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segunda-feira, 3 de junho de 2013

A tendência mundial do home office


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Fonte Consumidor Moderno
Por: Sebastián Siseles
Atualmente, devido aos avanços tecnológicos, a comunicação entre os empregados que trabalham em casa e aqueles que trabalham em escritórios é claramente mais ágil
Desta forma, o trabalhador à distância, em regime home office, começa a transitar um caminho de possibilidades infinitas, não só para estabelecer uma rotina mais flexível atendendo às suas necessidades, mas até para o desenvolvimento de um trabalho paralelo, que possa libertá-lo da relação de dependência, para se converter num empresário e seu próprio chefe.
De acordo com estudos, foi revelado que, para 2015, 37,2% dos empregados no mundo todo serão trabalhadores remotos, enquanto hoje esse número representa 20%. Há pouco tempo atrás, o jornal The New York Times publicou uma pesquisa que aponta que 39% dos empregados full time estariam dispostos a trocar 10% do seu salário para ter um trabalho mais flexível. A consultoria norte-americana chamada Stress At Work revelou que os empregados que têm mais flexibilidade no trabalho, têm um nível de estresse 30% menor.
Os profissionais de hoje em dia – especialmente os mais jovens, que pertencem à Geração Y – são indivíduos hiperconectados, que possuem um vínculo estreito com as tecnologias, e que utilizam todas as plataformas eletrônicas disponíveis para se comunicar, com preferência pelas redes sociais e outros meios digitais em relação aos mais tradicionais, como o telefone.  Esta geração, em contraste com suas antecessoras, não procura tanto a estabilidade nem um equilíbrio entre o trabalho e a vida pessoal. Na verdade, esta geração dá preferência à gestão do tempo, o que faz com que se sintam mais abertos a procurar por novas opções de trabalho e flexibilidade de horários, sem estabelecer fortes laços de fidelidade com as empresas para as quais trabalham.
Por isso, não é à toa que os profissionais da Geração Y sejam particularmente abertos ao home office, já que sabem muito bem que trabalhos podem ser realizados de qualquer lugar e como utilizar todos os meios e plataformas para executá-los eficientemente. E o mercado tem absorvido a importância de focar na qualidade do trabalho das pessoas e não no seu jeito de fazê-lo, de trocar o velho formato de “trabalho por horário” para um modelo de trabalho por objetivos ou resultados.
Diante desse cenário, não só o trabalho home office, mas, principalmente, de forma freelancer ou autônoma, deixou de ser sinônimo de incerteza ou privilégio de alguns, para se transformar na nova alternativa concreta, viável e, o mais importante, lucrativa e segura para cada vez mais profissionais.
Sebastián Siseles é diretor da Freelancer.com para a América Latina

domingo, 6 de maio de 2012

Fronteira entre pessoal e profissional se rompe com avanço da TI



Os benefícios e as oportunidades que as novas tecnologias possibilitam são inegáveis. Mas ao mesmo tempo esses avanços trazem consequências. Uma delas é a dificuldade de os trabalhadores conseguirem   separar a vida pessoal e a profissional. E, a cada dia, a linha tênue que dividia esses mundos está desaparecendo.
É o que mostra um estudo global realizado pela Randstad, consultoria especializada em carreira. A empresa ouviu mais de 14 mil profissionais de diversas parte do mundo para analisar o percentual de funcionários de trabalha além do expediente, a quantidade de executivos que executa atividades pessoais no horário de trabalho e verificar se as expectativas da empresa estão alinhadas com a disponibilidade e jornada de seus colaboradores.
Uma das conclusões do levantamento é que 39% dos profissionais relatam que a empresa para a qual atuam desja disponibilidade absoluta para o trabalho. “Esse número varia nos países. Na China, por exemplo, é 64%. Na Índia, 61% esperam disponibilidade de 24 horas. Para os suecos o número cai para 23%”, aponta o relatório.
TI permite trabalhar de qualquer lugar

O teletrabalho, método atraente para profissionais que não podem se deslocar ou querem minimizar o estresse para ir até o escritório, hoje é uma realidade plausível e difundida em empresas de todo o mundo. A tecnologia da informação possibilitou essa mudança, tornando possível ainda que empregados ampliem as horas de trabalho. 
Em razão dessas facilidades, 56% dos funcionários em todo o mundo reconhecem que trabalham durante o tempo de ócio, um número consideravelmente maior do que eles esperam que suas empresas - apesar de existirem muitas interpretações possíveis da diferença entre as expectativas e as horas previstas de trabalho realizadas nesse período. 
Esse percentual é maior no Brasil. Entre os entrevistados,  61% dos executivos que atuam no país disseram que realizam tarefas profissionais durante o tempo de lazer. O País está no topo do ranking, ao lado, por exemplo, da Espanha, com 64%; México, com 66% e Hong Kong (69%). Em primeiro lugar está a China, com 83%.
O levantamento aponta ainda que 65% dos profissionais em todo o mundo dizem que recebem e-mails ou chamadas fora do horário de trabalho, mais uma vez confirmando o papel fundamental das novas tecnologias nessa mudança de paradigma.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Nova lei poderá permitir que o teleoperador trabalhe de casa


Nova-lei-podera-permitir-que-o-teleoperador-trabalhe-de-casa-blog-televendas-e-cobrancaPor: Cláudio Marques
Todos os dias, o analista de concepção e projeto do Metrô Flávio Luiz Jabbur Ferreira, de 56 anos, acorda às 6 horas da manhã, vai para a academia, chega em casa, toma um banho e, diferentemente da maioria dos brasileiros, segue para o escritório no seu próprio quintal, e começa a trabalhar. Ferreira faz parte de um grupo de funcionários do Metrô que, desde março, começou a trabalhar em casa como parte de um projeto piloto da empresa.
“Moro em Jacareí e precisava acordar às 5 horas da manhã para chegar às 8h ao trabalho. Saía às 18h para chegar em casa somente às 20h. Eu perdia quatro horas do meu dia no trânsito. Agora que trabalho em casa, aproveito esse tempo para fazer atividade física e ter minha vida social de volta”, conta. O projeto será concluído em seis meses. Se o resultado for positivo, poderá ser estendido para outros departamentos que possam realizar suas atividades a distância.
A analista de desenvolvimento em gestão, Aparecida de Lourdes Aggio, de 57 anos, também foi selecionada pelo Metrô para participar do projeto. “Eu demorava uma hora e meia para chegar ao trabalho. Ia de carro até a estação Sacomã do Metrô e esperava dois ou três trens para conseguir entrar. Atualmente, faço caminhadas com este tempo livre e percebo que a minha produtividade aumentou. Estou muito mais disposta.”
Aparecida conta que hoje só sente falta do cafezinho que tomava com os colegas de trabalho. “Mas como vou à empresa uma vez por semana, mato a saudade. Sou tratada como visita.”
Assim como Flávio e Aparecida, 10 milhões de pessoas trabalham em casa e têm os mesmos direitos trabalhistas que qualquer funcionário regido pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), segundo estimativas do Centro de Estudos e Pesquisas de Teletrabalho e Alternativas de Trabalho Flexível (Cetel). São os chamados teletrabalhadores. “O número deve ser maior, mas nem todas as empresas formalizaram a atividade”, diz Álvaro Melo, presidente da entidade, professor e autor de uma tese de doutorado sobre o assunto.
Melo acredita que, com a promulgação da Lei 12.551/2011, em dezembro, regulamentando o trabalho a distância no Brasil, o interesse das empresas por este tipo de relação trabalhista deve crescer. Ele prevê aumento de 30% no número de empresas, hoje estimado em 150, que adotam esse tipo de atuação.
“Nós acreditamos que mais companhias usufruam do teletrabalho. Mas por medo de serem consideradas ilegais, nem todas oficializaram o trabalho. Com a nova lei isso deve acabar.”
A Gol mantém, desde 2009, algumas centrais de atendimento pelo sistema. Hoje, 40% dos operadores da companhia – cerca de 600 profissionais – trabalham em casa. E a empresa espera transferir 80% do departamento para esse esquema até 2013. “Começamos o projeto pensando na satisfação dos funcionários portadores de deficiência. Depois percebemos que, ao deixar o ambiente mais agradável para os colaboradores, também melhoramos o atendimento aos clientes”, diz o diretor de atendimento da companhia, Rogério de Castro Pereira Nunes.
De acordo com o diretor, a aprovação do call center da empresa subiu de 70% para 90% depois que houve a alteração. A companhia também identificou uma redução de custos com esta alternativa. “Para montar uma central de atendimento, precisamos alugar um espaço e aparelhar toda a estrutura”, conta. A empresa oferece toda a infraestrutura para o funcionário trabalhar. Somente os gastos com telefone e banda larga são assumidos pelo teleatendente.
O custo, porém, não afeta o orçamento do atendente de call center da companhia André Gomes Pereira, de 33 anos. “Atuo no chat do site da empresa e dificilmente utilizo o telefone. E eu teria internet banda larga em casa mesmo que trabalhasse fora.” Para ele, o fato de não precisar sair de casa para trabalhar é a melhor recompensa.
“É uma atividade que dá para ser feita tanto em casa como em uma central de atendimento. Recebo treinamento para poder responder todas as dúvidas de clientes e agentes de turismo.”
Outra empresa que mantém funcionários no esquema home office é a Ticket. Ao todo são 150 colaboradores em trabalho remoto. Todos do departamento comercial. A empresa substituiu as filiais por teletrabalhadores. “Os profissionais que atuam na área comercial dificilmente param na empresa. Eles iam à companhia apenas para iniciar as atividades e logo saiam para atender os clientes ”, afirma a diretora de recursos humanos e de responsabilidade social da empresa, Edna Bedani.
A mudança já refletiu no desempenho da empresa. “Nossos funcionários estão mais felizes e já tivemos um aumento de 40% no volume de vendas e de 70% na receita comercial”, diz Edna.
O gerente de negócios da Ticket, Leandro Guedes, de 39 anos, aprovou o novo estilo de trabalho. Ele está há seis anos na empresa e, há cinco, exerce suas atividades de casa. Vai à companhia a cada 15 dias para as reuniões agendadas pelo seu gestor.
“A rotina de ir ao escritório diariamente é pouco eficiente para os profissionais que atuam na área de vendas. Ficamos pouco tempo no escritório e perdíamos muito tempo no trânsito desnecessariamente. Posso iniciar os contatos em casa, agendar as visitas e sair apenas para as reuniões.”
Atividade deverá aumentar vagas para deficientes
Na opinião do presidente do Centro de Estudos e Pesquisas de Teletrabalho e Alternativas de Trabalho Flexível (Cetel) e autor de uma tese de doutorado sobre o assunto, Álvaro Melo, no Brasil, o teletrabalho deve ser utilizado, principalmente para favorecer a inclusão de portadores de deficiência no mercado de trabalho e auxiliar as empresas a cumprirem a lei de cotas.
“Nos Estado Unidos, quase 90% dos teleatendentes são portadores de deficiência. E isso deve se tornar uma tendência também por aqui. As empresas podem começar a adotar o teletrabalho como forma de proporcionar mais qualidade de vida para os funcionários e dar oportunidade de emprego para pessoas com necessidades especiais”, afirma ele.
A opinião de Melo é compartilhada pelo presidente do Sindicato Paulista das Empresas de Telemarketing, Marketing Direto e Conexos (Sintelmark), Stan Braz. “Vários segmentos vão começar a olhar para o teletrabalho com mais atenção. É uma atividade que deve crescer e abrir mais campo de atuação para a área de telemarketing.”
Para o diretor jurídico da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABHR), Wolnei Ferreira, o fato de os operadores de call center que atuam em casa terem os mesmos direitos trabalhistas dos demais é um ponto que deve valorizar o teletrabalho nos próximos anos.
A Uranet, empresa que projeta estações remotas para atendentes especiais, foi uma das companhias que optaram por investir na mão de obra de pessoas com necessidades especiais.
Atualmente, mantém 170 operadores de call center atuando em casa. “Há muita rotatividade nas centrais. Percebemos que esse público é muito fiel e precisava de mais espaço no mercado”, diz o presidente da empresa, Andres Enrique Pueda Garcia.
A atendente Soraia Alvarenga, de 49 anos, trabalha na empresa há seis anos e expressa as dificuldades que os portadores de deficiência têm para conseguir um emprego e se locomover. “A vida de um cadeirante é muito difícil. Não há estrutura para nos movimentarmos sem transtornos na cidade. Como podemos fazer cursos e obter mais experiência? As coisas estão melhorando, mas ainda há muito a se fazer.”
Soraia virou cadeirante aos 42 anos, quando uma sequela da poliomelite, que teve quando criança, a deixou paralítica. Desde então, divide o tempo entre o trabalho e os treinos do tênis de mesa, no qual representa o Brasil como uma atleta paraolímpica. “A empresa incentiva minha atividade, tanto que abona as faltas quando participo de campeonatos.”
Fonte:Folha de São Paulo e  Blog Televendas & Cobrança 

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012


O teletrabalho é uma realidade nos dias atuais e oferece muitos benefícios para empresas e funcionários. Mas o que é exatamente o teletrabalho? E quais são suas vantagens? Para introduzir este assunto publico abaixo um texto de Manuel Martin Pino Estrada, um estudioso que pesquisa o teletrabalho e os seus impactos no dia-a-dia. Este texto foi originalmente publicado no blog Chega de Trânsito.
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Definição e vantagens do teletrabalho
Por Manuel Martin Pino Estrada
1. Definição e características
Define-se teletrabalho como a transmissão da informação conjuntamente com o deslocamento do trabalhador, através de antigas e novas tecnologias da informação,  em virtude de uma relação de trabalho, permitindo a execução à distância, prescindindo da presença física do trabalhador em lugar específico de trabalho.
Teletrabalhador é aquela pessoa que desenvolve atividades laborais através de antigas e novas tecnologias de informação e comunicação, distante da sede da empresa ou da pessoa física à qual presta serviços(1).
O teletrabalho assenta num novo paradigma, em que o trabalho deve ir ao encontro do trabalhador em vez de ser este a ter de ir diariamente ao encontro do trabalho. Essencialmente, baseia-se numa descentralização física acompanhada por uma descentralização da informação, o que hoje se chama uma forma de trabalho distribuída(2).
Sendo, por isso, uma atividade profissional exercida à distância, graças à utilização interativa das novas tecnologias de informação e de comunicação (TIC), que diz respeito ao “trabalho por conta de outrem ou independente, e interessa a todas as tarefas que compreendam a utilização, tratamento, análise, ou produção de informação”(3).
Estas definições ajudam-nos a acentuar quatro componentes fundamentais, ao conceito do “teletrabalho”, a saber:
i) Por um lado, o fato de se exercer à distância, por intermédio de infra-estruturas de telecomunicações, com efetiva deslocalização física do exercício ou da prestação do trabalho;
ii) Com a utilização das tecnologias de informação e de comunicação (TIC) de modo interativo, diferido ou direto, que “tem provocado uma transformação da natureza e das condições de exercício do trabalho, com crescente intermediação das redes de pessoas e de tecnologias para se viver e trabalhar à distância, no fundo para teletrabalhar”.
iii) Por outro, a flexibilidade do/no exercício do trabalho, no que diz respeito às suas variadas formas ou modalidade de exercício e de tempo de realização. A flexibilidade no exercício do trabalho, emerge como uma das componentes mais importantes no teletrabalho, no exato sentido em que coloca em causa a organização tradicional do trabalho, com transformação da natureza das atividades humanas através da desmaterialização desse mesmo trabalho
iv) Por fim, e decorrente da necessidade de existir “interesse econômico para as empresas” e para as pessoas, pensamos ser importante acrescentarmos uma perspectiva de melhoria econômica e de produtividade no trabalho prestado, assente na idéia de redução de encargos financeiros, de esforços, de energia, de recursos, de tempos, etc (4).
Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT) o teletrabalho é qualquer trabalho realizado num lugar onde, longe dos escritórios ou oficinas centrais, o trabalhador não mantém um contato pessoal com seus colegas, mas pode comunicar-se com eles por meio das novas tecnologias (5).
2. Vantagens do teletrabalho
2.1. Para a empresa, as vantagens são as que seguem:
a) Redução em despesas com imobiliário pela diminuição do espaço no escritório;
b) o teletrabalhador dificilmente estará “ausente”;
c) oportunidade para a empresa operar as 24 horas globalmente;
d) em caso de catástrofes que não bloqueiem as telecomunicações, as atividades feitas pelos teletrabalhadores não sofrerão suspensão;
e) maior motivação e produtividade  dos empregados;
f) redução dos níveis hierárquicos intermediários, possibilitando conservar o pessoal mais qualificado, oferecendo-lhe melhores vantagens de localização.
2.2. Para a sociedade e o governo são as seguintes:
a) Geração de empregos;
b) diminuição nos congestionamentos nas grandes cidades, especialmente nos horários de rush;
c) redução da poluição ambiental;
d) maior quantidade de empregos nas zonas rurais;
e) redução com os gastos de combustível;
f) melhor organização do território;
g) promoção e desenvolvimento dos subúrbios e das regiões rurais.
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Notas:
(1) Definições feitas pelo autor.
(2) LANCASTRE, José Garcez de. Estudo sobre as Modalidades Distribuídas e Flexíveis de Trabalho no Contexto Empresarial Português – O Teletrabalho. Fundo Social Europeu e Governo da República Portuguesa. Lisboa – Portugal, 2006.
(3) RUBINSTEIN, Michel. L ´impact de la domotique sur le functions urbaines. Fondation Européenne pour Famélioration dês conditions de vê et de travail. Dublin – Irlanda, 1993.
(4) LEMESLE, Raymond Marin & MAROT, Jean Claude. Le Télétravail. PUF, Collection Que sais – je?, Paris – França, 1994
(5) GBEZO, Bernard E. Otro modo de trabajar: la revolución del teletrabajo. Trabajo, revista da OIT, n. 14, dez de 1995.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Trabalho remoto traz inúmeros benefícios para empresas


O telecomuting, teletrabalho ou trabalho remoto, que permite às pessoas trabalharem em diferentes locais, oferece inúmeras oportunidades para as pequenas empresas, incluindo a redução de custos e a capacidade de contratar rapidamente trabalhadores temporários. Ferramentas de telepresença, como videoconferência, tornam o trabalho remoto possível.

O governo dos Estados Unidos adotou o trabalho remoto antes de muitas companhias do setor privado. Um número crescente de empresas tem prosperado com trabalhadores remotos, fornecendo serviços por meio da web. No Brasil, não existe qualquer artigo na lei que rege as relações de trabalho que proíba a modalidade, mas muitas empresas evitam a prática, diante das dificuldades de controle da jornada de trabalho, principalmente em função do cálculo de horas extras. Razão pela qual algumas empresas proponham ao trabalhador um acordo no contrato de trabalho, registrando a flexibilidade de trabalho externo em carteira, liberando-as do pagamento de horas extras.
A seguir, listamos alguns argumentos que servirão para considerar a ideia de que oferecer trabalho remoto para os membros da equipe pode ser uma excelente alternativa.
1 - Funcionários mais produtivos
Quando podem trabalhar em casa, eles não têm as distrações do escritório, e não gastam tempo com locomoção. Vários estudos acadêmicos e pesquisas corporativas mostram que os trabalhadores remotos são muitas vezes mais felizes e mais produtivos do que aqueles que ficam na sede da empresa. Alguns trabalhadores podem precisar de supervisão, mas você pode fazer isso por meio de metas de produção em vez de monitorar horas trabalhadas por dia.
2 - Alcançar os profissionais da equipe onde quer que estejam,independentemente da localização
Geralmente, a adoção do trabalho remoto implica na construção de infraestrutura mínima adequada: software e conexão à internet apropriados. As ferramentas incluem aplicações de controle remoto, software de colaboração e software de videoconferência. Pode ser mais fácil alcançar os membros da equipe por meio da web do que caminhar pelo escritório.
Os aplicativos de controle remoto como LogMeIn, GoToMyPC ou Splashtop Remote Desktop registram o usuário em casa e controlam o computador usado para o trabalho. Os software de colaboração como o Google Apps e o Office 365 permitem que os usuários compartilhem documentos, arquivos, apresentações, e outros dados em diferentes locais, simultaneamente. E software de videoconferência – como o Cisco WebEx Meeting Center, Citrix GoToMeeting, ou o Google+ Hangouts, que é de graça – facilitam reuniões de grupo.
3 - Economia de espaço e corte de custos
O trabalhador remoto não apenas suprime a própria mesa e o PC, como também energia elétrica, lanches, água, banda larga, serviço de telefonia e muito mais. Isso permite reduzir despesas para o escritório. Mesmo se você reembolsar alguns custos, como conectividade com a internet ou o uso do telefone, ainda irá economizar na metragem quadrada do espaço da empresa.
4 - Gestão aprimorada de TI e redução de custos de manutenção
Em geral, os trabalhadores remotos fornecem sua própria conectividade e PCs. Se for necessário instalar antivírus, acesso remoto, e outros software, os custos totais devem ser muito menores em comparação com a gestão in-house. Você vai querer definir normas e talvez implementar o cumprimento delas, como a verificação de software para garantir que ninguém que se conecte à rede esteja infectado com vírus ou que tenha software desatualizados.
5- Desfrutar de serviços baseados em nuvem
Em vez de hospedagem de servidores em seus escritórios, você pode tirar vantagem de aplicações na nuvem que permitem a telepresença. As aplicações cloud podem fornecer serviço mais confiável do que seus próprios servidores. Fornecedores de cloud têm vários data centers redundantes para garantir a conectividade confiável. Obviamente, você vai precisar investigar minuciosamente a segurança disponível e as opções de backup de cada serviço.
6 - Negócio mais ágil
Se as ferramentas estão configuradas corretamente, o trabalho remoto pode tornar a empresa mais ágil, dando maior flexibilidade aos profissionais para atender às exigências do projeto. Você pode, rapidamente, encontrar e recrutar trabalhadores para projetos específicos.
7 - Mão de obra mais barata
Se você está localizado em uma área cara, pode economizar quantidades substanciais de dinheiro. Os profissionais podem viver em regiões com boa e mais barata conectividade de internet – e estarão satisfeitos com salários mais baixos do que nas grandes cidades. Além disso, muitos funcionários aceitam um salário menor em troca do trabalho remoto.
Finalmente, se você contratar profissionais por meio de contratos independentes, irá economizar ainda nos custos de folha de pagamento.
O trabalho remoto pode salvar a companhia com somas substanciais com poucas desvantagens reais se você gerenciar a segurança com cuidado. A percepção de dificuldade na supervisão de trabalhadores remotos, muitas vezes parece ser a maior barreira para implementar o trabalho remoto, mas é possível superar isso olhando para o lucro.

    sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

    Câmara aprova projeto de lei que regulamenta teletrabalho


    Um Projeto de lei que regulamenta o trabalho a distância - o teletrabalho - foi aprovado nesta quarta-feira (8/12) pela COmissão de COnstituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados. De autoria do deputador Luiz Paulo Vellozo Lucas (PSDB-ES), o PL 4505/08 define o teletrabalho como "toda forma de serviço que envolve um empregador ou um cliente e um empregado ou trabalhador autônomo e é realizado a distância, por meio de tecnologias de informática e de telecomunicações".

    Segundo o trâmite da Câmara, se não houver apresentação de recurso o projeto será encaminhado para o Senado, para apreciação.

    Na passagem pela Cãmara, o PL 4505/08 recebeu duas emendas. Uma delas reserva 20% das vagas nesta modalidade a pessoas portadoras de deficiência. A outra busca garantir direitos ao teletrabalhador.

    De acordo com o texto do projeto, o teletrabalho será regido pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Com isso, ficam garantidos ao teletrabalhador os direitos a férias, salário, feriados e licenças. Contudo, não terão direito a horas extras.

    O teletrabalhador terá ainda que prestar contas a seu empregador ou contratante em relação a gastos envolvidos com suas funções.
    A aprovação abre novas oportunidades para "Call Centers Virtuais" fazendo venda, SAC e Cobrança em um outro modelo de negócios. 

    terça-feira, 18 de maio de 2010

    Serviços online possibilitam crescimento de ‘freelancers’



    A atual fase de desenvolvimento digital está possibilitando milhões de trabalhadores a abraçarem trabalhos temporários, os chamados “freelancers”.
    Alguns optam por esse tipo de atividade por não quererem trabalhar em tempo integral. Outros já não conseguem encontrar emprego assalariado e partem para a empreitada. Segundo a IDC, uma empresa de pesquisa norte-americana, no fim do ano passado havia cerca de 12 milhões de freelancers trabalhando nos Estados Unidos. De acordo com a empresa, até 2015, haverá 14 milhões.
    Segundo especialistas, este número vai aumentar por várias razões, incluindo um mercado de trabalho lento e o desejo dos trabalhadores de terem horários flexíveis. 


    A tecnologia também é responsável por aumentar essa tendência. Ao longo dos últimos anos, uma série de empresas que cresceram rapidamente começaram a tirar proveito de alguns dispositivos online capazes de monitorar e gerenciar os funcionários remotos.


    Nossa opinião


    As Empresas no Brasil ainda não tiram proveito do maravilhoso mundo da WEB e todas as suas possibilidades. E não estou falando de trabalhadores freelancers, mas de "Web trabalhadores" ou de "tele trabalhadores". Pessoas com contrato de trabalho com a sua empresa, uma relação trabalhista estável, mas trabalhando remotamente. Em projetos colaborativos isso já é uma realidade. Conheço projetos tocados na EDS onde os recursos estão distribuídos em diversos países. Aliás as grandes fábricas de software da Índia oferecem recursos dessa maneira. Outras atividades, escritores, jornalistas, roteiristas, todos já se beneficiam do prazer de trabalhar em um local que seja a sua cara, sem stress, sem trânsito. Basta que esse local esteja preparado para isso.