por: Tullio Christianini em 29 de janeiro de 2013 - Reproduzido do blog DUALTEC - http://www.dualtec.com.br/blog/2013/01/29/o-futuro-da-nuvem-e-hibrido
Muitas previsões e tendências têm sido divulgadas sobre qual será o futuro da computação em nuvem. Não é novidade que, a cada dia, cresce a adoção de aplicações e plataformas em nuvem, sejam corporativas ou para uso pessoal incentivada pela aparente facilidade de entrada.
No ambiente corporativo, o ecossistema de nuvens fica cada vez mais complexo devido a diversidade de informações disponíveis internamente, seja em nuvem pública ou em nuvem privada. A medida que as empresas migram para a nuvem, ainda resta uma grande quantidade de ativos e sistemas on-premisse e realizar a integração com a infraestrutura existente passa a ser um fator crítico para a adoção da nuvem.
O modelo interno de TI tradicional é isolado, repleto de particularidades e não foi pensado visando agilidade e elasticidade, por isso há um movimento natural que leva as empresas a estarem dispostas a colocar o que puder em nuvem, desde que haja a interação com o que “ainda” não pode ser levado para a nuvem. Por esse motivo, digo que as nuvens híbridas são o futuro.
Existem muitas formas de se compor a núvem híbrida, seja uma mistura de recursos físicos e virtuais, uma mistura de vários provedores, uma mistura de contratações de softwares como serviços (SaaS) ou uma mistura de rede privada e pública.
As composições de nuvens híbridas mais encontradas atualmente são:
• Infraestrutura interna combinada com nuvens externas em um provedor de nuvem;
• Infraestrutura interna combinada com nuvens públicas e
• Nuvens privada, totalmente estabelecida em provedores de nuvens, combinadas com nuvens públicas.
Em muitas arquiteturas, os requisitos impõem o uso de uma infraestrutura interna associada a serviços de cloud privado em provedores de nuvens. Tal uso é interessante porque oferece a adoção completa aos requisitos necessários, tais como a segurança e a privacidade ou por protegerem os dados prioritários, mantendo a conformidade e assegurando níveis de serviço mais elevados.
Em contra partida podem carregam as desvantagens: Baixa elasticidade, alto grau de sofisticação no dimensionamento, capacidade e custos de Capex mais elevados.
As arquiteturas de nuvens privada, totalmente estabelecidas em provedores de nuvens, combinadas com nuvens públicas do próprio provedor, tem sido uma das melhores opções de resolver as questões de elasticidade, custos e gerenciamento.
O caminho natural da adoção é totalmente dependente da maturidade tecnológica da empresa e, normalmente, passa de uma estrutura tradicional para uma virtualização, indo para uma nuvem privada e, em seguida, com a extensão dos recursos, para a nuvem pública, formando a nuvem híbrida.
Devemos considerar que uma abordagem híbrida é a chave para equilibrar os benefícios e os riscos de nuvens públicas e privadas. É a melhor forma dos gestores de TI tirarem proveito dos benéficos de uma nuvem privada e pública, e um dos maiores ganhos é a transferência para o modelo de pagamento dos serviços baseados em “pagar-para-uso”, sendo este um benéfico que impacta diretamente no planejamento financeiro e nas estimativas de custo.