domingo, 5 de maio de 2013

É Melhor ter uma Empresa Divertida do que o Contrário

Em geral todos somos muito críticos. Apontar o problema do outro sempre é muito fácil, enxergar o seu quase que impossível. Todos queremos mudar o outro, pelo simples fato de  achar que da forma que fazemos é a certa, e qualquer coisa diferente disso é errado.  

Qualquer empresa depende de seus profissionais para mandar bem não é mesmo? Se uma empresa só tem gente fraca, é quase certo de que ela não vai pra frente, afinal são as pessoas dentro da organização que fazem ela ser boa ou ruim.
O problema é que a maioria das empresas, mesmo sabendo disso, acabam não tendo nenhuma estratégia para retenção de seus melhores colaboradores. Com isso, após um tempo de tarefas repetitivas, pouca diversão ou mesmo detalhes menores vão fazer com que ocorra uma debandada natural desses melhores talentos. Se você aliar isso a algumas características da Geração Y (ou millennials se você preferir), que não conseguem parar quietos por muito tempo em uma organização, verá que a situação é mais crítica do que parece!



Na minha opinião, se você não quer ter problemas de crescimento e de perda dos melhores colaboradores, a melhor forma de fazer a sua empresa ser a queridinha de todo mundo é transformar ela em uma plataforma de realização de sonhos de quem está lá dentro. É melhor ter uma empresa divertida do que o contrário, não é mesmo?
Pois é, não é todo mundo que gasta os neurônios para pensar nesses detalhes que fazem toda a diferença. Essa discussão não é simples, mas começa com um olhar crítico no cenário tradicional de 99% dos Recursos Humanos de empresas, que adotam formas padronizadas de lidar com seus funcionários. No final das contas, temos pessoas que são vistas mais como peças de engrenagens do que como seres humanos. Salários parecidos para funções diferentes, necessidades diferentes analisadas de maneiras iguais e mais uma série de pequenos erros vão colaborar para mais insatisfações.
É por essas e outras que ter uma empresa divertida é bem melhor do que ter momentos divertidos (esporadicamente) na sua empresa. 

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Os exemplos estão aí, especialmente na área de TI. Google, Microsoft, Oracle, entre outras se destacam por saber fazer uma empresa alegre. Eu procuro imprimir em minha empresa essa qualidade: sermos uma empresa de pessoas felizes, capazes, de bem com a vida. Pessoas LEVES. Sem perder o comprometimento. 

Trabalhamos para empresas de call center e recuperação de crédito. Empresas PESADAS. Minha observação ao longo de três decadas é que a principal diferença entre essas empresas, muitas nossos clientes, é feito pelas pessoas. Quão mais leve o ambiente, maior o resultado. 
Agora, se você está em uma empresa que ainda não pensa nos propósitos de quem faz parte dela, pode começar com pequenas ações para caminhar em uma direção mais humana. Esse infográfico da Sociedade Brasileira de Coaching tem boas dicas:

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Por essas e outras, o foco no desenvolvimento e felicidade de quem faz parte da empresa deve fazer parte do planejamento estratégica da sua empresa ou do plano de carreira de quem está com você. Agora fala a verdade: Você prefere deixar os funcionários mais felizes com atividades e ações reativas ou começar a pensar na sua empresa como uma plataforma para realizar os sonhos de quem está lá dentro?

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