terça-feira, 13 de novembro de 2012

Inadimplência do consumidor tem em outubro primeira alta depois de quatro quedas


Por Luciano Basile, 

CEO de i-Coll Soluções Telemática Ltda

A quantidade de consumidores que não honraram as dívidas em outubro cresceu 5% em relação a setembro, de acordo com levantamento divulgado hoje (13) pela empresa de consultoria Serasa Experian. É a primeira alta mensal depois de quatro quedas. Na comparação com outubro do ano passado, a inadimplência cresceu 15,3%, assim como no acumulado do ano.

A alta na passagem de setembro para outubro foi puxada principalmente pelos protestos e os cheques sem fundos, que cresceram 51,8% e 19,7%, respectivamente. As dívidas bancárias não pagas tiveram elevação de 3,5% e as de cartões de crédito, com financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços (como telefonia e fornecimento de energia elétrica) cresceram 2,2% em outubro.
O valor médio das dívidas com os bancos caiu 1,2% no ano, quando comparado ao mesmo período do ano anterior. Já o valor médio das dívidas não bancárias, dos títulos protestados e dos cheques sem fundos tiveram alta de 3,7%, 6,9% e 12,3%, respectivamente.
Segundo os economistas da Serasa, a alta registrada em outubro indica que mesmo com melhoras na condição financeira do consumidor, ainda há dificuldades para o pagamento de dívidas. “Além disso, as compras dos presentes para o Dia da Criança e a fraca base de comparação devido ao número de dias diferentes de um mês para o outro produziram ampliação mais intensa no volume de negativações decorrentes, principalmente, dos protestos e dos cheques devolvidos por falta de fundos pela segunda vez.”
Nossa Opinião
Que os Gestores de Cobrança do lado das Empresas titulares das dívidas continuam sem instrumentos adequados de medição do mercado. Se os tivessem já teriam sentado com as Empresas de Cobrança em busca de estratégias adequadas ao momento. Descredenciar, exigir metas maiores, ameaçar seu prestador de serviços, exigir do mesmo investimentos não compatíveis com a rentabilização do negócio não me parecem estratégias desafiadoras como os mesmos gostam de falar. 

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