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domingo, 3 de março de 2013

SaaS: confira 5 dicas para garantir a governança de software em nuvem


Ter de lidar com o uso de aplicações em modelo de software como um serviço ou SaaS (Software as a Service) é uma realidade cada vez mais incontornável para os departamentos de TI de várias dimensões.

CIOs e outros líderes de TI precisam de ferramentas para gerenciar suas carteiras de aplicações SaaS com o mesmo rigor que administram software instalado localmente.
Aqui estão cinco fatos sobre governança de software como serviço que todo profissional de TI deve saber.
1. SaaS chegou para ficar. Não vai desaparecer tão cedo
O uso de software como um serviço (SaaS) já passou a fase de curiosidade e o ciclo de hype. Muitas empresas estão a usando várias, ou mesmo dezenas, de aplicações em cloud computing para desenvolver os seus processos de negócio.
O desafio agora é descobrir como governar o portfólio de aplicações com o mesmo rigor e atenção concedidos ao software instalado localmente.
2. Há sempre um app para gestão de qualquer coisa
Fornecedores de software estão oferecendo produtos especializados em SaaS para ajudar os CIOs a gerirem suas aplicações em nuvem. A Okta, por exemplo, é uma startup que fornece uma plataforma baseada em nuvem para gerenciamento de identidades que permite que usuários assinem todas as suas aplicações SaaS em um só lugar.
Ela concorre com fornecedores de sistemas de gestão de identidade como a Ping Identity e a CA Technologies. "A grande diferença que notei no mercado é que todos os fornecedores estão tentando vender diretamente para os usuários corporativos“, diz o CEO da startup, Todd Okta McKinnon. "Tornou-se claro para mim que, em algum ponto, o CIO será convidado pela empresa a adotar e gerenciar todas essas coisas."
3. São mais do que apenas ferramentasA governança das aplicações SaaS envolve muito mais do que uma aplicação de gestão nova e brilhante, diz o analista R “Ray” Wang, CEO da Constellation Research.
“O que muitas vezes falta é o desenho de cenários e casos de uso para as funções de usuário“, observa. “"O que você realmente quer é entender como a informação é acessada e, depois, trabalhar com base nisso”.
4. Seus usuários agradecemA Genomic Health, que desenvolve testes de diagnóstico de câncer, adotou de forma agressiva aplicações em nuvem: cerca de 24 até à agora. Além disso, a empresa está migrando o seu negócio para um ERP baseado em nuvem, o ByDesign, da SAP, revela Ken Stineman, diretor sênior de arquitetura corporativa e segurança.
"Essa solução tornou o acesso mais fácil", diz Stineman.
5. Não há como voltar atrásPor um longo tempo, os CIOs tiveram noção concreta sobre as fronteiras do seu ambiente de TI, que normalmente envolviam um data center seguro e ou conexões através do uso de VPN. O advento da computação em nuvem e acesso móvel tem se expandido o perímetro de segurança de TI das empresas. Fornecedores de SaaS em geral, têm mais trabalho a fazer em áreas como a criptografia de dados, diz Stineman.
Assim como a Genomic Health passou a considerar novos investimentos com fornecedores de SaaS, outras empresas já estão fazendo uma avaliação muito mais sistemática para garantir seus objetivos. Considere isso você também.

domingo, 13 de janeiro de 2013

SaaS em 2013: empresas e tendências para observar


Em 2013 o mercado de software como serviço (SaaS) deve saltar ainda mais e também passar por uma série de mudanças importantes. Veja abaixo as tendências-chave desse mercado e os fornecedores que ganharão destaque com a modalidade.


Salesforce.com: a empresa deve anunciar novidades para colaboração social, Customer Relationship Management (CRM), serviço ao cliente e desenvolvimento de software aplicativo, mas também é possível que a Salesforce.com lance um aplicativo que faz com que a empresa ingresse em uma área que ela não está diretamente envolvida até agora.

O mesmo aconteceu com o Work.com, aplicação de gestão de desempenho lançado no ano passado. A Salesforce.com desenvolveu as aplicações sob a liderança de John Wookey, veterano da Oracle e SAP, e provavelmente tem algo mais na manga para 2013.

Oracle
: algumas, mas não todos as oferta de SaaS da Oracle, estão disponíveis agora. Dois terços dos clientes de Fusion Applications da Oracle até agora estão escolhendo o modelo SaaS, segundo a fabricante. A Oracle não tem mostrado um grande número de casos de sucesso de clientes que apostaram nessa tendência, mas o cenário deve mudar esse ano.

SAP: a fabricante alemã de software começou a trilhar seu caminho em SaaS no ano passado, com a solução de Human Capital Management (HCM) da SuccessFactors, bem como Ariba, que oferece uma rede de fornecedores baseada em nuvem. A companhia também anunciou a suíte de ERP Business ByDesign, bem como outras aplicações baseadas em SaaS.

Microsoft: espere mais movimentos em SaaS da Microsoft em sua linha de ERP Dynamics. "A Microsoft mostra progressos, mas precisa fazer com que diferentes partes da empresa converse com outras", afirma o analista Michael Krigsman, CEO da empresa de consultoria Asuret. "Eles estão trabalhando nisso”, diz.

Workday: esse fornecedor de soluções financeiras e de HCM de SaaS recebeu grande atenção no ano passado. Analistas do mercado estão de olho na empresa, no preço de suas ações, receitas e capacidade de manter os negócios diante de concorrentes como Oracle e SAP.

Intuit: pequenas empresas usam o software QuickBooks da Intuit. Em setembro de 2012, a companhia lançou uma versão global do QuickBooks Online cobrindo mais de cem países. Ela também integrou seu software de marketing Demandforce baseado em nuvem com o QuickBooks Online e sua versão on premise. Esse deve ser o caminho da companhia em 2013.

Zuora
: esse fornecedor oferece SaaS em um modelo de negócios baseado em assinatura, fornecendo faturamento, e-commerce e módulos de finanças. A empresa vem recebendo muita atenção e pode estar a caminho de um IPO. Também está sendo sondada por potenciais compradores.

Single sign-on para SaaS
: fornecedores de SaaS como Okta, Ping Identity e OneLogin oferecem a possibilidade de controlo de acesso a vários serviços com apenas uma autenticação. 

ERP em nuvem para indústrias: o mercado pode crescer substancialmente em 2013, devido ao aumento de fornecedores de SaaS. Esse cenário pode ser potencializado já que muitos fornecedores estão focando em setores específicos, como manufatura. É aí que empresas como NetSuite, Plex Systems e Kenandy devem chamar a atenção.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

SaaS vai faturar US$ 12 bilhões em 2011


O faturamento global de software como serviço (SaaS) deverá chegar a US$ 12,1 bilhões este ano, o que representa um aumento de 20,7% em relação aos US$ 10 bilhões registrados em 2010, revela o Gartner. A América do Norte será responsável por 63,6% deste total e, no final de 2015, sua participação representará 60,8% da receita total.
De acordo com os analistas da consultoria, o crescimento no uso de software como serviço tem sido impulsionado pela constante revisão dos orçamentos de TI, pelo crescimento das comunidades que desenvolvem PaaS (plataforma como serviço) e também pelo interesse em computação em nuvem.
O uso do SaaS varia conforme os mercados, regiões e países, mas o custo total de propriedade é um fator primário na Europa, Oriente Médio e África. Para os mercados Ásia/Pacífico e América do Norte, o fator preponderante de adoção é a facilidade de uso e a velocidade de implementação.
A América do Norte, mais especificamente os Estados Unidos, representa a maior oportunidade de SaaS e é hoje o mais sólido dos mercados. O faturamento nesta região deverá chegar a US$ 7,7 bilhões este ano, ou 18,7% a mais que os US$ 6,5 bilhões de 2010. Para 2015, a previsão de faturamento de software com serviço na região é de US$ 12,9 bilhões.
Assim como em outras regiões, os aplicativos de CRM (Customer Relationship Management) apresentam o maior nível de uso entre os softwares corporativos, seguido por conferência web, e-learning e reservas para viagens, que na região apresentam níveis mais elevados.
Na Europa Ocidental, o faturamento de SaaS chegará a US$ 2,7 bilhões este ano, 23,3% acima dos US$ 2,2 bilhões do ano passado, e alcançar US$ 4,8 bilhões em 2015. Já na Europa Oriental a receita este ano será de US$ 131,4 milhões, 29,8% mais que em 2010, e chegará a US$ 270,1 milhões em 2015.
Na região Ásia/Pacífico a receita este ano deve atingir US$ 768,3 milhões, 27,7% a mais que os US$ 601,8 milhões alcançados no ano passado. Até o final de 2015, o faturamento com SaaS na região deverá chegar a US$ 1,7 bilhão. Somente no Japão, este ano o software com serviço deve faturar US$ 379 milhões (crescimento de 20,2% sobre 2010) e chegar a 2015 com US$ 629,1 milhões.
Já na América Latina o software como serviço deve faturar US$ 328,4 milhões em 2011, ou 23,5% a mais que em 2010 (US$ 266 milhões). O Gartner acredita que, embora o mercado seja embrionário na região, muitos CIOs estão apostando  no modelo, o que deve fazer com que ele chegue a 2015 com um volume de US$ 694,2 milhões.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Portabilidade no SaaS é limitada



É  inevitável haver algum aprisionamento dos clientes de serviços de software, pelos fornecedores. A razão principal é a falta de normas capazes de garantir a migração fácil ou portabilidade dos dados, entre as aplicações.
Por isso, também a mudança de fornecedor de aplicação não será mais facilitada do que no modelo tradicional, de acordo com o responsável. “Para já, os clientes terão de viver com isso”, 
Nesse contexto, as empresas precisam assegurar, nos acordos de níveis de serviço ou Service Level Agreement (SLA) com os fornecedores, que podem reaver os dados, sem atritos, quando o entenderem. É sobretudo na gestão da utilização das várias plataformas disponíveis que se apoia a estratégia da Accenture, no mercado de cloud computing.
Em nossa  visão , a arquitetura para a implementação de um modelo de utilização de cloud computing, deve considerar os serviços de cloud computing, a estrutura de TI tradicional, a cloud privada, e a cloud pública. 
Entre esses dois níveis, estará uma matriz de orquestração automática. Esta será responsável por, automaticamente, encaminhar as informações e os dados para os devidos repositórios, definidos por políticas da matriz – ligadas a gestão de risco, e valor crítico dos dados.
“Percebendo-se o valor crítico dos dados para o negócio, conseguimos determinar onde colocá-los, e resolver algum problema que o impeça”,. 
Pretendemos fornecer competências na definição dessa camada, com serviços de consultoria, de implantação de tecnologias, de definição e de estratégias de preparação para a adoção do modelo de cloud computing.
Forte investimento de fornecedores
Atualmente,  há três fatores importantes a influenciarem a adoção do modelo de cloud computing. 
O primeiro são os enormes investimentos realizados por empresas como a Google, a Microsoft ou a Amazon, em infraestrutura. “20% dos servidores vendidos em 2010 foram comprados pela Google”, refere o analista. “Porque uma empresa vai comprar servidores se os fornecedores de serviços de cloud  já os estão comprando?”.
Em segundo lugar, já estão disponíveis “produtos e serviços capazes de garantir 95% das funcionalidades”, existentes nas versões para o modelo tradicional de TI. 
O terceiro tem a ver com a pressão cada vez maior exercida pelos profissionais recém-chegados ao mercado de trabalho, habituados às facilidades de cloud computing, já usufruídas no dia a dia pessoal.
Como principais barreiras, o responsável assinala a falta de portabilidade de tecnologia para tecnologia, receios de perda de flexibilidade, o medo de falhar com o compromisso de conformidade,  e problemas de segurança.
Segmento do setor público deve encolher
O mercado do setor público de TI deverá encolher, com a adoção de cloud computing e a centralização de recursos inerente. Ao mesmo tempo, haverá uma nova vaga de consolidação de fabricantes.  Por outro lado, os governos estão reconhecendo a necessidade de alterar a legislação para facilitar a adoção dos serviços de cloud computing.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Sofit ingressa no mercado em modelo totalmente SaaS


Jorge Steffens, Paulo Sérgio Caputo e Giovani Amaral, ex-executivos da Datasul, empresa adquirida pela Totvs, uniram forças e decidiram comprar [da Totvs] a solução Sofit 4 Transport, desenvolvida a partir da plataforma tecnológica de cloud computing da Sales Force. Assim surgiu em dezembro do ano passado, sob o comando dos três líderes, a Sofit Software, que oferece a tecnologia para o segmento de controle de frotas corporativas de veículos próprios e de terceiros.
Seria mais uma empresa no mercado, não fosse a ousadia de focar toda a estratégia comercial no modelo de software como serviço (SaaS). A decisão exigiu treinamento da equipe interna e catequese dos clientes, a maioria pequenas e médias empresas, para moldá-los à nova forma de oferecimento de tecnologia.
“Construímos a cultura do SaaS internamente e também externamente. Hoje, está mais fácil avançar no conceito”, diz Amaral, CEO da Sofit. Mas a tranquilidade e a aceitação dos clientes em adquirir o software como serviço foram conquistadas pela simplicidade da tecnologia. “Desenvolvemos um software que facilita a ação do cliente na nuvem. Ele só tem de realizar procedimentos bastante simples: clicar e arrastar. A solução é totalmenteplug and play”, descreve o executivo. A empresa presta suporte por telefone em caso de necessidade. “Mas é muito raro”, garante o CEO.
O pulo do gato para ser eficiente e colher bons frutos nessa modalidade, segundo Amaral, é entender que a atuação não pode ser abrangente. “É preciso escolher nichos e trabalhar intensamente neles. Conhecê-los, de verdade. E selecionar os mais específicos possíveis”, revela.

Quebrando paradigmasO modelo SaaS  surgiu no mercado mexendo na forma de entregar a tecnologia, deixando preocupados alguns atores da cadeia de negócios de variados fabricantes de software, em especial os canais de distribuição. E a Sofit vai aquecer ainda mais essa transformação: fará alianças com personagens fora do tradicional círculo de TI.
“Vamos estabelecer parcerias com companhias atuantes em diversos setores, como corretoras de seguro, por exemplo”, anuncia Amaral. “Elas conhecem bem nossos clientes. Estão sempre nas empresas”, prossegue o executivo.
“Dessa forma, a solução ingressa no cliente para aprimorar processos e não como desafio tecnológico”, diz Amaral, que avalia esse novo desenho como uma forma de favorecer não somente o alinhamento de TI e business, mas de “colocar a tecnologia como parte integrante da atividade fim.”
A Sofit tem mais de 20 clientes no Brasil e no exterior e se prepara para oferecer mais uma solução, destinada ao segmento de assistência técnica, com foco em bens de capital e bens de consumo duráveis, a Sofit 4 Field Service. No modelo SaaS, claro.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Modelos de cloud computing impõem desafios aos CSOs


Cada vez mais empresas migram para o modelo de computação em nuvem. Em sua maioria, buscam gerar economia para as organizações. Em parte, também, estão preocupadas em ter processos mais eficientes.
Exatamente por isso, os diferentes modelos de cloud, precisam ser avaliados cuidadosamente. Ao definir o modelo de nuvem a ser adotado, a organização deve conhecer bem as diferenças e as similaridades entre eles, especialmente com relação ao quesito segurança.
Por exemplo: no modelo SaaS (Software as a Service)desenvolvido para possibilitar o acesso a aplicativos, políticas de grupos e de usuários podem ser usadas apenas para garantir que determinados usuários tenham acesso a informações selecionadas na base de CRM da organização.
Já com relação ao PaaS (Platform as a Service), que tem por objetivo principal a proteção dos dados, ampliado quando usado em conjunto com armazenamento de dados virtual, e em casos de indisponibilidade de outro provedor de cloud computing, cabe planejar a segurança calculando uma distribuição equilibrada dos serviços para essa plataforma na hora de eventuais indisponibilidades, além de estudar de que modo a criptografia apropriada é implementada para dar conta de regulamentações.
No caso do modelo IaaS  (Integration as a Service), o  CSO (Chief Security Officer),  executivo chefe de segurança digital, precisa se preocupar em providenciar um framework de governança corporativa dentro do qual as transações ocorram.
Para auxiliar os CSOs a como lidar com os diferentes modelos, a lista a seguir enumera desafios vinculados a cada forma de trabalho na nuvem:
CSOs e PaaS
Desafio nº 1: proteger informações pessoais antes de transmiti-las para a nuvem
Existem várias leis e muitas políticas que impedem que dados confidenciais sejam transmitidos para sistemas de terceiros – como é o caso da nuvem. Então, os próprios provedores de cloud computing sugerem que pacotes com informações confidenciais sejam enviados de forma criptografada ou removidos. Nessa hora, surge a dúvida de como realizar a criptografia ou a remoção dos dados antes de enviá-los para o provedor.
É público que o processo de criptografia é uma operação que consome recursos de CPU valiosos. Uma alternativa para tal situação é a contratação de um broker que faça a criptografia dos dados entre as estações de trabalho e o provedor.
Vale otimizar o processo de identificação de dados confidenciais na hora do envio.
CSOs e SaaS
Desafio º 2: não duplicar desnecessariamente
Empresas grandes, com milhares de colaboradores por todos os cantos, têm um dilema a resolver: há necessidade de criar centenas de espelhos dos sites na nuvem? A resposta é não.
A capacidade de possibilitar acessos com base em logins únicos em plataformas locais, para garantir a conexão aos serviços hospedados em nuvem, elimina tal necessidade. O problema aumenta quando existem várias credenciais/senhas para cada usuário. Tal situação gera custos e riscos relevantes para as empresas e pode frustrar a ida da organização para o modelo de SaaS. Basta calcular o trabalho envolvido em administrar senhas para dez mil colaboradores distintos e antever que cada um deles esqueça a senha pelo menos uma vez ao ano.
Habilitar o login único para sistemas locais e para a plataforma de nuvem  pode ajudara a mitigar riscos e custos associados. Afinal de contas, é mais fácil lembrar apenas de uma senha. Também gera menor trabalho para a TI na hora de barrar o acesso de determinado usuário – uma operação apenas irá impossibilitar o login com tais credenciais em plataforma locais e na nuvem.
CSOs e PaaS
Desafio nº 3: realizar auditorias
Assumir a plataforma de nuvens com contratos on-demmand (pagos à medida que a plataforma é usada) significa entregar aos executivos financeiros uma forma de controle dos investimentos. Tal ferramenta é normalmente providenciada pelo próprio provedor, mas, para os casos de auditorias externas, ou de disputas com prestadores de serviço, vale a pena manter o monitoramento dentro de casa.
Para dar conta do monitoramento as empresas podem contratar um intermediário, como proposto na questão de criptografia dos dados (acima). O serviço deverá monitorar ativamente a alocação dos recursos e auxiliar às organizações a se manterem dentro das regras de governança e regulamentações.

sábado, 22 de janeiro de 2011

Companhias trocam planilhas tradicionais por soluções avançadas


Até alguns anos atrás, a divisão norte-americana da companhia de manufatura Thule seria considerada uma empresa “orientada por planilhas de cálculo”. Essa é a avaliação do vice-presidente de finanças da corporação, Mark Cohen.
Segundo o executivo, a empresa mantinha uma pessoa para manter todos os dados na planilha devidamente atualizados, incluindo despesas departamentais que delineavam os custos de tocar a fábrica. “No entanto, frequentemente demorava uma semana para consolidarmos algumas informações relativas a toda a companhia. E geralmente os gerentes nunca tinham acesso à planilha final, sem todas as informações consolidadas” diz Cohen.
Esse quadro se tornou inaceitável para uma das operações da empresa, que emprega 400 pessoas na produção de produtos como racks para carros e bicicletas. “Realizar orçamentos precisos e previsões são coisas importantes para nós. Somos uma companhia sazonal, razão pela qual precisamos ter um produto pronto para não perder a venda para o concorrente”, diz.
Frustrado, Cohen abandonou o software tradicional de planilha de dados em 2008 para migrar para uma solução no modelo de software como serviço (SaaS) da empresa norte-americana Host Analytics. Denominado Host Analytics Budget, a ferramenta passou a apoiar um processo de colaboração em tempo real na formação da base de dados e o acesso móvel que a equipe precisava.
Agora os usuários conseguem criar, editar e visualizar dados de negócios em tempo real, além de gerar relatórios por meio do browser, que mostra ao usuário as coisas que ele pode realizar na ferramenta de acordo com seu nível de autorização. O pacote recebe dados de orçamento automaticamente do ERP da companhia e pode ser exportado para o formato de planilha, se necessário, para que usuários consigam compartilhar informações com seus colegas. O preço da ferramenta se inicia em 250 dólares por mês.
Dados mais confiáveisCohen afirma que a natureza colaborativa da ferramenta aprimorou o tempo de resposta, precisão e responsabilidades nos relatórios de sua divisão porque cada pessoa é responsável por adicionar seus próprios dados. “95% das nossas planilhas se foram e já eliminamos o atraso no recebimento de relatórios mais críticos. Nossos líderes de negócios também têm a consciência de que hoje contam com dados mais precisos e atualizados”, diz.
A frustração de Cohen com as planilhas não é um caso único. À medida que tomadores de decisão se tornam mais colaborativos e as forças de trabalho crescem de forma mais distribuídas e globais, as tarefas de compilar planilhas, mandar e-mail para colegas com dados e atualizar manualmente parece antiquado. Para piorar, as planilhas são muito mais sujeitas a erros de usuários, o que pode causar problemas para as companhias, especialmente as que sofrem forte regulação.
Alguns softwares de planilhas já adicionaram recursos para a aceitação de alimentação de dados em tempo real, mas essa solução não resolve a questão de atualizações múltiplas por funcionários, individualmente, que não estão necessariamente seguindo uma agenda regular de atualização. A solução é realmente ir atrás de novas soluções ou, ao menos, adicionar ferramentas de terceiros na planilha para apoiar compartilhamento, visualização e geração de relatórios.
O analista da consultoria da California Ventana Research, Rob Kugel, afirma que suas pesquisas indicam que nove em cada 10 pessoas usam planilhas quase o tempo todo para realização de tarefas analíticas. “Eles também usam outras ferramentas, mas a planilha é o meio mais usado para negócios gerais, situação estabelecida desde 1980”, afirma. “Isso significa que o grande problema das planilhas é que elas estão muito difundidas e aculturadas”.
O analista da consultoria Nemertes Reserach, John Burke, concorda. “Planilhas são consideradas canivetes suíços da análise de dados, mas possuem sérias limitações. E surgem no mercado diversos pacotes de gestão de projetos ou de análise de dados de alto nível que buscam preencher isso.”
O presidente da franquia da liga de desenvolvimetno da NBA Utah Flash, Drew Sellers, era outro executivo frustrado com as limitações da ferramenta. “Usávamos para registrar compradores de ingressos para toda a temporada que estava em apenas um computador. Algumas vezes, as pessoas deixavam post-its ou e-mails com atualizações na planilha, um sistema totalmente ineficiente, que podia levar a perda de registros”, afirma.
Como consequência, Sellers nunca sabia dizer com confiança se todas os compradores de ingressos para a temporada tinham recebido contato para renovar isso para a próxima temporada, porque os dados estavam muito sujeitos a erro humano. “É cinco vezes mais caro conquistar um novo cliente do que retê-lo. Então, tivemos de consertar esse processo usando CRM”, diz.
Sellers escolheu o SugarCRM, baseado na web e também no modelo SaaS. Os times de vendas e executivos ganharam acesso e passaram a atualizar status dos clientes em tempo real. O processo ganhou muito mais agilidade.
Resistência dos usuáriosA grande dificuldade que pode surgir nas empresas que querem realizar uma transição das ferramentas é a resistência dos usuários que já usam planilhas. De acordo com a consultora líder da área de BI da KPMG nos Estados Unidos, Linda Imonti, as empresas precisam entender que “o uso de planilhas não será banido. O que acontece é que ferramentas vão entrar na companhia para somar e serem efetivas em tarefas mais específicas”, ela disse.
Linda aconselha a área de TI e os líderes de negócios a educarem os usuários que ferrametnas como Business Intelligence, CRM e sistemas de gestão de projetos não são tão caros, complexos e gigantes como eram no passado. Em vez disso, muitos são baseados em SaaS, intuitivos, rapidamente implementáveis e fáceis de usar e administrar.
Planilhas em SaaSA empresa norte-americana BrightRool, da área de anúncios online em forma de vídeo, tinha consciência de todos os problemas que rondavam o uso de planilhas tradicionais. Para se livrar do software engessado, a solução foi curiosa: escolheram uma ferramenta de planilha baseada em SaaS chamada Smartsheet, mais adequada às necessidades da companhia.
Com a solução, os usuários passaram a contar com o mapeamento dos projetos, da concepção à finalização, anexando documentos, notas e outros tipos de mídia relevantes. O acesso baseado em papel garante que somente usuários autorizados façam mudanças, enquanto outros podem ver o status do projeto ou informações pertinentes em tempo real a partir de um browser.  O sistema foi fundamental para processos da auditoria, envolvendo orçamento e entrega. Além disso, um software de alerta notifica sobre prazos se aproximando ou vencendo.
A característica de colaboração, na qual todos contam sempre com o mesmo arquivo, também foi uma solução para uma empresa onde todos trabalham de forma remota.