Mais uma vez realizou-se o Congresso de Crédito e Cobrança organizado pela CMS. Como nas edições anteriores, bem organizado e bem feito.
Mas afora o brilho e organização o que evento nos proporcionou? Pudemos observar uma forte tendência por oferta de analises de carteira. Os chamados escores. A oferta estava muito grande. Cerca de seis (06) empresas ofertando o produto/serviço. Mas os preços ainda não baratearam a ponto de tornar os serviços acessíveis às empresas de cobrança. Por hora os grandes consumidores são as empresas de crédito. Na minha opinião + uma ferramenta indispensável na cesta de possibilidades. No mais os mesmos produtos/serviços de sempre: bureaux de impressão, empresas de skip trace, os mesmos fornecedores estrangeiros de software de gestão.
O que não gostei este ano? O momento em que era feito os sorteios dos prêmios oferecidos pelos expositores, a cada intervalo, acabava por atrair a atenção dos visitantes além do volume do som do apresentador que impedia a realização de algum tipo de conversa. O sorteio como era feito até o ano passado, ao final do segundo dia, não competia com os expositores.
Penso também que algumas palestras precisam ser repensadas. Houve caso em que o palestrante passou o tempo todo lendo o power point. Ja a palestra de abertura parecia saída de algum programa eleitoral da Dilma Roussef. Uma série de informações requentadas, as mesmas omissões de sempre. Muito pouco para o Sr. Stephen Kanitz, considerando o tamanho do ego do palestrante. Considerando que esta palestra não permitia o debate, a postura do speaker pareceu-me arrogante demais.
Concluindo, fiquei a pensar em uma palavra que resumisse o evento, e escrevendo este texto acabei por encontra-la. BUROCRÁTICO. Faltou debate, faltou inovação.
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