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quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Google entra no mercado de informações de crédito

Serasa, CDL, SPC. Esqueça.A gigante Google acaba de entrar no mercado de informações de crédito. Não tenho dúvidas que dentro de algum tempo será a dona do jogo. Leiam mais AQUI

sábado, 29 de setembro de 2012

Juros para empréstimos caem ao menor nível desde 2000



Taxa média para pessoas físicas e jurídicas ficou em 30,1% em agosto, segundo relatório do Banco Central. Volume de crédito no país subiu 1,2% no período

Empresa de crédito pessoal no centro de São Paulo
Empresa de crédito pessoal no centro de São Paulo (Roberto Setton)
A taxa média de juros cobrada no Brasil para pessoas físicas e jurídicas recuou em agosto pelo sexto mês consecutivo, de acordo com relatório divulgado nesta quarta-feira pelo Banco Central, passando de 30,7% em julho para 30,1% no mês passado. Trata-se do menor patamar da taxa geral de juros para o crédito desde o início da série histórica do BC, em 2000.  Para pessoas físicas, a taxa média recuou de 36,2% ao ano em julho para 35,6% em agosto, o menor número desde 1994, quando teve início esta série do BC. Os juros para a pessoa jurídica, que começaram a ser contabilizados pela autoridade monetária em 2000, também caíram à mínima histórica, passando de 23,6% para 23,1% anuais, no mesmo período.
O volume de crédito total disponibilizado pelo sistema financeiro no Brasil em agosto subiu 1,2% em relação ao mês anterior, segundo o Branco Central. O montante representa agora 51% do Produto Interno Bruto (PIB) do país (ante 50,8% de julho), ou 2,211 trilhões de reais. No acumulado do trimestre, a carteira cresceu 3,5% e, no ano (até agosto) o aumento foi de 8,9%. Em 12 meses, o total de operações de crédito registrou expansão de 17%. 
Segundo o Banco Central, entre as operações que mais cresceram em agosto está a do crédito rural, que subiu 3,4% no período, para 151,287 bilhões de reais. Ainda no setor privado, o crédito para a indústria subiu 0,2% em agosto (439,105 bilhões de reais), habitação avançou 3,2% (250,039 bilhões de reais) e o crédito para o comércio registrou retração de 0,2% no período, totalizando 213,658 bilhões de reais em agosto.
O total de empréstimos para o setor público chegou a 105,665 bilhões de reais, uma alta de 1,5% de julho para agosto, puxada principalmente pelo crédito concedido ao governo federal, de 61,398 bilhões de reais, o que representa uma elevação de 1,8%.
 Segundo o relatório, a participação dos bancos públicos no total da carteira de crédito subiu para 45,7% em agosto, de 45,5% em julho. Nas instituições privadas nacionais e estrangeiras, a participação recuou 0,1 ponto porcentual em cada, para 37,5% e 16,8%, respectivamente, na mesma base de comparação.
Outros indicadores - Ainda segundo o BC, a inadimplência ficou em 5,9% no mês passado, estável em relação a julho. O BC informou também que o spread bancário  - diferença entre o custo de captação do banco e a taxa efetivamente cobrada ao consumidor final - atingiu 22,5 pontos percentuais em agosto, contra 23 pontos no mês anterior.
Selic - Na sexta-feira, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que o Brasil "ainda tem espaço para redução" da taxa de juros (Selic). Falando a investidores durante a Cúpula de Mercados de Alto Crescimento, promovida pela revista The Economist, o ministro insistiu em que o governo continuará se utilizando de políticas monetárias para promover o crescimento. "Podemos ter uma política monetária ativa. Isso faz sentido no Brasil, onde o crédito ainda é relativamente restrito", disse.
Contudo, no relatório Focus desta semana, analistas do mercado financeiro ouvidos pelo Banco Central elevaram para 7,5% a projeção da taxa básica de juros, a Selic, neste ano. No levantamento anterior, a previsão era de 7,25%. Isso significa que eles não acreditam em novo corte da taxa de juros, uma vez que a Selic atual já está em 7,5%.
Perspectivas - O BC também elevou, nesta quarta-feira, a projeção de crescimento do estoque total do crédito em 2012 para 16%, contra 15% na estimativa anterior. O movimento, segundo a autoridade monetária, será puxado pelos bancos públicos, cujos estoques devem crescer 24% neste ano, acima da projeção anterior de expansão de 21%.
O BC informou ainda que manteve suas estimativas sobre o crescimento dos estoques de crédito dos bancos privados nacionais e estrangeiros neste ano, em 10% e 13%, respectivamente.
(Com Agência Estado e Reuters)