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terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

O futuro da nuvem é híbrido


por: Tullio Christianini em 29 de janeiro de 2013 - Reproduzido do blog DUALTEC - http://www.dualtec.com.br/blog/2013/01/29/o-futuro-da-nuvem-e-hibrido

Muitas previsões e tendências têm sido divulgadas sobre qual será o futuro da computação em nuvem. Não é novidade que, a cada dia, cresce a adoção de aplicações e plataformas em nuvem, sejam corporativas ou para uso pessoal incentivada pela aparente facilidade de entrada.
No ambiente corporativo, o ecossistema de nuvens fica cada vez mais complexo devido a diversidade de informações disponíveis internamente, seja em nuvem pública ou em nuvem privada. A medida que as empresas migram para a nuvem, ainda resta uma grande quantidade de ativos e sistemas on-premisse e realizar a integração com a infraestrutura existente passa a ser um fator crítico para a adoção da nuvem.
O modelo interno de TI tradicional é isolado, repleto de particularidades e não foi pensado visando agilidade e elasticidade, por isso há um movimento natural que leva as empresas a estarem dispostas a colocar o que puder em nuvem, desde que haja a interação com o que “ainda” não pode ser levado para a nuvem.  Por esse motivo, digo que as nuvens híbridas são o futuro.
Existem muitas formas de se compor a núvem híbrida, seja uma mistura de recursos físicos e virtuais, uma mistura de vários provedores, uma mistura de contratações de softwares como serviços (SaaS) ou uma mistura de rede privada e pública.
As composições de nuvens híbridas mais encontradas atualmente são:
• Infraestrutura interna combinada com nuvens externas em um provedor de nuvem;
• Infraestrutura interna combinada com nuvens públicas e
• Nuvens privada, totalmente estabelecida em provedores de nuvens, combinadas com nuvens públicas.
Em muitas arquiteturas, os requisitos impõem o uso de uma infraestrutura interna associada a serviços de cloud privado em provedores de nuvens.  Tal uso é interessante porque oferece a adoção completa aos requisitos necessários, tais como a segurança e a privacidade ou por protegerem os dados prioritários, mantendo a conformidade e assegurando níveis de serviço mais elevados.
Em contra partida podem carregam as desvantagens: Baixa elasticidade, alto grau de sofisticação no dimensionamento, capacidade e custos de Capex mais elevados.
As arquiteturas de nuvens privada, totalmente estabelecidas em provedores de nuvens, combinadas com nuvens públicas do próprio provedor, tem sido uma das melhores opções de resolver as questões de elasticidade, custos e gerenciamento.
O caminho natural da adoção é totalmente dependente da maturidade tecnológica da empresa e, normalmente, passa de uma estrutura tradicional para uma virtualização, indo para uma nuvem privada e, em seguida, com a extensão dos recursos, para a nuvem pública, formando a nuvem híbrida.
Devemos considerar que uma abordagem híbrida é a chave para equilibrar os benefícios e os riscos de nuvens públicas e privadas. É a melhor forma dos gestores de TI tirarem proveito dos benéficos de uma nuvem privada e pública, e um dos maiores ganhos é a transferência para o modelo de pagamento dos serviços baseados em “pagar-para-uso”, sendo este um benéfico que impacta diretamente no planejamento financeiro e nas estimativas de custo.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Robôs irão roubar o seu trabalho?


Nesse momento existe alguém sendo treinado para fazer o seu trabalho. Ele pode não ser inteligente como você, na realidade ele pode ser bastante burro, mas o que lhe falta em inteligência é compensado com força de vontade, confiança, consistência e custo. Ele está disposto a trabalhar por mais horas e é capaz de fazer um trabalho melhor por um salário muito menor. Ele não exige benefícios de saúde ou aposentadoria; não fica doente nem perde tempo com piadinhas quando os prazos estão estourando.
Já deve estar claro que não estou falando de nenhum trabalhador comum. Estou me referindo aos empregados não-humanos – um robô, ou algum tipo de software sem rosto sendo controlado por um sistema. Eu passei os últimos meses investigando os caminhos por quais a automatização e a inteligência artificial estão se infiltrando em uma gama de profissões altamente qualificadas. O que eu descobri foi inquietante. Eles podem não saber ainda, mas alguns dos trabalhadores mais qualificados do país estão engajados em uma feroz batalha contra as máquinas. Aqueles em risco incluem médicos, advogados, farmacêuticos, cientistas e profissionais criativos – até mesmo escritores como eu.
Isso não é nada novo. As pessoas vêm se preocupado com a ascensão das máquinas por anos. Em geral, tais medos têm sido infundados. Sim, tecnologias mais avançadas, às vezes, substituem trabalhadores no curto prazo, mas ao longo da extensa marcha da história, avanços tecnológicos têm sido uma chave para o crescimento econômico.
Dessa vez pode ser diferente, contudo.
Máquinas com inteligência artificial estão se tornando tão boas tão rapidamente que estão prontas para substituir humanos em uma ampla gama de setores. Na próxima década veremos máquinas navegando por áreas da economia que nunca suspeitamos ser possível – elas estarão diagnosticando suas doenças, organizando seus remédios, resolvendo suas ações judiciais, fazendo descobertas científicas fundamentais e até mesmo escrevendo matérias como esta. A teoria econômica defende que à medida que esses setores forem revolucionados por tecnologias, o preço de seus serviços cairá e a sociedade como um todo se beneficiará. Advogados robóticos, por exemplo, trarão serviços legais baratos para as massas que não podem pagar por advogados hoje em dia.
Mas existe um lado negro também: imagine que você gastou três anos na faculdade de direito, mais dois anos como atendente e a última década tentando se tornar sócio de um escritório – e agora vem uma máquina que pode fazer muito do seu trabalho de 400 dólares por hora mais rápido e por uma fração do preço. O que você faz agora?
Desde os anos 80, em várias nações industrializadas, o número de trabalhadores com instrução média (secretárias, zeladores, trabalhadores de manufaturas) tem diminuído rapidamente. Por isso, o maior crescimento de trabalho tem sido nos pólos, em profissões que requerem alta instrução e altos salários, e no setor de serviços, onde a maioria dos trabalhos requer pouca instrução e pagam salários baixíssimos.
As categorias de trabalhos de baixa qualificação que são consideradas mais promissoras na próxima década – incluindo serviço de alimentação, zeladoria, jardineiro, saúde domiciliar, babás e segurança – são em geral trabalhos físicos e requerem interação cara a cara. Em algum momento robôs serão capazes de executar estes papéis também, mas existe pouco incentivo para robotizar essas tarefas no momento, assim como existe um grande contingente de pessoas que estão dispostas a desempenhá-las por salários baixos.
Então se os computadores já deram o bote em trabalhadores de qualificação média e se trabalhadores pouco qualificados não são um alvo tão atraente, quem sobrou? Isso mesmo: profissionais – pessoas cujos trabalhos requerem anos de escolaridade, e que, consequentemente, ganham muito dinheiro executando-os.