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quinta-feira, 7 de março de 2013

Trabalhar remotamente, uma tendência irreversível

Ao longo dos últimos anos tenho defendido que o futuro do trabalho, pelo menos o realizado em escritórios é o teletrabalho. As leis que regulam as relações trabalhistas estão mudando, e o que ontem era impossível hoje já não é mais. O deslocamento nas grandes cidades está se tornando impossível, tornando o simples fato de ir e vir extremamente estressante. Mas para que isto aconteça é importante que o trabalhador mude também. Trabalhar remoto não significa falta de compromisso, algumas atividades podem sim se beneficiar do compromisso com horários, escritores, criadores, pessoal de marketing e desenvolvedores de software podem ter uma jornada mais flexível, já pessoas envolvidas com suporte devem estar em seu posto de trabalho nos horários previstos. Em geral as atividades desenvolvidas em um escritório devem seguir a rotina que teria, se as pessoas estivessem no local central. 
Quando você reconhece a verdade sobre o trabalho em casa, é fácil ver por que a tendência está prosperando. Se você tem um trabalho de colarinho branco - e especialmente se você trabalha em TI - provavelmente tem pouco tempo livre. Em muitos casos, trabalhar em casa é algo assim: eu sei que você está trabalhando a maioria de suas horas, e, em troca, você pode passar uma determinada percentagem do tempo de trabalho tradicional em casa.
E vários estudos têm demonstrado que esse acordo parece beneficiar a todos. De acordo com um estudo de 2010 com aproximadamente 25 mil funcionários da IBM, feito pela Brigham Young University, as pessoas trabalhavam mais horas e tinham a moral mais elevada quando o trabalho remoto era permitido. Pegando carona na decisão de Marissa Mayer, é bom citar uma pesquisa recente de Stanford, para uma agência de viagens chinesa, que mostrou uma melhoria de 13% no desempenho dos trabalhadores domésticos. 
O mundo moderno do trabalho
O fato é que a semana de trabalho de 40 horas está morta há talvez 20 ou 30 anos.  A linha entre o trabalho e a vida pessoal está “borrada” além do reconhecimento - e talvez isso não seja  uma coisa tão ruim. Pessoalmente, eu acho que é falso manter a ficção de que o meu trabalho não existe quando estou com minha família, e que eu me demitiria num piscar de olhos se fosse proibido de mandar mensagens ou falar com a minha família quando estou no escritório. As pessoas não são máquinas que alternam entre os modos pessoais e de trabalho. Em geral, a opção de trabalhar em casa um dia por semana - ou mais, se o cuidado infantil for um problema - mistura as coisas de uma forma saudável.
Dentro ou fora do escritório, poucas pessoas conseguem produzir por horas e horas com apenas uma folga pro almoço, dia após dia. Espalhar trabalho sem uma linha dura entre "chegada" e "saída" pode render uma maior produtividade e maior qualidade de trabalho.
É tudo sobre resultados
Mas algumas pessoas simplesmente não deixam tudo pra lá quando trabalham em casa? Claro que sim. Algumas pessoas o fazem no escritório, também, embora tenham que trabalhar um pouco mais para manter as aparências.
Dentro ou fora do escritório, a questão é ter uma instituição de objetivos e medidas ao mesmo tempo em que se cultiva uma atmosfera de confiança e respeito. O ponto essencial é que você precisa de metas claras e avaliação efetiva do desempenho, independentemente de onde um empregado trabalha. Tratar bem as pessoas as torna automotivadas, uma característica de valor inestimável.
Vivência pessoal
Estou escrevendo este Post a partir de meu Home Office. Hoje gasto em média para me deslocar até o centro da cidade, cerca de 5 horas!!!. Um absurdo. Na última segunda-feira, ficou quase que impossível retornar depois do dilúvio que se abateu sobre a cidade. Controlo todas as atividades de meu negócio através da web. Faço teleconferências com minha equipe situada no Rio de Janeiro e São Paulo. Admito que tem pessoas que não tem disciplina para isto, mas para mim e algumas pessoas de nossa equipe funciona muito bem. 

quarta-feira, 23 de maio de 2012

"Worlidays" ajudam a ficar longe sem perder o contato


Lucy Kellaway*


Na maior parte deste verão estou em "worliday". Essa é uma palavra que inventei para descrever uma coisa que venho fazendo há alguns anos, mas que agora pareceu precisar de um nome. "Worliday" é como umas férias com um pouco de trabalho. É o futuro da maior parte dos trabalhadores profissionais e, na verdade, ao contrário do que a maioria das pessoas poderia pensar, ele é realmente muito bom.
Eis o que eu fazia quando estive em "worliday", há dez dias, no norte da Cornualha. Acordava, enviava alguns e-mails e depois saía para uma caminhada na praia. Depois, escrevia um artigo diante de uma janela com vista para um riacho. Em seguida, acendia uma churrasqueira do lado de fora de casa para preparar umas linguiças. Ou, se o céu estivesse cheio de nuvens carregadas, colocava as linguiças em uma grelha fechada. A maior parte dos trabalhadores profissionais já vem tirando "worlidays" há algum tempo.
O avanço constante desse conceito pode ser traçado pela ascensão e queda do e-mail automático que informa que o destinatário está fora do escritório. Cinco anos atrás, eles eram a última moda: se você enviava um e-mail em agosto, recebia uma mensagem automática informando que a pessoa com que você estava tentando contato estava de férias por duas semanas. Então, dois anos depois a resposta mudou: você ainda recebia a mensagem automática, mas ela era prontamente seguida de uma resposta apropriada digitada em um BlackBerry a partir da beira de uma piscina na Toscana.
Este ano, você simplesmente vai receber a mensagem da beira da piscina - pouquíssimas pessoas enviam e-mails informando que estão fora do escritório. De fato, na semana passada almocei com o presidente de uma companhia de mídia que proibiu seus funcionários de enviar esses e-mails, baseado na ideia de que eles são pouco profissionais e não fazem sentido.
A maioria das pessoas vai dizer a você que as "worlidays" não são saudáveis do ponto de vista psicológico. Certamente é uma coisa terrível ficarmos todos presos a BlackBerrys e em contato com o escritório mesmo quando supostamente deveríamos estar relaxando sob o sol (ou sob a chuva). Os especialistas em estresse afirmam que o descanso total é essencial para que nos relacionemos com nossas famílias, com nossas almas e recarreguemos as baterias.
Mas, pela experiência que tenho, a coisa não funciona bem assim. A bateria humana é um equipamento engraçado e nem sempre responde bem a uma imersão súbita na ociosidade com a família em um lugar estranho. O estímulo intelectual recarrega mais minhas baterias do que ficar presa em algum lugar num dia de chuva, acompanhada de adolescentes entediados.

"Worliday" é como umas férias com um
pouco de trabalho. É o futuro da maior
parte dos trabalhadores profissionais e,
na verdade, ao contrário do que a maioria
das pessoas poderia pensar,
ele é realmente muito bom."


De volta aos dias pré-internet, quando as férias representavam uma pausa obrigatória do trabalho, fazíamos um esforço enorme para ajeitar todas as coisas antes do início da folga. Então, chegávamos aos nossos destinos com os nervos abalados e com a cabeça cheia de preocupações profissionais.
Eu costumava tirar a primeira semana de férias para relaxar e deixava de me preocupar com o que estaria acontecendo no trabalho. Quando isso acontecia, já era hora de voltar a trabalhar e então uma desconcertante aclimatação era exigida na outra direção.
A primeira coisa maravilhosa das "worlidays" é que não há uma transição absoluta entre os dois estados. Como eu trabalho quando estou afastada do escritório, não há aquela correria para ajeitar as coisas antes. Melhor ainda: isso significa que você poderia ser capaz de se afastar com mais frequência, para compensar o fato de ainda estar quase trabalhando, mesmo ausente do escritório.
Desse modo, as "worlidays" não são prejudiciais à família, uma vez que elas têm duas vezes mais folgas. É fato que as crianças terão metade das atenções dos pais, mas a maioria delas vê isso como uma vantagem.
Todavia, a adoção em massa das "worlidays" não quer dizer que todo mundo deveria ter direito a férias mais longas, mas que o direito a férias deveria ser totalmente eliminado. O modelo corrente só faz sentido para as pessoas que trabalham com horários estabelecidos - estas pessoas claramente também precisam de férias determinadas.
Mas para os profissionais que não atuam seguindo horários rígidos por décadas, ter férias fixas parece um anacronismo. A Netflix, famosa por sua cultura descolada, desenvolveu isso há algum tempo. Seus funcionários podem tirar folga quando julgam necessário - ninguém mantém um registro de férias.
O perigo com um esquema desses é que as pessoas ambiciosas podem parar completamente de tirar folga, mas este é um perigo que já existe com o sistema atual. Na verdade, contanto que as pessoas sejam pagas para produzir resultados, em vez de ficarem sentadas em suas cadeiras, tirar bastante "worlidays" parece ser algo consistente com a obtenção de um grande sucesso.
E com essa nota positiva, estou prestes a fazer minhas malas e embarcar com a minha família para uns dias em Yorkshire. Nela, colocarei óculos de sol e botas Wellington - uma vez que nunca sabemos como o tempo estará por lá -, além de meu BlackBerry e o computador.
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*Lucy Kellaway é colunista do "Financial Times". Sua coluna é publicada às segundas-feiras na editoria de Carreira
Fonte: Valor Econômico on line, 08/08/2011
Imagem da Internet

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Trabalho pode causar males físicos e emocionais; saiba como evitá-los



Houve um tempo em que, como diz o senador italiano José Luiz Del Roio, para o trabalhador, viver significava não morrer. Tal afirmativa evoca o início da Revolução Industrial, na Inglaterra, quando as jornadas de trabalho chegavam a 16 horas por dia e os operários não tinham qualquer direito ou prerrogativa.

De fato, o bem-estar e o trabalho são dois conceitos que, por muito tempo, foram tratados pelos estudiosos – e, sobretudo, pelos empresários – de maneira dissociada, como lembra Cristophe Dejours, autor do livro "A Loucura do Trabalho": "a insatisfação, embora implicitamente designada em numerosos trabalhos, foi, na verdade, bem pouco estudada [...] a maioria dos autores interessa-se mais pela questão da satisfação, da motivação, do que pela insatisfação".
Todavia, torna-se cada vez mais necessário que as empresas e profissionais lancem mão de ferramentas, métodos e teorias que proporcionem um direito implícito e um gerador potencial de produtividade e bons resultados: o bem-estar no trabalho.
Sofrimento no trabalho
(imagem: iStockphoto)

O trabalho
As primeiras concepções acerca da divisão do trabalho já podem ser percebidas no pensamento dos filósofos antigos. "Platão defendia a formação da sociedade em três classes de trabalhadores: os filósofos (superiores), os guerreiros e, abaixo deles, os artesãos", afirma Paulo Zambroni, doutor em psicologia social. Adam Smith (século XVIII) e Karl Marx (século XIX) atribuíram um conceito de valor econômico ao trabalho, uma fonte latente de riqueza material.
Apesar de serem perspectivas diferenciadas – e de muitos outros pensadores também terem participado desse debate histórico – compreende-se que o trabalho é um elemento que agrega valor à pessoa, lapida o seu caráter e constitui um capital vivo para a sociedade. Se a humanidade alcançou o patamar de desenvolvimento que vivenciamos hoje, isso se deve quase que unicamente ao trabalho – seja ele laboral, intelectual ou operacional – o que corrobora a visão do falecido pesquisador e psicólogo social Álvaro Tamayo: "o tempo dedicado ao trabalho constitui um componente fundamental para a construção e o desenvolvimento do bem-estar pessoal e da felicidade".
Bem-estar: uma questão física e psicológica
Um levantamento recente realizado pela consultoria CPH Health com cerca de 194 mil profissionais revelou que 49,2% dessa amostra tem problemas com distresse (estresse prejudicial). Esse mal pode conduzir a um problema mais profundo, agressivo e complicado de tratar: a depressão. Tal fenômeno pode estar ligado diretamente ao sedentarismo, uma vez que 68% dos entrevistados não praticam atividades físicas e permanecem sentados durante a maior parte do dia.
Dados sofrimento no trabalho
(informações: CPH Health/infográfico: João Faissal)

"As pessoas são pessoas por inteiro, e não divididas em corpo e mente", lembra Zambroni. Essa afirmativa pode ser estendida para as demais dimensões da vida do colaborador, como a financeira e a familiar. Ou seja, o indivíduo é um só em casa, no escritório, no trânsito ou onde quer que ele esteja, e o desequilíbrio em qualquer uma dessas dimensões pode refletir nas demais. Assim, a empresa tem uma parcela de responsabilidade na manutenção do bem-estar de seus trabalhadores.
A terapeuta ocupacional Joana Valeriano acredita que é impossível dissociar saúde física e mental. "Essa é uma relação de reciprocidade, pois, quando o funcionário é submetido a condições de pressão no ambiente de trabalho, problemas familiares ou até assédio moral, se inicia um processo de fadiga mental que refletirá na estrutura corpórea", explica. Ela acrescenta que a reação natural do corpo humano é a busca pelo equilíbrio, "mas quando essa necessidade de reorganização da estrutura física se torna constante, o organismo acaba caminhando rumo à exaustão – e uma das consequências é a diminuição das defesas do corpo, que facilita o surgimento de doenças".
Não é raro ver casos em que fatores psicológicos pressionam o trabalhador a tal ponto que os sintomas físicos emergem rapidamente, comprometendo sua qualidade de vida, seu bem-estar e, como efeito, seu rendimento. Vítima de assédio moral, o auxiliar administrativo Marcos* contou que, por quase dois anos, sofreu perseguições e humilhações públicas de seu superior imediato. "Às vezes eu era desviado da minha função, na área administrativa, e era colocado até para lavar peças de veículos. O meu superior sempre tentava me inferiorizar em público. Tive problemas familiares, com os estudos, passei a me alimentar mal, tudo em decorrência dessas situações", afirmou.
Já a funcionária pública Ana Maria* teve problemas de saúde mais complicados em função do estresse no trabalho, mesmo atuando em uma área com a qual sempre teve afinidade. "Talvez tenha criado expectativas demais e agora me sinto decepcionada, frustrada e insatisfeita, pois são muitas cobranças e nenhum reconhecimento", lamenta, explicando que o problema se tornou somático. "Procurei ajuda de vários médicos, pois tinha problemas osteomusculares causados pelo estresse, até que fui diagnosticada com fibromialgia", contou.
Recentemente, as condições de trabalho, pressão por produtividade, cargas horárias intensas e prolongadas e a alta demanda do mercado de eletrônicos levaram alguns operários ao suicídio na fábrica Foxconn, na China. Entre 2006 e 2007, num intervalo de quatro meses, três funcionários altamente qualificados da Renault cometeram suicídio por motivos semelhantes. Após o fato, o presidente da montadora anunciou revisão da carga de trabalho, da gestão das dificuldades encontradas e das condições das tarefas realizadas na fábrica onde ocorreram as mortes.
Viver, para o trabalhador, não é mais apenas permanecer vivo durante o expediente. O ato de trabalhar envolve uma série de fatores como qualidade de vida, preocupação social e bem-estar – além de outros que afetam diretamente a saúde do empregado – que podem, seguramente, beneficiar ou prejudicar a empresa. Atualmente, enxergar um colaborador como apenas um funcionário significa abrir mão de uma vantagem competitiva e de profissionais com potenciais talentos, que não hesitarão em migrar para um concorrente que ofereça melhores condições de trabalho.
*Nome trocado a pedido dos entrevistados. 

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Microsoft, o melhor lugar do mundo para se trabalhar


RIO - A Microsoft é a melhor empresa do mundo para se trabalhar, de acordo com o ranking elaborado pelo The Great Place to Work Institute, que mantém a empresa norte-americana no topo da lista das multinacionais onde os funcionários são mais felizes. Na verdade, as quatro primeiras colocadas da lista foram todas da área de TI: SAS, NetApp e Google, com a FedEx completando as Top Five, mostra reportagem publicada pelo site da Time. (confira o ranking de 2011 das 25 melhores multinacionais para se trabalhar )
Mas o que faz com que trabalhar nessas empresas seja tão agradável? Isso varia de empresa para empresa, mas o fio condutor em todos elas é, ao que parece, fazer com que todos os funcionários, não importe a função, se sinta tão importante quanto o 'big boss'. Mas, segundo a publicação, três pontos pesaram na hora da escolha: o grau de confiança dos funcionários na administração, o orgulho de trabalhar na empresa e o sentimento de camaradagem no ambiente de trabalho, demonstrando que todos estavam trabalhando por um objetivo comum.
Foram levadas em conta também algumas qualidades específicas de determinadas empresas. É o caso da filial canadense da Microsoft, onde os trabalhadores têm 40 horas pagas anualmente para utilizar em atividades de voluntariado, ou a do presidente da NetApp, que chama cerca de 30 funcionários a cada semana para agradecer-lhes pelo seu trabalho.
Para fazer parte da lista, as empresas tinham que ter pelo menos 5.000 funcionários em todo o mundo, com 40% deles lotados fora do seu país de origem. O instituto avaliou uma série de fatores para o ranking, incluindo benefícios de saúde e volume de negócios. Uma das razões que fez com que a NetApp fosse incluída no ranking, de acordo com o USA Today, foi o tratamento dado aos funcionários que tiveram de deixar a empresa em 2009, quando a companhia cortou sua força de trabalho em 5%. Os diretores se reuniram pessoalmente com os trabalhadores e apresentaram um vídeo onde o presidente explicava as razões por trás das demissões.
Talvez o mais surpreendente no ranking é que os salários pagos ficaram bem abaixo de outros atributos em importância. Respeito pelos líderes da empresa, equilíbrio entre vida pessoal e trabalho, o tipo de trabalho que os funcionários estão realizando e a qualidade da relação entre funcionários e liderança pesaram mais do que os salários na hora da avaliação.




O Globo, com informações da Time

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

HOLANDA - As empresas que optaram pelo trabalho em meio-período


O serviço em meio-período está cada vez mais popular na Holanda. E, por enquanto, os resultados são positivos: as empresas estão conseguindo economizar dinheiro e manter em seus quadros de funcionários alguns talentos, que em algum momento poderiam deixar o trabalho em busca de mais tempo para a família.
Essa “novidade” não vem sendo encarada apenas pela mães, que geralmente são associadas aos serviços de meio-período. Pais de família e mulheres que não têm filhos também vêm optando por diminuir a carga horária de trabalho semanal em prol de um melhor equilíbrio entre a vida pessoal e profissional.

Sede holandesa da Microsoft incentiva o trabalho mais flexível

A Microsoft da Holanda é uma das empresas no país que vêm incentivando esse tipo de trabalho. De acordo com o jornal norte-americano New York Times, 95% dos funcionários da companhia trabalham em casa pelo menos uma vez por semana e 25% ficam em casa quatro dias na semana. Grande parte dos encontros entre as equipes de trabalho são feitos por meio de conferências online.

Economia de espaço, tempo e combustível

Ainda segundo o New York Times, 23% dos homens holandeses diminuíram suas cargas horárias de trabalho em prol de suas vidas pessoais. Na União Europeia e nos EUA essa proporção é de 10%. Já entre as mulheres holandesas esse número é de 75% ante 41% na União Europeia e 23% nos EUA.
Além de levar à diminuição dos espaços para os funcionários, a adoção dos trabalhos em meio-período geram economia de tempo no trânsito, combustível e papel.