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domingo, 6 de janeiro de 2013

O Vale do Silício israelense




O empresário Itay Klein, fundador da startup Vtago, na Library, encubadora de startups pública da cidade de Tel Aviv
Foto: Daniela Kresch
Tudo acontece numa área de apenas 2,6 quilômetros quadrados, a chamada Tech Mile (milha tecnológica), no coração de Tel Aviv. O ponto central é a arborizada Boulevard Rotschild, apelidada de Avenida do Silício, em referência ao vale da Califórnia. Lá, entre pubs e cafés, microempresários e aspirantes buscam inspiração e financiamento para novas ideias e produtos de tecnologia. A atmosfera jovem, informal e vibrante da área transformou a cidade israelense de 400 mil habitantes e 50 quilômetros quadrados num dos maiores celeiros de inovação do mundo. Nada menos do que 800 empresas de tecnologia embrionárias — as chamadas startups — atuam no momento em Tel Aviv. A cidade também concentra 1.200 empresas high tech em estágios mais avançados, inclusive filiais de gigantes como Google, Intel, eBay e HP.
Ao todo, Israel tem mais de quatro mil startups num país de oito milhões de habitantes e com área menor do que o estado de Sergipe. Isso significa uma empresa para cada duas mil pessoas, a maior proporção do mundo, e dez vezes mais do que os EUA. Israel tem o terceiro maior número de empresas listadas na Bolsa de Valores de Nova York e na Nasdaq, atrás apenas de EUA e China. O motor dessa locomotiva é, sem dúvida, Tel Aviv. Na cidade e arredores (a chamada Grande Tel Aviv, com três milhões de habitantes) ficam 37% das startups e 40% dos projetos de pesquisa e desenvolvimento de grandes empresas do país.
Um terço da população de Tel Aviv é formada por jovens de 18 a 35 anos, que circulam por 1.700 pubs, restaurantes e cafés, além de centros de cultura, entretenimento e finanças. Em 2011, a revista “Lonely Planet” colocou a cidade em terceiro lugar no rol de destinos mundiais (depois de Nova York e Berlim) e, este ano, a cidade foi votada como melhor destino gay do mundo pela American Airlines e pelo site GayCities.com.
— Há algo incrível na concentração de pessoas e empreendedores em Tel Aviv, em ser uma comunidade tão pequena. Todo mundo conhece todo mundo, todos ajudam um aos outros — diz o advogado e empresários israelense Gilad Tuffias, de 25 anos, fundador da encubadora de startups TechLoft, por onde já passaram 60 microempresas em expansão. — É aqui que as coisas estão acontecendo.
Tuffias fundou a TechLoft há apenas um ano. Mas a procura pela encubadora foi tão grande que, em apenas três meses, expandiu as instalações de um andar para dois. Hoje, em 500 metros quadrados, 50 empresários de 20 startups pagam uma taxa mensal para poder usufruir de infraestrutura e participar de encontros e palestras. O mais importante é estar em contato com empresários e potenciais parceiros.
— As pessoas se encontram em cafés, na praia, em festas, no meio da rua. Parece que estão de folga, mas estão o tempo todo networking, trocando ideias — diz o empresário Zeev Laderman, fundador da startup Newvem, especializada no conceito de computação em nuvem. — Há uma atmosfera de real compartilhamento de ideias e de riscos. É um ecossistema fenomenal.
Em novembro de 2011, a prefeitura criou uma startup pública: The Library, localizada dentro de uma antiga e esquecida biblioteca. Hoje, entre milhares de livros e revistas, a biblioteca abriga microempresários que, por uma taxa simbólica de U$ 50 por mês, têm à disposição um escritório completo, além de passe livre para palestras e encontros.
Um dos que aproveita o serviço da biblioteca é Itay Klein, de 34 anos, que busca financiamento para sua startup, a Vtago. Itay desenvolveu, com colegas da Universidade Hebraica de Jerusalém, uma tecnologia que permite reconhecer pessoas em vídeos.

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Governo anuncia investimento de R$ 40 milhões em startups



O projeto visa financiar empresas iniciantes e aproximar companhias. (Foto: Divulgação)

O governo federal lançou o programa “Start-Up Brasil” que prevê investimento de R$ 40 milhões até o fim de 2014 para cerca de 150 empresas iniciantes que tenham projetos de inovação e base tecnológica.
O projeto visa financiar empresas iniciantes e aproximar companhias de universidades e institutos federais, além de se comprometer com o marketing às campanhas individuais de cada empresa que obtiverem os recursos por meio do edital que será lançado. O programa prevê que 25% das empresas agraciadas sejam estrangeiras.
Segundo dados do Instituto Inovação, que auxiliou o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação no novo plano, pouco mais de 2 mil novas empresas foram criadas no Brasil no ano passado.

sábado, 24 de novembro de 2012

Estudo aponta São Paulo como o Vale do Silício brasileiro





Nesta semana foi divulgado um estudo pela Startup Genome Project o relatório “Startup Ecosystem Report 2012” que diz que São Paulo é o 13º melhor lugar do mundo para a criação de startups.
A pesquisa foi feita de acordo com dados de uma pesquisa da StartupCompass com índices como disponibilidade de capital, desempenho, talento, apoio e tendências. O Vale do Silício, localizado na Califórnia, Estados Unidos, é o melhor lugar do mundo para startups.
Os empreendedores em São Paulo, na comparação com o Vale do Silício, tem 59% menos chances de se tornarem empreendedores em série. A média de idade é de 30.80 anos e 93% são homens.
Na segunda colocação do ranking aparece a cidade de Tel Aviv, em Israel, seguida da cidade californiana de Los Angeles e depois Nova York.
Segundo a pesquisa, a principal dificuldade encontrada pelas startups são a aquisição de clientes, construção do produto, financiamento e formação de equipe.

terça-feira, 31 de julho de 2012

Campus Party: 5 dicas para abrir sua startup



Especialista afirma que é preciso vontade, conhecimento e ânimo, mesmo diante de um possível fracasso


Fonte:  Mayara Chaves, www.administradores.com.br
São vários os motivos para que uma ideia de negócio não seja levada adiante pelo seu idealizador, seja por ele não acreditar no potencial do projeto, imaginar que é de difícil execução, por não ter sucesso numa tentativa de colocar a ideia em prática, entre várias outras razões.
No entanto, se essa pessoa quer mesmo ser uma empreendedora, deve adotar uma postura diferente diante dessas dificuldades, de acordo com Juliana Lima, produtora da SP Beta, empresa que promove eventos de negócios para empreendedores e investidores.

"Não adianta ter uma ideia para não executar. Acaba chegando ao mercado um produto similar e você percebe que tinha pensado em um produto assim antes", afirma a especialista, que dá algumas dicas para quem quer abrir uma startup:

1. É preciso colocar a ideia em prática: o empreendedor é definido pela garra e por saber executar. Para isso é preciso correr atrás, pesquisar e, mesmo que não dê certo de uma determinada maneira, nunca desanimar.

2. Não existe fórmula mágica para saber se a sua ideia vai dar certo, se vai ter investimento, ou se você vai conseguir vender. Não existe uma fórmula secreta. "A gente vê a mágica que teve o filme 'A rede social', que conta a história do Facebook, de mostrar que para Zuckerberg foi muito fácil, que acordou numa noite e depois surgiram bilhões de dólares. Não é assim que funciona e o Facebook não nasceu do dia para a noite", explica Juliana.

3. Não ache que sua ideia não tem concorrentes. A concorrência fortalece e estimula a criação de um diferencial. Além disso, uma ideia nunca é exatamente igual a outra e é possível se ter um diferencial focando num nicho, por exemplo.

4. Sua ideia não precisa atingir todos. Atingir o maior público possível é muito bom, mas existem muitas características de nichos que podem solucionar um problema. Em alguns casos, pensar em um nicho é melhor, para que a partir daí se tenha potencial para o desenvolvimento de algo mais global.

5. Não desista. É preciso lidar com negativas, críticas e até possíveis mudanças no projeto sem se deixar abater. "Existe uma conferência chamada FailCon, onde empresários, empreendedores falam dos fracassos que eles tiveram, como falências, e do aprendizado que tiveram para se reerguer e buscar outras soluções. Então, o negócio é não desanimar".

sábado, 5 de março de 2011

Startups

Se você quer saber alguma coisa sobre startups e negócios, saber mais de Don Valentine, sua história,  ler sobre o Sequoia Capital é um bom começo. É como se você, se quisesse souber mais sobre lâmpadas ao invés de perguntar para a Philips, pudesse ir direto ao Thomas Edison. Os caras simplesmente inventaram parte do mundo de hoje.


Atenção: a  palestra está em inglês mas vá ao You Tube clicando no logo deste vídeo (canto inferior direito), entre em CC e configure para Português (Transcribe audio e então translate). Funciona.