principal fator eliminatório de candidatos a cargos executivos”.