Muito se fala de em machine learning, deep learning, realidade virtual, realidade avançada e chatbots. Mas, afinal, o que são esses conceitos e onde podemos empregá-los? A Inteligência Artificial tornou-se um hype tecnológico, mas pouco se sabe sobre o real significado dessas tecnologias que estabelecem a comunicação entre robôs e humanos.
O mercado de IA tem um potencial enorme de crescimento. De acordo com o relatório da CBInsights, desde 2012, mais de 200 startups de IA foram adquiridas, 30 somente no primeiro trimestre deste ano. Segundo a Tractica, o potencial de crescimento desse mercado é de US$ 37 milhões até 2025.
A Inteligência Artificial ainda está longe dos robôs T1000, do Exterminador do Futuro, mas já é uma realidade no cotidiano dos usuários e está transformando os negócios em diversas áreas. Seja comunicando-se com a Siri, procurando um endereço no Waze, utilizando o serviço de um órgão governamental ou consultando a fatura em operadoras de telecomunicação ou tv a cabo, temos contato com assistentes virtuais constantemente.
Empresas como a Aivo utilizam Inteligência Artificial para desenvolver soluções de software de atendimento que melhoram a interação entre clientes. Sua solução principal, o AgentBot, agente virtual capaz de atender 24 horas por dia e sem esperas, proporciona às empresas informações precisas, personalizadas e interativas.
Foi analisando a necessidade de otimização de seu atendimento que a Locaweb percebeu que um assistente virtual poderia dar conta de responder aos casos mais simples, transferindo para o atendimento humano apenas as situações mais complexas e que demandam maior profundidade de análise, e decidiu investir no robô Giba. Atualmente, a empresa conseguiu alcançar um índice de 44% de atendimentos solucionados integralmente pelo AgentBot, sem necessidade de interação humana, já que os demais assuntos são bastante complexos, ficando a cargo de uma equipe de atendimento técnica e especializada.
Já a Contratado.me utiliza machine learning em dois momentos do seu processo: na aprovação de candidatos para a plataforma e na recomendação dos mesmos para as empresas. O objetivo é que as empresas conversem apenas com candidatos alinhados com a vaga buscada, economizando tempo de ambas as partes. A empresa utiliza um processo chamado Supervised Machine Learning, que consiste na implementação de dados, com treinamento e correção de padrões. Em outras palavras, o Contratado.me treina a máquina para que ela aprenda a reconhecer os padrões desejados.
Considerando que a empresa tem uma média de 9 mil cadastros de profissionais por mês e que a primeira etapa é uma simples avaliação, se uma pessoa gasta cerca de 5 minutos para analisar um currículo, passaria, em média, 90 dias de trabalho para dar conta do que a plataforma faz instantâneamente. Quando comparamos o processo de recomendação da plataforma com uma consultoria de headhunting, o que a Contratado.me consegue entregar de maneira imediata, os meios tradicionais levam de duas a três semanas para fazer.
O Zarpo, agência de viagens online focada em hotéis e pacotes de turismo de luxo, utiliza a AI em programas automatizados que reduzem os processos em suas ações de CRM. A empresa acredita que a Inteligência Artificial é uma grande aliada na hora de identificar e oferecer os melhores pacotes de viagens para os seus clientes, mas preza por um atendimento mais humanizado e exclusivo com os Mordomos Zarpo.
Já a ClickBus, líder em vendas online de passagens rodoviárias, utiliza os chatbots em sua plataforma de atendimento como uma ferramenta de vendas de passagens pelo Facebook e pré-atendimento. Na primeira interação no chat da ClickBus, o cliente oferece algumas informações e, dependendo das respostas, o caso é analisado e direcionado ao atendimento de um bot ou de um humano.
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