Mostrando postagens com marcador PrevisÕes_2012. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador PrevisÕes_2012. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 5 de abril de 2012

COMO SERÁ O AMANHÃ?



 
Adivinhar o futuro é uma preocupação inerente à raça humana. 
Do antigo Egito aos oráculos gregos, o homem sempre buscou respostas para antecipar o amanhã. 

Recentemente, a Fecomércio (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo) utilizou-se de métodos científicos para lançar uma luz sobre o Brasil dos próximos anos.

Através do estudo A evolução da classe média e seu impacto no varejo, divulgado recentemente, a entidade aponta que a classe média será o motor que sustentará um crescimento acumulado de 40% para a economia brasileira até 2020.
O estudo prevê ainda que, em 2020, dois terços do PIB brasileiro virão do consumo das famílias brasileiras, que atingirá a expressiva soma de R$ 3,5 trilhões.  Para termos uma ideia de magnitude, em 2011, o consumo das famílias representou algo em torno de R$ 2,3 trilhões.

Em 2015, quando estaremos, se tudo correr bem, entre a Copa do Mundo e as Olimpíadas, eventos mundiais que serão sediados aqui no Brasil, a expectativa é que a classe média, conhecida como 'Classe C", tenha um potencial de consumo igual ao das classes "A" e "B" somadas. Não é pouca coisa!

Para imaginar esse amanhã, a Fecomércio/SP se valeu daquilo que o economista inglês John M. Keynes chamava de "melhor guia para o futuro": o passado.  Nos sete anos compreendidos entre 2004 e 2010, a expansão do varejo alcançou 82%, praticamente dobrando de tamanho, o que demonstra, segundo a pesquisa realizada, que a mudança dos padrões sociais da população brasileira beneficiou diretamente o setor varejista.
A julgar por esses números, cabe a pergunta: mas afinal, em que consiste essa "classe média"? A classe "C" comporta famílias com rendimento mensal entre R$ 1.400,00 e 
R$ 7.000,00. Hoje, já incorpora mais de 100 milhões de pessoas, ou o equivalente a 54% da população brasileira. Há sete anos, eram 34% da população.

Várias empresas têm analisado o comportamento dessa classe social, e os números divulgados até aqui não param de surpreender. Recentemente, foi divulgado o estudo O Observador Brasil 2012, realizado em parceria entre a Cetelem BGN (ligada ao grupo econômico francês BNP-Paribas) e a empresa de pesquisas sócio-econômicas IPSOS.
Esse estudo revela, especialmente, como a classe C consome e vive, além de suas expectativas de futuro relativas ao consumo. Moradia é o grande sonho de consumo dessa classe, em especial devido ao aumento dos aluguéis experimentado nos últimos cinco anos, por conta da valorização dos imóveis.

Uma informação interessante nessa pesquisa vem da pergunta: "quanto sobrou do seu salário no último mês?". Em praticamente todas as classes sociais houve saldo positivo, analisadas as respostas de 2011 contra as de 2010 – mesmo levando-se em conta o crescimento dos gastos com supermercados, vestuário, lazer e do "novo consumo", representado pela comunicação, aí englobadas a conta do celular, telefone, TV a cabo e internet. Prova de que o brasileiro está aprendendo a poupar. Claro que ainda estamos bem distantes dos chineses, que poupam a metade de seus rendimentos...

A internet, aliás, é responsável por todo um capítulo da pesquisa. Os usuários de internet já somam 44% da população, sendo que 27% declaram que acessam a rede mundial de sua própria residência. E mais: 13% utilizam a internet como fonte de informação para compra de produtos eletrônicos, outros 13% para viagens e lazer, 11% a pesquisam para compra de carros. Enfim, cada vez mais a população percebe a internet como fonte de informação e consumo.

O estudo demonstra ainda que as redes sociais fazem parte do cotidiano dos brasileiros: 86% dos entrevistados acessam alguma rede social, sendo o Orkut ainda predominante nas classes "D" e "E" e o Facebook nas demais. Para os fãs do Twitter, aqui vão os números: 26% dos usuários brasileiros usam essa rede. Não é a toa que, cada vez mais, surgem serviços privados voltados para estimular o consumo através da internet. Quando poderemos sonhar com serviços públicos on line?

As pesquisas relatadas acima mostram um novo Brasil. Um país que se beneficia do bom momento econômico, apostou na estabilidade e aproveitou as bases do Plano Real para determinar seu caminho. Só nos resta torcer para que ninguém atrapalhe!

Fonte: Diário do Comercio - Manuelito P. Magalhães Júnior é economista e diretor da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp)

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Previsões para o mercado de tecnologia em 2012



Por IDG NEWS SERVICE / EUA



O que o ano de 2012 deve trazer para a indústria de tecnologia e seus usuários? Conversamos com alguns de nossos principais editores ao redor do mundo e pedimos para que fizessem suas previsões para esta temporada. Veja abaixo o que diz nossa “bola de cristal”.
Simon Jary, editor do IDG no Reino Unido
Previsão para 2012: menor diferenciação entre as linhas de note/netbooks, tablets e smartphones, e entre as tecnologias para o mercado corporativo e para os consumidores finais. A Apple perderá mais da sua imagem de “boazinha”, mesmo com seu novo chefe, Tim Cook, não sendo tão agressivo quanto o último, Steve Jobs.
Bob Brown, editor-executivo online da Network World
Previsão para 2012: a Apple dará um salto explícito em direção ao mercado corporativo. Muitas notícias foram escritas em 2011 sobre como a companhia quase virou "acidentalmente" uma grande força entre as empresas nos últimos anos, à medida que os funcionários pressionam os departamentos de TI (tecnologia da informação) para dar suporte aos seus Macs, iPhones e agora iPads. Enquanto isso, a Apple não tem demonstrado publicamente foco no mercado corporativo. Espero que isso mude com Tim Cook no poder.
Fredrik Agrén, editor do IDG na Suécia
Previsão para 2012: a grande onda de 2012 certamente será a smart TV (TV inteligente). Enquanto estamos segurando um smartphone de 4 polegadas e navegando em um tablet da 10 polegadas no nosso colo, é óbvio que gostaríamos de ter uma TV inteligente de 50 polegadas na nossa parede. Já existe uma variedade fantástica de produtos desse tipo de fabricantes como Samsung, Sony, Philips e outras – e assim que seus ecossistemas de aplicativos e serviços estiverem completos, veremos uma mudança no hábito de usar TVs nas salas das nossas casas.
Brian Carlson, editor online da CIO/EUA
Previsão para 2012: A Apple perderá um pouco de seu "brilho". Aposto e afirmo aqui que 2012 será o ano em que começará o declínio da Apple como a líder do mercado de computação.
Também penso que o culto aos aparelhos da Apple começará a recuar. Acredito que as pessoas perceberão alguns furos no ecossistema da empresa e sua estratégia de marketing um pouco "enganosa". Não, não acredito que seus rendimentos cairão agora, mas seu status de uma fabricante de ponta e sempre à frente dos rivais começará a ruir nos corações e mentes dos consumidores de tecnologia.
Maryfran Johnson, editora da revista CIO nos EUA
Previsão para 2012: uma atenção nunca antes vista para grandes quantidades de dados e em como as companhias podem usar ferramentas analíticas para explorar as informações para insights de consumidores, oportunidades de negócios e diminuição de gastos.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

2012: redes sociais e cloud estarão no topo



A evolução das capacidades do social-networking em sistemas corporativos, e tecnologias que aumentam a produtividade e reduzem o risco, são temas que dominam o "Top Ten Predictions for 2012", estudo conduzido pelo instituto de pesquisas Nucleus Research.


O Nucleus Research, em levantamento anual de tendências que vão pautar os próximos meses, aponta cloud computing como um dos temas de destaque. De acordo com um dos capítulos dos estudo intitulado "The Cloud Development Changes", o instituto observa que a nuvem não só torna o desenvolvimento de software mais rápido, mas que o processo é "mais interativo”.

Ele explica. "Quando as mudanças podem ser feitas em tempo real, as empresas podem implementar uma vez e então adaptar um aplicativo de acordo com as necessidades dos negócios.” A ascensão de desenvolvedores talentosos em ambientes de rede, acrescenta a previsão, será "desafio para os integradores de sistemas tradicionais que recorrem a esses profissionais para o desenvolvimento de projetos big-bang”, aponta o estudo. 

A previsão ‘número um’ da pesquisa aponta como os elementos de rede social defendidos pela Salesforce.com, e outros fornecedores como HubSpot e Yammer, vão conduzir empresas para o aumento de produtividade.  

As companhias mais bem-sucedidas em 2012 serão aquelas que "vão alavancar a tecnologia social para a construção de negócios produtivos", diz a Nucleus. "Elas vão aproveitar o acesso a partir de dispositivos móveis e a colaboração para incentivar os funcionários a trabalhar durante o tempo de descanso”, prevê.

Ascensão do e-mail

Rebecca Wettemann, vice-presidente de pesquisa da Nucleus, aponta que o avanço das redes sociais está no topo da lista das tendências para 2012 e é comparável ao surgimento do e-mail há dez anos. Assim como as mudanças causadas de lá para cá, o instituto de pesquisas acredita que redes sociais serão agentes transformadores.

"Nós descobrimos, de fato, que um dos casos de uso mais comum para aplicações como Chatter e Yammer é para os executivos compartilhar ideias, notícias, resultados e outras informações que normalmente estariam pregadas em um quadro de avisos ou em e-mails em massa”, diz. "As mídias sociais também permitem o financiamento para manter o controle das atividades, como desejos de um cliente ou projeto."

A maioria das empresas hoje está implementando tecnologias de colaboração social que "começam com uma política clara do que deve e não deve ser compartilhado sobre a aplicação. Acredito que veremos mais a adição de ferramentas sociais na lista de comunicação oficial da empresa como aconteceu com o e-mail”, opina.

De acordo com o levantamento, a terceira grande tendência é o uso de ferramentas de gestão empresarial (ERP) a partir de dispositivos móveis. Já a quarta posição é ocupada por aqui o que a Nucleus chama de “usuários escolhem as maiores em vez das best of breed”, que descreve a tendência de os usuários de TI não mais concentrar o parque em fornecedores que “oferecem benefícios claros” em vez de commodity, aponta. 

A Nucleus argumenta que fornecedores de larga escala como Oracle e IBM “melhoram a produtividade, oferecendo mais funcionalidades em uma aplicação e permitem que as organizações tenham única fonte de dados”, diz.

A quinta previsão diz respeito à gestão de Big Data. A rápida evolução de ferramentas de análise e o valor para as corporações vão impulsionar esse setor. “Essa á uma área em que vamos continuar a ver inovação (como integrações, aquisições (como a Netezza pela IBM) e novos produtos com preços competitivos (como o novo appliance de dados da Oracle).”

O sexto tópico aponta que as empresas vão reduzir contratações, enquanto investem mais em TI. Em seguida está o início da década do software inteligente. "Aos próximos dez anos serão baseados no desenvolvimento de software mais intuitivo, integrado, tornando os usuários finais individuais mais produtivos”, prevê o instituto de pesquisas.

A gestão da força de trabalho está posicionada em oitavo lugar. Essa atividade, diz a Nucleus, avançará rapidamente com o auxílio de ferramentas de análises e dados recolhidos em tempo real em postos de atendimento, por exemplo.

Em penúltimo lugar está o investimento em saúde. O avanço dos sistemas de arquivo vão "impulsionar o investimento em dispositivos de captura de dados e serviços", aponta, juntamente com os registros de gestão de aplicações.

Por fim, mostram as previsões da Nucleus, o foco na experiência do usuário. O investimento em gestão do relacionamento com o cliente vai continuar, indica, já que as companhias vão continuar na jornada por conquistar novos clientes e reter os existentes. Além disso, as organizações terão de lidar com as preocupações de segurança "para que os clientes confiem quanto a empresa entrar no universo da mobilidade e social, em que as fronteiras entre pessoal e profissional nem sempre são bem definidas."