Por Valor, com agências internacionais
Começou no fim da manhã deste sábado a teleconferência em que os ministros de finanças da zona do euro discutem a possibilidade de injetar dinheiro no sistema bancário da Espanha, enfraquecido pela crise financeira.
A Espanha ainda não formalizou o pedido de ajuda; na sexta, uma fonte da zona do euro que não quis se identificar disse que é provável que uma solicitação por parte do governo espanhol aconteça após a teleconferência, na tarde deste sábado.
Na véspera, relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI) estimou que os bancos mais fragilizados do país necessitem de pelo menos 37 bilhões de euros (US$ 47 bilhões) em suas reservas.
Segundo a fonte da zona do euro, a Espanha ainda não solicitou formalmente o socorro financeiro porque está estudando em detalhes o conteúdo do relatório divulgado pelo FMI.
Reportagem publicada neste sábado pelo site do "The Wall Street Journal" afirma que as autoridades da zona do euro debatem a possibilidade de firmar compromisso para que, quando e se solicitados pelo governo espanhol, ajudem o sistema bancário da Espanha com uma quantia de 100 bilhões de euros (US$ 125 bilhões), segundo informações publicadas neste sábado.
Citando uma fonte oficial de um país da zona do euro, a reportagem diz que as autoridades passaram a manhã do sábado definindo o esboço de um comunicado conjunto da proposta para ser discutido durante a teleconferência que acontece hoje.
A teleconferência que acontece hoje foi agendada ontem por altos representantes da zona do euro e ministros de Finanças da União Europeia.
Na sexta, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, defendeu que a zona do euro adote medidas específicas com o intuito de resolver a crise da dívida, como a injeção de capital nos bancos para estabilizar o sistema financeiro da região.
Obama elogiou a postura dos líderes europeus, incluindo a da primeira-ministra da Alemanha, Angela Merkel, de começar a discutir o crescimento e não apenas a austeridade. Ele afirmou também que a Grécia enfrenta escolhas difíceis, mas é do interesse de todos que o país permaneça no bloco.
Nenhum comentário:
Postar um comentário