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quinta-feira, 14 de março de 2013

Começa a valer no Brasil incentivo fiscal para redes e data centers


 A partir desta quarta-feira (13/093), empresas prestadores de serviços de telecomunicações que desejarem investir na ampliação ou modernização de suas redes de telecomunicações e na construção e ampliação de data centers que suportem serviços de cloud computing, contando com os benefícios do Regime Especial de Tributação do Programa Nacional de Banda Larga, já podem apresentar projetos ao MiniCom. A portaria que regulamenta o REPNBL, assinada na terça-feira pelo ministro das Comunicações, Paulo Bernardo,foi publicada hoje Diário Oficial da União.

Com a medida, o governo pretende incentivar a melhoria da infraestrutura de rede no país, através de incentivos ficais, para melhorar o atendimento ao consumidor de serviços de telefonia e internet no Brasil, bem como o uso da nuvem como indutor de desenvolvimento econômico. Nos próximos dias, segundo o ministro das comunicações, Paulo Bernardo, deve sair finalmente a desoneração dos smartphones. E o governo continua estudando  outras medidas para estimular o  processo de "digitalização" da economia como desonerar estações satelitais de pequeno porte para acelerar a banda larga em regiões de difícil acesso ou áreas rurais, além das tecnologias denominadas M2M, ou seja, conexões máquina a máquina.
Só o  REPNBL pretende antecipar, até 2016, investimentos entre R$ 16 e 18 bilhões na implantação de redes de telecomunicações no Brasil com suporte à banda larga. Para isso, as empresas de telecomunicações terão acesso à desoneração de impostos (IPI, PIS/Pasep e Cofins) para máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, bem como materiais de construção adquiridos para os investimentos em rede.
"Significa que esses projetos terão redução de custos entre 10 a 15% em razão a isenção da carga tributária", afirmou Arthur Coimbra, diretor do departamento de banda larga do Minicom, após participação no Diálogo Brasil União Europeia, evento promovido nesta terça-feira pela Brasscom, em Brasília.
Para ter acesso ao regime especial, as empresas devem fazer a inscrição de projetos de implantação das redes no site do Ministério das Comunicações. O prazo de envio começa nesta quarta-feira. O Minicom promete avaliar todos em 15 dias. E, para isso,  automatizou o processo de envio das propostas.
A avaliação dos projetos pelo MiniCom vai levar em conta as regras da portaria e os objetivos do REPNBL de redução das diferenças regionais, modernização das redes e massificação do acesso à banda larga. Após a aprovação do projeto pelo ministério, a empresa deve pedir habilitação ao regime especial ao Ministério da Fazenda.
"Uma instrução normativa deve ser publicada nos próximos dias pelo Ministério da fazenda explicando como essa habilitação será feita", disse Arthur Coimbra.
Data centers no nordeste
Durante o evento, Arthur lembrou que os data centres e a computação em nuvem são elementos fundamentais para o desenvolvimento da banda larga. "Quanto mais data centres a gente tiver no país melhor serão as nossas conexões da banda larga e menores serão os custos das conexões internacionais", afirmou o executivo. Na medida em que os projetos de data centers se posicionem como elementos de redes de telecomunicações _ o que acontece com a maioria dos data centres, segundo o Athur Coimbra _ vão poder se beneficiar do REPNB.
Como há grande concentração de cabos submarinos chegando em Fortaleza, e já existem projetos de matriz energética limpa na região (especialmente energia eólica), o governo acredita que muitas empresas terão interesse na instalação de data centers na região nordeste, no médio prazo. Há inclusive a possibilidade de criação de uma zona de benefícios fiscais no nordeste, por conta da proximidade dos cabos submarinos e da possibilidade de melhoria de qualidade da energia. "Isso abriria a possibilidade do Brasil passar a desempenhar um papel de relevância no mundo no fornecimento de serviços de computação em nuvem", argumenta Arthur Coimbra.
Como funciona o REPNBL

O Regime Especial foi criado pela Lei 12.715, sancionada pela presidenta Dilma Rousseff em setembro de 2012 e faz parte do Programa Brasil Maior e vai valer para aquisição de bens e serviços até 31/12/2016. Somente poderão apresentar projetos a sociedade empresária prestadora de serviço de telecomunicações de interesse coletivo, com outorga da Anatel.
Os projetos deverão ser apresentados ao ministério até 30/06/2013 e fruirão benefícios fiscais até 31/12/2016. Para investimentos em redes de acesso móvel 3G, o benefício é antecipado para 30/04/2015. Os projetos também deverão cumprir percentuais mínimos de aquisição de equipamentos e componentes de rede com PPB e Tecnologia Nacional (ver quadro).
A desoneração fiscal prevista pelo governo até 2016 chega a cerca de R$ 3,8 bilhões. O ministro Paulo Bernardo disse em entrevista, depois de assinar portaria que autoriza as desonerações, que espera adesão maciça das empresas do setor para os projetos de expansão de telecomunicações. Ele avalia que elas retardaram seus investimentos na expectativa da decisão anunciada hoje, que foi postergada depois que o Tribunal de Contas da União publicou acórdão fazendo considerações sobre a perda de receita com as desonerações.
Isso inclui inclusive investimentos na novas redes 4G. A expectativa do secretário de Telecomunicações do Ministério das Comunicações, Maximiliano Martinhão, é de que em 2016 as empresas de telecomunicações já estejam preparadas para operar com a tecnologia 4G.
"A grande importância do 4G será permitir uma cobertura rápida, em alta velocidade, de áreas onde é mais difícil passar a infraestrutura física da fibra ótica", explica Arthur Coimbra. "Isso inclui áreas com urbanização precária como favelas, periferias, áreas não tão urbanas. Isso está previsto nos editais. As operadoras precisam garantir cobertura de 80% do município, que cobre essas áreas de infraestrutura mais precária".
Já o ministro, por sua vez, prevê que os empresários, agora, deverão antecipar seus investimentos além do que fazem normalmente, acelerando a construção de infraestrutura de telecomunicações por fibra ótica, redes de rádio, serviços de provimento de internet por satélite, e TV por assinatura - que vem associada à internet. Tudo isso deverá acirrar a concorrência, provocando melhora de preços para o consumidor.

sábado, 2 de março de 2013

Cai o preço da chamada de telefone fixo para celular


A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou hoje (28/02) proposta de redução nas tarifas das chamadas feitas de linhas fixas para telefones móveis em 2013. Os novos valores entrarão em vigor 30 dias após a publicação da decisão no Diário Oficial da União.

O maior corte de preços dos serviços será na Telemar Norte Leste (Oi), onde a queda da tarifa chegará a 18,60%. Na Telefônica, CTBC Telecom, Sercomtel e Embratel a redução no preço das tarifas será de 8,77%.
Em 2012, as concessionárias Oi (Brasil Telecom), Telefônica, CTBC Telecom, Sercomtel e Embratel tiveram redução de 10,78% no valor das tarifas. A Telemar Norte Leste (Oi) não teve redução em suas tarifas, em função de determinações judiciais.
Uma boa notícia para empresas de cobrança e call center.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Call Center do futuro não terá terminal de telefone


Novo comportamento do consumidor e tecnologias mudarão o padrão de uma Central de Atendimento
Cada vez mais o consumidor prefere se comunicar com as empresas através da Internet ao invés do telefone. Este canal elimina longas esperas na linha, além do tedioso processo de contar sua situação diversas vezes até achar o atendente certo. Pelo lado das empresas, serviços via chat, e-mail e redes sociais são economicamente vantajosos, porque permitem maior automação e gestão racional da capacidade de atendimento durante picos de demanda.
Adicionalmente, o avanço da infraestrutura de telecomunicações do país e a maturidade de algumas tecnologias tem dado a sua parcela de contribuição para mudar a figura do call center tradicional. Na última década, a promessa de conectar as várias localidades brasileiras com custo baixo tornou-se realidade através da telefonia IP. PABXs IP que escolhem automaticamente a rede de telefonia mais adequada em termos de custo e qualidade estão substituindo de forma cada vez mais universal a infraestrutura dos centros de contato com clientes.
“A migração de call centers para tecnologia IP tem estimulado a renovação de equipamentos e introdução acelerada de novas tecnologias que reduzem o custo de operação e manutenção. Não haverá mais necessidade de um terminal de telefone em posições de atendimento. Esta função será desempenhada por um único equipamento que será resultado da convergência de computador e telefone com alta conectividade” diz Person Machado, Diretor de Negócios da FPGS Teleinformática, especializada em soluções de equipamentos e serviços para empresas.
As mudanças pelo lado do consumidor aliada aos avanços tecnológicos tem sido o motor de transformação de um segmento que movimentou no Brasil mais de R$ 15 bilhões por ano, segundo a consultoria IDC. “É sem dúvida uma mudança importante que exigirá novos processos e qualificação de profissionais. No final, consumidores, empresas e profissionais serão beneficiados com custos menores e índices de qualidade superiores. No call center do futuro, não pode dar sinal de ocupado” conclui Machado.
por: Angelica Balthasar Blog Televendas

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Skype, a maior operadora do mundo, representa um terço das ligações mundiais, diz estudo




As chamadas internacionais feitas pelo Skype correspondem a um terço de todas as ligações realizadas entre países, afirma um estudo da TeleGeography, consultoria especializada no mercado de telecomunicações.
A pesquisa aponta que o trafego desse tipo de chamada no programa no Skype aumentou 44% em 2012, registrando 167 bilhões de minutos. As ligações em telefones correspondem a 490 bilhões de minutos, aumento de 5% no ano passado.
Para a consultoria, os dados indicam que não só o Skupe, mas serviços como Whatsapp, Viber e Google Voice têm provocado encolhimento da telefonia nessa área.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Saiba como achar um smartphone Android perdido ou roubado


Pode acontecer com qualquer um: você sente um “vazio” no bolso e de repente nota que seu smartphone não está mais lá. Você pode ter deixado ele em algum lugar (no restaurante, no escritório, ou mesmo em casa) ou, pior, ele pode ter sido roubado.

Além do dano material (afinal de contas, um smartphone não custa barato), também há o risco de vazamento de informações pessoais. Se seu aparelho tem aplicativos do Twitter, Facebook, de seu banco ou uma conta do GMail ativa, quem tiver ele em mãos terá acesso a estes serviços, poderá postar mensagens em seu nome e até alterar senhas, “sequestrando” sua vida digital.
O ideal, claro, é recuperar o aparelho. Mas caso isso não seja possível, é necessário ao menos limitar o acesso às suas informações pessoais. Por sorte há aplicativos Android que ajudam em ambos os casos, e alguns deles são gratuitos.

ATENÇÃO:
 se você conseguir localizar um smartphone que foi roubado,não tente ir atrás dele sozinho, ou você pode se machucar. O ideal é entrar em contato com a polícia e repassar as informações a ela. Um gadget não vale sua vida: mantenha sempre a sua segurança em primeiro lugar.
Prevenção
“Seguro morreu de velho”, diz o ditado. Para evitar que estranhos tenham acesso às suas informações pessoais caso seu smartphone seja perdido ou roubado, defina uma senha de acesso. Ela será necessária sempre que você “acordar” o aparelho, e pode ser uma senha tradicional (como uma palavra ou frase), numérica (com até quatro dígitos) ou um padrão de pontos desenhado na tela.
Para isso, vá em Configurações / Local e Segurança / Configurar bloqueio de tela (Configurar / Segurança / Bloqueio de Tela no Android 4.0). Escolha o tipo de proteção que quer e siga as instruções na tela. Não se esqueça do padrão/senha/código que definiu, pois ele será necessário sempre que você quiser usar o aparelho, mudar a senha ou para apagar todos os dados e restaurá-lo à configuração de fábrica.
Motorola, ao resgate!
O pior aconteceu e seu smartphone já era, e agora? Se você tem um aparelho produzido pela Motorola, provavelmente já tem um localizador grátis. O recurso é parte dos serviços MOTOBLUR e MotoCast, integrados à maioria dos aparelhos da empresa.
Para saber onde está seu aparelho, acesse este site e faça login com seu usuário e senha do serviço, que você definiu quando criou sua conta ao ligar o smartphone pela primeira vez, ou com sua conta do Google. Depois, clique na aba Localize o Telefone (ou Localizar Telefone) e clique no botãoAtualizar localização (ou Localizar meu telefone). Após alguns minutos um ponto no mapa indicará a posição aproximada do aparelho, com precisão de 60 metros. Para que isso funcione, o aparelho precisa estar ligado e com o GPS ativo.
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MOTOBLUR: grátis em quase todo smartphone Android da Motorola
Você pode também bloquear o telefone remotamente (opção Bloquear Telefone, na aba Apague seus dados ou Proteger Telefone). Com isso ele passa a pedir uma senha, que é definida por você, portanto quem estiver de posse dele não conseguirá usá-lo.
Ou, se conseguir localizar o aparelho mas decidir que não vale a pena correr atrás dele, você pode apagar remotamente todas as informações com a opção Apagar telefone (na mesma aba). Infelizmente ela não apaga o cartão de memória, então eventuais fotos e documentos que estejam lá ainda poderão ser acessados.
O “Plano B”
Plan B é um aplicativo gratuito do Lookout Labs que ajuda a localizar um aparelho perdido. O interessante é que ele usa a capacidade de instalação remota de aplicativos do Android Market, o que permite que ele seja instalado em um smartphone mesmo que o aparelho não esteja mais com você.
Funciona desta forma: assim que seu aparelho for “extraviado”, abra a página do Plan B no Google Play usando um PC. Clique em Instalar, selecione seu aparelho na lista Enviar para outro dispositivo e clique no botão Instalar. Assim que seu aparelho se conectar a uma rede, seja 3G ou Wi-Fi, o aplicativo será instalado.
A partir daí, e durante 10 minutos, o Plan B irá enviar mensagens para seu endereço de e-mail (o mesmo associado ao Android Market) com as coordenadas do aparelho e sua posição em um mapinha. O primeiro e-mail provavelmente mostrará apenas uma idéia geral da localização, com baixa precisão, mas ela será refinada nos e-mails seguintes.
Se depois de 10 minutos você não conseguir encontrar o aparelho, pode pedir uma nova tentativa de localização. Basta mandar para o aparelho uma mensagem de texto com o comando LOCATE (tudo em maiúsculas). Claro, isso presume que seu SIM Card ainda esteja no aparelho, e que ele esteja ligado.
O Plan B é gratuito, mas não tem recursos como bloqueio do aparelho ou exclusão remota de arquivos. Para isso você precisa da versão Premium de um outro produto da mesma fabricante, o Lookout Mobile Security.
Lookout Mobile Security: 1001 utilidades
Lookout Mobile Security é um pacote de segurança que inclui, além de localizador, um anti-vírus e serviço de backup na web dos contatos e histórico de chamadas no aparelho.
Há duas versões: uma gratuita, com os recursos acima, e a “Premium” (que você pode experimentar sem compromisso por 14 dias), que também inclui backup online de fotos, a capacidade de bloquear ou apagar remotamente um smartphone perdido, navegação segura (que evita que você seja vítima de malware ou phishing via e-mail ou mensagens de texto) e um “Privacy Advisor”, que indica quais aplicativos podem estar acessando informações “sensíveis”.
Ele funciona de forma similar ao MOTOBLUR: depois de instalar o aplicativo e configurá-lo (você precisará criar uma conta gratuita), você pode “esquecer” que ele existe. Se precisar localizar seu celular, basta fazer loginno site do serviço com seu usário e senha e clicar na opção Dispositivo Perdido. Clique no botão Localizar e aguarde. Se o aparelho estiver ligado e conectado a uma rede, em poucos minutos irá surgir na tela um mapinha dizendo onde ele está. Se você tem a versão Premium do aplicativo aproveite a chance e bloqueie seu smartphone (botão Bloquear) com uma senha, para que ninguém possa usá-lo.
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Lookout Mobile Security: localização e proteção contra vírus
E aí entra em ação um recurso divertido: assim como no MOTOBLUR, a localização não é exata e achar o aparelho ainda pode ser difícil. Mas quando você estiver na vizinhança, clique no botão Alarme para fazê-lo “gritar”. O aparelho irá soar uma sirene a todo volume, e aí basta seguir o som.
Como último recurso, você pode apagar remotamente o aparelho (botãoApagar, apenas nas versão Premium). Isso apaga todos os aplicativos e arquivos da memória interna, restaurando-o ao estado em que estava quando saiu da caixa. Após um wipe o Lookout deixará de funcionar (o aplicativo também é apagado durante o processo), mas pelo menos você pode ter a certeza de que ninguém terá acesso às suas informações pessoais.

sábado, 12 de janeiro de 2013

GVT planeja colocar rede Wi-Fi nacional no ar até junho


Apesar de não ter braço móvel, a GVT quer que seus assinantes tenham acesso banda larga onde quer que estejam. Com esse objetivo, a operadora, controlada pelo grupo francês Vivendi, promete oferecer aos clientes acesso à internet sem fio por meio de uma rede pública nacional Wi-Fi.


O projeto da rede pública Wi-Fi da GVT está previsto para entrar em operação até o final do primeiro semestre deste ano, segundo anuncia o diretor de marketing e produtos da operadora, Ricardo Sanfelice. De acordo com ele, o novo serviço vai aproveitar a infraestrutura utilizada para entrega de TV por assinatura, que hoje conta com cerca de 400 mil assinantes.

“Todo cliente da GVT que tem TV por assinatura pode habilitar Wi-Fi público”, informa o executivo, explicando que o modem adotado pela operadora é baseado em tecnologia avançada e permite comunicação com duas redes sem fio. Porém, afirma que o seu raio de cobertura ainda se limita ao casa dos usuários.

O plano da GVT é estender essas pequenas redes para que cheguem a locais públicos como cafés, restaurantes, shoppings etc. “Já temos 400 mil hotspots e precisamos complementá-los com projeto tradicional”, afirma Sanfelice.

Para criar sua rede Wi-Fi pública, a operadora pretende fazer acordos com outros prestadores de serviços. Assim poderá chegar com acesso sem fio também a aeroportos, hotéis e outros pontos, a exemplo do que fazem suas concorrentes Oi, TIM, Vivo e Net.
Ligações fixas pelo celular
Outro projeto da GVT para este ano é permitir que seus assinantes usem o celular para fazer ligações, usando sua rede fixa, como modelo similar ao do Skype. Até o final do primeiro semestre, a companhia vai liberar um aplicativo para download pelos smartphones com essa funcionalidade.

Sanfelice explica que os assinantes vão baixar o software para smartphone e fazer ligações pela linha fixa, usando a rede Wi-Fi. Pelo sistema, eles poderão transferir o número telefônico da GVT para o seu dispositivo sem fio. A vantagem, segundo ele, é que os usuários vão economizar nas chamadas de voz, pois não precisarão utilizar a rede convencional da sua operadora móvel. 

“Os assinantes da GVT vão ter fone fixo no celular também quando estiverem fora do Brasil”, diz Sanfelice. Ele observa que a mobilidade está cada vez mais presente na vida das pessoas e que fato de a companhia não ter serviço de celular não a impede de participar dessa tendência, acompanhando seus assinantes em trânsito.

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Operadoras não poderão mais cobrar por ligações sucessivas






















A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) aprovou que as ligações sucessivas feitas entre os mesmos números de origem e destino, feitas de aparelho celular, sejam cobradas apenas uma vez.
O regulamento do serviço móvel será alterado pelo conselho diretor da agência reguladora e as ligações feitas com intervalo de no máximo de sois minutos de aparelho móvel para o mesmo número, seja considerado uma mesma ligação.  
A medida entra em vigor daqui a 90 dias após publicação no Diário Oficial da União.
A Agência tem por objetivo com essa decisão de evitar que usuários tenham prejuízo financeiro com quedas constantes de ligações. A medida não limita a quantidade de ligações, ou seja, se as chamadas forem interrompidas diversas vezes e refeitas em até dois minutos entre os mesmos números, a cobrança será de uma ligação.
A alteração abrange todos os planos de serviços oferecidos pelas operadoras de telefonia móvel, incluindo as ligações tarifadas por tempo ou por chamada. No caso de cobranças por tempo, haverá a soma dos segundos e minutos de todas as chamadas sucessivas.  Já quem paga por ligação, as chamadas sucessivas serão consideradas uma só cobrança.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Teles investem em fibra óptica e levam banda larga de até 200 Mbps


A banda larga de ultravelocidade começa a se tornar uma realidade no Brasil, mas por enquanto para atender consumidores de alta renda. Esta semana a Telefônica|Vivo iniciou a venda da conexão de 200 Mbps e promete para o segundo semestre do próximo ano o plano de 300 Mbps. Oi também está oferecendo velocidade 200 Mbps no Rio de Janeiro. GVT e outras operadoras devem se movimentar para ampliar a taxa de seus serviços.

Esses serviços estão sendo entregues pelas novas redes de fibra óptica que chegam até a casa dos consumidores e têm capacidade para trafegar dados com velocidades de até 2,5 GHz. Essa infraestrutura é baseada na tecnologia Fiber to The Home (FTTH) e permitem bandas bem mais largas que as conexões ADSL, que levam internet rápida pela que pelas redes com fio de cobre.

A construção das redes de fibra óptica para entrega de banda larga ao consumidor final é uma tendência mundial para atender a demanda por serviços que consomem cada vez mais banda como as aplicações de vídeo on demand, jogos online e cloud computing. Na Europa, por exemplo, há uma agenda digital estabelecida pela Comissão Europeia que tem a meta de conectar 50% dos lares do velho continente com conexão de 100 Mbps até 2020.

No Brasil, as redes de banda larga via fibra óptica para atender o consumidor final vêm sendo testadas desde 2008, mas a oferta comercial mesmo começou a ganhar terreno no ano passado. A Telefônica inaugurou sua rede FTTH no final de 2011, oferecendo velocidade de até 100 Mbps. Até então, apenas a GVT tinha essa oferta, lançada em 2009. 

Oferta das operadoras
A Telefônica|Vivo começou a vender essa semana a banda larga de 200 Mbps, entregue por meio da sua rede de fibra FTTH, que cobre regiões da Grande São Paulo e interior paulista. O plano dessa conexão foi lançado a 349,90 reais. O serviço batizado de Vivo Fibra conta com velocidades de 15 Mbps a 200 Mbps. 

A rede de fibra óptica da operadora FTTH entrou em operação no final de 2011 e cobre atualmente 1 milhão de residências distribuídas por 15 cidades (São Paulo, São Bernando do Campo, Santo André, São Caetano do Sul, Osasco, Guarulhos, Barueri, Cotia, Campinas, São José dos Campos, Jundiaí, Piracicaba, Ribeirão Preto, Santos e São Vicente). 

Na cidade de São Paulo, o serviço está disponível em 22 bairros (Butantã, Vila Madalena, Pinheiros, Consolação, Santa Cecília, Centro, Brás, Barra Funda, Jardim América, Jardins, Vila Mariana, Paraíso, Saúde, Planalto Paulista, Santana, Santo Amaro e Interlagos, Água Branca, Itaim, Alto de Pinheiros, Lapa,Tatuapé e Vila Formosa).

A Telefônica investiu no ano passado 200 milhões de reais na construção da nova rede e informa que já atraiu 100 mil clientes para a banda larga via fibra óptica. Sua meta é chegar em 2015 com 1 milhão de assinantes dos serviços Vivo Fibra. 

André Kriger, diretor da área de fibra e ultrabandalarga da Telefônica|Vivo, informa que o público-alvo desse serviço são consumidores de alta renda. As conexões de alta velocidade estão sendo contratadas também por pequena empresas que precisam de muita banda, principalmente para aplicações de segurança com monitoramento de vídeo em tempo real.

O executivo observa que o consumidor está cada vez mais pedindo banda e que o acesso via fibra óptica vem para atender essa demanda, uma vez que o Speedy oferece velocidades máximas de até 8 mega. Ele diz que o FTTH é ideal para aplicações como IPTV por permitir taxas de transmissão bem mais veloz que as redes ADSL. 

A estabilidade do serviço também é outra vantagem apontada por Krieger. "Como a fibra óptica passa luz por vidro, não há interferência nas conexões. 

Com essas características, e a demanda pelo mercado por ultravelocidades, a Telefônica|Vivo já planeja novos planos do Vivo Fibra. Está previsto para o segundo semestre do próximo ano o lançamento da oferta de 300 Mbps e para até final de 2014 o pacote de 500 Mbps.

De olho nesse mercado, a Oi está também investindo na construção de uma rede FTTH. A operadora já está comercializando a conexão de Velox Fibra de 100 Mbps e 200 Mbps no Rio de Janeiro. Inicialmente, o serviço está disponível na Barra da Tijuca, com previsão de expansão para outras regiões da capital fluminense com alta densidade populacional. 

A segunda cidade escolhida pela Oi para receber as duas velocidades é Belo Horizonte, com lançamento da oferta estimado para até o final do ano. Segundo a operadora, os preços promocionais para conexão de 100 Mbps e 200 Mbps é de 79,90 reais e 99,90 reais mensais, respectivamente para assinantes que já possuem linha fixa da Oi. Para novos usuários, os preços são de 119,90 reais e 139,90 reais, respectivamente.

"A ideia é fazer uma oferta competitiva na fase de lançamento", informa Marco Dyodi, diretor de fibra da Oi. Hoje a conexão de banda larga Oi Velox de 15 Mbps via ADSL da operadora sai por 79,90 reais.

De acordo com Dyodi, o plano da Oi é cobrir 2,5 milhões de lares com Velox Fibra até 2015. A estratégia da operadora é entregar pela rede FTTH um pacote de novos serviços, entre os quais os de IPTV, que estão previsto para serem lançados até o final desse ano.

Na GVT, a conexão de 100 Mbps está sendo entregue desde 2009 pela sua rede Next Generation Network, que já foi projetada para entregar entregar todos seus serviços multimídia. A operadora construiu diversas mini-centrais telefônicas espalhadas nas cidades e aumentou a extensão da faixa de fibra óptica entre sua estrutura e o cliente com solução de Fiber to the Cabinet (FTTC).
Nesse caso, a fibra estende-se até a mini-central ou ‘armário óptico’ da companhia, localizado mais próximo do consumidor final. "Na prática, tais escolhas garantem mais qualidade e desempenho na oferta atual de velocidades até 100Mbps para o consumidor residencial e agilidade com economia na migração para a tecnologia FTTH com baixo investimento incremental já que a fibra está mais perto do cliente final", explica Ricardo Sanfelice, diretor de marketing e produtos da GVT.
Segundo o executivo a GVT estuda maneiras de oferecer velocidades acima de 100 Mbps com alta qualidade mesmo sem a necessidade de lançar fibra até o cliente final. Atualmente,  a operadora oferece o plano de 100 Mbps em toda sua área de cobertura. O serviço sai por 399,90 reais mensais.
A TIM está investindo na TIM Fiber – unidade de negócios do grupo, resultado da aquisição da AES Atimus. Com a infraestutura herdada dessa compra, a operadora já conta com 5,5 mil quilômetros de fibra óptica em São Paulo e Rio de Janeiro. Seu produto é o Live TIM, que segundo, a companhia já tem cobertura de 350 mil domicílios na capital paulista.

O Live TIM está em piloto no Rio de Janeiro, com ofertas de banda larga de 35 Mbps e 50 Mbps, que custam 35 reais e 50 reais por mês, respectivamente. A operadora tem planos de ter a conexão de 100 Mbps e sua meta para a TIM Fiber é alcançar mais de 1 milhão de clientes em cinco anos, apenas em São Paulo e no Rio de Janeiro.

Operadoras móveis concordaram em construir juntas as redes 4G


As prestadoras de telefonia móvel Claro, Oi, TIM e Vivo, assinaram um Termo de Compromisso para intensificar o compartilhamento de infraestrutura de quarta geração (4G) de telefonia móvel. Com a medida, as prestadoras reforçam seu trabalho em promover a expansão dos acessos, a ampliação da cobertura e a oferta de serviços modernos de telecomunicações.


Além de intensificar o compartilhamento, o termo estabelece ainda outros dois objetivos: o de reduzir o impacto urbanístico causado pela implantação das antenas e o de proporcionar maior agilidade e sucesso no processo de licenciamento municipal para instalação de infraestrutura, visando o cumprimento das metas estabelecidas.

No documento, as prestadoras se comprometem a minimizar a duplicidade de elementos físicos de suporte à rede nos sites de telefonia móvel. Assumem também o compromisso de dar agilidade aos processos internos de decisão e execução de compartilhamento, definindo padrões de sites que já considerem seu uso por mais de uma prestadora e que tenham menor impacto urbanístico. Nesse sentido, os novos sites de 4G devem ser construídos dentro de especificações, que facilitem e acelerem o processo de licenciamento.

A assinatura do termo de compromisso visa também viabilizar a continuidade dos investimentos em telecomunicações. As empresas do setor renovam seu compromisso de continuar acreditando e investindo no Brasil para que tenhamos um país moderno, mais justo e em acelerado processo de desenvolvimento sustentável.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Teste de 4G da Oi alcança velocidade de 88 Mega


A Oi concluiu esta semana degustação da tecnologia 4G. A demonstração foi feita no 56º Painel Telebrasil, evento especializado do setor de telecomunicações, que aconteceu nos dias 29 e 30 de agosto, em Brasília. 


A rede montada no local, baseada em Long Term Evolution (LTE), alcançou velocidade de 88 Mbps – com rajadas de até 100 Mbps – durante os testes realizados com streaming de vídeos de alta definição, em sites como o Youtube. 

Mais de 100 pessoas, entre representantes do Ministério das Comunicações e da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), além de jornalistas e demais participantes do evento, puderam experimentar a exibição dos arquivos em full HD com alta qualidade, comprovando a alta taxa de transferência de dados na conexão à internet por meio do 4G. 
Também foram distribuídos mini-modens 4G para que os participantes do evento pudessem experimentar a nova conexão em seus próprios notebooks. A iniciativa de oferecer o 4G no 56º Painel Telebrasil foi uma parceria da Oi com a Nokia Siemens e teve autorização da Anatel.

A Oi já havia realizado uma degustação pioneira do 4G para os participantes da conferência Rio+20, em junho. A empresa ainda fez testes de conformidade, funcionalidades e desempenho outdoor da tecnologia em laboratório e em campo, em parceria com fabricantes internacionais, em cinco cidades do estado do Rio de Janeiro.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Agora não tem mais desculpa para a Oi



Agora-nao-tem-mais-desculpa-para-a-Oi-oficial
A Oi, segunda maior operadora de telefonia do Brasil, conseguiu se livrar dos problemas que a impediam de crescer. O plano está feito. Só falta todo o resto
Por: Alexandre Rodrigues
“Este é o primeiro ano do resto de nossas vidas.” Essa é, hoje, a frase predileta do gaúcho Francisco Valim, presidente da Oi, segunda maior empresa de telecomunicações do Brasil — ele a repete a cada reunião com seus subordinados nas nove sedes da empresa espalhadas pelo país.
Olhando o histórico da empresa, é fácil entender o que Valim quer dizer com isso. Desde que a chamada “supertele” foi criada, com a fusão da Oi com a Brasil Telecom, em 2009, a companhia só tromba com o mercado e, mais importante ainda, com seus clientes.
Curvada pelo peso de uma dívida fora dos padrões do setor, a Oi praticamente  parou de investir. A clientela foi embora. Em 2011, o faturamento encolheu 5,3%, para 28 bilhões de reais. Na bolsa, as ações perderam 10% do valor desde 2008, enquanto os papéis das concorrentes TIM e Vivo valorizaram 115% e 59%, respectivamente.
Para complicar ainda mais a situação, a Oi vinha tentando, há três anos, aprovar uma rees­truturação societária que era seguidamente atacada pelos acionistas minoritários. Aos poucos, porém, as coisas foram se resolvendo. Após anos de pé no freio, a dívida parou de assustar.
Em fevereiro, a tal reestruturação foi, finalmente, aprovada. E no dia 15 de maio a empresa anunciou o que seus acionistas queriam ouvir — sua base de clientes voltou a crescer. Após três anos dando desculpas aos investidores e pedindo desculpas a seus clientes, hoje nada impede a Oi de fazer as coisas direito.
O maior reflexo desse novo ânimo foi o anúncio do plano de reestruturação da empresa, em meados de abril. Valim comunicou ao mercado as linhas gerais do plano, que prevê investimentos de 24 bilhões de reais na operação até 2015. Nas últimas semanas, EXAME ouviu dezenas de funcionários, executivos e fornecedores da Oi para chegar à real estratégia da empresa para resolver os problemas acumulados desde a fusão com a Brasil Telecom.
Segundo o relato de quem acompanhou a elaboração da nova estratégia de perto, a reestruturação proposta por Valim foi feita de um diagnóstico entregue a ele pela Portugal Telecom — um dos controladores da Oi, ao lado dos grupos La Fonte e Andrade Gutierrez, do BNDES e de fundos de pensão de estatais.
Os portugueses chegaram à conclusão de que a operação precisava ser totalmente reformada. O principal pilar do relatório era a necessidade de revigorar a infraestrutura da operadora e o atendimento aos clientes. Sem isso, seria impossível crescer em nichos-chave, como o de telefonia móvel de banda larga e os “combos”, ofertas em que o cliente compra telefonia fixa, celular, banda larga e TV por assinatura.
Arquitetado durante três meses em conjunto com a consultoria McKinsey, o plano de reestruturação da Oi deverá consumir cerca de 5 bilhões de reais até 2015. Uma das principais frentes recairá sobre a estrutura de tecnologia da informação (TI) da operadora. Até agora, a Oi lida com inúmeros sistemas de gestão herdados das várias operadoras que compunham a antiga Telemar e a Brasil Telecom.
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Foto: Fabiano Accorsi/Exame.com
São falhas nesses sistemas que provocam as reclamações de assinantes, entre elas a clássica cobrança indevida de fatura — problema que coloca a Oi como líder do setor em reclamações na Anatel.
Praticamente toda a reestruturação gira em torno do aumento da quali­dade de serviços — corroída por três anos com baixo investimento. “Só assim a empresa conseguirá atrair clientes de maior poder aquisitivo, que compram serviços mais rentáveis”, afirma o representante de um dos acionistas, que pede para não se identificar.
Trata-se de uma estratégia diametralmente oposta à anterior, que priorizava o aumento da base de clientes com a venda de chips de pré-pagos. “Não temos ambição de ser a primeira. Queremos ter os melhores clientes”, afirma Valim. Esse objetivo guiou outras mudanças definidas no plano, como a criação de lojas próprias com padrão de qualidade mais controlado.
Até o ano passado, todas as lojas da Oi eram franqueadas. Nesse momento, a companhia também está revisando os contratos com fornecedores para redefinir metas de qualidade — a companhia tem 147 000 prestadores de serviço terceirizados. Um técnico de manutenção, por exemplo, não receberá apenas pelo número de atendimentos que realiza, mas também pela solução do problema.
Valim atrelou 25% da remuneração variável dos funcionários, inclusive a sua, à redução de 30% nas “ligações indesejadas” — aquelas que ocorrem por falha nos serviços da empresa
No papel — que, como se sabe, aceita tudo —, os controladores da Oi esperam que os investimentos em qualidade levem a empresa a passar dos atuais 70 milhões de clientes para 107 milhões até 2015. Valim teve na empresa de TV a cabo Net experiência semelhante.
Em sua gestão, de 2003 a 2008, o valor de mercado da Net subiu 140%. Na Oi, no entanto, seu desafio tem outra magnitude. E os analistas já demonstram seu ceticismo. A Oi prevê crescer sua receita 10% ao ano e sua geração de caixa 14% até 2015. “Ela terá de ganhar muito mercado para atingir essas metas”, diz Gustavo Pires, analista da corretora XP.
O problema, aí, é a herança dos anos sem crescimento. Desde 2009, a empresa perdeu participação em todos os segmentos do mercado — telefonia móvel (de 20,7% para 18,8%), fixa (de 51% para 44%) e banda larga (de 37% para 30%). O pior desempenho foi justamente no nicho mais cobiçado, o de telefonia móvel pós-paga.
Sua participação caiu de 17,2%, em 2009, para 12,9%, no fim de 2011. Segundo os analistas da corretora Planner, o crescimento das teles nos próximos anos deve se concentrar no mercado de telefonia móvel de banda larga. E as rivais Vivo e TIM saltaram na frente, com investimentos significativos nesse nicho.
A Vivo, por exemplo, tem cobertura 3G em 2 727 cidades, enquanto a Oi está em apenas 309. Valim prometeu fazer essa leva de investimentos e, ao mesmo tempo, distribuir 8 bilhões de reais em dividendos aos acionistas até 2015. Como conciliar investimento, expansão e distribuição de lucros ao acionista ao mesmo tempo que faz a reestruturação mais complexa de sua carreira? É impossível saber o que vai acontecer. Mas que o resto da vida de Valim promete ser emocionante, promete.
por: Afonso Bazolli

fonte: Exame

Rede de fibra óptica da Oi chega ao Amapá


O Oi iniciou as obras para interligação do estado do Amapá com a sua rede de fibra óptica para fornecimento de banda larga naquela região. O projeto recebeu um investimento de 32 milhões de reais e deverá ser concluído em 180 dias.


A banda larga naquele estado será entregue por meio de uma rede de mais de 600 quilômetros de fibra óptica. Deste total, 400 quilômetros fazem parte da infraestrutura existente da Eletronorte, que, em parceria com a Telebras, cederá capacidade de tráfego para a operadora.

A Oi também vai implantar um cabo de fibra óptica de 230 quilômetros entre Calçoene e Oiapoque. A rede vai ampliar a oferta de banda larga no Amapá, substituindo e complementando o acesso via satélite, baixando assim o custo do serviço, segundo a operadora.

A chegada da banda larga por fibra óptica a Macapá permitirá a instalação de 12 mil portas Oi Velox, somente nos primeiros 12 meses de operação. Além disso, a partir da nova infraestrutura de comunicação, está prevista a chegada da banda larga em mais seis dos 16 municípios do estado, atendendo 570 mil pessoas, o que corresponde a 85% da população urbana daquele estado e 81% de sua população total: Oiapoque, Calçoene, Ferreira Gomes, Tartarugalzinho, Amapá e Santana. 

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

GVT retoma projeto para explorar mercado de data center


Ao mesmo tempo em que está investindo na expansão de sua operação para atender o consumidor final, a GVT quer ampliar sua oferta para o segmento corporativo. Com esse objetivo, a operadora anunciou que vai retoma o seu projeto de data center para oferecer serviços de infraestrutura para empresas.

Para entrar nessa área, a empresa do grupo francês Vivendi planeja a abertura de três centros de processamentos para oferta serviços de hospedagem para o mercado corporativo. Segundo o presidente da GVT, Amos Genish, a companhia planeja operar com três data centers instalados em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba.

A GVT pretende oferecer espaço hospedagem de servidores, colocation e serviços gerenciados. A operadora já está realizando pilotos nas três cidades escolhidas com previsão para das ofertas nessa área previsto para 2012. O modelo de computação na nuvem ainda não faz parte do projeto.

O plano da GVT para operar com data center é antigo e deverá sair do papel agora em razão de esse mercado estar aquecido no Brasil. Segundo Genish, na época em que a operadora começou avaliar esse serviço não havia muita demanda. Agora, ele constata que os clientes corporativos estão pedindo ofertas integradas.

O vice-presidente executivo da GVT, Alcides Troller Pinto, complementa que o aumento da presença da operadora nos mercados de varejo São Paulo e Rio de Janeiro ajuda é uma alavanca para impulsionar também as ofertas para o segmento corporativo. 

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Sai resolução da Anatel com permissão para operadoras virtuais

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel )aprovou, nesta quinta-feira (18/11), a resolução que autoriza que empresas do setor comercial e financeiro ofereçam serviços de telefonia móvel aos consumidores. A expectativa é que em até 60 dias elas estejam tirando proveito da nova norma, chamada de Operador Virtual.


Com ela, bancos ou lojas poderão alugar a rede das quatro grandes provedoras – Vivo, Claro, Oi e TIM – e passar a vender linhas de celulares, com recursos exclusivos, inclusive. Cada companhia, no entanto, só poderá utilizar a estrutura de uma provedora, com a possibilidade de, caso se sinta insatisfeita com os serviços desta, transferir toda a sua base de clientes para outra, sem que os usuários se sintam prejudicados.
Exige-se da interessada em oferecer serviços de telefonia móvel que ela tenha sede administrativa no Brasil e que a maioria de suas cotas ou ações, com direito a voto, pertença a pessoas naturais e residentes do país ou a empresas nacionais.
Graças à medida, mais companhias estarão aptas a oferecer planos quadriplay - na qual telefonia fixa e móvel, banda larga, e TV por assinatura são providas pela mesma corporação. Atualmente, apenas a Oi dispõe de tal convergência.
Histórico
No final de 2009 a Anatel abriu uma consulta pública para a proposta de regulamentação do serviço de operadora móvel vitual (MVNO). Após receber contribuições, principalmente das operadoras atuais, a Agência reguladora começou a alaborar a regulamentação definitiva, aprovada hoje e que deve ser publicada no diário oficial nos próximos dias.
Diversas empresas, como Pão de Açúcar, Carrefour, Banco do Brasil, GVT, Abacomm e Spring Wireless, já demonstraram interesse em entrar nesse mercado. Há interessados também na área bancária, entre os clubes de futebol, igrejas, e outras grandes cadeias varejistas, além dos supermercados.
Trocando em miúdos, elas poderão ser uma operadora telefônica, sem ter a rede, que continua sendo das operadoras tradicionais. Por isso são chamadas operadoras virtuais. No caso, só para telefonia móvel.
Podem ser de dois tipos: (1) revenda credenciada, onde uma grande rede varejista, como o Pão de Açúcar, poderia ter o seu serviço, contratado de uma operadora, atuando tão somente como fornecedor de infraestrutura e de serviços num modelo parecido com o OEM dos computadores, com é o caso da Virgin, na Inglaterra; (2) operadora virtual autorizada, que contrata frequência da operadora e é responsável por todo o resto, sendo sujeita inclusive às mesmas regras para prestação de serviço impostas pelas agência reguladora às concessionárias.
No modelo de credenciamento, a operadora tradicional é responsável por tudo: especificação e prestação do serviço, preço, cobrança, suporte. A operadora virtual apenas vende. No modelo da autorizada, a operadora virtual pode definir tudo. É a dona do cliente, em todos os sentidos. Por isso, as autorizadas dependem de outorga da Anatel para funcionar.
Há algum tempo, uma grande rede de supermercados de São Paulo chegou a afirmar que já estava com tudo pronto para se tornar uma operadora de telefonia móvel virtual, assim que a Anatel liberasse a regulamentação. Em uma primeira fase, a intenção desse supermercado era atrair os clientes de seu cartão de compras para o serviço de telefonia. E só depois, fazer algum esforço para a captação de outros clientes. O serviço de telefonia seria uma isca para fidelização dessa clientela, com a transformação de gastos em compras em créditos para chamadas telefônicas.
Objetivo: aumento da competição
A intenção de todos os países que adotaram o modelo MVNO foi aumentar a concorrência. Mas, na maioria dos casos de sucesso, as MVNOs acabaram não sendo concorrentes da operadoras, e sim aliadas na busca de nichos de mercado. Se isso se repetirá no Brasil, só o tempo dirá.
A expectativa do mercado é de que as primeiras operadoras virtuais comecem a operar no início de 2011. Entre as decisões mais relevantes da agência reguladora está a liberação das empresas coligadas às operadoras de telefonia celular de também terem uma licença MVNO, abrindo caminho para que o Banco do Brasil (controlador da Previ, uma das sócias da Oi) e a Net Serviços (que tem acionistas em comum com a Claro) atuarem no segmento.

Nicho
Uma operadora voltada a atender as empresas de cobrança e call center pode ser um excelente negócio. Quem se habilita?