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sábado, 3 de agosto de 2013

Continuidade de operações

Nos últimos anos, as discussões sobre perda de dados e tempo de inatividade aceitáveis mudou de horas e minutos para segundos e, para muitas organizações, o assunto mudou para disponibilidade contínua. Na i-Coll pensamos nisto o tempo todo. As empresas não precisam mais só de sistemas, precisam que esses sistemas, seus dados e informações estejam disponíveis em qualquer lugar, em qualquer mídia, de forma continua. Para entender mais sobre estas mudanças Clique aqui 

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Você sabe quanto custa parar o seu negócio?


Desastres e erros na infraestrutura são preocupações que rondam a cabeça de qualquer gerente de TI, especialmente se a empresa não tem soluções de recuperação e de backup. Assim, apesar da situação econômica instável, as organizações cada vez mais vão melhorar essa área com a ajuda da tecnologia.


A empresa norte-americana de software Acronis elaborou um estudo global para mapear de que forma as companhias lidam com a recuperação de desastres. O levantamento identificou que a capacidade de backup e recuperação de desastres aumentou 14%, em média, quando comparada com os resultados da pesquisa no ano passado.

Por trás desse aumento de confiança está o fato de que 66% das empresas estão revendo seus planos de backup e recuperação de desastres com mais regularidade, possivelmente como resultado de desastres naturais que afetaram várias regiões durante 2011, como as inundações na Austrália, Brasil e Tailândia, o terremoto na Nova Zelândia e Turquia, além de grandes tempestades nos Estados Unidos e, especialmente, o tsunami devastador no Japão. Em muitas dessas ocasiões, algumas empresas ainda não se recuperaram completamente.

Apesar dessas melhorias, a situação financeira global que mostra sinais de alerta tem estagnado orçamentos, fazendo com que as empresas invistam cerca de 10% do total orçamento de TI com backup e recuperação de desastres. Além disso, mais da metade das empresas do sul da Europa, por exemplo, consideram que os diretores da empresa não suportam adequadamente suas operações de backup e recuperação, em comparação a uma média global de 47%.

De acordo com o levantamento, a parada das atividades seja por falhas no sistema ou ainda em decorrência de desastres causa prejuízos para a empresa. Para um tempo de inatividade média de 2,2 dias, as organizações perdem 286.644 por ano em perda de produtividade.

A nuvem na recuperação de desastres

Outro dado interessante do estudo aponta que a grande maioria dos CIOs entrevistados, quase 75%, concorda que, pelo segundo ano consecutivo, seu maior desafio em um ambiente híbrido consiste na migração de dados entre ambientes físicos, virtuais e em nuvem.

No entanto, a pesquisa revela que a maioria das empresas continua a consolidar suas ferramentas sem investir em backup e recuperação de desastres adequados para enfrentar esse desafio. Grande parte é baseada em várias ferramentas, é comum companhias terem três ou mais soluções diferentes para proteger seus dados.

terça-feira, 15 de março de 2011

Japão dá lições sobre contingência nas comunicações


Os terremotos e tsunamis que atingiram parte da costa japonesa tiveram diversas consequências para a infraestrutura e para os cidadãos do país. As informações sobre esses incidentes só chegaram até alguns residentes por meio de aparelhos portáteis de Rádio FM, que funcionam a pilhas, já que muitas redes já estavam fora do ar antes que os efeitos chegassem a alguns locais.
Sem telefonia celular ou infraestrutura cabeada de voz e dados, os residentes de localizações mais remotas não têm maneiras de alcançar os parentes para um contato ou pedido de ajuda. Obter informações sobre outros terremotos, tsunamis ou danos em usinas nucleares se tornaram muito difíceis ou impossíveis de serem obtidos, de acordo com diversos relatórios.
Os problemas acendem alertas em outros países com áreas costeiras sujeitas a desastres. Mas mesmo sabendo da possibilidade, é impossível se preparar para desastres da magnitude do terremoto japonês. “Mesmo que operadoras de telecomunicações digam o contrário, haveria um grande colapso se o evento fosse em qualquer outro local”. 
Mesmo em desastres norte-americanos de tamanhos incomparavelmente menores, como o ataque terrorista às torres gêmeas de 11 de setembro de 2001 ou a devastação da região do Golfo do México pelo furacão Katrina, demorou dias ou até semanas para que fosse restaurado o funcionamento normal das redes de telecomunicações: Esses eventos fizeram com que as operadoras norte-americanas melhorassem seus planos de recuperação de desastres, com mais estruturas, backups e redundância, mas nada disso seria suficiente para manter a integridade das redes no terremoto que assolou o Japão. 
Resta às empresas, lançarem mão de soluções alternativas em preparação para desastres. Uma das formas utilizadas no Japão para estabelecer comunicação foi o uso de telefones via satélite. O custo tanto dos aparelhos quanto dos serviços envolvidos são bem altos, tornando a opção viável apenas para empresas de grande porte.
Assim, os rádios surgem como opção, principalmente os bidirecionais que são usados basicamente por policiais, brigadas de incêndio e outros trabalhadores de campo. Gold lembra que esses rádios funcionam ponto a ponto, dispensando torres de sinal, se estiverem a poucos quilômetros de distância.
A dificuldade com os rádios bidirecionais é a necessidade de operar via um espectro sem fio licenciado. Dependendo dos equipamentos e da estrutura necessária, o preço também pode ser um problema. Mas é a única alternativa viável. Mesmo que a organização invista em uma rede privada própria, para o caso de emergências, essas também estão sujeitas aos anos físicos de eventos climáticos ou naturais inesperados.
O rádio vai ajudar ainda que as redes celulares permaneçam em pé. No caso do furacão Katrina, por exemplo, as redes não caíram, mas ficaram tão sobrecarregadas com chamadas e dados que tornaram-se inviáveis para muitas pessoas e empresas.  
Ainda assim, as companhias com missão crítica precisam investir em múltiplos canais de comunicação: Quanto mais crítica é a necessidade, maior é o investimento que deve ser feito, incluindo serviços na terra e de satélite.
Para indivíduos ou funcionários de pequenas e microempresas, manter contato direto com todos os pares, parceiros e clientes pode ser impossível em um desastre de grandes proporções. Mas um plano de contingência pessoal pode incluir um pequeno rádio a pilha, que custa menos de 50 dólares, para a obtenção de informações via canais públicos,  o que muitas pessoas já fazem em caso de quedas de energia elétrica em vários lugares do mundo.
Em resumo, não existe uma solução mágica. Para se ter mais segurança é necessário mais investimentos. A questão então é se determinar quanto tempo se pode ficar parado, qual a importância dos dados armazenados para a sua empresa e o risco de quebrar se não puder dispor deles. Para cada problema há que se ter uma solução.