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quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

É preciso repensar o sistema e o próprio país

Este artigo foi originalmente publicado no blog Televendas & Cobrança. Uma edição de meu amigo Afonso Bazolli do não menos amigo Roberto Luís Toster.
Conheci Toster em um Congresso em Buenos Aires onde ele apresentava um magnifico trabalho sobre a América Latina, uma série de indicadores. Fiquei na ocasião muito impressionado com a clareza de idéias. Tivemos na ocasião oportunidade de debater sobre o tema e guardo até hoje o sempre atual trabalho de Toster.
Hoje vejo publicado uma analise simples, mas não simplista do Brasil. É preciso repensar o Brasil. Tenho escrito isto seguidamente em minha página NPL do Facebook. O modelo atual caducou. Insistir nele é caminhar para o abismo de olhos abertos, se é que já não caímos nele.
Boa Leitura do artigo abaixo. 

Roberto-luis-troster-precisamos-repensar-o-sistema-e-o-proprio-pais-televendas-cobranca
Participante do debate de abertura do 11º. Congresso Nacional de Crédito e Cobrança, o economista Roberto Luis Troster, bacharel e doutor em economia pela Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo e pós-graduado em banking pela Stonier School of Banking, em entrevista exclusiva para o Blog Televendas e Cobrança, amplia o seu posicionamento e ideias apresentadas no evento a respeito do “Desafio C e a Crise Econômica”:
1 – Troster, com muita maestria em sua participação no debate, mencionou que o mercado de Crédito & Cobrança “precisa se reinventar”, com base na sua ampla experiência atuando em diferentes mercados e governos como consultor e economista, que caminhos indica para essa reconstrução?
Resposta: a primeira coisa é que o sistema assuma que tem que se reinventar, caso contrário, continuará nesse perde-perde. A seguir duas medidas emergenciais – a) reduzir a cunha bancária eliminando o IOF e os compulsórios e b) uma ampla renegociação de dívidas, sem subsídios. A seguir uma reforma mais profunda, que envolve uma reformulação de instrumentos, processos, regras, direitos e obrigações; algo parecido ao que os EUA fizeram após a crise deles.
2 – Como colocou bem em sua fala, ter otimismo é um posicionamento, uma ideologia, mas se tratando de gestão empresarial, a busca por uma revisão de modelo requer transposição da micro para macroeconomia, a fim de “repensarmos o sistema e o próprio país”, que estratégias as empresas do setor de Televendas & Cobrança podem desenvolver nesse contexto?
Reposta: o primeiro passo já foi dado e é a vontade de mudar, sem isso, nada avança. O setor pode colaborar muito elaborando propostas, debatendo o temo e sugerindo mudanças às autoridades e associações de classe.
3 – Durante o debate, você defendeu com ênfase que a sustentação de um modelo de “colaboração verdadeira”, pode gerar otimização e benefícios para o mercado como um todo, destacando falhas na implementação do Cadastro Positivo. Como a atuação das empresas do setor impactaram essa implementação e que ações devem ser tomadas para a viabilização desse ganho coletivo?
Resposta: O exemplo é emblemático. As duas grandes sacadas do cadastro positivo na teoria é que I. gera externalidades – baixa custo de informações e melhora seu conteúdo; todavia, para tanto tem que haver mais padronização, eficiência e compartilhamento, e há pouco na forma que está implementado no Brasil. II. O outro benefício é a iteração com o cliente, que é praticamente nula. O setor pode corrigir ou propor correções e mostrar como todos ganham com elas, inclusive Televendas e Cobranças.

domingo, 1 de julho de 2012

Rio é Patrimônio Mundial como paisagem cultural urbana





Delegação brasileira comemora escolha do Rio como Patrimônio Mundial, na Rússia
Foto: Reprodução / Site da Unesco
Delegação brasileira comemora escolha do Rio como Patrimônio Mundial, na RússiaREPRODUÇÃO / SITE DA UNESCO
RIO - O Rio de Janeiro se tornou, neste domingo, Patrimônio Mundial, como paisagem cultural urbana. A cidade foi a primeira do mundo a se candidatar nesta categoria. A candidatura, apresentada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), foi aprovada durante a 36ª Sessão do Comitê do Patrimônio Mundial, que está sendo realizada em São Petersburgo, na Rússia. 
Segundo o Iphan, a partir de agora, os locais da cidade valorizados com o título serão alvo de ações integradas visando à preservação da sua paisagem cultural. São eles: o Pão de Açúcar, o Corcovado, a Floresta da Tijuca, o Aterro do Flamengo, o Jardim Botânico, a Praia de Copacabana, e a entrada da Baía de Guanabara. As belezas cariocas incluem o Forte e o Morro do Leme, o Forte de Copacabana e o Arpoador, o Parque do Flamengo e a Enseada de Botafogo.
O conceito de paisagem cultural foi adotado pela Unesco em 1992 e incorporado como uma nova tipologia de reconhecimento dos bens culturais, conforme a Convenção de 1972 que instituiu a Lista do Patrimônio Mundial.
Até o momento, os locais reconhecidos mundialmente como paisagem cultural relacionam-se a áreas rurais, sistemas agrícolas tradicionais, jardins históricos e outros locais de cunho simbólico, religioso e afetivo.
Brasil tem outros 18 bens culturais e naturais
Além da paisagem cultural do Rio, o Brasil tem com outros 18 bens culturais e naturais na lista de 911 bens reconhecidos pela Unesco.
Os bens culturais são: Conjunto Arquitetônico e Urbanístico de Ouro Preto, Minas Gerais (1980); Centro Histórico de Olinda, Pernambuco (1982); Ruínas de São Miguel das Missões, Rio Grande do Sul (1983); Santuário do Bom Jesus de Matosinhos em Congonhas, Minas (1985); Centro Histórico de Salvador, Bahia (1985); Conjunto Urbanístico de Brasília, Distrito Federal (1987); Centro Histórico de São Luís, Maranhão (1997); Centro Histórico de Diamantina, Minas (1999); Centro Histórico de Goiás, Goiás (2001); Praça de São Francisco em São Cristovão, Sergipe (2010).
Já os bens naturais são: Parque Nacional do Iguaçu, Paraná (1986); Costa do Descobrimento, Bahia e Espírito Santo (1997); Parque Nacional Serra da Capivara, Piauí (1998); Reserva Mata Atlântica, São Paulo e Paraná (1999); Parque Nacional do Jaú, Amazonas (2000); Pantanal Mato-grossense, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul (2000); Reservas do Cerrado: Parque Nacional dos Veadeiros e das Emas, Goiás (2001); e Parque Nacional de Fernando de Noronha, Pernambuco (2001).

 

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Ameaça de inflação assusta até o ‘pai do Real’





Durante sua posse no Comitê de Datação de Ciclos Econômicos (Codace), o ex-presidente do BNDES, Edmar Bacha revelou ao Opinião e Notícia sua preocupação com a inflação e a alta do dólar. Ele disse que o Banco Central poderá usar suas reservas para evitar uma desvalorização excessiva do real frente à moeda norte-americana. “As reservas existem para amenizar essas situações, inclusive pelo impacto que podem ter sobre a inflação, que já é preocupante.

Sobre a escalada dos preços, o “pai do Plano Real” avaliou que o risco de inflação é grande: “A votação da emenda 29, que obriga estados e municípios a aplicar, respectivamente, 12% e 15% de suas arrecadações tributárias na manutenção da saúde pública – além da pressão do salário mínimo de 14% em janeiro e dessa quantidade enorme de greves – tudo isso deverá comprometer o superávit primário”. 
A divulgação na terça (20 de setembro) do resultado do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) de 0,53% – entre 15 de agosto e 15 de setembro – surpreendeu os analistas de Economia. Muitos deles precisaram rever suas previsões do mercado e as projeções de inflação para setembro e para o ano.
Alimentos e transportes – principalmente as passagens aéreas – puxaram a alta. O indicador reflete o custo de vida das famílias com renda mensal entre um e 40 salários mínimos, residentes em nove regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Salvador, Recife, Fortaleza e Belém, além dos municípios de Goiânia e Distrito Federal.
O IPCA é considerado o índice oficial de inflação do país e é coletado do primeiro ao último dia de cada mês. Já o IPCA 15 seria uma prévia de meio de mês – considerando também os últimos trinta dias. Para chegar ao índice são considerados nove grupos de produtos e serviços: Alimentação e Bebidas, Artigos de Residência, Comunicação, Despesas Pessoais, Educação, Habitação, Saúde e Cuidados Pessoais, Transportes e Vestuário. É o índice que serve para informar ao governo se suas metas de inflação estão sendo cumpridas.
Funcionários do IBGE pesquisam os preços em visitas a estabelecimentos comerciais, de prestação de serviços, domicílios (para verificar valores de aluguel) e concessionários de serviços públicos. Os preços obtidos são os efetivamente cobrados ao consumidor, para pagamento à vista. A coordenadora de Índices de Preços do IBGE, Eulina Nunes, explicou a Opinião e Notícia a rotina da pesquisa: “Isso acontece a cada trinta dias – quando os pesquisadores do IBGE visitam os estabelecimentos. As exceções são poucas, a exemplo das escolas, que são visitadas no início do primeiro semestre e no início do segundo”, revelou.
Depois dos mocinhos, chegou a hora dos vilões: as passagens aéreas em setembro subiram 23,40% em relação à média de agosto, fato que fez o grupo Transportes acelerar a variação para 0,70%. Os Alimentos e Bebidas também pressionaram a inflação: alta de 0,72% em setembro, bem maior que os 0,21% de agosto. Com o resultado anunciado hoje, o IPCA-15 acumula alta de 5,04% no ano e de 7,33% em 12 meses até setembro, bem acima da meta de inflação do governo – como foi citado acima – de 6,5%. Os Combustíveis também contribuíram. A gasolina – que vinha de uma queda de 0,17% – subiu 0,65% e o etanol saltou de 1,54% em agosto para 1,95% em setembro.
E se o assunto é combustível, Bacha encerra a conversa botando lenha na fogueira e criticando medidas recentes do Governo: “Deveria revogar imediatamente a decisão de aumentar em 25% o IPI para carros importados. Quando o governo provavelmente negociou isso com a Anfavea, o câmbio estava em R$ 1,55. Aí governo deve ter dito: ‘vamos dar uma gorjeta de 25% pra essa gente.’ Ocorre que o câmbio dos últimos dias já deu a gorjeta. Para que proteger mais as carroças brasileiras?”, concluiu.

sábado, 24 de setembro de 2011

THE ECONOMIST Brasil intensifica protecionismo contra investimento estrangeiro


No dia 15 de setembro, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou um aumento de 30% nos impostos brasileiros sobre os automóveis. O valor foi alarmante, mas o propósito é um tanto familiar. Carros produzidos no Brasil, no México ou no Mercosul estarão isentos, e apenas importadores serão taxados. “O consumo brasileiro foi tomado por importados”, disse o ministro ao anunciar o imposto.
De acordo com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos (ANFAVEA), a infraestrutura ruim e os altos custos do crédito e da força de trabalho tornaram os automóveis 60% mais caros no Brasil do que na China. A manufatura local dependeu de altas tarifas durante muito tempo. Os importados estão ganhando sua porção de mercado, de 16% das vendas de 2009 para 23% em 2011. A nova medida irá provavelmente reverter essa tendência, já que aumentará o preço dos importados em 25%.
O governo adotou pequenas medidas para ajudar as empresas locais. Em agosto, cortou o imposto sobre a folha de pagamento de alguns setores de trabalho intensivo. Mas em sua maior parte, tentou manter bens e capital estrangeiro afastados. Mantega diz que o Brasil está “sitiado” pelas importações. No mês passado, o governo distorceu as regras para favorecer os produtos locais. Em 2010, ele aumentou os impostos sobre o capital estrangeiro. Mantega quer que a Organização Mundial do Comércio (OMC) deixe que os países imponham tarifas em artigos importados de países que enfraquecem artificialmente suas moedas.
Essa abordagem desafiadora dá continuidade a uma prática de reescrever as regras para favorecer a economia local. Empresas estrangeiras só podem extrair petróleo nos recém-descobertos campos de pré-sal como parceiros juniores da Petrobras. Em breve, isenções de impostos tornarão os tablets nacionais um terço mais baratos que os importados, o que fará com que a Foxconn crie uma fábrica no Brasil para produzir iPads. O BNDES deixou de ser um tradicional emprestador de dinheiro para se transformar em um apontador dos principais nomes da indústria brasileira. Seu livro de empréstimos agora tem o dobro do tamanho do livro do Banco Mundial, e ele financia a compra de ações estrangeiras por empresas brasileiras.
Assim como o petróleo, a terra fértil está sendo tratada com um bem estratégico. No ano passado, assustado com a ideia de fundos estrangeiros e empresas estatais comprando largas extensões de terra, o governo ressuscitou uma lei de 1971, que limita a quantidade de terras rurais que podem ser compradas por estrangeiros. A lei, que havia sido rapidamente recuperada nos anos 1990, havia sido considerada incompatível com a nova constituição democrática e a economia aberta, e está sendo revista aos poucos: estrangeiros podem comprar um pouco mais sem restrições, e mais ainda se o governo considerar que a compra faz parte dos interesses nacionais. Mas não há previsão de uma nova lei. A Sociedade Rural Brasileira estima que US$ 15 bilhões em investimentos rurais estão sendo abandonados.
A força do novo clima protecionista pode ser medida pela disposição do governo em tolerar incertezas legais e danos colaterais. Mesmo sabendo que a lei era falha e atrapalharia o investimento estrangeiro necessário, o governo a trouxe de volta. Como ela limita o total de cada distrito que pode pertencer a estrangeiros, muitos cartórios estão evitando riscos e rejeitando todas as compras estrangeiras. Kory Melby, um consultor agrário, presta consultoria a estrangeiros sobre compras de terras no Brasil. Ele conta que ouviu vários clientes furiosos com negócios que agora “não servem para nada”.
As importadoras de automóveis estão planejando desafiar o aumento de impostos na OMC, e discutir se a possibilidade de evitar os impostos produzindo localmente não seria na verdade uma tarifa sobre importação camuflada. Seu grupo comercial tentará outra tática: ele diz que o governo foi obrigado a dar a notícia com 90 dias de antecedência, e não com um, como foi feito. Montadoras chinesas construindo fábricas no Brasil estão intensificando seu lobby, alegando que serão terrivelmente prejudicadas, já que a construção de uma fábrica leva anos. Estrangeiros com planos menos avançados devem considerar toda uma nova abordagem.

sábado, 12 de março de 2011

O Brasil na Biblioteca Digital Mundial

A Biblioteca Digital Mundial contém manuscritos, mapas, livros raros e até partituras



Está na rede um verdadeiro baú do tesouro para quem gosta de garimpar informações históricas e curiosidades que não cabem nos livros didáticos ou que passam ao largo da pauta da mídia de massa. Trata-se da Biblioteca Digital Mundial (http://www.wdl.org), desenvolvida pela Biblioteca do Congresso dos EUA com apoio da Unesco, recursos de uma série de empresas e fundações privadas, como a Google e a Microsoft, e contribuições de várias instituições culturais de todo o mundo, das maiores bibliotecas da Europa ao Arquivo Nacional do Haiti, passando pela Biblioteca Nacional do Brasil.
São manuscritos, mapas, livros raros, gravações, filmes, gravuras, fotografias, desenhos arquitetônicos e até partituras. Todos os itens são acompanhados por textos explicativos e podem ser pesquisados pelos usuários por lugar, período, tema, tipo de mídia e instituição cedente do material, ou podem ser localizados simplesmente por meio de um bom e velho formulário de pesquisa. Tudo gratuito e em sete idiomas diferentes.
‘Prosperidade da Companhia das Índias Ocidentais’
A Biblioteca Digital Mundial disponibiliza 143 documentos sobre o nosso país. São preciosidades como um mapa detalhado do Império do Brasil datado de 1873 e desenhado pelo engenheiro militar Conrado Jacob Niemeyer, que construiu com seus próprios recursos a estrada que leva seu nome ligando os bairros cariocas do Leblon e de São Conrado, assim batizado por causa da igrejinha de São Conrado, também construída pelo intrépido coronel.
Chama também a atenção algumas das fotografias da coleção de mais de 20 mil imagens reunidas por Dom Pedro II e doadas à Biblioteca Nacional. Uma delas mostra uma parada no Largo do Paço Imperial, no centro do Rio, por ocasião do casamento da princesa Isabel com o Conde d’Eu, celebrado em 15 de outubro de 1864.
Outra raridade é um folheto de 1642 intitulado “Prosperidade da Companhia das Índias Ocidentais”, contendo uma série de propostas para aumentar os lucros e os dividendos dos acionistas da companhia, sobretudo na colônia que os holandeses mantiveram no nordeste brasileiro entre os anos de 1624 e 1654, abordando o comércio do principal produto da colônia, o açúcar, o financiamento da força militar da Companhia das Índias Ocidentais e mencionando uma série de questões relacionadas à escravidão.
A natureza brasileira segundo Theodore Roosevelt
Os arquivos sobre o Brasil na Biblioteca Digital Mundial revelam fatos inusitados da história do país, muitas vezes desconhecidos do grande público. Entre esses fatos e curiosidades estão as aventuras de ninguém menos do que o ex-presidente norte-americano Theodore Roosevelt pelo interior do Brasil na companhia do célebre explorador Cândido Rondom.
Depois de não conseguir se reeleger para um terceiro mandato à frente da Casa Branca, Roosevelt planejou uma viagem ao Brasil. Ao saber do interesse do ex-presidente dos EUA por desbravar os trópicos, o governo brasileiro da época, chefiado por Hermes da Fonseca, convidou-o para se juntar a Rondom em uma expedição para desbravar o Rio da Dúvida. A aventura de Roosevelt nas florestas brasileiras só terminou no dia 27 de fevereiro de 1914, depois de o estadista chegar a ficar gravemente doente.
Toda a expedição está documentada no livro “Através da natureza brasileira”, escrito pelo gringo mais do que ilustre e ilustrado com fotografias do seu filho, Kermit. E o Rio da Dúvida, que nasce em Rondônia e deságua no Rio Madeira, é hoje chamado de Rio Roosevelt.