terça-feira, 24 de maio de 2011

Nuvem privada: cinco coisas que as empresas precisam saber




A nuvem privada pode não ser exatamente uma nuvem O conceito tecnológico conhecido como nuvem privada vai além da virtualização do ambiente de tecnologia. A virtualização é uma possibitadora da infraestrutura, mas o que torna as nuvens atraentes, sobretudo as públicas, é a flexibilidade e a natureza de pagamento conforme o uso.
Nos domínios da empresa, as características devem ser parecidas. O público são as unidades de negócios, que viram consumidoras de TI. Elas podem “pagar” pelo que consomem e têm a flexibilidade e a elasticidade para atender às variações dos volumes e cargas de trabalho. Em muitos casos, elas devem ganhar a capacidade de provisionar a própria infraestrutura. O que não pode ser feito é gerenciar servidores virtuais da mesma forma que os físicos. Se for o caso, a infraestrutura não merece a definição de cloud computing.
A infraestrutura deve responder às flutuações da demanda de capacidade
A nuvem privada deve ser capaz de oferecer e reestruturar capacidade de forma ágil. Nuvens públicas fazem isso por meio de grupos de servidores. Em uma rede corporativa, não dá para justificar a manutenção de milhares de servidores ociosos, mas a empresa deve ter uma forma rápida de realocar capacidade.
É necessário contar com mecanismos de cobrança
A empresa deve ter a possibilidade de medir e cobrar pelo uso (On Demand) de servidores e serviços na nuvem. Nesse ambiente, cada unidade de negócios só deve pagar pelo que usar. E, obviamente, pagar mais quando extrapolar o uso previsto. Empresas que não possuem um centro forte de serviços, com mecanismos de cobrança, dificilmente atendem esse requisito.
Deve haver uma decisão sobre quem tem controle de acesso: TI ou usuáriosA empresa deve decidir qual será a linha do serviço próprio dos usuários e do controle centralizado de TI. Qualquer pessoa que tenha um cartão de crédito pode fazer uma conta na nuvem pública em questão de minutos. Dentro da organização, como seria o processo? A empresa quer que funcionários e departamentos criem suas próprias contas de usuário e tome grandes blocos de storage por conta própria?
Opções futuras devem ser levadas em conta
A forma como a empresa desenvovle a arquitetura da nuvem privada afeta a maneira como ela se expande. Por exemplo, alguns provedores de serviços adotam padrões da VMware, enquanto a Amazon trabalha com o sistema Xen de virtualização. O consultor da TPI, Kevin Smilie, afirma que é bom estudar o mercado e usar uma metodologia imaginando que talvez seja necessário contratar capacidade em nuvens públicas e fazer a integração adequada.

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